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CAPÍTULO XXIV

Chicago, Illinois.
Dois meses depois.

Quarto com cortinas fechadas, uma escuridão para o ambiente, a garota estava deitada em sua cama com edredons enrolados até a cabeça. Soyoung não dormia muito bem, ainda que sua mente pensasse no ocorrido, ela tinha a certeza que não tinha nada de errado consigo mesma. A Park havia sido diagnosticada com estresse agudo, tendo sintomas irritáveis para si mesma, a boca seca, alteração da pressão arterial, angústia, sensação de medo, insegurança e dentre outros.

Tudo isso havia afetado ela. Aquela manhã começava lentamente, Amy adentrou o quarto da filha e deitou-se ao seu lado, acariciando os fios pretos e curtos do cabelo da garota. Amy sabia o quão a filha havia sido afetada com o ocorrido na Itália. A raiva que ela possuía do indivíduo ainda desconhecido era enorme, as investigações em busca não paravam, enquanto isso, Soyoung tinha o seu tratamento com um psiquiatra. Amy incentivava a garota como nunca. Era gradualmente que o incentivo fazia com que Soyoung se levantasse da cama.

O dia estava indo conforme a nova rotina começou a se adaptar. O veículo vermelho dirigia pelas avenidas de Illinois, a garota sentada no banco de passageiro ao lado de sua mãe, encarou o lado de fora. Soyoung sabia todo trajeto de ida e volta e balbuciava em forma do trajeto igual uma criança.

- Mercado. Estação. Boutique. Confeitaria e Estação Boulevard. - Ela concluía conforme repetia.

- Esqueceu da cafeteria da esquina, querida. - Amy a relembrou. A garota assentiu ao observar o estabelecimento e suspirar - Algo te incomodando?

- Essas sessões me sufocam. Sinto falta da ação. - Proferiu demonstrando tédio. E mais uma vez soltou um suspiro demorado e cansativo.

Era mais um dos seus dias suspirando por conta das sessões, para ela, isso estava tornando sua vida cansativa. Sua mãe não intervia nas palavras, conhecia a filha, de fato a garota sentia o tédio além do sufoco, estar em um lugar que não é agradável para si mesma.

(...)

Os espectadores gritavam. Após dois meses que Soyoung voltara para os Estados Unidos, Christopher investiu na sua busca de carnificina, houve mudanças naquele lugar. O rapaz ficou tão desnorteado com a partida da Park que ficou longe da propriedade por quinze dias, que acabou envolvendo-se em lutas ilegais. Seus cabelos não estavam mais pretos, agora possuía uma coloração única, combinando com seu tom de pele, suas mãos em frente ao rosto se protegiam do seu adversário, Christopher esperou o momento de distração do inimigo e o golpeou fortemente.

A fratura nasal havia dado sua presença, o sangue escorria pelas narinas como fluxo de uma torneira, e Christopher estava ficando satisfeito. As palavras de Soyoung percorriam sua mente o chamando por "Playboyzinho", parecia uma motivação, o que fazia ele ganhar. O loiro estudou movimentos do seu rival que inutilmente aparentava serem apressados e nocauteou em direção a garganta, o seu adversário caiu desorientado e desacordado.

- MAIS UMA! - O juiz bateu no chão e levantou a mão do Villanueva, havia acabado, e Christopher havia ganhado mais uma vez.

Durante os dois meses que passou, Christopher fez coisas contra sua vontade, para assumir o lugar de Soyoung, o rapaz fez um acordo com um dos aliados do seu falecido pai. Ficou noivo da filha mais nova de Don Di Salvatori, que acabara de completar vinte anos. Christopher sentia repulsa por ficar com uma garota dez anos mais nova que ele, além de que o ódio que sentia por ela era imenso, a garota grudava no mais velho sendo melosa mesmo que não haja sentimentos vindo da parte dele.

Após a luta ter chegado ao fim, o gosto de ferro ainda era memorável em sua boca, Christopher voltava para sua tão pacífica propriedade, do lado de fora havia um carro estacionado e malas no chão. Aquele grito fino correu em sua direção, a jovem correu em sua direção, e o desprezo veio como sentimento repentino.

- Amore mio! - A loira exagerada agarrou-se em seu pescoço tentando selar seus lábios com os dele.

- O que faz aqui? - Gentilmente, ele a questionou.

- Já que firmamos o noivado, estou adiando as novas mudanças.

- Selina, o que eu falei sobre isso? - Christopher bufou impaciente. - Eu não quero você aqui, ponha isso na sua cabeça! Estarei me casando com você por obrigação! Eu sequer suporto você.

- Não diga isso. - Ela proferiu melosa. - No fundo eu sei que não resiste a mim.

Christopher revirou os olhos e adentrou a mansão, logo passos apressados foram ouvidos atrás de si.

- Quero que volte para a propriedade da sua família, Selina! - Ditou sem paciência.

- Por que me despreza tanto? - Ela o perguntou tão calma que não expressou nada em seu rosto.

- Você sabe o motivo. - Retrucou sincero. Seus ombros logo ficaram tensos após sentar-se na poltrona. - Não adianta vir rastejando como faz todos os dias. Eu não gosto de você. Esse noivado é um negócio, um contrato, e isso vai durar apenas alguns meses até que eu possa finalmente pôr as mãos na liderança da minha família como Don.

A garota baixou o seu olhar franzindo o cenho. Ela negou veementemente as palavras ditas por Christopher, Selina juntou as mãos e tamborilar os dedos, estava tão obcecada pelo Villanueva que não aceitava o fatídico fato em sua vida. Queria casar-se com ele e viver uma vida na qual fosse diferente da qual é acostumada a presenciar.

- Sempre os mesmos motivos! Estou cansada disso, Christopher. Me dê outro motivo na qual eu verdadeiramente acredite.

Virou-se o seu olhar frio em direção a mesa de retratos, no canto direito e escondido havia algo, ele seguiu até lá e segurou o retrato. Apertou com suas mãos trêmulas e encarou o objeto, vagarosamente entregou o retrato nas mãos de Selina.

- Esse é o motivo.

Ela desceu o olhar rápido e confuso, mas a ficha havia caído tão rápido que subitamente seu ódio subiu.

- Você não pode... - Selina estava tão brava que fez menção em jogar o quadro. Soyoung estava naquele objeto, usava a farda de quando exerceu o serviço militar, ela sorria tão perfeita que dava para sentir inveja. A menção de jogar o objeto se tornou verdadeira ao ponto dela jogar no chão.

Christopher ajoelhou-se e apanhou os cacos do chão, ouviu passos firmes se aproximarem, o suspiro de exaustão havia se formado. A ruiva observou toda a cena anterior se formar no caos mas esperou até que Selina explodisse em palavras

- Eu sou uma Di Salvatori e eu não vou desistir!

- É, eu sei. - Suspirou pesadamente. - A pergunta é, onde diabos eu errei?

- O senhor não errou em lugar algum. Se fala da senhorita Di Salvatori, com certeza errou feio, mas se fala da Sophie... não há como errar. - Violet proferiu sincera do alto da escada

Desde que Soyoung fora embora, a garota assumiu um lugar na casa, os sentimentos que a ruiva sentia pela a garota foram se esvaindo aos poucos. Violet percebeu que sentia apenas atração, e ao ponto de amá-la, era algo que não se encaixava com prontidão.

- Isso não é assunto seu! - Selina gritou.

- Tudo bem. - A ruiva levantou as mãos em forma de rendição. - Senhorita Di Salvatori, você chegou agora na família Villanueva. Não viu absolutamente 1% do que acontece aqui.

- O que quer dizer com isso? - Ela sussurrou questionando.

- Selina... vá embora, por favor. - Christopher suplicou impaciente. Mas vendo que a mulher bateu o pé no chão insistindo no assunto, ele a ignorou e saiu.

Violet observou cada e mínimo detalhe do que ocorria, ao ver Christopher indo em direção ao escritório, ouviu a porta bater com força e observou a moça assustada com o impacto. A ruiva desceu as escadas calmamente até chegar próxima a italiana.

- Selina, você se apegou rápido até então. - Violet proferiu ainda com o olhar em direção ao escritório. - Christopher não suporta a sua presença e a sua família.

- O que eu fiz de errado então? - Ela indagou com um olhar tristonho e sentou-se no sofá.

- Chegou no momento errado. O senhor Villanueva veio perceber de última hora o que sentia pela Sophie, foi algo que fez ele se punir pelos acontecimentos que ocorreram. - A ruiva respondeu em tom baixo, mas sabia que Christopher estava ouvindo do outro lado da porta. - Apenas não force a barra entre ele, você é escandalosa e mimada, ninguém suporta isso.

Violet fora tão sincera que fez a garota franzir o rosto com a tal demonstração, mas a italiana estava curiosa sobre a militar, queria entender os motivos.

- Se eu não for tão invasiva... - Selina deu uma pausa dramática olhando para os lados. - O que aconteceu?

- Segredos da família.

(...)

A noite em Chicago começou divagando, começava com uma noite com nuvens e pouco céu estrelado, a família Park começava algo com leveza. A confraternização entre militares iria acontecer, entretanto, Amy e Jimin estavam preocupados com a filha, imaginando se esse tipo de evento poderia ser possível para a garota. Faltavam quatro horas para o evento, e ambos com sua preocupação estava se tornando maior ainda.

Adentraram o quarto da filha, observaram ela por minutos e chamaram sua atenção. Ela que lia o livro em silêncio subiu o olhar em direção aos pais e indagou para si mesma mentalmente.

- Você tem certeza que está pronta para esse tipo de lugar? - Amy a questionou.

- Mãe, não haverá nada...

- Repórteres fofoqueiros em cima de você é o que nos preocupa, Soso. Desde que ocorreu o fato na Itália, todos falavam sobre isso, as manchetes policiais ainda estão em buscas de respostas. - Jimin explicou. - E fofoqueiro já basta o seu tio.

- Eu não ligo. - Ela deu uma risada anasalada, e ambos ficaram surpresos, a garota não havia dado um sorriso desde o ocorrido. - Não posso viver assim. Além do mais, a confraternização entre militares é a melhor do ano.

Soyoung deixou o livro de lado e caminhou em direção aos dois, o abraço compartilhado fez ela sentir um alívio gigantesco dentro de si, e o suspiro de alívio recorreu a ambos.

- Isso está parecendo um melodrama.

- Amy 2.0 voltou novamente. - Jimin retrucou rindo e logo sentiu um tapa vindo da esposa. - Brincadeira! De qualquer forma, quero ver meu brotinho nessa confraternização.

A garota não se conteve e deu uma risada, ela sentou-se novamente e assistiu os pais saírem.

- Se chamar a nossa filha de Amy 2.0, vou socar seu rostinho lindo. - Amy proferiu ao sair, o que fez a garota rir mais ainda.

Minutos foram e passou-se divagando e Soyoung analisava seu guarda-roupa, havia roupas únicas, entretanto, nenhuma cabível para uma confraternização. Não encontrava nada que fosse agradável. Bufou, respirou fundo, e começou a andar de um lado para o outro. Ela ficou tão inerte diante das pilhas de roupas jogadas na cama que não ouviu a campainha tocar, os murmúrios do lado de fora de seu quarto eram altos mas a garota não ouviu. Seu olhar foi diretamente a uma caixa, curiosamente ela seguiu pegando o objeto, vagarosamente ela abriu. Sua surpresa foi ao ver a peça de roupa desconhecida.

- Mamãe disse que isso é a parte mais memorável dela. - A voz diante da porta proferiu. - Oi, maninha.

- Trouxe o Damian? - Soyoung perguntou curiosa.

- Damian entrou na fase de criança que deixa os pais malucos, então liguei para a babá. - Respondeu, a mulher começou a encarar ao redor. - E então, usará a peça?

- Não sei, Jessie. Vai mostrar muito o meu corpo...

- Essa roupa é incrível, e foi a que a mamãe usou na noite em que fez um homem perder o pênis. - Contou a mais velha, deu um riso anasalado e virou-se em direção a irmã. - E você vai usar isto!

Horas se passaram faltando duas horas para a confraternização. Soyoung vestira a roupa que a mãe usou em uma missão, o famoso vestido branco de detalhes com pedrinhas brilhantes, aberturas laterais na cintura, a maior abertura era dentre os seios, deixando-os com a beleza única. A fenda lateral na coxa direita fazia seu charme. Soyoung tinha os cabelos curtos, porém não tanto, haviam crescidos um pouco, e agora estavam ondulados. Jessie até então fez uma completa transformação na irmã mais nova, trazendo mais seriedade e formosura para Soyoung Park, que antes não possuía o brilho de si mesma.

- Você está incrível! - A mulher fungou limpando as mínimas lágrimas que queriam sair. - Se eu chorar vai borrar tudo, calma.

- Jay, não precisava disso tudo! Papai vai surtar quando ver isso. - Soyoung reclamou rindo. - Lembra que ele surtou na formatura do ensino médio?

- Ele vai surtar quando descobrir sobre isto. - Ela proferiu, e afastou-se indo em direção a bolsa maior. Ao retirar, uma pasta foi mostrada e entregue a irmã. - Eu não queria trazer isso à tona mas, acho que você precisava saber.

- Do que está falando? - Soyoung indagou ao pegar a pasta.

- A família Villanueva está decaindo com cada passo que o filho mais velho faz. Aparentemente ele vai casar com a filha do Don Di Salvatori. - Jessie não retirava os olhares preocupados da irmã.

Soyoung passou a folhear a pasta vagarosamente, sua mão esquerda apertou a folha ao ver algo específico.

- Ele ficou maluco?! Casar com a Selina Di Salvatori é como se suicidar, Jessie! - Soyoung arregalou os olhos possessivos e incrédula. - Aquele filho da puta acha que casar com qualquer uma vai fazer ele reerguer o negócio da família.

- Ei, fale baixo. Se papai escutar você falando dos Villanueva, sabe lá o sermão que ele dará. - A mais velha sussurrou. - E quem é Selina? E por que disse que esse casamento seria suicídio?

- Don Di Salvatori é um tremendo velho filho da puta, os negócios dele com lutas e corrida de carro é uma fachada, ele possui uma fabricação de drogas. - A garota proferiu, seu rosto franziu, seu olhar subiu aos poucos ao encarar a irmã. - Se ele descobrir sobre a CH³, vai humilhar o Christopher, e com certeza vai roubar o título dos Villanueva.

- Como sabe disso?

- Jessie, eu convivi com esses italianos, sei cada passo e segredo. Eu preciso parar com isso. Christopher não pode casar com a Seline, ele precisa de uma permissão, e já que o pai morreu resta uma.

(...)

A confraternização entre os militares era a única em todos os anos, reunia todos, como o exército; marinha, força aérea americana, policiais e agentes. Após a chegada dos Park, Soyoung fora locomover-se em direção a alguém específico, Félix Lee estava tão focado que não percebeu a presença da parceira.

- O evento está incrível. - Ela aproximou-se vagarosamente e disse.

- Nem tanto. Fica incrível mesmo com um bom champanhe, mas até esses minutos me trouxeram essa porcaria. - O rapaz proferiu sem perceber. - Que estranho. A sua voz me lembra alguém.

O rapaz sequer havia virado para olhá-la e então supôs sua afirmativa, e vagarosamente ele encarou de relance e se espantou.

- SOYOUNG?! - Ele exclamou. - Espera, primeiro, o que faz aqui? Segundo, vou abraçar você.

- Oh, ok. - Félix abraçou-a empanturrando ela de abraços. - Primeiro que sou militar, esqueceu? Fui do exército por um bom tempo e depois ingressei para o FBI. Lembra?

- O que aconteceu com o seu sotaque americano? - Félix a questionou. - Os italianos mudaram até o seu sotaque, credo.

- Félix, eu não perdi o meu sotaque. Veja só como estou falando como uma americana nativa. - Ela tagarelou. - Agora me conte. O que está acontecendo?

- Se for sobre os italianos, sinto muito. Sei de pouca coisa.

- Fale! - Ela pediu um pouco rigorosa.

- Christopher vai casar, Hyunjin não tenho notícias e uma garota chamada Violet Perrone assumiu o seu "lugar". Christopher Villanueva entrou para o ramo de lutas ilegais e perdeu a droga CH³. - Félix contou logo ficando nervoso. - O casamento acontecerá em uma semana.

- Christopher sabe que não pode casar, não enquanto eu estiver viva, então me empresta o seu celular por favor? - Soyoung pediu, Félix logo franziu o cenho e questionando.

- O que aconteceu com o seu celular?

- Perdi, ou sei lá, foi estraçalhado. - Ela disse ao pegar o objeto. Ela então arrastou Félix sumindo de vista para fora daquela multidão.

Soyoung passou a andar para os lados e outro, seu rosto aparentava pensativo, ela olhava para o objeto e digitava algo e depois apagava ficando pensativa. A Park não lembrava do número, o que fazia ela ficar em colapso por dentro.

- 897... lembrei! - De imediato ela digitou o número. - Juro que estou prestes a rezar, Christopher, se você não atender essa porcaria.

- Alô? - A voz indicativa na qual demonstrava sonolência atendeu. E Soyoung permaneceu parada. - Quem diabos está fazendo essa brincadeira?

- Viúva Negra. Não lembra? - Ela indagou em tom de deboche.

- Soyoung?! Per Dio santo! Você está bem?

- Quero que escute cada palavra que eu vou dizer, Christopher. - Proferiu seriamente. - Não pode casar-se com Selina Di Salvatori.

- Como ficou sabendo? - Sua voz se tornou trêmula ao questioná-la. - E você não pode impedir, sabe disso, é minha decisão.

- Enquanto eu estiver viva, a liderança da família ainda me pertence, esqueceu? Você só precisa da minha permissão. E isso eu não vou dar. - Soyoung o confrontou, mas ele suspirou pesadamente e tentou falar algo.

- Me responda, você está bem? - Soyoung sabia que Christopher não estava nem aí, apenas queria uma única resposta.

- Christopher Villanueva, eu estou bem. Mas não vou dar o gostinho a Don Di Salvatori com esse casamento, ou eu não me chamo Viúva Negra, a única existente capaz de acabar com o showzinho que estão prestes a fazer.

(...)

- Onde estavam? - O mais velho questionou.

- Félix e eu estávamos do outro lado conversando, foi bom reencontrá-lo. - A garota sorriu enquanto mentia para o próprio pai.

Com um singelo sorriso no rosto, Soyoung encarou a todos, Jessie encarou a irmã, desconfiando do que ela havia falado. Logo três homens surgiram cumprimentando os Park, o trio denominou-se como militares da força aérea americana, o mais velho era Major-General e os dois eram filhos, ambos o mesmo cargo como aviadores seniores. A conversa fluía normalmente até ver que o homem à sua frente apontou para Soyoung.

- É sua filha? - Ele indagou surpreso e Jimin assentiu. - É muito parecida com a sua esposa. Me impressiona ela ter convivido com a máfia italiana, não desconfia dela?

- Desconfiar? Do que exatamente? - Soyoung afiou a língua e perguntou. - Acha que sou capaz de trair o legado da minha família?

- Sophie... - O Park a repreendeu, o rosto do homem franzido demonstrou confusão ao encarar a filha, ela parecia irritada.

- Não vou pedir desculpas. - Ela sussurrou em coreano em direção ao pai.

- Senhorita Park, acho que entendeu mal. - O homem deu um riso fraco rapidamente. - O que eu quis dizer é, não desconfia que italianos possam ter mexido com a sua cabeça e ficar contra os militares?

- Sabe como é, estrangeiros são os piores! - O segundo filho do Major disse com tanta certeza que começou a rir.

- Garoto, eu sou casado com uma, e não acho que deveria ter dito isso. - Jimin retrucou ficando sem paciência com aquelas palavras.

O clima havia ficado tenso, Soyoung fechou o punho, e percebeu que os aviadores falavam mais ainda. Sempre distorcendo o que diziam. Então a garota se aproximou dos irmãos aviadores e sorriu sorrateiramente, Jimin entretanto encarava cada movimento que a filha iria fazer, pois sabia que a garota era cabeça quente.

- Ambos tem um rostinho lindo, mas é uma pena que esse bigode de aviador seja uma desgraça. - Soyoung não perdeu tempo e socou dois rapazes em um só movimento com as duas mãos.

Os aviadores ficaram surpresos e desconcertados com a ação da garota, um deles virou-se em direção a ela com a mão no nariz, Soyoung havia feito estrago em dobro. O sangue escorria pelas narinas dos rapazes e um deles riu soprado.

- Garota, eu super casaria com você. - O loiro desajeitado sorriu sorrateiramente flertando mesmo com o sangue escorrendo.

- Zach! - Major-General chamou a atenção do filho, mesmo percebendo que não daria certo. - Senhorita Park, tem noção o que acabou de fazer?

- Oh, sim. E se o senhor abrir alguma coisa com piadas ofensivas contra mim e a minha família, eu serei obrigada a fazer o mesmo com o senhor, com licença.

Soyoung afastou-se trazendo consigo o próprio pai que mantinha a expressão desacreditada. As horas foram se deixando, a confraternização teve nomeação, Amy havia recebido duas igualmente ao marido, entretanto a mais velha tinha escutado murmúrios sobre uma pequena confusão entre militares, a mulher se questionou o caminho todo para casa. O silêncio entre a família havia se feito e a desconfiança que o marido tinha se metido em encrenca fora maior.

Ji-Hun tamborilava os dedos enquanto mexia no celular, seus olhos se arregalaram pela surpresa repentina, mas nenhum fio de voz fora solto. De relance, ele encarou a irmã, o celular foi entregue nas mãos da garota que sequer entendeu, mas ao gesticular para ela ler, o movimento foi feito de imediato.

"Ex-esposa do falecido italiano Alejandro Villanueva, foi jogada do 24° andar do prédio onde ela morava, Hwang Bomi não possuía laços com o crime."

- Hwang Bomi está morta?! - Soyoung disse em tom surpreso.

O carro rapidamente freou bruscamente, os mais velhos encaram a filha incrédulos, Jimin acabou pegando o celular rapidamente e leu a notícia.

- Ji-Hun, o que eu falei sobre não mostrar e não informar nada sobre essa família?

- Ei, calma. Filha, conhece essa mulher? - Amy a questionou. Mas Soyoung apenas deu um semblante sério e pensativo. - Sophie Santiago! Ei!

- Foi ele. - A garota relatou. - Hyunjin matou a mãe, ele sabia que era apenas uma questão de tempo para a confiança dele acabar.

- Soyoung, maninha, do que você está falando? - O garoto segurou nos ombros da irmã tentando entender. - O que Hwang Bomi fez?

- Ela matou Jeongin, abusou fisicamente e psicologicamente do filho, agora ele trouxe a tona matando ela. - Soyoung estava inerte diante a notícia e encarou o pai. - Droga, Christopher tinha razão sobre o irmão.

O silêncio voltou a pronunciar-se, Jimin virou em direção ao volante e suspirou pesadamente balançando a cabeça negando veementemente.

- Soyoung, o que quer fazer em relação a isso? - O mais velho deu-lhe a iniciativa.

- Jimin! Não pode fazer isso! - Amy o repreendeu. - Ou você esqueceu? Os italianos só trouxeram desgraça para a nossa filha.

- Amy, eu sinto muito, mas neste momento estou agindo como chefe dela e não como pai. - Desabafou relutante. - Aja como uma profissional, e iremos continuar esse assunto na segunda-feira no escritório do FBI, porém neste exato momento somos uma família normal, normal até demais.

(...)

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