Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO XXI

Uma grande estrutura ao lado da propriedade continha dezoito carros, dentre eles, carros esportivos, SUV's, Pickup's e três motocicletas esportivas. Soyoung aproximou-se da SUV e adentrou o veículo, a mesma começou a sair da propriedade, a estrada próxima as enormes propriedades traziam dificuldade para carros como SUV'S. O telefone logo começou a tocar, a garota rapidamente conectou ao carro, não fazia nem 10 minutos que havia saído da propriedade e já estavam corrompendo seus minutos de silêncio.

— Aconteceu algo?

Como contactará com a Anne?

— Christopher, eu tenho os meus contatos, se puder não me incomodar ficarei imensamente grata! — A morena estava prestes a desligar quando se lembrou de algo. — Por favor, fique de olho no Hyunjin, estou com pressentimento ruim desde que sai da mansão.

Nada acontecerá se estiver falando do bebê, ele está comigo. Dispensei Rosetti, eu não estava confiando até ver Hyunjin próximo ao seu quarto. — Ditou quase se tornando inaudível.

— Está no meu quarto?

Algum problema? — Sua pergunta retórica automaticamente fez ela suspirar e manter a paciência. — Tudo bem se não quiser responder! Mas toma cuidado, da última vez que se encontrou com um contato, acabou contatando seu ex.

Imagino quando ele souber… pensou ela.

— Ei, fecha a matraca e fica de olho na criaturinha, talvez eu demore muito para voltar.

(…)

13:29 PM

— E como quer que eu faça isso? — O rapaz resmungou.

— Na hora de me enganar foi fácil, mas para realizar esse favor você faz chilique!

— Você não entende, é o Vostok de quem estamos falando! — Na tentativa de não aceitar, deu um pé atrás.

— Jeongin, precisamos devolver a criança, o que Vostok está fazendo é totalmente cruel! — Soyoung deu a volta na mesa e jogou o arquivo amarelo — Essa foi a mulher que apareceu nas propriedades, juro, o olhar dela me estremeceu de uma forma insana.

— Ela disse ou suplicou algo antes de morrer? — Indagou analisando as fotos do arquivo.

— Não. Apenas chegou ofegante e machucada ao extremo.

Soyoung andava de um lado para o outro, o barulho de sua bota ecoava no ambiente fechado arrastando um pouco da poeira no chão. De fato aquele armazém era longe das colinas italianas, e dirigir por quase duas horas era cansativo, então ouviu o suspiro baixo do rapaz se fez presente.

— O que quer que eu faça?

— Onde Vostok está? — Ela o questionou prestes a ficar sem paciência.

— Não direi nada se pensa em matá-lo! Pare com isso, Sophie.

— Ha! Você quer me dar conselhos? Por favor! — Ditou ríspida. — A minha única opção é você, se não pensa em me ajudar, voltarei e acabo com essa história.

— Você e o playboyzinho? — Jeongin soltou uma risada anasalada e sorrateira. — Desde quando preferiu estar do lado daquele cara?

— Pelo menos ele não me abandonou igual você fez. — A morena apanhou o arquivo da mesa e tentou sair em disparada, mas foi impedida.

— Eu não deixei você, o que fiz foi para lhe proteger, mas que droga! — Admitiu-se em tremendo desespero.

— Esquece isso, eu vim aqui para saber se irá me ajudar ou não, caso contrário eu e Chris…— Antes de terminar fora impedida novamente.

— Christopher ali, Christopher lá e cá, pare! — Esbravejou irritado.

O moreno estava tão irritado que esbravejou entredentes, parecia entrar em colapso de ciúmes, Soyoung, no entanto, achava uma boa ideia a ajuda do ex, pois o mesmo era o melhor da corporação quando o conheceu. Vê-lo assim a irritava de uma forma inexplicável.

— Ajudarei você! Mas pare de falar desse cara enquanto estivermos juntos, ele me incomoda, saberia disso, não é?

A Park deu de ombros como se tivesse entendido e ignorava, mas aquilo foi algo incomum, ela não sabia que Christopher incomodava tanto o ex-noivo, mas aquelas palavras pareciam ter jogado a mesma de um penhasco. E rezou para que algo batesse na cabeça de Christopher Villanueva e ligasse de imediato para ela, pois o nervosismo havia lhe consumindo rapidamente.

E dito, e feito. Seu celular vibrou no bolso do jeans, e na tela lá estava o apelido que a mesma havia dado-lhe, “Playboy endiabrado”.

— Soyoung, você não vai acreditar! — O rapaz parecia ansioso e a voz do bebê do outro lado ecoou em seu ouviu.

— Chris, aconteceu algo? — Jeongin virou-se em sua direção lançando um olhar negativo ao ouvir a voz de Soyoung chamar por outro. — O bebê está bem? Me diga que eu vou correndo para casa.

— Per Dio, por que está falando assim, tão mansa? — Ele a questionou soltando uma risada cômica. — Tenho notícias sobre alguém não muito interessante, mas você vai adorar!

— Você está me enrolando… — Sussurrou.

— Vostok está no escritório da nossa casa. Me aguardando com um semblante curioso e abatido.

— Nossa casa… você fala como se fossemos casados ou algo assim! — Balbuciou, seu nervo aflorou rapidamente, e logo percebeu-se que ele havia falado de Vostok. — Estou indo, pegarei atalho entre a ponte das colinas e chegarei mais rápido.

Soyoung desligou a chamada ligeiramente e encerrando o seu assunto com o rapaz de feição estática e arrependida despertando tédio no rapaz logo a sua frente, que revirou os olhos estando não muito agradável com a situação que ocorrera a poucos segundos

(…)

Após voltar à propriedade depois de uma hora e meia, Soyoung observou ao redor carros estacionados à frente da mansão, ela sabia que o miserável não estava sozinho. Subiu a escada da entrada principal pisando fundo com a sua bota, a porta estava entreaberta, mas estava longe de ouvir a voz de Vostok Belova.

Christopher havia avisado antes que ela precisava manter a plenitude, pois ninguém ao redor saberia que a morena havia ficado no lugar de Alejandro. Por precaução a pequena criaturinha recente, Soyoung deixou de perambular armada pela casa, mas naquele momento ela não perdoaria. Então aproximou-se perto das estatuetas douradas de cavalos e abriu a caixinha presa na estatueta, retirando ali uma pistola acompanhada de um silenciador.

A Park não precisava planejar em como matá-lo, sua justificativa à Sostrato Belova seria no mínimo correta para poder ajudar a família Belova a recuperar a honra depois que Vostok afundou a reputação da própria família. Enquanto ela subia as escadas, deixou o silenciador na jaqueta, a arma no cós do jeans preto, Soyoung percebeu que Christopher estava de fora do escritório e caminhou rapidamente em direção a ele.

— Onde está o bebê? Você não entregou para o miserável, não foi? — Em sussurro, o questionou proferindo demonstrando preocupação.

— Não! — Negou veementemente. — Apenas entre.

Ao abrir a porta amadeirada, encontrou o homem sentado a sua frente, aspirou o perfume forte do rapaz e não disse mais nada. Era difícil ver sua feição pelo fato da máscara ladino que usava, então esperou ele olhá-la por completo assim que ela se sentou na cadeira onde Alejandro Villanueva ocupava.

—  O que ela faz aqui, Christopher? Disse que iríamos resolver esse assunto. — Ditou indignado. — Como deixar uma qualquer sentar-se na cadeira do líder?

— Uma qualquer com diploma e líder que você quis insinuar? — Questionou em tom debochado observando a cara de surpresa de Vostok. — Não me faça carbonizar o resto do seu corpo, Vostok. Vindo aqui foi um erro e sabe disso.

— Como é?! — Se surpreendeu, ficando intrigado. — Espero que não esteja do lado dessa puta, Christopher! Sabe o que ela fez com a minha família!

— Ei! Não fala assim dela! — Usou seu indicativo apontando em direção a Vostok ficando furioso com a situação. — Você veio aqui para resolver essa merda, e resolverá conosco. Agora diga, por que retirou a criança de Anne Castillo?

Soyoung estreitou os olhos para Vostok, e retirou a pistola do cós, deixando o homem em alerta. A máscara que o russo usava foi retirada, mostrando a enorme cicatriz e um olho defeituoso e cego, Vostok parecia confrontar a mulher com aquela sua deformidade e o olhar de um sanguinário. Ajeitou o paletó ficando folgado na cadeira, ele sabia que confrontá-la sendo um completo de um inútil e folgado deixaria ela mais furiosa.

Mas Soyoung percebeu, Christopher também havia percebido, e o rapaz para descontrair aproximou-se da adega de seu falecido pai e retirou uma garrafa de vinho branco com três taças, de alguma forma aquilo poderia mudar de rumo.

— E então, Vostok… eu fiz uma pergunta, não custa nada responder. Sabe, a reputação da sua família decairá com essa informação interessante — Ironizando enquanto colocava o líquido nas taças. — Vamos lá, respon…

— O moleque é meu filho. — Vostok interrompeu o Villanueva admitindo. — Satisfeitos agora? Não quero que descubram que o garoto é meu, seria algo que acabaria com a minha família.

— Vostok, está nos dizendo que transou com a sua meia-tia, engravidou ela e está preocupado com a reputação da sua família ao invés de perguntar a mãe do bebê como ela se sente sobre esse assunto?! — Soyoung esbravejou batendo na mesa em seguida, e soltara uma risada.

— Por que está rindo? — Ele indagou incomodado.

— Você ainda pergunta? Sinceramente Vostok, mas retirar a criança da mãe não muda o fato desse problema todo. — Proferiu enojado, Christopher e Vostok eram tão amigos que nesse momento, tudo parecia ter mudado para pior. — Eu e Sophie estamos com o bebê, a criaturinha é incrível, mas não merece esse pai de merda que você é. Então a última palavra é dela.

— Entregaremos o bebê a Anne Castillo na presença de Sostrato Belova. Mas cabe ao senhor Belova permitir que eu acabe com você! — Com raiva e “delicadeza”, Soyoung jogou a taça com vinho em direção a parede, ela desejou jogar nele, mas preferiu acertar outro lugar. — Você dará o fora daqui, e se ousar fazer aquilo novamente, você estará fodido Vostok. Então volte para a propriedade Belova Russi de mãos vazias!

— Você vai se arrepender, maledetta! — Levantou-se furioso e cambaleou um pouco, e não demorou muito até ele cair no chão igual pedra.

— O quê? — Desentendida, ela encarou o homem adormecido ao chão e ouviu Christopher rindo anasalado.

— Buonanotte, Cenerentola! — Christopher mostrou um frasco pequeno e Soyoung arregalou os olhos.

— Deu “Boa noite, Cinderela” para o miserável? — Ela o questionou impressionada dando um sorriso largo. — Onde conseguiu isso?

— Estava no seu quarto, enquanto a criaturinha dormia, vasculhei seus pertences e encontrei! — O rapaz depositou o frasco em cima da mesma e cruzou os braços suspirando. — Está na hora de fazermos a entrega do produto.

Soyoung sorriu mais ainda e sorrateira, deu breves palmas antes de iniciarem o que havia planejado. De início ambos acharam uma má ideia, mas revendo a oportunidade agarraram-na seguramente. Assim que Soyoung saiu de casa horas antes, ela sabia que Vostok apareceria na propriedade, pois acontece que ambos — Christopher e Soyoung — vazaram propositalmente um segredinho do Belova em anonimato. O que deixou-o em completo desespero.

Após Christopher ter dopado o Belova, amarraram e vendaram o Belova, colocando-o no porta-malas da SUV. Ambos haviam “esquecido” a rixa que tinham meses atrás, mas a caminho da propriedade Belova Russi, perceberam murmúrios no porta-malas, sinal que Vostok estava acordando.

O gramado esverdeado do local era perfeito, o pequeno caminho de pedra totalmente alinhado, árvores podadas em formas de círculo e logo a frente a propriedade dos russos. A mansão era um pouco maior que a dos Villanueva, mas pequena em questão de hectares, a propriedade Villanueva possuía lagos, armazéns e equivale a dois campos, enquanto a dos russos, um campo e meio.

Haviam homens cercando o local, e ao verem Vostok sendo arrastado enquanto estava amarrado, alertaram uns aos outros. Ambos não se intimidaram ao verem as armas apontadas para eles, apenas seguiram seus caminhos até chegarem à frente. A campainha foi tocada, logo depois a governanta da casa abre a porta se assustando com a situação.

— Se me permite. — Soyoung sorriu sorrateiramente adentrando a casa, com o bebê nos braços, e aguardou Christopher entrar por aquela porta.

Não demorou muito até que Sostrato apareceu entre os corredores da escadaria apoiado nos balaustre, juntando as sobrancelhas um pouco grisalhas ficando confuso com o que acontecia em sua propriedade, ao ver tumulto de seus homens adentrarem a casa em correria, tinha no mínimo seis ali ao redor. Soyoung pediu em gesto que retirasse a fita da boca do russo avermelhado e suado se encontrava.

— Buongiorno, senhor Belova! — A garota acenou-o em sua direção, o mais velho desceu a escadaria com cuidado segurando no corrimão.

— O que aconteceu aqui? — O russo indagou, seus olhos arregalados e a surpresa tomou conta de si.

— Sei que é muito difícil de engolir o que vou te falar, acredite em mim, eu sei, mas foi o seu querido neto que desapareceu com o bebê  da senhorita Castillo. — Soyoung iniciou proferindo, percebeu que a Castillo estava ali, perto do mais velho observando a confusão.

Mas a pobre mulher não percebeu que o bebê  que Soyoung Park segurava era seu filho.

— Tudo foi planejado, senhor Belova. Mas não contaremos o motivo. — A garganta do velho sucumbiu ao entrave quando os olhos do neto romperam em uma agressividade. — Talvez seja melhor assim, ou ele mesmo pode contar.

— Mas antes… — Soyoung deu passos a frente, a mulher de cabelos castanhos acobreados, derramou-se em lágrimas ao ver o pequeno. — Senhorita Castillo, o seu bebê esteve seguro na propriedade Villanueva, não precisa mais lamentar o sumiço dele. Adeus praguinha.

Após se despedir do bebê, o pequeno deu gargalhadas, o que fez a garota voltar com um sorriso tímido. Mas desfez quando encarou Vostok.

— Espere, estão dizendo que meu neto causou isso tudo? — O homem parecia furioso e retrucou confuso.

— Para ser sincero, ele não queria o bebê por perto, pois essa criança é o filho dele, meio nojento isso. Mas tudo tem uma história por trás. Basta sabermos se ela, — Christopher apontou em direção a Castillo que franziu o cenho em seguida. — Uh, aparentemente alguém mentiu aqui.

— Como? — Ela riu incrédula porque ali estava, novamente, mais um fator do gritante mentiroso que Vostok era. — Esse filho não é do Vostok, meu marido pertence aos russos, sou casada com o consigliere da família Markoff, todos sabem disso! Sou da Sinaloa, mas ao ser reconhecida por papai, eu já estava casada.

— Mentiroso do caralho! — Soyoung o chutou bem nas partes debaixo e o soltou, arrastando-o pelo paleto caríssimo. — Senhor Belova, isso foi algo inaceitável, o fato que eu não denunciei o seu filho ao Conselho por tentar me matar foi pela honra da sua família, mas se me permitir fazer o que fiz com Hwang Bomi ficarei grata.

— Já estava na hora disso ocorrer — Admitiu desapontado após um longo suspiro. — Dou-lhe autorização, Viúva.

Após dizer aquilo, Sostrato chamou-a para uma conversa antes, enquanto Christopher desamarrou o russo, ele observou ao redor. Logo ouviu resmungos do homem ao chão que se levantou com ódio.

— Você sabia, Vostok. — Sussurrou ainda o mantinha ali. — O que é o céu senão um suborno e o que é o inferno senão uma ameaça?

— Não se meta nos meus assuntos.

— Você que não se meta nos meus, você fez esse alvoroço por outra coisa, e eu sei o que quer. — Ambos falavam em tom inaudível.

— Ofereci milhões na CH³ e você ainda choraminga por aí — Desta vez o russo retrucou confrontando. — Você ainda verá com seus próprios olhos a morte da Viúva. Existe um aliado comigo, e ninguém irá impedir.

(…)

O silêncio se acomodou naquele carro, desde que saíram da propriedade Belova, Christopher ficou calado e parecia tenso. Dirigia o carro apertando fortemente o volante, Soyoung por ora o observava de relance como ele estava agindo estranho desde que saíram. O barulho das árvores ao redor batiam umas nas outras conforme o vento balançava-nas, e logo pequenos respingos de chuvas começaram a cair. Tudo pareceu estranho, ambos agiam como se fossem completos desconhecidos. Mas o fato disso tudo é Christopher e seu humor repentino.

— Aconteceu algo? — Questionou sem olhá-lo. Era gritante aquele silêncio em um ambiente fechado como aquele veículo, Soyoung não tinha receio em perguntá-lo, mas sim curiosa em saber. — Desde que saímos da mansão dos Belova você não me dirigiu uma palavra sequer. Pensei que estivesse aliviado com essa reviravolta toda.

Ele continuou concentrado naquela estrada molhada pela chuva, mas não respondeu, então Soyoung deu a entender que o mesmo não quisesse a troca de palavras, seus dedos tamborilavam sob sua perna e começou a questionar a si mesma, o que havia acontecido?

— Cortaremos laços com russos de imediato. — Proferiu ríspido contraindo sua mandíbula. — Não faça perguntas se é o que fará. Apenas concretize isso como líder.

— Vostok disse algo, não foi? — A morena franziu o rosto por completo com curiosidade, ela sentia que algo havia nessa trama toda, mas Christopher dificultava. — Não se preocupe, eu não vou matar o seu amigo.

— Ele não é meu amigo, porra! — Ditou ferozmente enquanto freou o carro em extrema raiva. — Fique longe dessa família, longe dos russos e longe desse filho da puta, me entendeu?

Por um momento, Christopher agarrou o queixo de Soyoung sem machucá-la, percebendo-se o que fez, de imediato ele a soltou tentando digerir sua atitude, até então, Soyoung ficou estática. Vendo que foi tão rápido a sua ação que nem deu tempo de se defender, má aquilo deixou-a na ofensiva, e Soyoung estapeou o rosto do Villanueva com força, fazendo sua unhas arranharem a bochecha do rapaz.

— Nunca me toque dessa maneira, entendeu? — Com rosto ainda virado por causa do tapa, Soyoung proferiu as palavras em tom ríspido.

A chuva do outro lado estava ficando forte, Soyoung se sentiu “ofendida” e estava com raiva por ele agir daquela forma sem haver motivos e saiu do veículo fechando a porta com força.

— Soyoung!

— Se vir atrás de mim eu mato você! — Ditou gritando, a chuva havia lhe pegado de tal forma, e consequentemente ela esmurrou o capô do carro e acabou quebrando o farol do carro com o chute que dera. — Cretino.

A jaqueta vermelha que Soyoung usava era de couro impermeável, o que  ajudou a se "proteger" daquela chuva, na qual ela xingava com toda sua força. Entretanto, quando viu o carro dirigindo ao seu lado vagarosamente buzinando, a garota virou-se em direção mostrando o dedo do meio.

— Desgraçado, quem ele pensa que é, hein? — Conforme ela caminhava, seus xingamentos contra Christopher e a chuva continuavam, então ela parou de imediato. — É melhor você dirigir a merda desse carro e ir em direção a porra daquela propriedade, porque Christopher… eu vou mutilar o seu pescoço e pendurar na varanda para os corvos se alimentarem.

— Soyoung, entra imediatamente no carro! Está chovendo caramba, ficou louca?!

— Vou ficar louca sim se você não meter o pé! Agora cai fora! — Berrou mais ainda. Soyoung estava com tanta raiva que agia como uma louca sem noção. — A propósito, vá para o inferno! E boa viagem até lá.

— Você é teimosa pra' caralho, Sophie! — Berrou do alto tentando chamar sua atenção mas foi ignorado ao ver que ela já andava longe. —  Sinceramente…

(...)

O anoitecer não foi muito tranquilo para a ex-agente, após chegar em casa na tarde chuvosa, toda molhada e explodindo de raiva, não encontrou Christopher na propriedade. Ela sentiu a enorme vontade de socá-lo mas guardaria essa chance para depois. Após ter pego a chuva, Soyoung achou que iria gripar, mas uma dor de cabeça foi o suficiente para aquela tarde. O telefone do escritório havia tocado e a garota estava lá atendendo, seu cenho franzido e ombros tensos não foi um bom começo ao ouvir a voz do diretor do conselho.

— Senhor, eu não sou irresponsável! O fato de não haver ninguém para me comunicar é irritante. — Soyoung o advertiu ficando irritada com a ofensa.

Ma che cazzo! Soubemos após uma carta enviada e escrita a mão.

— E o que há de errado nessa empresa? É uma fachada para um novo cartel?

Esattamente ragazza, os chamam de Villorune, já conseguiu vender uma nova droga chamada CH³, implantando em países próximos. — O homem proferiu soltando uma risada em seguida de uma tosse seca. — Perdão. Mas trate de arranjar um jeito de acabar com essa fachada, ou alie-se a eles, se Alejandro estivesse vivo estaria virando aliado desses homens.

Soyoung não esperou-o terminar e desligou o telefone, aspirou o ar sentindo sua mente despencar. Desde que Alejandro faleceu, a garota percebeu que tudo havia mudado para pior, não estava sendo uma boa líder, afinal ela não tem ideia de como administrar isso. Agora sua nova preocupação era uma empresa de plena fachada. Mas o que a preocupou mais ainda era o fato da droga se chamar CH³, e então aos poucos, ela começou a pensar no fato da estranha mudança de Christopher.

— Maldito, miserável… eu vou acabar com você! — Na rapidez ela estava a caminho dos enormes corredores, nela haviam pequenos cômodos que eram apoios para vasos e arranjos.

Ela retirou os lírios brancos e segurou o vaso branco, detalhado com azul royal, seus pés pisam fundo no tapete do corredor e logo ela abriu a porta do quarto vendo Christopher aprontando-se para algo e jogou o vaso em sua direção, o moreno foi rápido e se esgueirou para não ser atingido.

O olhar rápido e confuso foi algo assustador para ele, não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que Soyoung Park estava surtando.

— De novo? — Ele questionou perplexo. — Agora me diga, o que foi?

— Você acha que eu sou idiota?! Você é cínico! — Soyoung estava tão irritada que começou a se aproximar dele e bater com força. — Agora pouco recebi ligação do conselho, e adivinha? A porra da sua droga está envolvida!

— Como é?

— Vai fingir que não sabe? Então senta aí que a “mamãe” vai contar a história de um tremendo filho da puta que mentiu inúmeras vezes. — Ela o empurrou na cama e debochou usando um tom enjoativo e irônico. — Esse filho da puta criou uma empresa, entretanto, é uma fachada para o cartel de drogas dele. O filho da puta havia criado uma droga muito legal diferente das outras, e agora a droga se espalhou, e o nome da empresa se chama Villorune. Gostou, querido? Agora eu vou matar você Christopher Bang Villanueva!

Soyoung se aproximou para agarrar o pescoço do rapaz, que em um movimento se afastou e derrubou-a, suas mãos seguraram os pulsos de Soyoung colocando para o alto, deixando a garota por completa imobilização.

— Sabe o que é legal, mamãe? É que o papai também tem uma história para contar. — Ditou, seus olhos estreitaram-se para ela, diante disso, seu corpo pressionava o de Soyoung deixando ela mais presa. — Não fui eu que criei essa empresa, e não estou ligado a porra nenhuma, agora pare de surto Soyoung!

— Então me solte! — Ela ordenou, mas Christopher foi implacável ao ponto de não obedecê-la.

— Acha que eu estou brincando? Eu cansei dos seus joguinhos letais, você vai me escutar, e não vou soltar você até eu concluir tudo o que tenho a te dizer. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro