Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO XX

Palazzo Villanueva
Duas semanas depois.

A madrugada mal havia dado início quando a campainha foi tocada diversas vezes, o barulho do objeto era alto, o que acordara Soyoung. A garota levantou-se cambaleando pelo sono que sentia, assim que abriu a porta, ela esbarrou com Christopher reclamando do barulho. Na casa, nenhum dos empregados e muito menos a governanta iria dar-se o trabalho de abrir, isso era uma regra da casa na qual respeitavam, Soyoung então desceu as longas escadas e começou a ligar abajures da casa por onde andava. Ao abrir a imensa porta, deu de cara com desconhecida, a garota assustou-se quando vira aquela pessoa. Então questionou a si mesma como aquela pessoa havia entrado ali dentro das redondezas da propriedade com tantos seguranças ao redor e câmeras pelo lugar.

A mulher parecia machucada, arranhada e sangue escorrendo por sua blusa, ela carregava uma cesta marrom, encarava Soyoung com tanta certeza e aflição que entregou à morena antes de perder as forças e cair no chão. Soyoung gritou fino assustando-se e cairá também, mas segurou  a cesta sem derrubá-la, mesmo sem saber o que estava dentro.

— Soyoung! — Logo atrás, Christopher berrou. — O que aconteceu? Ei!

O rapaz balançou Soyoung que parecia estar petrificada, ao ver a mulher ao chão e o sangue derramado, percebeu que a mesma havia agarrado o tornozelo de Soyoung, mas não se mexia.

— Como ela entrou na propriedade? — Christopher pôs o rosto para fora da casa olhando aos redores e agachou-se em seguida para ajudar Soyoung. — Me entrega a cesta, Soyoung.

A garota entregou percebendo um peso incomum no objeto, então ela puxou de volta, logo um murmúrio foi ouvido. Rapidamente a garota retirou aqueles panos brancos que estavam envolvidos na cesta e fôra surpreendida com o que vira.

— Um bebê? — Christopher sussurrou ao ver a cena. Soyoung então retirou aquele pequeno brotinho de dentro da cesta, que formava um bico torto em sua boca para choramingar pelo susto.

— Oi gracinha… — Soyoung acariciou o rosto pequeno e um pouco gélido do bebê que logo demonstrou um riso ao ser acariciado com leveza. — Oh, sim, você é uma gracinha.

— Então a garota cruel leva jeito com crianças? — Brincou ao ver a tal cena, tudo parecia estar com uma leveza naquela madrugada.

— Ah, qual é! Eu adoro crianças, mas não no caso de ter um, eu tenho um sobrinho e essa pequena criaturinha me lembra ele. — Soyoung parecia tão entretida no bebê que não olhava em direção do rapaz. — Além do mais, precisamos descobrir de onde veio essa mulher.

Soyoung observou a forma de como a mulher estava caída, o rosto pálido e as marcas de agressão eram nítidas, aquela mulher também possuía arranhões. Seus pés sujos insinuavam o quão ela percorreu com aquela cesta descalça. Logo pisadas fortemente vinham em suas direções, os seguranças da casa chamados por soldati pareciam ofegar, havia oito deles enquanto o resto rodeavam ao redor da propriedade fazendo as principais buscas para descobrirem de onde a mulher havia surgido naquela madrugada. Minutos depois, um dos soldati aparecera segurando algo em mãos, e o entregará em direção a Christopher.

— Senhorita, encontrei isso nos portões da propriedade, as câmeras captaram também um carro perseguindo a mulher e atiraram diversas vezes em seu abdômen.

— Localizem o carro e descubram sobre a mulher e a criança. — Soyoung ordenou ao um certo grupo e saíram, ficando outra metade, esperando ordens da mulher. — O que é isso?

— Parece ser um dispositivo para bombas. — Ele analisou proferindo o objeto metálico com fios. — Eu vi isso uma vez e tenho quase certeza que isso pode ativar uma bomba.

Soyoung fez uma rápida troca, pegou o bebê e entregou para Christopher e acabou ficando com o dispositivo, o homem ficou paralisado e todo desajeitado sacudindo o bebê sem saber o que fazer. A garota observou a forma que ele segurava a criança então aproximou-se e fez com que Chris segurasse de forma segura e correta, em seguida, ela buscou o celular do bolso do pijama que colocara rapidamente antes de descer e atender a porta. Com um objeto em mãos e celular em outro, ela tirou uma foto e em seguida digitou algo no telefone, significando que ela havia mandado a foto para alguém.

— Alguém irá descobrir por mim o que porcaria é essa. — Soyoung tinha dois bolsos no pijama, de um lado ela colocava o objeto e do outro o celular. — Isso não vai acionar nada, aparentemente parece estar danificado, e também não é uma mini câmera escondida.

Soyoung virou-se e fitou o Villanueva encostar-se na parede e deslizar até sentar no chão, com o cenho franzido ela quis o questionar, mas ao observar bem a cena, foi algo incomum naquela casa ocorrer. Christopher segurava o bebê de forma cuidadosa mas um pouco desajeitado, os olhinhos do pequeno bebê haviam se fechado pela exaustão, enrolado em um mano com a mãozinha de fora o bebê havia agarrado o indicador de Christopher e o trazendo para si como uma forma de consolo.

— Vai ter que me entregar o bebê, Christopher. — Ela sussurrou abaixando-se e dedilhou levemente o rosto do bebê.

— O que vai fazer com a criaturinha? — Ele a questionou em bocejo.

— Talvez coloque a criaturinha dentro do caldeirão da Rosetti e sirva no café da manhã. — Brincou sorrateiramente.

— Você é uma pessoa horrível! — Em meio a sussurros eles conversavam.

— Anda logo, me entrega! O bebê vai ficar melhor comigo.

— Olha, não venha com o papo de lado materno que isso não funciona. — De forma ligeira, ele levantou-se cambaleando e estava prestes a ir em direção às escadas quando o bebê abriu o berreiro.

Christopher não sabia o que fazer, em espanto, voltou para trás e entregou para Soyoung que sorriu satisfeita com o que o pequenino fizera.

— Eu disse! — Ela cantarolou debochando.

O rapaz ficara para trás enquanto observava a mulher subir as escadas lentamente acalmando o bebê, Soyoung por mais que fosse alguém fria e com capacidades de assassinatos e dentre outros os seus defeitos como ser humano, ela tinha pouca experiência com crianças. Sua irmã mais velha ensinará algumas coisas quando seu primogênito havia nascido e logo Soyoung aprendeu e desaprendeu com o tempo. Com cautela, ela adentrou o quarto, colocou o bebê ali deitado na cama e aos lados ela havia colocado travesseiros como suporte para a pequena criaturinha não acabar virando e cair no chão.

Rapidamente ela pegou o celular e buscou em seus contatos, ligara primeiro para a mãe mas a mesma não havia atendido, então Soyoung ligou para a alternativa mais desastrosa, seu pai. Ela esperou até que o mesmo atendesse e fora até engraçado quando ele atendeu, Soso acabou soltando um gritinho fraco o que assustara o próprio Park.

— Filhota? Aconteceu algo?

— É uma história meio longa e nem tanto, mas para começo de conversa eu tenho um bebê. — Ao falar aquilo, o telefone parecia ter ficado mudo por instantes e então ela insistiu. — Appa?

Pela primeira vez em anos, Soyoung havia chamado o pai em coreano, a mesma havia deixado de falar o idioma de sua descendência na adolescência o que impactou mais ainda o homem do outro lado da linha.

— Querida, você disse “bebe”? Ou eu estou ficando maluco? — Questionou surpreso. E ouviu a garota assentir. — Soyoung, você está grávida, é isso?

— Não! — A mesma negou tão rápido que seu coração acelerou e falhou até algumas batidas. — Isso de jeito nenhum! Apenas algo aconteceu, e uma mulher chegou machucada segurando uma cesta, e me entregou fazendo eu cair, infelizmente ela acabou morrendo.

— Mas onde o termo “bebê” se encaixa nisso, Sophie Santiago Park?

— Eu já entendi, senhor Park! Estou explicando! — De imediato ela deu uma pausa antes de proferir algo noveme. — O bebê se encaixa na cesta que a bendita mulher trouxe. E pai, eu não sei o que faço, a praguinha é tão pequenina e frágil e fofa que estou perdida. Eu não posso entregar para um desconhecido.

Do outro lado, o homem riu com a forma que a filha detalhou o bebê.

— Soso, meu amor, você não precisa ficar desesperada. Filha, envie os relatórios das câmeras da propriedade e eu acharei sobre a tal mulher, mas se eu não conseguir muita coisa… infelizmente você terá de entregar a criança para as autoridades.

— Tudo bem, eu vou enviar pelo Ji Hun, antes eu havia enviado uma… — Soyoung parou de falar para observar o bebê que havia voltado a dormir, o pequeno havia se assegurado no travesseiro.

— Pela pausa silenciosa o bebê deve ter feito algo fofo e você paralisou, não foi? Conheço a pausa silenciosa, eu e sua mãe fazíamos isso a todo momento. — O Park riu soprado lembrando e trazendo as boas memórias a cabeça. — Querida, vou desligar, estarei aguardando os relatórios. Torça para eu encontrar algo sobre o bebê. Sinto sua falta, criaturinha.

O telefone desligou, Soyoung então percebera de onde o “criaturinha” havia surgido. Ela então sorriu sorrateiramente. Logo o sono estava lhe consumindo, e então ela arrumou um espaço ao lado para deitar-se junto ao bebê. Seu olhar parecia calmo e sereno, e lentamente ela fechou os olhos, e por fim dormirá melhor que antes.

(...)

— E então, descobriram algo? — A mesma parecia estar impaciente naquela manhã.

— Não, senhorita. Sinto muito. — O rapaz mantinha a cabeça baixa com receio da nova chefe.

— Vocês dois! — Soyoung apontou para dois soldati da direita.  — Onde estavam quando a mulher adentrou a propriedade? Sabem muito bem que o portão é o principal para a precisão dos seguranças.

Os dois não responderam, e Soyoung sabia que eles haviam saído, mas questioná-los na frente de todos os fariam inúteis e péssimos soldatis.

— Cada um de vocês tem recursos a mercê dessa merda toda, armas, projéteis, coletes, abrigos, treinamentos e para quê? Para no final isso ser apenas brincadeira? — Soyoung dava esporros sem fim naqueles homens, alguns aceitaram, outros nem tanto. — O Palazzo Villanueva é uma das propriedades da máfia siciliana mais seguras. E agora parece não ser, e então, quem esteve no turno da madrugada?

Foram no máximo quinze homens a se ficarem de frente, eles sentiam o pequeno pavor percorrer dentro de si, sabiam que enquanto Soyoung era consigliere, ela não era piedosa. E agora que assumiu o cargo como Capo da família Villanueva, ela pode ter se tornado pior.

— Vocês irão redobrar os turnos ficando duas madrugadas seguidas sem descanso, e também ficarão sem apoio de outros soldatis no caso de serem atacados, nunca se sabe quando ocorrerá outra ocasião como essa.

Assim que Soyoung virou as costas para pegar os papéis que recebeu mais cedo, ouviu alguém retrucar.

— Não pode fazer isso!

— O que disse? — Voltou-se de frente e questionou.

— Sinto muito senhorita, mas não pode fazer isso, o apoio serve na qual impede de morrermos! Você é cruel ao ponto disso? Deixar que matem a gente por causa que uma maluca entrou na propriedade com aquela porcaria de cesta?! — O rapaz havia se alterado, estava com tanta raiva que não percebeu que havia falado demais, principalmente retrucado com desrespeito a chefe. — Scusa, senhorita Park! Não foi minha intenção.

— Eu não perguntei nada.  — Falou calma. — E se eu sou cruel, isso é problema meu. Quem se fode são vocês por esse descuido. Aliás, um descuido que poderia resultar em mais mortes. E não precisa se desesperar em pedir desculpas, soldati.

O homem por um momento sorriu e suspirou aliviado com o que Soyoung havia dito.

— Eu poderia dar você um castigo pela sua atitude idiota, como quebrar suas pernas ou mãos, você escolhe. — Ela sorriu irônica, o que fez o sorriso do rapaz sumir repentinamente. — Mas não farei nada contra você. Apenas fique ciente se ousar gritar comigo eu não terei pena, quebrarei suas mãos e vou arrancar seus olhos com as minhas próprias mãos, e ficará amarrado para que os corvos te visitem e por último que os urubus comem sua podridão.

(...)

O dia se passava em lentidão, a mulher ficava agoniada com o choro do bebê, não sabia o que fazer naquele momento. E então a figura de cabelos ruivos havia aparecido de surpresa, Violet Perrone mantinha um sorriso imenso no rosto e pediu permissão para segurar a pequena criaturinha, como Soyoung o apelidara.

— De quem é o bebê, Sophie? — Ela perguntou assim que tinha o bebê nos braços enquanto balançava lentamente.

Soyoung não sabia o que responder, precisava de uma mentira, e ao ver Christopher passando longe com um dos soldati ela o chamou rapidamente.

— Aconteceu algo? — Ele a questionou.

— É do Christopher.

— Sério? — Violet sorriu mais ainda, o Villanueva sem entender franziu o cenho. — É que não há tanta semelhança, deve parecer-se com a mãe.

— O que é meu? E do que está falando, senhorita Perrone?

— O bebê, senhor. — Violet entregou ao ver que a criança se acalmou. — Não sabia que tinha filhos e muito menos que era casado, senhor. E não entenda mal, cheguei a pouco tempo nesse trabalho e ainda estou me familiarizando.

— Mas o… aí! — Ao tentar desmentir, ele recebeu um beliscão no braço o fazendo calar. — Sim, eu… é, o bebê é meu.

— E por que não vejo a mãe? — A garota fazia inúmeras perguntas que houvesse oportunidade.

— Tudo bem, Violet. Acabou as perguntas. — Soyoung desesperou-se ao perceber que ela perguntara aquilo repentinamente.

— Está tudo bem, Sophie. Eu respondo. — Christopher aproveitou o momento para falar uma das melhores mentiras. — Na verdade, o bebê é adotado, por isso não há semelhança entre mim e a mãe. Não é, bonequinha?

As orelhas da garota esquentaram e bochechas ruborizadas, Christopher havia ultrapassado o limite para mentiras, Violet por um instante ela assentiu mas no fundo pareceu desapontada. No início quando ambas se conheceram, Violet acreditou imensamente que algo poderia dar certo entre as duas, mas naquele mentira ela acreditou e parecia ter sido em vão aquele sentimento que ela havia começado ter pela a Park. Então ela sorriu fraco e devolveu o bebê para o rapaz, e saiu sem dizer mais nada, Soyoung tentou abrir a boca para chamá-la mas naquele momento ela havia travado e nenhum som saiu de seus lábios.

— Por que fez isso? — Sussurrou quase inaudível.

— O quê? — Dissimuladamente perguntou. — Eu apenas tive que dizer uma mentirinha.

— Mentirinha? Christopher você não podia ter feito isso, apenas dizer que a criaturinha era sua, mesmo não sendo! Apenas isso! — Ressaltou ficando furiosa, conforme o tom de voz dela se eleva, o bebê fazia um contorno nos lábios indicando chorar novamente.

— Você acabou de confirmar o que eu já desconfiava. — Referiu-se de forma irônica. — Você e a ruivinha estão tendo um caso! Mas acho que já era, ela se sentiu iludida e traída quando eu disse aquilo, Soyoung você não dá a mínima para ela.

— O que quer dizer com isso? Você não sabe de nada!

— Deu para perceber que ela se desespera pela sua aceitação, por migalhas, por que não aceitou isso logo? — Christopher parecia ter abalado a mente de Soyoung com a crítica questionadora. — Soyoung, me diga, você chegou a gostar dela? Ou era apenas por companhia.

Ela o encarou em silêncio, Christopher havia lhe acertado em cheio com as palavras, Soyoung engoliu seco e abaixou a cabeça encostando na parede e deslizando. O rapaz observou ela deslizar, as mãos dela foram de encontro ao rosto escondendo sua face, pela devastação que lhe tomou.

— Eu não sei. — Fora a única coisa que ela conseguiu responder.

— Não sabe ou tem receio? — Christopher esperou alguma resposta, mesmo não havendo, ele então sentou-se ao lado dela. — É criaturinha, talvez a tia Soso não queira responder nossa pergunta.

Soyoung logo riu descontraída pela brincadeira do Villanueva.

— Meu antigo relacionamento me deixou conturbada, e tenho receio de fazer o mesmo com Violet, então é melhor cada uma no seu lugar. — A garota retirou as mãos do rosto e observou a forma como o bebê olhava entretido para as próprias mãos. — Precisamos fazer a devolução dessa coisinha.

Ela apontou mudando de assunto, Soyoung sabia que Christopher insistiria na mesma tecla até não houvesse mais, ambos levantaram-se vagarosamente e observaram a si mesmos o que fariam.

— Como vamos devolver isso aqui sem respostas? — Indagou receoso com a situação.

— Uma pessoa descobriu o que eu queria e temos respostas, venha. — Soyoung disse e pediu que o moreno lhe acompanhasse.

O caminhar entre os corredores e os balbucios do bebê ecoavam, ambos dirigiam-se em direção ao escritório da casa, em sua mão tinha um pen-drive, ao abrir a porta do escritório ela deu espaçamento para que ambos entrassem. A porta foi fechada com cautela e vistoria para que não fossem vistos por Hyunjin que começara a persegui-la e observá-la de longe. Ela aproximou-se do notebook e ejetou o pen-drive, o rapaz foi em sua direção dando aquela espiada na tela do objeto, às câmeras mostradas segundos depois foram cortadas.

— Foram apagadas. — Ele proferiu. — Espera, volta a imagem, por favor.

— Ok. — Deu de ombros e fez o replay do vídeo, desta vez lentamente. — Mas o que você viu?

— Ali no canto! — Apontou rapidamente para a tela. — Está vendo o carro? Exato. Logo à direita vemos a silhueta de alguém correndo entre os arbustos do outro lado, o portão estava aberto.

— Isso eu percebi, mas se prestar atenção, o portão estava fechado, e logo a câmera é cortada quando o carro se aproxima. — Referiu-se após repetir o vídeo várias vezes. — Além disso, descobri quem é a tal mulher, e pode ter certeza, ela não é a mãe do bebê.

— Sequestraram o bebê, e para isso ela o trouxe até aqui, ela sabia que alguém não podia entrar na propriedade.

— Tive o mesmo pensamento, mas algo que me deixa intrigada é, quem não pode entrar na propriedade? — Ela indagou e logo ouvira o riso soprado do rapaz.

— Vou te dar uma dica. — Acrescentou. — Esse alguém tentou te matar na festa de aniversário do Sostrato Belova.

— Volkov. — Soyoung fez uma expressão fechada, seus lábios reprimiram ao pensar. — Acha que ele sequestrou o bebê ou a criaturinha é filho dele?

— Ele não tem filhos. — O rapaz entregou o bebê para Soyoung e esticou os braços e sentou-se na cadeira ao lado. — E de quem ele sequestraria?

Soyoung procurou com os olhos o que ela havia deixado em cima da mesa, e apontou com certeza dificuldade enquanto entretém o bebê. A gargalhada ecoou pelo silencioso escritório do falecido, o pequeno mantinha as mãozinhas na boca e babava fazendo pequenos murmúrios sem sentidos.

— Sostrato tem uma filha mais nova, o nome dela é Anna Castillo, o velho teve um caso com uma prostituta da Sinaloa e surgiu ela. Aparentemente o Volkov não quer aceitar a garota na família e está infernizando ela.

— Precisamos de um plano para entregar a criança, não vamos fazer isso facilmente. — Christopher ficou próximo de Soyoung sem perceber, enquanto ele falava, o bebê agarrava sua mão. — Volkov não vai gostar nem um pouco…

— Queria dar uma surra naquele desgraçado, o fogo fez pouco caso da situação dele, o que ele está fazendo é cruel. Ainda mais usando uma criança inofensiva.

— Você precisa parar com isso, me assusta a forma como você ameaça, é intrigante até. — Retrucou.

Segundos após dizer aquilo, a maçaneta girou e a silhueta surgiu dentro do cômodo. Era Hyunjin. O garoto fez um barulho na boca indicando estar incomodado com a presença do irmão.

— De quem é a coisa? — Coçou a nuca e apontou em direção ao bebê.

— Nosso. — Christopher era relevante em qualquer coisa, mas irritar o irmão era algo que ele passaria dos limites, e não teria dó de confrontá-lo mais uma vez. — O que foi irmão, ficou impressionado?

— Impressionado com o seu nível de mentira. — Retrucou.

O avermelhado juntou-se ao lado de Soyoung vendo a expressão dela desconfiada, ela tinha quase a certeza que o mesmo a ouvia por detrás da porta.

— O que houve, Hyunjin? — Ela o questionou na calmaria.

— Fiquei esperando por você, não lembra? Hoje tive aula de violino e você não compareceu. — O garoto parecia chateado e respondeu. — Está ocupada demais bancando a mamãe da peste.

— Hyunjin! — Ela o repreendeu. Mas não devia ter feito isso. — Olha, sinto muito, eu acabei esquecendo. Estou bastante atarefada, não vê?

O garoto assentiu levantando ambas sobrancelhas como se  tivesse entendido, um estalar em sua boca ecoou, e ele não iria responder ou retrucar com suas ações. E então, Hyunjin apenas deu meia volta e saiu batendo a porta, ele não demonstrou sua extrema raiva, sentiu-se deixado de lado pela a mais velha, e ainda mais ser confrontado pelo irmão foi a gota d'água. Hyunjin desceu em disparada em direção a cozinha, aquele horário significava que o almoço seria servido, mas faltaria no mínimo duas horas.

Com um sorriso no rosto, encontrou Rosetti de costas, ela manuseava uma faca e aparentemente parecia estar sozinha. Quando ela virou-se em sua direção ela ainda não havia dado a percepção de sua presença, e assustou-se quando o vira parado ali sem falar absolutamente nada.

Dera um sorriso que contornava suas poucas bochechas e caminhou em direção a bancada de frutas expostas, pegou a fruta mais próxima e deu uma bela mordida no pêssego, saboreando lentamente.

— Rosetti — Uma voz havia chamado a mais velha, era Soyoung. — Posso pedir um favor?

— Claro querida! — A mulher dera um sorriso confortante ao assentir.

— Poderia cuidar do bebê por enquanto? Christopher não leva jeito e eu terei de sair por um momento. — Avisou. Seu olhar fora de encontro com Hyunjin, o mais novo parecia ignorá-la e saiu sem dizer nada.

— Tudo bem, estarei indo! — Apressadamente ela saiu.

Soyoung percebeu que o garoto tinha uma expressão que aprontaria mas não se sabe quando. Então ela suspirou pesadamente, balançou as chaves do carro entre os dedos tentando não se agoniar com o seu pressentimento ruim. Embora que não fosse um sentimento na qual ela se sentia sufocada, temia pelo o que o mais novo poderia fazer, antes a sua única preocupação era o filho mais velho dos Villanueva, mas aparentemente isso não parecia ser seu único problema.

(...)








Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro