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CAPÍTULO XVIII

Amanheceu como era de se esperar, um clima frio no horário das 7 da manhã, bastante nuvens como um dia comum nublado. No quarto ao final do corredor, se encontrava dois corpos agarrados, sem terem noção do que aconteceria logo após acordarem, a morena com seus fios curtos e bagunçados dormia solenemente quando sentiu algo pesado apoiando-se em seu corpo, mesmo assim ela remexeu-se em direção a figura ao seu lado. Ainda de olhos fechados ela aspirou o ar sentindo o cheiro do álcool perto de si, com um suspiro sonolento, Soyoung abriu os olhos lentamente ainda não tendem consciência de quem estava ali. Seu corpo não havia acordado completamente.

Então ela ergueu seu corpo apoiando-se com os cotovelos para poder enxergar aquela figura. Quando percebera de quem se tratava muito bem, ela arregalou os olhos e berrou enquanto empurrava Christopher para o chão, deixando o homem completamente desentendido com o que acabara de acontecer.

— MAS QUE PORRA VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?! — Ela esbravejou questionando desacreditada.

O rapaz gemeu de dor ao cair no chão, sua cabeça doía com a ressaca, Christopher piscou os olhos constantemente sem entender.

— Do que você está falando? — Sua voz rouca e sonolenta indagou. Por fim, seu olhar começou a enxergar com clareza aquele cômodo.

Soyoung cruzou os braços questionando mais ainda, ficando incrédula com o que ele havia perguntado, não demorou muito para ele se levantar cambaleando e voltando a se sentar no conforto da cama. Ele passou suas mãos entre os cabelos bufando em seguida.

— Juro que não sei como vim parar aqui. — Christopher levantou as mãos se rendendo.

— Ah sério?! — Ela rebateu com ironia. Então não demorou muito até que Soyoung se desvencilhar-se dos cobertores e levantando em seguida, a garota caminhou em direção ao Villanueva e o arrastou pelo colarinho até a porta, ouvindo suas reclamações. — Saia do meu quarto antes que eu chute você.

— Poderia falar baixinho? — Ele pediu engraçadamente ainda de olhos fechados, sua cabeça latejava e seus olhos doíam por conta da claridade.

Soyoung suspirou derrotada com as atitudes dele e largou ele ali afastando-se dele.

— Levanta do chão imediatamente, quando eu voltar, quero você de banho tomado, buscarei remédio e talvez veneno… — Após abrir a porta e sair dali depressa, Chris ficou pensativo por minutos e levantou vagarosamente.

Ele caminhava em direção ao banheiro tocando nos lugares, a bebida ainda parecia fazer efeito em seu corpo, dito isso ao tirar suas vestes por completo, ele acabou ficando assustado pela frieza da água do chuveiro não entendendo o fato do por que Soyoung usar água fria só invés de água quente. Seu banho parecia demorado, ele encarava as paredes sem ter pensamentos, apenas estava ali. Então rapidamente desligou o registro e pondo uma toalha em si enquanto outra enxugava seus fios. Não demorou muito para Soyoung aparecer no quarto com uma bandeja prateada repleta do desjejum, seu estômago roncou ao ver a bandeja, e aproximou-se pegando alguns dos Canestrelli e saboreando, mas parou de mastigar ao encarar por completo o rosto de Soyoung.

— Você falou em veneno… não foi? — Indagou de boca cheia.

— Calma, playboyzinho. Eu não faria isso. — Soyoung deixou a bandeja na mesa em seu quarto e gesticulou para que ele se aproximasse e comesse. — A cozinheira preparou um chá de Zenzero para a sua ressaca.

Por um momento ele a encarou com desconfiança a atitude repentina de Soyoung logo após ela se afastar.

— O que foi? — Ela o questionou.

— Você está agindo estranha.

— Não, eu não estou.  — Retrucou negando e cruzando os braços. — E se apresse logo, antes que vejam você aqui de toalha no meu quarto.

A garota suspirou bufando e voltou a deitar-se preguiçosamente. Christopher a encarou de relance e percebera que ela se espreguiçava na enorme cama, o clima frio era aconchegante, e para Soyoung, dias nublados e frios, é sempre bom acordar um pouco tarde. A garota não dormia apenas estava deitada, ficando pensativa e incomodada com a presença de Christopher. E não demorou muito até que ambos ouviram batidas na porta, a garota se ergueu rápido e não vira que Christopher já estava prestes a girar aquela maçaneta. Soyoung numa rapidez levantou-se e o empurrou, impedindo naquela hora que fosse aberta.

— Você ficou maluco!? — Ela sussurrou parecendo estar trêmula, colocando força na maçaneta.

Mas algo lá fora parece querer abrir a porta constantemente que a maçaneta começou a ser forçada. A chave estava fora do alcance naquele momento e Soyoung parecia perder forças para segurar a porta, então Christopher ficou por trás e segurou a porta, mas não contava que com o sobressalto que teve a toalha caísse e ele ficasse pelado diante de Soyoung Park. Quando a morena virou-se e encarou abaixo, automaticamente paralisou soltando a maçaneta, então a porta abriu abruptamente fazendo Soyoung cair por cima do Villanueva.

Christopher agarrou os quadris da Park segurando-a levemente, e a figura que abriu a porta encarou os dois agarrados no chão.

— Se eu soubesse que vocês haviam feito algo na noite passada, eu não teria vindo aqui. — O homem proferiu parecendo estar envergonhado.

— Senhor Alejandro?! — A garota exclamou ainda no chão e gemeu frustrada logo após o mais velho ter fechado a porta rapidamente. — A culpa é toda sua! Se não tivesse caído bêbado no meu quarto, isso não teria acontecido.

— Olha, você ainda está em cima de mim numa posição comprometedora. Então suponho que…

— Você cala a boca playboyzinho! — Ela rebateu saindo do colo do rapaz e jogando a toalha em seu rosto. A garota começou a caminhar de um lado para o outro resmungando enquanto ouviu a risada anasalada do Villanueva. — Está rindo?

— Soyoung, não precisa ficar assim, não é como se fosse o fim do mundo! — Christopher ficou de pé e fôra em direção aos rodopios dela. — Espera, é tão ruim assim meu pai acreditar que fizemos algo?

— Sim, é pior que a humilhação. — Esclareceu e logo suspirou. — Por favor… saia daqui e só me apareça se tiver algo de importante a me dizer.

Soyoung em um tom pedinte e frustrado ditou, Christopher ficou ofendido com o que ela dissera, e então cautelosamente ele saiu do quarto agarrado a toalha em sua cintura olhando ao redor dos corredores, com a intenção de que ninguém o visse saindo do quarto da Park daquela forma. Talvez ele não lembrasse tanto do que ocorreu durante a madrugada, então sua mente não se afetava tanto assim, entretanto, ele nunca havia bebido drasticamente.

Ainda era cedo, e após voltar para o quarto e vestir-se, Christopher resolveu dar uma corrida pelos arredores da propriedade. Usando uma blusa regata e uma calça moletom e um dos seus tênis favoritos para essa ocasião, ele saiu sem cumprimentar pessoas que estavam ali, logo após sair começou a correr como se não houvesse o amanhã. Em seus fones tocava “Take me to Church” de Hozier, a música melancólica trazia boas sensações, junto ao vento que batia em seu rosto. Christopher por segundos parou de correr e começou a respirar ofegante após encostar-se em algo, seus batimentos cardíacos estavam acelerados, e logo avistou algo um pouco à sua frente.

A distância em que ele olhava não era perceptível, avistara Soyoung e a ruivinha — Violet Perrone —, em que o moreno não sabia sequer seu nome desde que chegara na propriedade para ser a nova secretária particular. Christopher observou Soyoung colocar sua mão no rosto da ruiva e acariciar de leve, então o rapaz passou a juntar poucas peças após a cena, mas o mesmo não podia ser precipitado em questão daquilo.

(...)

— Já foi decidido? — Um questionamento foi feito após o armário ser fechado.

O silêncio permaneceu após o sopro da poeira vir em sua direção, ambos — Soyoung e Christopher — estavam ali frente a frente, o rapaz estava segurando o livreto de antes e entregou uma caixa nas mãos da garota. Ela recebeu com cautela e não entendeu o motivo tão repentino.

— Por que me entregou isso?

— Quando eu disse que não confiava em você, isso foi uma das mentiras que contei a você, — Ele suspirou pesadamente e com gesto pediu para ela abrir. — Abra por favor…

Minuciosamente e com desconfiança, foi entregue uma pequena chave, Soyoung abriu a caixinha e o cheiro de naftalina subiu, mas encontrou papéis dobrados. De um por um, Soyoung começou a ler, ficara boquiaberta com que lia naqueles papéis.

— Na época eu era muito pequeno para entender o que acontecia ao meu redor, e então roubei isso do escritório do meu pai para entender o que era de fato isso, e, porque minha mãe nunca ficou ao meu lado. — Sua voz suave logo se tornou arrastada prestes a ficar um fio de voz. — Isso tudo que você tem em mãos são laudos da ala de psiquiatria.

— Amy…?

— Amélia. Esse é o nome da minha mãe. — Esclareceu e pegou um dos papéis. — Ela vive atualmente em um hospital psiquiátrico com esse nome, eu nunca soube o seu verdadeiro, todos os seus documentos foram queimados quando ela chegou à Itália. E aparentemente como você percebeu, ela trocou seu nome.

— Por que está me contando isso? — Indagou receosa.

— Eu não sei, sabe? — Ele respondeu frustrado. Seu olhar ficou descaído por segundos e encarou-a em silêncio.

— Qual o motivo dela escolher esse nome? — Soyoung murmurou questionando-o.

— Da última vez que nos vimos, ela me contou sobre, mas basicamente ela tinha um melhor amigo. Porém, minha mãe teve que forjar a própria morte para vir até a Itália forçadamente, e ela descobriu que ele iria casar com uma moça que trabalhava com o mesmo. — Chris riu soprado lembrando da forma como a mãe contava. — Quando essa moça engravidou, minha mãe soube que a esposa do seu melhor amigo fez uma homenagem a ela, colocando o nome da filha igual ao de minha mãe. E minha mãe realizou o mesmo, colocou Amélia, entretanto, usaria o apelido. Amy.

— Ela não deu detalhes do nome da garota? — Soyoung estava tão imersa na estória que apenas perguntava mais.

— Não. Mas o que sei é que aparentemente às duas tiveram contato duas vezes sem esse homem saber, e que também tenho a mesma idade da filha desta moça.

— A sua mãe acabou ficando… olha, eu não empregaria esse termo, tudo bem? Mas não tem como. Louca. — Respondeu aliviada, e observou o rapaz ficar calado. — Foi o senhor Alejandro, não foi?

O moreno assentiu pesaroso, deu então um passo para trás, sentindo-se repentinamente inquieto e, em simultâneo, um pouco bobo por estar daquele jeito contando um de seus segredos.

— Eu não fazia ideia… — Disse ela. E então, seu rosto voltou para olhar a caixinha.

— Você acredita que isso foi a única coisa que ele fez?

Um nó formou-se em sua garganta e tudo que ela havia conseguido pensar era o quão estúpida ela estava sendo, por nunca ter percebido esses acontecimentos que pareciam pequenas partículas. Não sabia se era arrependimento por encontrar o livreto ou por descobrir coisas do tipo.

— Seu pai cometeu coisas piores, disso eu sei. — Admitiu sussurrando. — O fato que assumo isso, não significa que concordo, eu apenas…

— Apenas ficar calada é o seu tipo. — O rapaz riu soprado e esperou o mínimo de reação de Soyoung, mas recebeu seriedade.

— Você e seu irmão, ambos são personagens quebrados, e não percebem isso. Problemas com os pais é o clichê de um ótimo livro. — Soyoung desconversou abertamente. Christopher franziu o cenho, porém, entendeu suas palavras. — O que quero dizer é que, mesmo que sejam adultos o suficiente, têm medo do que há lá fora os esperando. Criaram muitos inimigos com palavras, ameaças, mortes e simples papéis.

— Não é o medo, está enganada, ele está acima de nós. O meu pai te engana com seus exemplares de palavras e sinceras, Soyoung. Mas conosco, é totalmente diferente. Se sairmos da linha atemporal dele é capaz de amanhecermos mortos sem nós sabermos. — Christopher então agachou-se em frente a garota, repetindo a mesma cena que o irmão fizera, mas sem chorar ou berrar. Apenas palavras saiam de sua boca. — Por culpa dele minha mãe está naquele lugar, pois se ela sair ou fugir, será decapitada por falsas mentiras.

— Christopher entendo que esteja preocupado, mas não acontecerá nada enquanto ela estiver lá.

— Você entendeu o que eu disse? — Ele a questionou parecendo querer mudar seu tom de voz. — Sabe quantas vezes minha mãe foi drogada, espancada, filmada sem seu consentimento, amarrada, e usando o título de louca? Várias vezes.

Soyoung sentiu o peso das palavras, e um déjà vu do passado, com apelidos de louca e psicopata rondavam sua mente naquele segundo. Mas sentira um receio enorme em “acreditar” nas palavras de Christopher, o moreno tocou em suas coxas e apertou levemente, como se fosse um pedinte. Seu olhar fora de encontro com os acastanhados da Park e a respiração baixa dela acabou ficando alta.

— Não dá…

— O que exatamente não dá, Soyoung?! — Sua pergunta tão insistente se formou em um fio de voz. — Por que não pode tomar essa decisão?

— Isso aqui, é por esse motivo! — A garota apontou em direção ao livreto. Fazendo uma careta indicando o quão aquilo poderia ser cansativo. — Eu não posso ir contra essa família.

— Sim. Você pode. — Incentivou-a cada vez mais.

Não demorou minutos até que um barulho estrondoso e com clareza pairou lá fora. Ambos levantaram com rapidez, expandindo a janela que dava acesso à sacada, havia fogo cessando entre os carros, e um deles específicos demais. O carro de cor cinza havia explodido junto a outros veículos, seguranças da casa começaram a ficar mais perto, enquanto isso, Christopher e Soyoung encaravam a confusão de longe. A garota espreitou os olhos de modo a enxergar de quem aquele veículo que explodiu pertencia, o seu rosto endureceu, suas mãos ficaram frias e trêmulas, até que um toque a despertou.

— ALEJANDRO! — Um grito abaixo ecoou como desespero.

Vendo pessoas que estavam na propriedade ficarem desesperadas devido à explosão era de fato agoniante. Christopher agarrou o pulso de Soyoung e arrastou a mesma, ambos quase se embolaram ao descerem a enorme escadaria, e ao chegar no gramado vendo estilhaços do carro caídos e pegando fogo perceberam que o carro pertencia a Alejandro Villanueva.

Os olhos de Christopher ardiam, o rapaz conteve as lágrimas que em breve iriam rolar sem dó, era imensurável a imagem do corpo ali dentro carbonizado. Soyoung encarou o homem com precisão, vendo os olhos marejados, ombros caídos e passos arrastados. Então a notícia veio à tona quando puderam por fim confirmar que aquele corpo pertencia a Alejandro Villanueva, o mesmo havia entrado no veículo e após acomodar a chave na ignição e girá-la, o carro explodiu.

— Meu pai, Soyoung… — Christopher encarava a garota e sussurrou desacreditado.

A Park estava estática com a situação, seus olhos estavam arregalados, e nenhum pingo de realidade lhe consumiu. Não conseguia sentir a dor do luto naquele momento e seu olhar procurou pelo filho mais novo, Hyunjin então estava claramente na janela de algum cômodo observando tudo, com as mãos apoiadas no parapeito e um semblante abatido, ele virou de costas como um fantasma se desfazendo do lugar que ficara aprisionado.

Não havia nada o que se fazer naquele momento, a não ser, chamar unidades recorrentes como bombeiros e a polícia. Por mais que odiasse o pai, Christopher se sentiu desamparado, sem ter o que fazer naquele momento.

(…)

Após seis dias da morte do chefe de família, um dos marcos que poderia acontecer seriam contratos se rompendo um por um, aliados a família Villanueva estavam dando apoio ao filho primogênito. Por tradição, o corpo só poderia ser enterrado após sete dias, e de fato aquilo aterrorizava o filho mais novo. Era madrugada, Soyoung não conseguia pregar os olhos, seu sono estava leve demais, cansaço realmente lhe tomava, mas não o suficiente para dormir. Então ela levantou-se da cama que não aparentava confortável para ela e seguira em direção a cozinha.

— Não consegue dormir, noona*? — Uma voz inaudível ecoou entre os corredores.

— Credo! Não é legal assustar alguém às três da matina em meio ao escuro, Hyunjin! — Um grito interno se fez em Soyoung ao ser chamada em meio ao escuro. — E não, eu não consigo dormir, por isso prepararei um chá, você quer?

Sì, grazie.

Ao oferecer, ambos seguiram até a cozinha, Hyunjin sentou-se próximo ao balcão e observou Soyoung fazer movimentos de um lado para o outro ao colocar a chaleira azul no fogão. Então logo em seguida buscou por xícaras e pôs os sachês dentro, o suspirar do mais novo foi ouvido após ela desligar o fogo da chaleira.

— O que fará agora? — O garoto a questionou.

— Chá, estou fazendo chá. — Soyoung tentou animá-lo, mas não se via um sorriso sequer naquele rostinho. — Desculpa…

— Se ele morreu, o que acontecerá agora?

— Christopher assumirá o lugar do senhor Alejandro, diante disso, eu não sei o que irá acontecer depois. O seu irmão pode ser um bom líder, ou não. — Proferiu ao despejar a água quente nas xícaras. — E no meu caso, terei que deixar o meu cargo.

Hyunjin levantou o rosto para fitá-la, e negou veementemente, parecia com medo. O rapaz esticou as mãos pedindo para que Soyoung agarrasse-nas em forma de conforto.

— Hyunjin… infelizmente preciso fazer isso, eu servia ao seu pai, e não ao seu irmão. Será diferente, mas pelo menos, você…

— Não! — Esbravejou se desvencilhando de Soyoung e jogou a xícara com água quente na parede. — Você me prometeu que ficaria para sempre, e que não nos deixaria, porque mentiu?

— Tudo bem, ei, ei! — Soyoung fora em sua direção e o afagou em um abraço, o impedindo do seu descontrole como estava fazendo durante esses últimos dias. — Eu ficarei, il mio ragazzo…

Grazie, noona.

(…)

— Ele manipulou você muito bem.

— O quê? — Em espanto ela questionou o rapaz de terno à sua frente. — Está falando do Hyunjin? Isso é sério, Christopher?

O riso soprado e o balançar de rosto se fez naquele momento, naquela manhã o enterro aconteceria, então havia pessoas ali perto e distantes. Pela primeira vez, Christopher havia abandonado o fumo, não parecia estar preocupado ou nervoso. Suas últimas noites estavam sendo dentro do próprio quarto trancado.

— Estou falando do meu pai. — Acrescentou. — Ainda não consigo enfiar na minha mente que ele está morto. Foi algo tão…

— De repente. — Soyoung completou e encarou ao redor do jardim. — É, sabemos disso.

— Posso perguntar algo? — Ele pediu, Soyoung então assentiu em concordância. — De onde conhece a ruivinha?

— Do que está falando? — Soyoung questionou, ciente do que ele falava.

— Vocês são amigas ou o quê? Apenas me responda.

— Apenas colegas. — Afirmou logo percebendo figuras à frente. — Merda.

— O que foi? — Ele questionou levantando o olhar para a direção que a garota apontava. — Mas que porra estão fazendo aqui?!

— Os Markoff e Belova juntos na mesma propriedade não dará certo — Proferiu com nervosismo.

Logo as figuras de longe acenavam rápido, o líder Belova usava uma bengala e na sua outra mão, um charuto, que até era perceptível a fumaça se exalar pelo jardim.  Enquanto o líder general russo Gavrill Markoff olhava para o homem enojado, Christopher então sabia das desavenças que ambos tinham, mas não sabia que eles iriam comparecer juntos.

— Você os chamou, não foi? — Ele virou-se em direção a ela ao perceber que caminhavam em suas direções.

— Claro que não! — Ela rebateu negando. — Eu com certeza não cometi esse atroz, e, além disso, eles não viriam sem serem convocados.

— Se não foi você então quem foi?



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