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CAPÍTULO XL

O cheiro de mofo, sangue velho e podridão, estava por aquele lugar desconhecido. Ainda relutante com as correntes pesadas em seu pulso levantadas ao ar, conseguia ver a bagunça, haviam se passado quarenta e oito horas desde o sumiço de Soyoung. Seu olhar estava embaçado, aos poucos seus olhos abriram para enxergar a mínima claridade que veio à tona quando se tornou um forte clarão. Deparou-se com um local imenso, havia aeronaves velhas e destruídas, além de ossos e bichos por todo lugar. Seu queixo fora erguido com força, o terno cinza usado por Hyunjin combinava com a cor vermelha de seu cabelo, além do ouro do broche de sua família.

- Seja bem-vinda, Sophie! - O sorriso sádico estava estampado no rosto do rapaz. - Aqui começa o inferno de Judas.

Ao soltá-la, suas mãos dedilham em direção ao cabelo que é puxado com brutalidade inflamável, o grito de dor fora alto quando começou a ser arrastada em forma de círculo e quando se debatia.

- Desgraçada e inteligente, é assim que você é. - Ele a solta, um empurrão até uma parede de ferro lhe atinge causando mais urros de dor.

- Maldito! Você vai apodrecer no inferno. - Seus dentes rangem ao proferir ameaças.

A corrente presa em seus pulsos são enroladas em seu pescoço, trazendo agonia e pés fugitivos tentando escapar. A lágrima escorrida em seu rosto lhe causou limpeza pelos dedos sangrentos de Hyunjin. O sufocamento é inevitável, seu rosto começa a roxear, não havia ar em seus pulmões e fora largada no chão como um objeto, o sangue expelido por sua boca descia pelos lábios e queixo, como um rio.

- Achei que confiar em você fosse a melhor coisa, mas você foi a primeira a assinar seu título de traidora. - Declara tampouco se importando com a tosse agoniante da mulher ao chão. - Você vai pagar por todos os crimes hediondos, Viúva Negra. E não faço isso pelo povo. Faço isso pela a podre humana que você se tornou.

Os olhos esbugalhados se tornaram uma forte expressão para que tentasse reagir. Gritou em sua face irritada expelindo o sangue com um cuspe em seu rosto, Hyunjin recua, virando em uma mão aberta em direção a ela dando um tapa deixando a região avermelhada.

- Guarda a sua raiva para a roleta russa, Soyoung. Papai e meu fratello estarão presentes. - Hyunjin aperta o rosto da mulher, mas ela recua rapidamente. - Mas digo para não se preocupar, sua família já sabe do seu sumiço.

Mas desta vez se sentiu totalmente cega, uma venda foi colocada em seu rosto e novamente o cheiro do clorofórmio em suas narinas foram absorvidas. O desmaio repentino lhe atinge deixando apenas o rastro do vestido longo branco ficar sujo. Não sabia por quanto tempo esteve apagada, horas haviam se passado, ou dias talvez. Mas seu corpo sendo arrastado naquele chão enquanto se debatia estava sendo um inferno obscuro que invadia sua vida. Sentiu algo prendê-la novamente, mas desta vez se mexia, quando a visão foi-lhe dada estava na roleta.

À sua frente os três Villanueva legítimos.

Na mesa, uma roda e a arma carregada, e na roleta, uma Viúva em escassez de desespero. Olhou a face de cada um, suas mãos tremiam, Christopher no entanto sentia a vontade de matar a própria família para salvá-la. O enorme vazio era palco para assistir a maior confiança dos Villanueva sendo ofertada em um jogo cruel. A pequena ousadia foi dada por Hyunjin que rodou a roleta e teve a arma em mãos, apontou em direção a ela, assim que ouviu o gatilho ser apertado nada foi constatado pelo barulho do vazio.

- Que sorte, Soso! - Ele riu. - Agora você, papà.

O homem murmurou um "sinto muito" piscou inúmeras vezes enquanto tateava a arma, apertou o gatilho e nada saiu. Entregou a Christopher, ele temia por atirá-la, temeu por tirar a vida de Soyoung naquele jogo absurdo. Novamente, puxou o gatilho e quando atirou, nada saiu. O alívio tomou conta do seu peito quando largou o objeto e voltou ao seu lugar.

- Acho que a sorte vai prevalecer por você, Soyoung. - Hyunjin admite em deboche. - Mas creio que não tão cedo.

- Não acha que essa brincadeira está indo longe demais? - Desta vez, Alejandro abre a boca na tentativa de impedir a ação.

- Isso é longe demais? - Ele não olha para Soyoung, seu olhar em direção ao pai enquanto engatilhava novamente ao rodar, e aperta o gatilho. Logo o barulho da munição saindo ecoa pela sala e o grito agudo se torna algo.

O susto aumenta quando Christopher tenta ir em direção, mas é impedido, Soyoung se encolhe na tentativa de se proteger.

- Vocês não percebem que tudo que eu faço é para o bem de todos? - A voz falsa se torna vagarosa e melancólica, há humor ácido no meio.

O sorriso de glória do rapaz é visto quando o sangue escorre em suas pernas. Soyoung fora atingida na perna, gemeu pela dor e ardência sentindo a bala atravessar.

- Já chega, fratello! - Christopher grita em direção a ele enquanto seu corpo é segurado por um dos capangas de seu irmão mais novo. Hyunjin ignora, entrega a arma ao pai, o ensina a se posicionar em direção ao braço dela. - Hyunjin!

- Atire, papai. - O rapaz ordena, havia um alvo na cabeça de seu pai, e se não fizesse seria morto.

Quando apertou o gatilho, não saiu absolutamente nada, soltou o objeto e voltou ao seu lugar respirando pesadamente. Quando Christopher recebeu a arma forçadamente, teve outro alvo, desta vez na barriga de Soyoung, próximo ao útero. Engatilhou, e pela primeira vez implorou aos céus que nada tivesse ali, mas assim que ia atirar, a arma trava em segundos. Logo foi tomado por seu irmão que atirou sem dó na Viúva, ouvindo o disparo em direção ao braço dela. O grito doloroso ecoava em seus ouvidos, o choro profundo de dor era sentido, mas algo lá fora chama a atenção de Hyunjin.

O estrondo ensurdecedor de balas invade, furioso, Hyunjin agarra uma das armas dos homens e corre em direção sendo protegido. Christopher não poderia ignorar, resolveu desfazer aqueles nós em seu pulso tentando desvencilhar ela da dor. Ele tenta não deixá-la cair, mas no entanto, Soyoung fica de pé como nada tivesse te atingido.

- Como você está, ragazza? - Alejandro a questiona. O homem olhava para trás ainda ouvindo os barulhos.

- Precisamos sair daqui. Mas não antes de eliminar Hyunjin como eu prometi a você, senhor. - Soyoung salienta ainda ofegante, a adrenalina tornou-se um fantasma que desapareceu em meio ao sangramento.

Rasgou violentamente o tecido de seu vestido para estancar os sangramentos em perna e braço, sua respiração ofegante era limitada, Christopher a auxiliava segurando-a na cintura.

- Consegue andar, cara mía? - Ele questiona em sussurro. Mesmo em turbilhões acontecendo, o selo na testa dela fora deixado por ele, aflito pela situação não largou seus ombros. Ela assente numa rapidez ao encarar a porta.

Os disparos ecoavam pelo lado de fora, misturando-se com gritos e o som metálico de cartuchos sendo ejetados. A fumaça dos tiros se misturava ao ar, criando uma névoa sufocante que dificultava a visão. Os homens se moviam rapidamente, buscando cobertura atrás de objetos grandes e paredes, trocando tiros de forma frenética. Cada rajada de balas fazia o ambiente tremer, enquanto estilhaços voavam pelo ar. O cheiro acre da pólvora impregnava o local, usando a manobra slide de deslizar no chão para não ser atingida, Soyoung segura a empunhadura emborrachada com precisão e alvos estão a sua frente sendo atingidos na região craniana.

Christopher lhe auxiliava, atirava contra inimigos que serviam ao seu irmão, mas não tinha sinal dele. Quando andou em direção a fora do galpão, encontrou o pai sendo alvo de seu irmão. O Villanueva no entanto assim que atira na perna do irmão mais novo, outro barulho de tiro ecoa, desta vez Hyunjin dispara rajadas de bala no peito do Villanueva, estando por fim morto. Incrédulo, era a expressão de Christopher que urrou em direção ao mais novo.

- Hyunjin! - Desta vez ele grita mais alto. - Fiz uma promessa em acabar com a linhagem Villanueva a Soyoung. E, bem, você começou muito cedo. Eu deveria ter posto fim em você naquele momento em que me desafiou quando levou a minha esposa pela primeira vez!

A risada maléfica cheia de amargura fica ao ar. Seu peito infla pela maldade dentro de si, seus passos curtos por conta da bala alojada em sua perna, enquanto o cano do revólver é apontado para a própria cabeça. Deliciava pela maldição caída em sua família, se ele morresse, o irmão também morreria.

- Você vai morrer, irmão. Mas, enquanto estávamos brincando na roleta russa, Tito Falconi está carbonizado junto a sua própria linhagem. - Ele profere com um olhar obscuro e tempestuoso. - Não haverá ninguém para a Cosa Nostra. Nem mesmo Tito, e nem você.

Quando a arma é apontada em direção a Christopher, os passos descalços de Soyoung surge em meio ao asfalto empoeirado.

- E nem mesmo você, Hyunjin. - O vestido branco voava ao vento, a M4 apontada em direção ao rapaz, era o que o caos premeditaria. - Se tem uma coisa que meu pai ensinou é atirar com os olhos abertos. Matei um cervo aos oito anos. E sabe, Hyunjin? Fui cinco vezes nomeada atiradora de elite. Nunca errei uma bala.

- Você é a prova viva da verdadeira Viúva Negra. - Ele murmura ácido. Mas quando Soyoung resolveu destravar a arma, os tiros em direção a Christopher fora disparados.

Christopher, em meio ao tiroteio, sentiu uma dor aguda em sua ao ser atingido por vários tiros, uma delas próximo ao peito. Seu corpo caiu pesadamente no chão, imobilizado pela dor. A sensação de ardência se espalhou rapidamente por suas extremidades, tornando-o consciente de que algo terrível havia acontecido. Ele tentou mover os braços e as pernas, mas nenhum músculo respondia.

- E esta, é a prova viva que ninguém sobrevive nas mãos da Viúva Negra. - Os disparos da M4 foram ligeiros o suficiente para deixar Hwang Hyunjin morto ao chão empoeirado, suspirando por misericórdia. - Hoje uma parte da linhagem Villanueva termina. Mas alguém não vai se livrar disso tão cedo.

Correu em direção ao chão, arrastou-se com a respiração pesada, o sangue estava começando a preencher o tecido do que ela havia amarrado entre si. Tentou acalmá-lo em meio ao desespero, ela exclama chamando por ele, apesar do sangue derramar em grande quantidade no chão, ainda era cedo para haver outra morte.

- Você vai viver, seu desgraçado... - Ela ordena tentando não chorar. - Christopher, me escuta, ei...

Soyoung deita a cabeça dele em suas pernas como apoio, fazendo uma careta de dor pelo os disparos na roleta, retirou alguns fios do rosto dele vendo o suor e lábios ficarem extremamente pálidos.

- Ti amo, cara mía. É uma pena que você nunca correspondeu. - Ele tosse agoniante em declaração. Seus olhos brilhavam ao olhá-la, mas gradualmente tentava deixá-los abertos para enxergá-la.

Ela sacode o rosto dele levemente tentando fazê-lo ficar acordado por mais tempo.

- Ei, Christopher! Você não vai fazer isso. - Ela começa a negar veementemente. - Não faça isso. Comigo não.

Ele segura seu pulso e segue em direção ao rosto.

- Você é uma das mulheres mais apaixonantes que eu conheci. - Christopher faz força para falar, mas agoniza em meio às lágrimas dolorosas dando aviso em fechar os olhos vagarosamente. - Você é bonita demais.

A saliva sequer ultrapassa a sua garganta, forçando uma tosse com sangue, Soyoung olha aos arredores com os olhos para cima tentando não chorar. Notou uma nuvem pequena de homens em sua direção, ela acenava e gritava implorando por ajuda, eram os homens do Villanueva. Alguns estavam feridos, outros nem tanto, com a ajuda, levantaram Christopher desacordado até o carro com a Park que mancava.

- Liguem para o Perrone e a equipe imediatamente! - Ela solicita enquanto adentrava. - Você não vai morrer, Christopher.

Diante o desespero, o carro acelerava muito mais do que o esperado, em conexão com polícia, avenidas foram liberadas para a passagem do veículo em urgência. Estavam há dez quilômetros longe da propriedade, o coração batia lentamente, e o pulso estava indo embora junto com a coloração do Villanueva. Trazendo uma visão pálida. Seus olhos encaravam o desespero e o rosto de dor de Soyoung, ela ainda estava com balas alojadas em seu corpo, mas não pensava em si mesma. Para ela, não era hora de pensar em si mesma. O carro derrapa ao passar pelo portão, a correria para trazer o homem para dentro tornou-se um sacrifício.

Rosetti, a governanta, ao ver o rapaz ficou de joelhos, fizera o sinal da cruz e começou a rezar de joelhos. A cena causou um arrepio em seu corpo, subiu as escadas com dificuldade, lembrou-se da última vez que ficou dias com uma bala alojada em si mesma na espera de sair de onde estava. Quando adentrou o quarto do rapaz, pôde ouvir a voz de Hannah chorar desesperadamente enquanto via o irmão quase morto. A equipe médica havia chegado primeiro, a sensação no dia que seu pai morreu voltou. Vomitou ao chão, ficando fraca.

Saiu daquele ambiente em choque. E quando ouviu um dos médicos gritarem para que não deixassem os batimentos cardíacos caírem, tudo se tornou em câmera lenta, e a sensação de tontura lhe ocorria. Após minutos ali na tentativa de trazê-lo de volta ao retirar as balas, o silêncio entorna a casa. A porta é aberta e o sangue na roupa do Perrone é uma imagem clara. Ele retira as luvas, e novamente a sensação de enjôo lhe consome. Não desejava um ultimato para Christopher, desejava que ele pudesse viver e ser outra pessoa em sociedade.

- Eu sinto muito.

Aquelas palavras deixaram o vazio branco aumentar, segurou-se no corrimão totalmente relutante, e por fim, soltou um grito tão desesperador, e tão doloroso que doía suas cordas vocais, batendo constantemente no ferro do corrimão. E foi naquele instante que soube que não queria que nada acontecesse a ele, mas aconteceu, mancando em direção a porta do quarto ela empurrou pessoas que estavam ali. Sentou-se ao lado dele, deitou a cabeça em seu peito e suspirou amargamente seu sentimento de morte, fechou os olhos e o abraçou. Primeiro havia perdido seu pai, quase perdeu a mãe e agora Christopher.

Diante de todas as circunstâncias acontecidas, sempre percebeu que Christopher estaria ali para defendê-la, podendo ser o pior crime, ainda sim estaria. Analisou o rosto pálido, e as manchas de sangue que manchavam o corpo de ambos, Soyoung não ligava. E também não sentia vontade de vingar alguém que já morreu. Nunca pensou que de fato os Villanueva acabariam de forma tão trágica e engolida pelo próprio veneno familiar. A conversa e o choro lá fora eram ouvidos enquanto a porta estava fechada, mas enquanto estava abraçada, remexeu-se em busca da quentura que alguém vivo proporciona.

Mas algo batia, não sabia o que era, mas batia. No entanto, seus olhos fecharam-se vagarosamente, enquanto estava ali agarrada ao último Villanueva que acreditou valer a pena.

Fim.

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