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CAPÍTULO XIV

A festa chegava ao fim e alguns se despediam do anfitrião, entretanto Hyunjin havia desaparecido em meio a multidão, o que fez com que Soyoung entrasse em colapso. A garota teve ajuda dos seguranças para encontrar Hyunjin que atendia nem sequer o telefone, a propriedade era duas vezes maior que a dos Villanueva, outra dificuldade. Ela então foi para os fundos da propriedade sozinha e ouviu murmúrios de pessoas.

— Hwang Hyunjin! — Soyoung alterou sua voz berrando. O garoto segurava algo em mãos e ao ouvir a mais velha ele jogou o pequeno objeto.

— Quem é ela? — O outro garoto sussurrou questionando.

Soyoung agachou e pegou o que ele havia jogado e para sua surpresa não era o que ela queria pensar.

— Você sabe o quão fiquei preocupada com você? Andei pelas propriedades dos Belova para encontrar você nessa... — A Park pausou e suspirou pesadamente.

— Não é nada muito sério! — Ele justificou. — E olha, não é apenas eu.

— "Não é nada muito sério!"? Que porra você tem na cabeça ao se influenciar nessa merda toda, você acha que isso é diversão?

— O quê? Do que você está falando? — O garoto indagou confuso. E Soyoung apontou para o que haviam derrubado. — Está falando disso? Ora, mas isso são os aperitivos que embalamos escondidos.

— Espera, estavam roubando comida da festa?

— Achou que estivéssemos fazendo o que, Soso? — O garoto enfiou o pequeno bolinho na boca saboreando.

A garota suspirou aliviada pelo pensamento que tinha antes, a vergonha não a consumiu, pois, logo os garotos riram oferecendo o que haviam roubado.

— Você deve ter conhecido o meu avô por aí — O garoto proferiu aleatoriamente.

— Então você é o neto do senhor Belova, eu o conheci... — Soyoung logo percebeu com quem conversava.

— Deveria conhecer o meu irmão mais velho, ele tem a sua marra — O garoto riu atrevido. — A propósito, eu sou Nikolaus.

O garoto estendeu a mão para cumprimentar Soyoung alegremente.

— É um prazer Nikolaus, eu sou Soyoung Park. — Ela retribuiu sorrindo fraco — Hyunjin, precisamos ir embora, sabe das regras.

— Certo. — Ainda com a boca cheia de salgadinhos ele assentiu.

— Acompanho vocês. — Nikolaus deixou alguns dos garotos para trás e seguiu ambos. Porém, algo um pouco mais a frente havia alguém que chamou sua atenção. — Oh, ali está o meu irmão, venha senhorita Park vou te apresentar ele.

— Melhor não... — Soyoung ficou nervosa, ela não tinha ideia de que o filho de Sostrato Belova havia tido um primogênito.

Porém, era tarde para retroceder, o irmão de Nikolaus encarou rapidamente o garoto em alerta, o mesmo havia uma máscara que cobria metade de seu rosto, por aquele redor estava pouco escuro por falta de iluminação naquele lugar, mas Soyoung sabia que havia mais alguém ali.

Fratello! — Em italiano, o garoto chamou pelo irmão. — Esta aqui é a senhorita Park, a consigliere da família Villanueva.

Mas tudo parecia estar dando errado naquele momento quando a voz de quem Soyoung não queria ouvir naquele momento a chamou pelo seu nome de batismo.

— Sophie?! — Era seu ex-noivo ali presente, a garota não moveu um músculo sequer.

— Espera, você conhece ela? — Desta vez, Hyunjin se intrometeu confuso.

— Sim...

O homem com a máscara aproximou-se de Soyoung e tocou gentilmente o rosto dela, esperando uma reação, ele desceu para o queixo e agarrou sem colocar força, analisando-a.

— Eu também conheço você — A sua voz grave declarou firmemente. — Lembro de você naquela noite carbonizando minha família, você salvou o meu irmão, enquanto tive que fugir, porém, acabei ficando preso e tendo queimaduras como esta em meu rosto.

— Hyunjin vamos embora! — Soyoung agarrou o pulso de Hyunjin e tentou arrastá-lo, mas foi segurada com mais força.

— Villanueva, faça o que sua consigliere mandou, vá embora. Ela fica. — Ele disse autoritário. Não tinha como ela se defender naquele momento, parecia fraca, estava desarmada. — Finalmente pus as mãos na tão aclamada Viúva Negra.

Hyunjin então correu em direção onde ambos seu pai e irmão os aguardavam para ir embora com precisão. O garoto chegou desesperado, seus fios tingidos de loiro caiam sob o rosto, ele então encostou no carro vendo a expressão preocupada dos homens, apontou em direção ao nada tentando falar, porém não conseguia e respirou fundo.

— Bang Chan, o Volkov está com a Soyoung! — Ele alertou.

— Do que está falando, Hyunjin? — O mais velho aproximou-se sem entender.

— Filho, explique direito, por que o Volkov está com a Soyoung? — Alejandro indagou.

— Ele vai matá-la. — Christopher então deu a entender o que estava prestes a acontecer. — PORRA! MAS QUE MERDA.

O Villanueva então correu e avistou carros saindo, e logo seu olhar foi na mulher que adentrava no carro forçadamente, seu desespero tomou conta de si e tentou correr o mais rápido possível.

— SOYOUNG! SOYOUNG PARK — Quando gritou duas vezes, a garota o encarou e pediu para ele parar, mas o mesmo continuava.

Quando o carro em que ela adentrou acelerou rapidamente e a poeira foi deixada para trás junto a Christopher, ele caiu de joelhos vendo os veículos irem longe.

— Soyoung... não, não, não! — Bang Chan levantou furioso, queria entender o que diabos havia acontecido.

— Eles a levaram, filho. Basta esperar...

— Esperar?! Você entende o que acontecerá com a Soyoung? O Volkov matará a sua protegida porque ela matou os pais dele! — Em fúria o rapaz estava prestes a esmurrar o próprio pai, mas conteve-se. — Eu preciso ir atrás dela, eu só... não sei.

— Irmão, a Soyoung é uma Viúva, acredito que ela sabe se cuidar — Hyunjin protestou lamentável.

— E é por isso que ela vai morrer, céus, aquele título dela é um perigo para si mesma. — Bang Chan não percebeu, mas em seu rosto caia lágrimas de desespero. — Mas que porra? Estou chorando... pai você precisa parar o Volkov, fale com o Sostrato que tentarei alcançá-los.

— Se você for, eu vou junto — Hyunjin proferiu na sua decisão, enquanto Alejandro encarava sem dizer muita coisa. — Porém, não era só Volkov, tinha um cara também. Era o mesmo que o nosso pai contratou, o I.N.

— Soyoung se tornou a Viúva por conta do I.N, então devemos nos apressar.

— Conversarei com Sostrato, peguem o carro e sigam a rota, suponho que foram ao encontro do galpão. — Alejandro jogou as chaves e apressou o passo para dentro da propriedade totalmente, aflito.

Ambos os garotos foram em direção ao veículo e adentraram rapidamente totalmente nervosos, entretanto, Christopher estava com suas mãos trêmulas.

— Espero que nada tenha acontecido até lá.

(...)

O carro dirigia na estrada vagarosamente após ter afastado bastante da propriedade Belova, Soyoung estava no banco da frente do passageiro enquanto seu ex dirigia, e atrás Volkov encarava friamente a garota segurando uma arma.

— Se alojará uma bala na minha cabeça é melhor realizar isso logo, senão a sua consciência ficará pesada. — Soyoung não tinha um pingo de nada dentro de si, mas sua fala foi altamente aleatória confrontando.

— Acha que é assim que funciona? Estou torturando a sua mente, querida.

— Não há nada na minha mente para torturar, então, eu entendo que esteja tentando ser inteligente, não são todos que abalam mentes — Seu rosto virou em direção ao ex que dirigia calado.

Volkov encostou no banco e fechou os olhos suspirando, era um passe para Soyoung, então vagarosamente ela se soltou do cinto de segurança sem fazer barulho e virou rapidamente pulando em direção de Volkov tentando desarmá-lo, porém por um descuido, ele atirou de raspão no braço da Park o que fez com que o tiro atravessou a janela. Dois carros ficaram lado a lado logo após ouvir o tiro tentando barricar o carro logo que conseguiu para-lo. Enquanto isso, Soyoung e Volkov entravam em luta corporal logo após Soyoung derrubar a arma que ele segurava e após dois socos que ela deu no homem o deixou desacordado.

O batimento entre os carros eram tão forte que a Park tirou o controle do carro de I.N que se desesperou, mas ainda tentando se desvencilhar, um dos carros acabou batendo ficando para trás capotando, enquanto o outro foi de isca para Soyoung segurar o volante e puxar para a direita fazendo ambos os carros caírem do outro lado de uma ribanceira abaixo. O cheiro de gasolina após a queda subiu, a garota estava desacordada e machucada, não havia muito a se dizer sobre o segundo carro que acabara de explodir.

Minutos depois, o veículo onde estavam Bang Chan e Hyunjin chegaram, perceberam a bagunça que estavam, mas não encontraram sequer algum sinal de Soyoung.

— Onde ela está? — Hyunjin questionou aflito. Logo ele avistou uma fumaça subindo um pouco mais a frente. — Chris, ali!

— Espero que ela não esteja ali...

Ao se aproximarem viram um dos carros estraçalhados por conta da explosão, e a peça branca que ela usava era vista de longe. O grito negativo foi tão alto que despertou raiva de Christopher que de algum jeito tentava pensar em como descer ali, já Hyunjin andava na frente em busca de algo e alertou o irmão sobre o atalho de descida.

Hyunjin estava prestes a ter um ataque de pânico, mas acalmou-se assim que desceu a ribanceira com a ajuda do irmão. Ambos julgaram que após a queda todos estavam mortos e não se aproximaram para checar, então Chris buscou o celular e ligou para o pai.

Encontraram a Soyoung? Me digam por favor...

— O carro derrapou e... — Christopher não conseguia prosseguir nenhuma palavra e desligou o telefone.

Então de repente um barulho rangendo vinha do veículo, a porta tentava abrir, porém, não conseguia, havia travado por completo. Então ambos se aproximaram e constataram a silhueta de branco tentando empurrar a porta, mas antes deles tentarem algo, a mesma quebrou o vidro na tentativa de sair. Soyoung se rastejou gemendo de dor e deitou suspirando, estava suja e machucada, e logo obteve ajuda dos garotos.

— Achei que estivesse morta! — Chris exclamou assustado ao aproximar-se dela.

— Soyoung é um vaso ruim que não se quebra. — Hyunjin agachou em direção a garota tentando tirar aquele clima horrível.

— Os dois estão vivos... — Soyoung proferiu ainda fraca e apontou em direção ao veículo. — Foi uma armadilha para mim, e Vostok sabia que eu iria ao aniversário do avô, mas o babaca não sabia e também caiu na rede.

Ao retirarem ambos com dificuldade do carro, Vostok ainda estava desacordado, enquanto Jeongin — o ex modesto de Soyoung — saia com dificuldade, o mesmo tentou se redimir enquanto Hyunjin o ajudava.

— Para sua informação Sophie, eu não tinha ideia de que você estaria lá!

— Cara, é melhor ficar quieto se quiser ajuda — Hyunjin o alertou.

— Então por que você não fez nada por mim?! — Numa rapidez dolorosa ela levantou furiosa. — Jeongin, você tem ideia do que aconteceria se eu não tivesse tomado o controle? Estou viva por mim mesma por que se eu tivesse na minha dependência por você ainda, eu estaria morta.

— ERA ISSO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS — O rapaz esbravejou indo em direção de Soyoung. — Você sempre dependeu de mim por anos... até agora.

Soyoung o encarou incrédula, sentiu sua pele tremer pelo frio e a raiva, ela ficou de pé vagarosamente ficando de frente a ele.

— Não... — Christopher a impediu segurando-a levemente. — Você está machucada, deve não sentir por conta da adrenalina, não tente.

— Ele deve cuidar de você melhor do que eu — Jeongin debochou saindo de perto. — Você tem tudo em suas mãos, Sophie. Então, por que ainda estamos nessa?

— Por que você me atormentou por anos e agora que está vivo, — Soyoung estava tão brava que pausou por segundos e jogou o salto que usava em direção a Jeongin — Você que merece ser atormentado!

O barulho de carros se aproximando assustou um pouco, Soyoung que estava perto de Chris acabou encostando nele ao se desequilibrar um pouco, ela estava ficando tonta lentamente e seu caimento fora o suficiente para ele segurá-la.

— Ei, não faz isso, nós precisamos sair daqui — Bang Chan começou a ficar preocupado, mas ainda assim percebeu que ela não estava tendo forças.

— Subirei para avisar quem está acima da ribanceira, cuide da Soso e tente algum jeito de subir, ela está machucada e não conseguirá. — Hyunjin alertou firmemente ao sair.

(...)

Após o acontecimento, o acidente de Soyoung foi alertado para os pais de imediato, porém ambos não poderiam comparecer. Ela foi mandada para a propriedade Villanueva e ficar sob cuidados do único médico que a mesma confia, — Bacco Perrone —, a garota não imaginava o cuidado que estavam tendo com ela naquele momento, era estranho, pensou ela.

— Você está se arriscando muito, Sophie. Logo o Vostok Belova? Você deve ter batido muito a cabeça quando era criança.

— Sermões agora não, Bacco. — Soyoung riu zoando. — O que aconteceu foi armadilha, ele já estava na minha cola, e eu não pude ficar na defensiva.

— Não tinha como — Bacco limpou a última parte que faltava e jogou os objetos descartáveis fora.

— E Violet? — Soyoung perguntou logo ao se sentar apoiada por travesseiros. — Já faz semanas que eu não ligo para ela, como ela está?

— Bom, a minha sobrinha perdeu o emprego, e não durou nenhuma semana no último de meio-período. — Declarou recolhendo seus materiais. — Então, ela está meio para baixo com a situação.

— Conseguirei um para ela, não se preocupe.

— Agradeço, Sophie, mas não envolva a minha sobrinha nos seus assuntos. É perigoso demais ela estar perto de você e dessa família. — Sua fala cautelosa se tornou um aviso. Bacco aproximou-se da porta para ir embora. — A propósito, sua recuperação é em torno de quatro dias por conta do corte em sua perna, os medicamentos estão listados.

Soyoung ficou calada com o rosto baixo, a garota mexeu seus ombros pelo desconforto que acabara de ter, ela levantou e caminhou vagarosamente em direção ao interruptor e desligou as luzes ficando no escuro com apenas a iluminação de fora vindo da janela. Sua perna doía ao caminhar, entretanto, ficar sozinha afagou aquilo tudo, Soyoung então abriu a porta da varanda e apoiou-se no parapeito sentindo o vento bater em seu rosto, aquele frio da noite lhe trazia uma sensação boa de aconchego mesmo machucada.

A porta do quarto abriu devagar sem fazer barulho, mas a Park havia percebido, porém, não sabia de quem se tratava e esperou aquela voz se pronunciar.

— Ficar no escuro melhora algo? — Era Christopher, seu tom de voz parecia calmo.

— Ah, sim! É uma sensação boa — Sem virar em direção a ele, ela afirmou. — O que aconteceu depois que eu apaguei?

— Houve uma briga e Vostok também apanhou.

— Você não bateu nele, bateu? — Ela questionou o olhando de canto.

— Se isso te preocupa, não. Mas, aquele tal de Jeongin teve o que mereceu — O rapaz aproximou e sentou no balaústre, Soyoung e seu reflexo maior segurou o pulso dele supondo que ele iria cair — Eu não cairei, que preocupação mulher!

— A cada cinco segundos você e o seu irmão causam um mini infarto, mas você não deveria ter agredido o Jeongin — Soyoung rebateu em um pequeno sermão. — Não deveria mesmo, você não tem assuntos com ele, o seu negócio é a CH3.

Christopher não havia dito mais nada além de fitar Soyoung olhar para o completo nada, o vento balançava seus cabelos que estavam agora acima do ombro, à sua proximidade em relação de Soyoung foi algo repentino ao colocar uma mecha dela por trás da orelha.

— Você está estranho. — Soyoung ditou rindo.

— Não, estou apenas preocupado. Quase perdemos a melhor Viúva que temos — Ele rebateu na brincadeira. — Mas é sério, você podia ter morrido quando capotou o carro propositalmente e levou um tiro de raspão do Vostok.

— Escapei tantas vezes da morte que tenho certeza que na próxima eu morrerei.

— Por que tem esse pensamento? — Christopher questionou inconformado. — É estranho alguém como você ser assim, dificilmente acreditar, suas palavras são sérias e, em simultâneo, é preocupante.

— Acha que tenho pensamentos suicidas? Céus Christopher! Sou sincera e um dia eu vou cansar disso tudo, da vida que levo, quero fazer tudo do começo, sozinha. — A garota esbravejou sem nenhuma intenção de ficar chateada, mas deu a entender que ela estava. — Tenho apenas um ano nessa família antes de ir embora e desaparecer.

— Um ano?! — Christopher sussurrou saindo do balaústre incrédulo. — Que história é essa?

— Eu sou tipo a babá McPhee, "Se vocês precisarem de mim, mas não me quiserem, lá estarei, mas se vocês não precisarem de mim e me quiserem, então já terei ido."

— Fácil assim? Você tinha um plano articulado em me derrubar, o que aconteceu? Ainda tem chances de fazer isso — Bang Chan parecia não entender, apenas rebatia tentando encaixar peças.

— Verdade, é eu sei. — Soyoung declarou sem olhá-lo.

— Não, você não sabe. O que está acontecendo com você? Parece bipolar quando se trata de mim, ora você é gentil e boa e outra você destrói tudo.

— O que você quer? — Ela o questionou com firmeza.

Ele encarou Soyoung com tanta atenção que suspirou precisamente frustrado.

— Quero que continue sendo a Viúva Negra, que você destrua impérios da máfia, seja uma assassina profissional, e que esteja ao meu lado e não de meu pai! — Christopher falava com convicção, seus olhos brilharam ao referi-la assim.

— Você é inacreditável.

— Eu? — Pergunta se aproximando. — Inacreditável é você continuar com as migalhas como consigliere.

O rapaz espera alguma reação de Soyoung que o encarava calada e assentiu, então vagarosamente mancando ela aproximou-se ficando frente a frente de seu rosto. Sua risada a contragosto arrepiou Christopher de maneira tolerável.

— Então o que você tem a me oferecer, "Bang Chan"? — Soyoung tinha a respiração quente contra o rosto do rapaz. Ela tinha vontade de socá-lo ali mesmo, mas conteve-se. — Diga-me, o que o primogênito de uma Villanueva pode me oferecer.

Quanta estupidez, era óbvio, Christopher se sentiu preso diante a pergunta da Park. Ela esperou, e esperou mesmo naquela proximidade, ele não respondeu.

— Eu já sei o que você quer de mim. — Sua voz soou diferente, não havia uma bandeira branca que desse trégua. — Deseja que eu dê golpe na sua família e eu fique como a errada da história? Não mesmo. Aqui não é conto de fadas

— Então em qual parte do livro está esse conto de fadas?

Toda a estupidez estava sendo jogada fora, ambos não sabiam o que falar e muito menos argumentar, apenas diziam coisas para começarem uma possível discussão.

Então, Soyoung afastou-se mancando sem dizer nada, indo em direção a sua cama deitando de barriga para cima e acabou fechando os olhos, apenas ouvindo passos do homem. Christopher caminhou em sua direção aproximando-se da cama, onde a Park estava deitada, a perna enfaixada resultou em um toque mínimo vindo dele. Não houve um esquivo vindo de Soyoung, mas a queimação após o toque de Chris fez ela remexer um pouco, lentamente seus olhos abriram procurando seu rosto.

— Não é como se eu tivesse irritado com você, mas não esperava por essa. — Ele negou inicialmente, mas após olhar em seus olhos percebeu que não adiantaria. — Você não confia em mim, apesar de ser um plano bom, você não confia no que realmente pode funcionar!

— Nesse mundo só se pode confiar em si mesmo — Ela soltou uma risada baixa e ainda sim debocha pelo seu tom de voz. — Você não confiou em mim quando entreguei aqueles documentos, mas confiou naqueles papéis, e você foi tolo demais.

Em completa negação, Christopher apenas sorri de um jeito sem graça e o ambiente fica em completo silêncio, até que os dois se encaram seriamente.

— Soyoung, você não tem coragem...

— Ah, eu não tenho? — Ela questionou.

Ele fica incrédulo achando que é uma mentira ou um mal-entendido e começa a se sentir ansioso, com uma vontade enorme de explodir de raiva, sua mão parece levitar e ir em direção ao rosto dela, porém recua rapidamente.

— Eu não farei isso. — Seu olhar ficou descaído e de pura raiva tomando a realidade. — Talvez me precipitei demais em achar que a conhecia o bastante.

— Exato! — Ela sentou-se dando uma afastada dele. — E eu me precipitei quando você começou a ter uma aproximação muito repentina de mim. Você acha que eu não percebi? Me tratando bem, conversando comigo como se fossemos amigos, me apoiando em coisas insignificantes... nós não somos amigos, parceiros, companheiros ou sei lá o que você plantou na sua cabeça.

Eu me aproximei porque quis! — Ele sussurrou irritado.

— Não. Isso é mentira, Bang Chan. Você quer que eu seja sua "aliada" para detonar a sua família e você crescer com uma droga química rejeitada inúmeras vezes! — Ela engoliu seco, lutando contra as lágrimas da raiva que sentia naquele momento.

— De fato você está certa. — Ele confirmou suspirando.

— Alguma vez eu estive errada? Não mesmo. — Soyoung disparou a pergunta, o rapaz manteve sua seriedade amargurada. — É melhor você sair daqui, estou ficando enjoada em apenas ter que discutir com você.

— Como quiser. — Bang Chan rebateu rudemente em seu tom de voz, batendo com força a porta logo ao sair.

Após fechar a porta, Soyoung encarou o mesmo trajeto que ele conduziu e com raiva totalmente explícita, esmurrou o travesseiro e grunhiu entre o objeto. Deitando-se preguiçosamente na cama, ela suspirou derrotada com o olhar para o teto refletindo.

— Você me irrita, Bang Chan. — E mais uma vez ela suspirou pesadamente. — Mas sua estratégia me intriga de uma forma esquisita. 

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