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CAPÍTULO XII

5 de Abril — Dia de Lunedi dell'Angelo o Pasquetta.

Quase um mês havia se passado e o festival de abril também havia chegado, o feriado se comemorava o dia que se comemora o dia do encontro do anjo com as mulheres (Maria Madalena, Maria e Salomé) na sepultura de Jesus. O Feriado foi inserido no calendário após a guerra para “alongar” as festividades de Páscoa, assim como o 26 de dezembro após o Natal e a Segunda-Feira de Pentecoste. Porém era um mês comemorativo para Sostrato Belova, o primeiro Don da família a ter posse.

Não importava o dia, mas se acontecia no dia de Lunedi dell'Angelo o Pasquetta, o que era sempre uma segunda-feira, era dia de comemoração para Sostrato. E a família Villanueva estaria lá como prometido na carta enviada como agradecimento e convite. Ainda sim, Soyoung mantinha sua caçada livre atrás de Bomi, apenas sozinha. Ela apenas esperava um passo falso da Hwang para que pudesse por fim acabar com ela. A mesma estava há quatro dias sem pôr os pés na mansão Villanueva mas mesmo assim, ela tinha olhos na casa.

Perante isso, ela andava pelas ruas da Itália perseguindo Bomi discreta, a mesma estava em uma cafeteria gargalhando com outras mulheres e várias bolsas de compras. Bomi parecia uma mulher autêntica com uma boa grana e aparentemente feliz com a vida. E Soyoung sabia o quão a própria Bomi era falsa e ao mesmo tempo sendo o pior ser humano que ela conhece. Vagarosamente ela esperou Bomi levantar e pegar a conta, a seguindo discretamente, então em um passo avançado sem rodeios a morena agarrou o braço de Bomi tão forte que o local que segurava estava ficando vermelho. A mulher se assustou e ficando com os olhos arregalados com o medo tão visível ao ver uma pessoa de preto mascarada lhe segurando.

— Q-quem é você? — Em um fio de sussurro gaguejando, a Hwang perguntou.

— Satanás. — Soyoung respondeu ao retirar a máscara. — Você trate de se comportar e agir normalmente como uma cretina que você sempre foi e me acompanhe.

Bomi passou a cumprir o que a garota ordenava, e discretamente ela rezava e fazia o sinal da cruz pedindo por misericórdia, elas caminhavam até o veículo preto e gentilmente Soyoung abriu a porta do carro com um sorriso no rosto mandando-a entrar sem escândalos.

— Então, Hwang Bomi, já sabe o que vai acontecer com você? — Soyoung respondeu assim que adentrou o carro.

Per Dio, quem é você? — Ela voltou a questionar. Soyoung usava um boné que cobria uma parte do seu rosto, dificultando que Bomi a enxergasse. E ao tirá-lo, o espanto maior aconteceu.

— Então a ragazza sabe quem eu sou? — Ao começar a dirigir, Soyoung acelerava por diversão para assustar ela mais ainda. — Isso é apenas o começo, e até lá, reze até chegarmos porque eu não vou ter misericórdia. E não tente suas gracinhas porque se você tentar aproximar-se do banco do motorista será eletrocutada ao ultrapassar a linha.

Soyoung dirigia tão perigosamente que ria pelos seus atos, a mesma acelerava e até mesmo errava propositalmente ficando contramão entre carros, que ouvia Bomi gemer de medo.

— O que vai fazer comigo?! Você tem noção do que vai acontecer comigo se você tentar algo?

— Nunca conto os meus segredos, mas, você pode começar me falando o motivo no qual você cometeu tantos erros com o Hyunjin. — Querendo ou não, Bomi temia em responder, mas quando a Park colocou o carro em frente ao caminhão que vinha logo em seguida, a mulher gritou.

— O que o fedelho fez?! Estou pagando pelas merdas que ele está fazendo é isso?! — Ela gritava tanto que chutava os bancos irritada.

— Tem oito segundos, sete, seis, cinco… vamos lá Bomi, aquele caminhão vai estraçalhar meu lindo carro.

— EU AGREDI AQUELA PRAGA, É ISSO QUE QUER OUVIR? — Ela admitiu confirmando, logo empalideceu ao ver que Soyoung rapidamente pôs o carro no devido lugar, retirando novamente da frente de um outro veículo.

Soyoung contraiu sua mandíbula fortemente mantendo sua explosão dentro de si. Minutos depois, a mesma estacionou seu carro próximo ao muro alto, logo vendo homens de ternos se aproximarem. A Park saiu do carro com convicção e retirou a força Bomi, logo sendo escandalosa como sempre, ela esperneava tentando recuar.

— Rapazes, levam-na para o Nimbus e em cinco minutos eu estarei lá.

Sì, signorina Park! — Eles responderam em uníssono e começaram arrastando Bomi, pelo fato dela estar relutante ao castigo, enquanto Soyoung acenava para ela.

Diante daquele muro havia o único lugar no qual Alejandro Villanueva prezava, e por isso confiou a Soyoung, havia tópicos para a imensa propriedade. Começando com a propriedade do Don que era central e única — sendo como um refúgio —, e logo vinha o cartel da família Villanueva, que funcionava sala de reuniões, “hospital”, salas de treinamento para membros da máfia e o escritório. Nenhum dos filhos de Alejandro sabia da existência dessa propriedade, na mente deles, apenas a mansão era a única existente.

Soyoung caminhava pacificamente até o Nimbus, localizado dentro do cartel, o local ficava no subsolo da propriedade. O corredor que levava até lá tinha pouca iluminação, já que janelas não tinham, paredes sujas de sangue seco e o chão totalmente desgastado e nojento. Os passos da Park eram únicos e já assustava Bomi de longe que gritava sem dó.

— Vamos parar de escândalos, Bomi. — A mesma pediu ao adentrar o cômodo. — Isso é pouco para o que você fez para o garoto.

— Se soubesse o quão ele atrapalhou o meu casamento não falaria isso! — A mais velha esbravejou nervosa, tentando se desvencilhar das correntes presas em seus pulsos.

— Sério? Não foi isso o que Alejandro me disse. A propósito, eu quero muito que você sinta o que o Hyunjin sentiu. — Soyoung estava ajoelhada encarando o desespero contínuo daquela mulher, então o sorriso ladino surgiu, quando percebeu que um dos homens haviam trazido o que ela pediu.

Ferros quentes em forma de palmatória, porém, finos ao ponto de arranharem.

— Estenda sua mão, Bomi. — A mesma pediu calmamente e o seu pedido fora negado. — Ah, vamos lá! Não me faça querer machucar o seu rosto no qual você tanto preza.

Soyoung fechou os olhos fortemente suspirando pesadamente, ela balançou a cabeça rindo fraco pela teimosia da mulher a sua frente. A Park perdeu a paciência e tomou as mãos da mais velha e encostou os arames farpados e quentes na palma, afundando com força, o cheiro de “queimado” invadia as narinas de Soyoung.

— Você é tão podre por dentro que exala até aqui.

Com os gritos de Bomi e suas lágrimas escorrendo, Soyoung fazia no entanto suas sessões de quantas vezes os arames iriam machucar as duas mãos. Então, por quase longos minutos, ela parou se afastando em seguida.

— Hwang Bomi, você terá duas opções, é só escolher… — A mesma continuou se afastando e cantarolou. — A primeira é: “Irá comparecer à festa dos Belova sem usar luvas ou qualquer tipo de pano que esconda o que eu fiz e pedirá perdão ao Hyunjin de joelhos” ou “Você irá pedir perdão de joelhos em pedregulhos cortantes enquanto assiste o julgamento de falsos narcotraficantes sendo mortos e mutilados.”

A mulher engoliu seco, seus olhos fecharam brevemente por conta da dor e ardência que sentia, não havia mais nenhuma gota de lágrimas que ela conseguia derrubar e então ela tentou se reerguer para proferir algo, porém o “tic-tac” que saía da boca de Soyoung lhe causava tremores.

— Já que não escolheu, eu aguardo sua resposta, ficarei de olho em você e na sua resposta. — Soyoung já se preparava para sair daquele lugar quando ouviu-a.

— Você vai se arrepender tanto…

— É o que todos dizem, querida. Eu já me arrependi demais por lamentar tudo o que eu passei, então, procure algo melhor para me atormentar. — Park não olhou para ela, apenas seu olhar por cima do ombro deu o seu próprio desfecho.

Enquanto andava pelos corredores em direção a casa principal, alguém a parou no meio do caminho com uma expressão atenciosa porém séria.

— Ei, o chefe acaba de chegar, você sabia? — O homem questionou e observou Soyoung assentir.  — Deveria ter contado para a equipe e assim teríamos nos preparado para a cerimônia de recepção.

— O que ele menos quer agora é alvoroço nesse momento, Dante.

— A propósito, o carregamento novo chegará em duas horas, irá verificar? — Ele indagou antes de sair. O a expressão pensativa de Soyoung durou poucos segundos antes dela responder ao rapaz.

— Acredito que sim, mas quero que você verifique antes de mim, se eu não for a tempo de verificar tudo o que foi pedido, me informe depois. — A mesma proferiu e seguiu onde Alejandro estaria, porém antes de abrir a porta do escritório, ela ouviu uma voz a mais não reconhecendo e deu leves batidas.

Assim que ouviu o Villanueva dar permissão, a porta se abriu vagarosamente, e a silhueta desconhecida estava de costas.

— Achei que iria demorar, Soyoung. — Disse Alejandro, entretanto não esperava aquela figura. — Seu pai me trouxe.

A garota ficou estática com o que presenciava a sua frente, seus olhos sequer piscavam e muito menos assimilaram.

— Terra chamando Sophie Park — O Park mais velho estalou os dedos e riu pelo susto que a filha levou.

— O que faz aqui? Acredito que nós iríamos nos encontrar depois que a comissária for presa. — Ainda desacreditada, ela aproximou-se ficando de lado do pai.

— Não soube? — Alejandro questionou-a. — Alguém enviou provas na qual incriminavam a comissária, ela foi presa e mandada para o presídio federal feminino.

— Então eu fiz aquele teatro todo atoa?! — Soyoung esbravejou mas ainda estava confusa.

— Filha, logo após você e o rapaz irem embora, a comissária presenciou tudo como estava previsto. E aquilo foi o suficiente! Levou quase uma semana para isso ser feito até o banco de dados receber os crimes que aquela mulher fez. — Park explicou de maneira entendedora para a filha que assentiu. — E sinceramente, não fomos nenhum de nós que coletamos os crimes dela. A descarada tinha envolvimento com corrupção, suborno, chacina no Inglewood e outros.

— Eu ainda não entendo o que faz aqui… podiam ter comunicado de novo outra forma — Ela justificou, parecia estar tensa.

— Eu vou deixar os dois à sós! — Alejandro sorriu fraco e saiu do escritório.

O suspiro alto da garota fez o mais velho encará-la com mais atenção.

— Saiba que já foi colocada no sistema novamente e poderá buscar seu distintivo quando quiser. — Ele explicou, suas mãos foram para trás em forma de arrependimento.

— Ótimo. — Soyoung assentiu contente e observou a expressão que seu pai levava. — Por que ficou assim? Em breve eu vou voltar, pai. E não se sinta mal pelo o que disseram, eu não levei nada a sério depois disso. Tudo bem?

— Achei que você tivesse ficado magoada pelo o que dissemos, assim que você saiu, seus irmãos passaram o dia todo chorando.

— Vovó Ellie deve ter surrado o senhor… — Soyoung mudou de assunto ao lembrar da avó, que incrivelmente não estava morta.

A conversa estava fluindo tão bem que nada parecia incomodá-los, ambos deram uma volta pela imensa propriedade, logo mais a frente havia uma pequeno “casebre” no qual por dentro era uma adega bastante usada no inverno, pai e filha adentraram no lugarzinho e acomodaram-se tomando vinho.

— Nossa, impressionante! Diferente de vinhos que já provei, esse se destaca mas, por que não há  rótulos na garrafa? — Park indagou enquanto servia-se sua segunda taça.

— O senhor Villanueva possui vinhedos próprios para caso de uma possível falência, viver apenas disso. Mas o motivo pelo qual não possuir rótulos é que nunca foi comercializado e muito menos foi a público e é dessa forma que esse vinho é um segredo. — Ela explicou abertamente, sem criar qualquer tipo de desconfiança.

— Os vinhedos ficam na outra propriedade?

— Oh, não! Os vinhedos são escondidos e parcialmente eu sou a única que tem reconhecimento disso tudo. — Soyoung proferiu sem perceber que o pai lhe encarava com orgulho a tamanha responsabilidade. — Na verdade pai, eu preciso muito falar sobre algo.

— Algo aconteceu? — Park cruzou os braços questionando a filha.

— Tem um contato que trabalha para o senhor Alejandro, e eu o conheci ainda quando eu estava em Chicago, como a Viúva. Isso foi longe demais até eu perceber de quem se tratava. — Os ombros de Soyoung ficaram tensos e tomou uma rigidez.

— Está me assustando, filha. Você não o matou, certo? — Jimin perguntou à filha com medo.  — Quem é o tal contato?

— É o Jeongin. — Soyoung esclareceu com o olhar petrificado.

O Park ficou em pé totalmente surpreendido com o que a filha disse, ele não negava e muito menos falava, estava tão chocado que aproximou-se de sua filha e segurou seus ombros para entender melhor.

— Me explica isso direito, Sophie. Está me dizendo que o Jeongin… — Park não conseguia terminar o que iria dizer e começou a gaguejar.

— Aparentemente ele trabalha para Alejandro, ele usa um nome como I.N, porém ele suplicou a mim que eu não o entregasse para as autoridades. — A garota pôs suas mãos no bolso de seu jeans com a tamanha calma em si, ao contrário do próprio pai. — Não precisa ficar assim. No começo eu não soube lidar porque eu não tinha me livrado por completo disso, mas saiba que eu estou aliviada com essa situação.

— Apenas em saber que ele forjou isso tudo me faz querer esganar aquele moleque! — Com a expressão embotada, Jimin sorriu um pouco para não passar aquele sentimento de raiva.

Então ao ver que a filha retirou as mãos do bolso ambas estavam sujas com sangue seco, Park não quis interferir e falar algo, mas sabia que a filha havia feito algo. Entretanto, sua análise captava a face íntegra e sincera de Soyoung, às vezes até assustava a forma o quão ela se parecia com a sua mãe.

— Isso é sangue. — Ela admitiu sem graça. — Mas isso foi por uma boa causa! Eu fiz justiça para alguém que não soube se defender.

— Bonequinha, você não precisa justificar o que você fez, tudo bem? Eu amo você minha filha, mas não se arrisque tanto.

— Obrigada, pai, sabe que tem o meu favoritismo… — Sophie deu um sorriso esticado e tímido e ambos se envolveram em um abraço.

— Se sua mãe souber que eu sou seu favorito, é capaz dela me fazer dormir na casinha do cachorro. — Ainda abraçados, Jimin brincou trazendo risos da filha.

— Não temos cachorro. Ji-Hun é alérgico. — A mesma rebateu e logo foi interrompida pela silhueta que havia chegado.

O rapaz estava com as mãos coladas e cabeça baixa, logo Soyoung o encarou esperando o rapaz prosseguir alguma palavra.

— Senhorita Park, acaba de chegar uma visita que deseja seu comparecimento. — O rapaz prossegue, Soyoung continuava encarando porém confusa.

— E quem seria?

— Não sei ao certo, isso foi ordens do Don. — Dando a última palavra o rapaz saiu sem deixar a Park rebater algo.

Soyoung por segundos tentou entender e pensava quem estaria a sua espera além de Alejandro. A garota despediu-se do pai antes de ir, ambos pararam na primeira entrada da propriedade olhando aos redores de tudo.

— Vou pedir para que os rapazes façam a sua segurança e… — Soyoung proferiu e logo foi interrompida.

— Não precisa, o carro está estacionado logo à frente, não quero ninguém me seguindo. — O homem repeliu em forma de teimosia.

— Cada dia que passa está mais teimoso, pai. É uma forma que estará seguro! — Soyoung reclamou vendo o mais velho negar — Tudo bem, eu não vou pedir para que escolte o senhor, mas não se esqueça que estarei lhe vigiando.

— Impressionante que uma Amy 2.0 vive em você! — Ele saiu murmurando, parecendo uma criança birrenta reclamando.

— EU OUVI CHEFE PARK! PARECE UM VELHO TEIMOSO.

(...)

CONTINUA

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