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CAPÍTULO VII

Duas semanas haviam se passado e a harmonia daquela casa havia mudado. Mas havia caos, agora há dois irmãos e uma meia-irmã, a cabeça da Park havia virado do avesso com tanta responsabilidade. E suspirou pela milésima vez.

— Vocês poderiam ser mais comportados, por favor? Parecem criancinhas! — Soyoung os repreendeu durante a mesa de jantar.

Ela e Christopher estavam no topo das cadeiras, e Hyunjin e Hannah frente a frente. Rindo por motivos sem cabimentos para aquele jantar. Deveria ser uma harmonia? Sim. Mas é? Não mesmo. A cada segundo que se passava ela queria estourar a cabeça de balões dos irmãos, mas havia uma regra de casa que não poderia ser quebrada.

Regra n°08: A refeição apenas se encerra quando o chefe terminar, caso todos terminem antes, serão obrigados a permanecer em seus assentos até ser dito.

Porém, naquela casa, a chefe substituta era Soyoung. Mas a garota não tinha sequer encostado no alimento, apenas encarava com certo desprezo. E quando a primeira garfada fora em direção a sua boca, Hannah começou a puxar assunto com a Park.

— Soso, poderia contar a história de como você matou Ricciardo Belova e sua esposa?

— Está falando do primeiro chefe? — Christopher resolveu se envolver no assunto.

— Sim! O mesmo. Lembram? Foi em 2014 no inverno — Hannah continuava conversando e colocou um sorriso no rosto — Por favor, Soso! Conte o que aconteceu...

— Foram carbonizados — Assim respondeu, curta e rápida.

Mas queriam saber mais sobre, e continuavam por lenha até o fogo ficar alto, principalmente Christopher. Até então, Hyunjin encarou Soyoung e segurou sua mão por debaixo da mesa, dando-lhe conforto e calma.

— Vai, conte a gente! Estamos apenas em família, esse assunto nunca irá sair daqui.

— Querem saber a verdade? Tudo bem. — Soyoung levantou-se e suspirou e caminhou até Bang Chan, suas mãos pousaram em seu ombro, trazendo um arrepio. — Era inverno, meses antes eu e meu noivo estávamos investigando sobre os Belova, a família russa que traficava os piores. Então eu estava prestes a casar, faltavam quatro dias, mas meu noivo fôra morto. E eu havia recebido a informação que a família Belova estava envolvida.

Aqueles risos viraram um completo silêncio marcado, Soyoung caminhou devagar e em lentidão contava em detalhes.

— Então na época eu morava no mesmo bairro que eles, convivendo com aqueles ratos, meu sangue fervia. Mas não poderia me descontrolar — A Park pausou dando um gole em seu vinho e continuou — Mas naquela noite eu surtei, comprei dois galões de gasolina, invadi a casa e retirei aquela criança. Coitada, nasceu sem saber que viveria com aqueles monstros, eu pensei. O fogo começou a subir e eu simplesmente fiquei fora de si, fui mandada para delegacia e acabei indo para um hospício, fui chamada de louca por um psiquiatra e pelo meu próprio pai. Sabe o que ele fez?

— Não... — Hannah respondeu engolindo seco, aquele "não" havia se tornado um arrependimento.

— Meu pai me proibiu qualquer visita da família, eu não via minha mãe, meu irmão, apenas ele. E a partir de então, eu fui mandada para outro estado, fui treinada pelos melhores agentes, então voltei. — A mesma respirou pesadamente e mesmo assim deu um sorriso de canto — Então percebi que meu pai havia treinado uma soldada e não uma garota fracassada. A morte dos Belova foi o melhor que aconteceu.

— Uau. Te admiro, Soso — Hannah suspirou "encantada" e encarou a seriedade de Soyoung. Antes de responder, Soyoung logo fôra interrompida por Magnella.

— Minha licença, signorina Park — A jovem aproximou-se devagar até o seu encontro — Mandaram-te entregar este convite.

Magnella depositou o convite nas mãos de Soyoung e logo se retirou em seguida.

— Por que ela não entregou para mim? — Chris riu soprado, desacreditado pelo ato da empregada.

— Enquanto Soyoung estiver em posse do nosso pai como consigliere, ela receberá 90% dos afazeres de Alejandro. — Hyunjin retrucou em resposta — Mas então, sobre que tipo de convite é?

— Veja você mesmo — Soyoung suspirou e entregou o envelope para Hyunjin. O garoto rapidamente leu e ficou surpreso com aquilo — "Cara família Villanueva, eu vos convido para o nonagésimo ano de posse de Sostrato Belova, em que o mesmo completa 95 anos, no dia 5 de abril e seu colheito pelos vinhedos."

— No dia 5 de abril não se comemora o dia daquele anjo? — Hannah indagou.

— Dia de Lunedì dell'Angelo o Pasquetta — Soyoung corrigiu a garota com seriedade, a mesma sempre adorou os feriados do país. — É conhecido como segunda-feira do anjo, ou segunda-feira de páscoa.

— Achei que não gostasse dos feriados por conta do que você segue — Bang Chan rebateu ao ver o sorriso fraco de Soyoung se desmanchar. — Seja o que for, anticristo ou qualquer coisa...

— Eu não sigo nada! Apenas não possuo religião, meus pais me deixaram escolher, porém quando fui crescendo não tive vontade de conhecer. Tenho dúvidas sobre se realmente existe um ser poderoso.

— Minha mãe é extremamente religiosa, se ela te ouvisse falar assim, te chamaria de satânica — Hannah comentou, e logo riu ao começar a imitar a própria mãe — "Você vai para o inferno se não seguir a palavra do nosso senhor!", e foi assim que eu fugi de casa aos dezessete.

— Com certeza ela é, veio das profundezas do inferno, aliada de Lilith. — Christopher tirou sarro, o que fez Soyoung revirar os olhos e manter a calma para não explodir de raiva.

— Se Soyoung fosse aliada de Lilith, resolveria os problemas — Hyunjin retrucou e com o olhar baixo com o convite em mãos — Então a aliada de Lilith precisa estar nessa festa.

— O QUÊ? — Bang Chan e Soyoung responderam em uníssono em espanto.

— Eu não vou a essa festa — A mesma negou veementemente.

— Por que não? Docinho, imagine você naquela festa com caras ricos, ficha criminal extensa, porte de armas, carros de luxo... Garota, você viveria uma fanfic.

— Hannah, eu recuso a vida de fanfiqueira. Quando era apenas eu e o senhor Alejandro, eu nunca participava das festas particulares, eu apenas ia quando o assunto era contrato. — A morena explicou, porém Hannah expressou negativamente.

— É melhor assim, ela não é da família. — Bang Chan rebateu e levantou-se saindo em seguida.

— Caramba... ele quebrou a regra n°08 — Hannah gostava de deixar o irmão surtado, mas queria mesmo é ver o circo pegando fogo.

Hyunjin encarou de modo não-expressivo Soyoung, o fato dele gostar de Soyoung, mudou completamente. Porém a mesma o rejeita e o trata como criança, algo que ele não suporta ouvir. Quando Hannah sugeriu que ela fosse por conta dos rapazes com lotes de dinheiro, ele apertou a mão e respirou fundo. Então de alguma forma, tentaria convencê-la a ir.

— E o que fará no feriado? — Hannah indagou.

— Sairei com alguém — Soyoung proferiu e rapidamente encarou a tela do celular. Mas ao ver a euforia de Hannah, ela logo a interrompeu. — Não! Isso não lhe interessa, mocinha. Bom, eu preciso sair, caso precisem de mim, é só me ligar.

(...)

Após logo ter saído da casa, a Park havia recebido uma mensagem, ela sorriu ladino e seguiu até o suposto lugar. As ruas do território italiano parecia bonito, para turistas, mas para quem residia no país, era diferente. Seus dedos batucavam no volante, a ansiedade estava a mil, nunca imaginou ficar assim novamente. Não saberia o que lhe esperava. Quando a mesma estacionou o carro, logo seu olhar foi para a cabeleira ruiva um pouco mais a frente.

A garota se tratava de Violet Perrone, sobrinha de Bacco Perrone. Ela segurava um pequeno pacote em suas mãos, então logo em seus rodopios, seu olhar fora de encontro com a Park.

— Oi! A mesma se aproximou tímida, mas com um sorriso no rosto — Achei que não viria ou cheguei cedo demais.

— Me desculpa pelo atraso, tive que resolver algo antes de vir até aqui — Soyoung estava nervosa, e ao se desculpar, sua voz saiu um pouco baixa.

— Está tudo bem! Atrasos são o de menos, Sophie. — A garota tinha um sorriso tão leve que Soyoung quase suspirou, mas apenas sorriu. — Eu trouxe um livro para você, você não me contou nada sobre os seus gostos, e resolvi dar por conta própria. E obrigada pelas flores e o colar, fiquei encantada.

— Percebi que está usando, ficou lindo em você — Soyoung nunca foi de elogiar, mas quando falou aquilo, ela começou a pensar estar agindo como uma boba. — Desculpa... eu sou péssima em elogios... você está maravilhosamente perfeita assim, quero dizer, você...

Era engraçado a forma que a Park manejava nas palavras, gaguejava e estava nervosa, que seus nervos estavam à mil. Estava sendo um dos segundos encontros que ela estava tendo com Violet, e um dos primeiros desde que o noivo morreu, talvez pudesse ser um começo para ela, ela pensava assim ou talvez sentia medo de acontecer tudo novamente.

— Obrigada, Soso. — A ruiva sorriu espontaneamente, e segurou na mão da Park, trazendo ela para mais perto durante o caminhar até a entrada do parque de diversões.

Violet segurava os ingressos em sua mão esquerda, enquanto a outra segurava fortemente a de Soyoung, a ruiva dava risos encantadores. Na mente de Soyoung, ela era perfeita, parecia que a mesma havia saído de um livro. Porém tinha aquela sensação de machucá-la algum dia.

— Então, como é trabalhar para aqueles preguiçosos?

Soyoung a encarou pensativa, e em estalar de língua ela logo respondeu:

— É irritante. Parece um bando de crianças, acredita? O mais velho é pior, os outros dois são mais "calmos" — A Park resmungou, mas não conseguia retirar o pequeno riso em seu rosto toda vez que olhava para Violet.

Seu rosto corou em meio aquela iluminação do parque, Violet mantinha aquele brilho em seu olhar, então desviava por conta da timidez, porém algo chamou a atenção da ruiva, aquele cheiro de algodão-doce e aguardente pairava no ar. A mesma deu pequenos pulinhos e agarrou o pulso de Soyoung até a bancada de algodão-doce dando risadas aconchegantes.

— Ah... — Ela suspirou e inspirou o cheiro — Isso é uma das sétimas maravilhas no mundo do doce. Moço eu gostaria de dois, por favor.

— Violet, eu não sou muito fã dessas coisas... — Soyoung murmurou em reprovação, mas ao olhar o rosto de Violet totalmente franzido ela logo respondeu — Você entendeu errado, não é que eu não goste, é que eu nunca havia provado muitos doces quando criança.

— Prometo que desse você vai gostar!

Era inútil negar algo para a garota, então a Park apenas encarou de relance o algodão-doce e assentiu. Naquele momento tudo havia ficado em câmera lenta, Soyoung estava dando uma nova oportunidade para abrir a armadura que possui em seu coração. Não era fácil. Perder várias e várias vezes pessoas que você jura amar, é desgastante e doloroso. Chegará um momento em que a garota se privaria de toques, beijos, sensações e sentimentos.

— Quando foi que você experimentou algum doce na vida? — Violet questiona, retirando-a de pensamentos ao e entregar o algodão-doce.

— Suponho que não muitas vezes, meu paladar é totalmente diferente e talvez...

Soyoung fora interrompida ao sentir aquele sabor adocicado derreter em sua boca, Violet havia colocado um pedaço do seu algodão na boca da Park que se surpreendeu tanto que fechou seus olhos ao sentir o açúcar.

— Viu? O que foi? — Violet esperava alguma reação da mais velha, e fora acabando aflita, já que Soyoung não falava nada — Docinho? Fala alguma coisa, Soso.

Docinho... eu?, pensou Soyoung ao ouvi-la.

— ISSO É A MELHOR COISA QUE JÁ PROVEI EM TODA A MINHA VIDA — A Park berrou alto, chamando atenção dos italianos em sua volta, sua euforia fora tão grande que agarrou Violet em seus braços e rodopiava, tirando risadas das pessoas.

Ao colocá-la no chão, Violet pôs suas mãos gélidas no rosto de Soyoung e selou seus lábios, deixando a mais velha surpresa e com bochechas ruborizadas.

— O quê? — Ela sussurrou e ofegante.

— Você estava tão eufórica que tive que dar um pânico em suas engrenagens. Funcionou?

— Me deixou confusa, Violet. Faz anos que eu não faço isso — Ao dizer aquilo, Violet havia ficado boquiaberta, seus ombros caíram e sentiu-se culpada — Desculpa, não é sua culpa! É que eu não beijo ninguém mesmo faz anos, não toco em alguém carinhosamente, não sinto essa sensação.

— Você está sentindo? Digo, sente agora? — A ruiva perguntou esperando sua resposta e um pingo de esperança.

— Quer saber o que estou sentindo? — Rebateu questionando e percebeu Violet assentir.

Soyoung vagarosamente andou ficando centímetros próxima a ruiva e uniu suas testas, mesmo sendo alta, Violet ergueu seu rosto para beijá-la. A garota estava no anseio profundo, que a noite estava tão gélida que ao sentir as mãos de Soyoung em seu rosto a fez arrepiar dos pés a cabeça, seus lábios queria encostar naqueles vermelhos e carnudos lábios da agente. Pobre Violet, suspirou frustrada, e quando abriu seus olhos e observou a face de Soyoung franzida e olhos fechados não imaginava o que acontecia.

— Por que não me beija?

Aquele silêncio não correspondido fora a gota d'água para a ruiva.

— Eu não quero te decepcionar, Violet... — Lamentou frustrada. — Mas quando eu realmente estiver pronta, te beijarei.

Violet havia entendido, pensava que estava se tratando de um erro, mas Soyoung por perto ela não tinha esse pensamento. Estava ficando cada vez mais tarde, ambas haviam se divertido no parque, e a última rodada pelos brinquedos seria no tiro ao alvo. A ruiva ficara fascinada pelo urso de pelúcia, seus olhos brilharam como nunca, e Soyoung fez à sua vontade, acertando todos os alvos como uma boa artilheira para compensar aquela garota.

Não poderia ter sido uma das melhores noites por conta do beijo, mas guardam boas lembranças daquela noite. Porém a noite havia sido interrompida por uma ligação.

— Onde você está?

— Não acredito que me ligou para saber onde estou, Christopher — Ao falar seu nome em irritação, Violet havia ficado surpresa. — Eu não preciso lhe dar satisfação para aonde vou, e outra...

Não precisa — Bang Chan a interrompeu — Estou te vigiando, está em um dos parques da bella italia. Queria apenas que você respondesse.

Soyoung olhou para os lados em alerta e não viu ninguém suspeito que a perseguisse.

Seu carro possui um rastreador, não há ninguém te perseguindo se é o que você está pensando. — Ele continuou em tom de alerta, sua voz estava baixa, porém mesmo assim, Soyoung não poderia baixar sua guarda.

Ela não deixou Bang Chan continuar seu falatório e desligou sem dizer mais nada. Então começou a sentir pequenas gotas pingar em sua pele, o céu havia ficado nublado, logo uma chuva chegaria em breve.

— Santo Dio! — Violet exclamou ao olhar o relógio.

— O que houve Violet?

— Está tendo um toque de recolher no meu bairro, a máfia começou a barrar depois das nove — A mesma prosseguiu em tom de preocupação — E já se passou das nove! Olha só, Soso.

— Violet, te levarei até a mansão dos Villanueva, dormirá lá essa noite. — Soyoung deu um sorriso fraco e fitou a ruiva.

— Melhor não! Aqueles ricaços são iguais a tubarões quando vêem presa nova — Violet explicou-se vendo Soyoung rir.

A Park não fazia ideia o quão Violet odiava os Villanueva, entretanto, Violet não sabia que eles eram da máfia. Não sabia mesmo. A ruiva achava que Soyoung trabalhava como secretária particular para a família que na sua mente eram 'socialites' do alto escalão que não gostavam de pessoas.

— Violet, você é minha presa, e não deles. 

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