𝐕𝐚𝐥𝐞𝐧𝐭𝐢𝐧𝐞'𝐬 𝐃𝐚𝐲
𝐕𝐚𝐥𝐞𝐧𝐭𝐢𝐧𝐞'𝐬 𝐃𝐚𝐲 𝐒𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥!
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Ah, o dia dos namorados... amado por uns, odiado por outros. A primeira opção era a escolhida por Shinobu. Ela definitivamente ama o clima da data, é tudo tão fofo e... romântico. E o melhor de tudo: desta vez, ela tinha um namorado. Ela esteve esperando por anos e anos por um dia como aquele, em que poderia comemorar ao lado de alguém especial, não ficar apenas se iludindo com amores não-correspondidos. Desta vez, ela realmente tinha esse alguém: Giyu Tomioka.
A história dos dois lembra um romance clichê, de filme americano. Giyu se mudou para o apartamento ao lado do dela e eles passaram a ser vizinhos. Ainda se lembrava perfeitamente de como se viram pela primeira vez, no elevador do prédio. Quando entrou por aquela porta, encarou os olhos mais bonitos que já vira em toda a sua vida. Depois disso, acabaram convivendo um com o outro um pouco mais do que deveriam e... em um instante, a garota já estava apaixonada por ele. Caíra nos encantos do Tomioka, que eram muitos. Além de lindo e embora um pouco antissocial, Giyu fora uma boa pessoa desde que se conheceram. Apesar de alguns desentendimentos no início... como um belo casal realmente faria.
Agora, a Kochou estava saindo mais cedo do trabalho, depois de mais um longo dia dentro do laboratório. Suas pesquisas andavam melhor que o esperado, talvez tivesse sorte em algum resultado ainda nesta semana. Seria incrível. A garota desceu as escadas rapidamente, indo do sétimo andar ao térreo em um piscar de olhos. Estava prestes a sair do prédio quando avistou um carro familiar, através das portas de vidro translúcidas. Atravessou as portas, em direção à ele. Quando as janelas do automóvel foram abertas, sua hipótese apenas se confirmou. Ela entrou no banco do passageiro, olhando para ele com um sorriso.
— Oi amor. — Shinobu fala, assim que se senta.
— Oi...
O moreno aproxima seu rosto do dela e lhe deixa um selinho.
— Não esperava que você viesse me buscar. O que aconteceu?
— Não aconteceu nada não. É que eu tenho planos pra hoje, amor.
— Ah é? E o que seriam esses "planos"?
— Isso você vai descobrir quando a gente chegar. Por enquanto, me diz como foi seu dia.
A garota começou a contar à Giyu sobre tudo o que havia acontecido naquele dia. Mitsuri pediu ajuda para uma surpresa para seu namorado. Kanao marcou de sair com um garoto do colégio a a avisou por mensagem. Kanae passaria a noite fora, com Sanemi. Tudo se resumia aos preparativos de dia dos namorados.
Ela estava ansiosa e não parava de falar nem um segundo sequer. O Tomioka ouvia atenta e pacientemente à tudo o que ela dizia. Gostava de escutar sua voz mais do que tudo. A voz que o alegra diariamente, que o faz sorrir mesmo nos dias mais sombrios. A voz que dissera que o amava, quando não ouvia estas palavras há anos.
— Sério, foi muito engraçado... tá, mas e você? Como foi seu dia?
— Ah, você sabe. Não teve nada demais hoje... só fiquei pensando em você o dia todo.
— Você é muito fofo às vezes, sabia?
Ele dá um sorrisinho. Amava quando ela dizia coisas assim. Apenas o fazia se apaixonar por ela cada vez mais e mais.
O tempo foi passando rápido durante sua conversa. Shinobu mal percebera que haviam tomado um caminho diferente do de casa, só tomou consciência disso quando chegaram ao possível "plano" de Giyu. Pararam no estacionamento de um restaurante, o melhor da região. A Kochou abriu um sorriso assim que isso aconteceu. Mas só tinha um problema... como iriam pagar por isso?! Era muito caro!
— Amor. A gente não tem...
— O quê? Grana? Relaxa, eu... juntei um dinheirinho pra hoje.
— Mentira! Ah, Giyu... por que não disse nada? Eu poderia ter ajudado!
— Bem, era pra ser surpresa. Eu não podia te contar, amor. Mas enfim, o que importa é que a gente tá aqui.
O Tomioka saiu do carro, indo até o outro lado e abrindo a porta para sua namorada. Eram esses gestos simples que importavam para ela. Ele estende a mão para a garota, ajudando-a a se levantar. Giyu não a soltou, apenas decidiu ficar de mãos dadas com ela até que se sentassem. Subiram algumas escadas e entraram pelas portas grandes do restaurante. Ele já havia até mesmo reservado uma mesa. Sentaram-se, um ao lado do outro. Não gostavam de ficar de frente enquanto comiam, sentiam-se mais seguros um com o outro quando estavam lado a lado. Entreolharam-se com atenção. A Kochou mantia seu lindo sorriso no rosto, fazendo com que o garoto sorrisse para ela de volta.
Uma atendente chegou e ofereceu-lhes o cardápio. Antes de tudo, precisavam decidir o que iriam comer. Uma tarefa difícil, em vista que nunca haviam sequer entrado em um restaurante chique e caro como aquele.
— O que vai querer, amor?
— Ah, eu não sei. Vamos dar mais uma olhada.
Observaram o cardápio novamente e... não chegaram à conclusão nenhuma. Aquilo estava começando a ficar realmente engraçado.
— Ok, vamos querer dois desse aqui, moça.
O prato tinha um nome estranho que Shinobu não conseguiu pronunciar, por isso, ela o apontou. Giyu apenas observou, e assim que a atendente saiu dali de perto, ele começou a rir.
— Ei, para! Não é engraçado! É um nome difícil!
— É engraçado sim. E... você fica fofa assim.
Shinobu revira os olhos, as bochechas coradas. Gostava um pouco de quando Giyu a chamava assim, apesar de não querer demonstrar. Ela suspira, se segurando para não sorrir e manter sua pose de durona.
— Cala a sua boca. Eu não sou fofa coisa nenhuma!
— É sim. Ainda mais coradinha, desse jeito.
Desta vez, a garota não conseguiu evitar de deixar um risinho escapar.
— Tá vendo? Uma fofura!
— Tudo bem. Talvez um pouco...
Continuaram rindo e conversando sobre qualquer assunto idiota que viesse na mente. Eles eram assim, podiam ser eles mesmos quando estavam um com o outro. Tinham certeza de que não se julgariam por isso, nem por nada. Tudo o que importava é que estavam juntos e que se amavam, nada mais. O resto, eles poderiam e conseguiriam resolver, independentemente do que fosse.
Seus pedidos enfim chegaram e foram colocados na frente de cada um dos dois. Eles olharam para os pratos e depois entreolharam-se. Os dois provam um pouco da comida, se surpreendendo. Estava realmente bom! Delicioso, pra dizer o mínimo.
— Hm! Tá muito bom! O que você achou? — Perguntou o Tomioka para a garota.
— Maravilhoso. Uma refeição como essas e você como meu acompanhante... não poderia ficar melhor, Giyu. Obrigada.
— Deixa disso, amor. Não precisa agradecer. Só tô fazendo o mínimo pela minha garota. Vamos terminar de comer, então? Eu ainda tenho mais uma surpresa depois disso.
— O que poderia deixar esse dia melhor do que já tá?
— Você vai ver. Garanto que você vai gostar, Shinobu.
Os dois comeram, apreciando o sabor. Shinobu parecia cada vez mais ansiosa. O que raios Giyu ainda havia planejado?! Não conseguia tirar o sorriso do rosto enquanto fazia sua refeição. O garoto apenas a observava com afeto e atenção. Ela era tão linda... amava vê-la feliz, não importavam as circunstâncias. Ele apenas... queria que ela estivesse alegre. Contanto que isso acontecesse, ele também ficaria bem.
Terminaram seus pratos e Giyu pediu a conta, pagando em seguida. Ele realmente havia guardado algum dinheiro, porque a conta não foi nada barata. Foram de volta ao estacionamento e o garoto abriu a porta para que Shinobu pudesse entrar. Em seguida, entrou do lado do motorista novamente.
— Vamos! Agora me conta, qual é a outra surpresa?
— Calma aí, baixinha. Já estava indo. — Ele ri.
Ele põe as mãos no bolso, procurando pelo presente. Tira uma caixinha coberta por um veludo vermelho brilhante por fora. Era bem pequena, mas tinha um grande significado. O Tomioka a entrega para a garota, que a olha com atenção antes de abri-la. Ah meu Deus! Aquilo era lindo.
— Amor! — Ela não podia acreditar. — Eu...
— Posso colocar em você? — Ele interrompe.
Ela apenas assente com a cabeça. Giyu pega o colar. A corrente era dourada, folheada a ouro, havia um pingente de borboleta na ponta. Era realmente perfeito para ela. Shinobu segura os cabelos no alto enquanto seu namorado lhe coloca a jóia. Estava tão próximo que poderia beijá-la à qualquer instante, mas teve que resistir à tentação. Quando termina, se afasta um pouco.
— Meu Deus. Ficou lindo em você, amor.
— Eu amei! Giyu... eu te amo. Eu te amo muito.
— Eu te amo mais.
Ela aproxima seu rosto do dele e o puxa para um beijo lento e apaixonado. Ficaram ali por alguns instantes, apenas sentindo um ao outro. Quando a maldita falta de ar se fez presente, se separaram.
— Vamos pra casa.
— Sim, vamos.
O Tomioka dá partida no carro, e então, eles pegam o caminho de casa. O trajeto fora mais silêncioso do que o de ida, embora Shinobu tenha ficado falando sobre o quanto gostou do seu novo colar e o quanto ela amava Giyu. O garoto nunca se cansaria daquelas palavras vindas dela, por mais melosas que fossem. Ele a amava.
𝐄𝐧𝐝!
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