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.᭪ꩌ᷼❁ 𝑷𝒂𝒔𝒔𝒆𝒊𝒐 𝒂𝒈𝒓𝒂𝒅𝒂́𝒗𝒆𝒍⒋ׄ ╌݂ ⑉

Neji se encontrava, mais uma vez, dentro do veículo de Shino após ele fazer com que aqueles homens saíssem de cima do capô, mesmo que o Hyūga não soubesse o que o Aburame pudesse ter dito a eles, visto que estavam de costas para si e o de óculos em seu meio. O que foi dito por Shino não convenceu o de olhos perolados: "Nada que uma breve conversa civilizada não resolva". Ele disse isso quando Neji sabia bem que os caras não iriam ceder facilmente. Todavia, resolveu deixar de lado.

— Para onde gostaria de ir? — Shino perguntou enquanto mantinha seu olhar nas ruas.

— Hum, eu não sei. Eu ainda não almocei, então poderíamos comer em algum lugar...? — Neji disse pensativo.

— O que você gosta de comer? Imagino que seja comida gordurosa.

— Caralho! Você nunca perde a oportunidade de me irritar — Neji cruzou os braços e ficou emburrado, arrancando uma risada cínica do mais velho — E outra, você disse que poderíamos comer o que eu desejasse, então trate de me levar para um rodízio de churrasco — ordenou, empinando o nariz.

— Tudo bem, pincher — Shino falou ao virar à esquina, ouvindo os palavrões contra si. Nada que já não estivesse acostumado, visto que ele causava isso e gostava no final das contas.

Num momento do percurso até o local que o Aburame comentou minutos atrás, a dupla ouviu o celular do mais velho tocar — Veja para mim, por favor — pediu estando focado no trânsito.

Neji pegou o objeto no painel e não pôde deixar de notar o quão grande aquilo era, por Deus! Balançando a cabeça em negação, ligou e viu as notificações do grupo onde ele também estava, porém, o que realmente se pegou prestando atenção foi no papel de parede onde Shino se encontrava vestindo um terno preto, com uma das mãos no bolso e a outra segurando o celular em frente ao espelho

"Porra, por que ele é tão sexy?"

Hyūga pensou, olhou para o Aburame brevemente, esse que tinha as mãos grandes ocupadas, passando o olhar brevemente pelo seu corpo naquela posição, lhe fazendo morder o lábio inferior e desviar o olhar quando o mais velho percebeu sua encarada. Neji odiava o Aburame com todas suas forças, mas que Shino era um grande gostoso em um 1,85 de altura, ele era!

— A senha é: oito, zero, quatro, sete, zero, zero, cinco, seis, um, dois, três, dois, oito e zero — Shino falou e Neji teclou, agora tendo livre acesso ao aparelho — Diz a ele que não vamos. Shikamaru sabe que eu não queria ir, de qualquer jeito.

Neji acenou positivamente e abriu o aplicativo de mensagens, não deixando de notar a quantidade enorme de mensagens não lidas que Shino tinha. Nada menos do que 300 conversas ignoradas, e uma delas era de Tenten que parecia ser insistente naquele gostar do Aburame. Coitada, se ela soubesse que Shino nem ao menos lembra o nome dela... E não seria o Hyūga quem diria isso.

— Pronto! — mandou a mensagem e desligou o celular, colocando de volta no painel — Ei, eu não pude deixar de perceber as mensagens de Tenten... Ela gosta de você, sabia?

Neji já ouviu algumas conversas de Sakura, Tenten e Ino. A mulher de fios castanhos realmente nutria algo pelo Aburame, entretanto, ele a ignorava como se fosse um móvel de enfeite. Certo, às vezes chegava a ser um pouco deprimente ouvi-la falar dele, quando Shino nem mesmo se importava com sua existência. Todavia, a última coisa que o Hyūga faria era se meter nisso. Primeiro que, apesar de Shino ser um babaca, não era obrigado a gostar dela de volta, e em segundo, tanto cara legal para se apaixonar... E foi logo pelo Aburame?!

— Tenten?

— Sim, maldito! A garota do qual você perguntou onde eu morava — revirou os olhos — Depois eu que tenho alzheimer juvenil.

— Nada disso, eu só não me recordo de nomes que não são importantes para mim. Apenas — Shino tratou de dizer, deixando Neji com uma pulga atrás da orelha.

— O que isso quer dizer? — manteve seu olhar no mais velho.

— Absolutamente nada, Hyūga.

O menor balançou as sobrancelhas, tirou os olhos de Shino e constatou que já estavam fora de sua vila, seguindo para o centro da cidade, todavia, indo para outro caminho, sabendo ser na direção da churrascaria. Na verdade, Neji nunca teve a oportunidade de ir em um lugar assim, pois sabia que era muito caro, então apenas se contentava em ouvir as experiências dos colegas ao redor.

Minutos depois, ao chegarem no local, Shino estacionou o carro e ligou o alarme, observando Neji encolher os ombros e ficar um pouco nervoso, o que lhe fez passar o braço pelo seu ombro e puxá-lo para perto de si, e como imaginava, recebeu uma cotovelada no estômago por ter se aproximado demais do Hyūga — que tinha as bochechas vermelhas, envergonhado pela atitude repentina de Shino, que ficou alegre por dentro.

Neji ficou ainda mais bonito dessa forma.

Aburame abriu a porta e o menor entrou na frente, passando o olhar pelo local amplo e movimentado naquela tarde de sábado, com tempo ainda nublado, e só sentiu o frio bater quando o ar levemente frio do lugar fez seus pelos arrepiarem, lhe fazendo abraçar o próprio corpo enquanto Shino os guiava para uma mesa afastada das demais, onde poderiam fazer sua refeição tranquilamente.

O restaurante era rústico e bem iluminado, que fazia com que as vozes dos clientes sobressaissem contra o som da música baixa, que no momento combinava com o clima. Onde a dupla se sentou havia uma parede amadeirada com alguns detalhes que faziam com que ficassem "escondidos" dos outros, e para Neji seria perfeito. Se sentiu um pouco deslocado ao ver o quão bem todos estavam vestidos e ele não, mas resolveu não se importar com isso.

— Faça o meu dinheiro valer, Hyūga — Shino falou, deixando o celular sobre a mesa, recebendo um bico como resposta, observando o garçom aparecer e lhe desejar boas-vindas ao local.

Após os primeiros pedidos, a dupla aguardou a garrafa de vinho pedida pelo Aburame, e, portanto, não era incluída no rodízio.

— Você... Por qual motivo mudou de repente comigo? — Neji perguntou de repente, só notando o que disse quando o mais velho simplesmente se ergueu brevemente e arrastou sua cadeira para que ficasse ao seu lado — Mas... Céus!

— Do que você está falando? — Shino disse em seguida, apoiando o braço na cadeira do Hyūga que tinha uma expressão confusa em seu rosto, encarando o Aburame que descansou o antebraço esquerdo na mesa, devolvendo o olhar, sem se importar com as pessoas ao redor.

— Disso tudo, Shino — Neji raramente o chamava pelo nome. Xingamentos eram melhores — Você sempre foi ignorante, grosso, arrogante e agora está me tratando dessa maneira. Isso é carência? Estranho porque o que não falta é gente querendo te dar, pelo que pude perceber em seu WhatsApp — riu sem ânimo.

— Não tem nada demais levar um amigo para sair, não é? E eu venho me tornando um ser humano melhor. Isso já não basta? — Shino se aproximou o suficiente para sentir o cheiro bom de lavanda que exalava minimamente do mais novo, que esfregou as mãos nas pernas, sem desviar o olhar.

— Conta outra, idiota. Nos conhecemos há o quê? 4 meses? Você sempre agiu feito um babaca e pensa que é superior a mim. Sorte sua que eu sempre devolvo com xingamentos por não ter força o suficiente para encher essa sua cara de bunda de porrada — abriu um sorriso convencido, vendo Shino lamber os lábios.

— Mas eu sou superior.

— Arrogante, é isso que você é. Por que esse ódio por pobres?

— Ódio? Eu somente não gosto. Tem problema nisso?

— Sim, animal — Neji ergueu sua mão e deu um soquinho fraco na testa de Aburame, que riu — Você diz que está se tornando um ser humano melhor. Tem certeza disso? — questionou, observando a mão de Shino que tinha o braço sobre o apoio da cadeira, alisando seu ombro, chegando em sua nuca, lhe fazendo arrepiar e desviar o olhar.

— Um passo de cada vez. Chegarei lá qualquer dia desses... — Shino aproveitou essa deixa para passar seu nariz pelo pescoço cheiroso de Neji que tomou um susto pela ação repentina, principalmente pelos beijos gelidos dos lábios de Aburame contra sua pele — Por enquanto vou continuar te perseguindo, Hyūga — segredou contra a orelha avermelhada, dando uma leve mordida no lóbulo.

— S-Shino — Neji gaguejou e fechou os olhos quando a outra mão do citado deslizou em sua coxa, dando um aperto no local. Puxou os fios de sua nuca, fazendo com que sua cabeça tombasse para o outro lado e o Aburame tivesse um espaço melhor para distribuir beijos pelo local liso.

Os toques eram sutis e calmos. Aquela queimação que subia pelo seu corpo eram causadas pelo contato da pele quente do mais velho, que sorriu vitorioso quando Neji gemeu baixinho segurando em seu braço coberto pelo casaco, roçando seu peitoral contra o corpo do menor virado para frente, se deliciando com o momento que desejou ter desde quando começou a gostar de Neji.

— Senhores aqui-

O garçom se calou ao presenciar os jovens em um momento íntimo que fez Neji morrer de vergonha e esconder o rosto nas mãos, enquanto Shino agia naturalmente, pegando o vinho da mão do homem e depois o dispensando. Despejou uma boa quantidade em suas taças e a comida chegou em seguida, sendo colocada sobre a mesa, e fez Neji retirar as mãos da face e observar as delicias à sua frente.

— Espero que você goste — Shino falou, deixando uma de suas mãos alisando a coxa farta que Neji possuía, observando o rubor em sua bochecha, tirando um sorriso do Aburame — Fofo.

— I-idiota — Neji fez um bico, e Shino deu um tapinha em sua coxa grossa, para logo apertar ali com vontade e move-la até perto de sua virilha, o que lhe fez ruborizar e morder o labio inferior, envergonhado pelas ações repentinas do mais velho.

Ignorando isso, o Hyūga experimentou a comida. Se deliciou com o sabor e gosto da carne quente e saborosa, que o fez fazer sons de prazer com a boca, sendo observado pelo Aburame que tinha uma expressão de bobo apaixonado em sua face, o que, evidentemente, não foi notado pelo mais novo que apenas estava preocupado em aproveitar de tudo que ali havia.

— Depois podemos pedir uma sobremesa. O que acha? Gosta de sorvete? — Shino questionou, dando um gole na taça e saboreando o vinho que desceu graciosamente pela sua garganta, sentindo logo uma leve queimação.

— Hum, eu gosto. Pode ser de maracujá?

— O que quiser.

───╭್─    ˖  ⇝  ˖   ್─╯───

Saíram do restaurante por volta das 15:00 horas da tarde, rumando o carro que estava no estacionamento. O menor falava pelos cotovelos o quão bom tudo aquilo estava, principalmente o sorvete do qual pediu mais de uma vez, a única parte ruim foi o valor que essa brincadeira saiu, todavia, lá no fundo o garoto gostou disso: ver como Shino teve que gastar uma grana consigo do qual perturbava todos os dias. Um pequeno castigo, quem sabe.

De qualquer forma, Shino gostou.

— Aonde gostaria de ir agora? — o mais velho perguntou dando partida para fora do lugar, olhando de relance para o garoto que parecia pensativo — Que tal cinema?

— Sério? Nunca fui em um, acho que seria uma boa.

O sorriso contente que saiu dos lábios do Hyūga fez o coração de Shino errar uma batida. Este observava bem cada movimento feito pelo outro: cabeça tombada para o lado, mãos entrelaçadas sobre as pernas e os olhos fechados, exibindo seus dentes brancos e alinhados. Droga, quando foi que ele se apaixonou mesmo? Neji sempre foi lindo dessa forma? Parecia um anjo, só faltava as asas.

— Sim, podemos ir... Neji — Shino chamou pelo nome do Hyūga que ficou surpreso, visto que essa era a primeira vez que o chamava informalmente.

O sorriso continuou em seus lábios rosados e confirmou com um balançar de cabeça.

Aburame dirigiu em direção ao cinema que ficava dentro do shopping no centro da cidade, a algumas ruas dali. Agradeceu que hoje o trânsito estava bom, igualmente o tempo que parecia estar abrindo com a diminuição das nuvens escuras, todavia, aquele clima gostoso continuava.

Em poucos minutos chegaram ao shopping, fazendo o mesmo que anteriormente; deixando o carro no estacionamento e se designando para o elevador do térreo até o segundo andar, com Neji mantendo seus olhos bem abertos para nunca esquecer de que foi ao cinema junto de Shino, pela primeira vez na sua vida, por motivos óbvios. Morava em um orfanato e era impossível ter dinheiro para levar todos ao local, além da prioridade sempre ser o alimento, assim como Neji pensava até hoje.

Por onde entraram não havia tantas lojas e pessoas, todavia, não deixava de ser deslumbrante para o Hyūga, sendo que aquele local só conhecia pelas vezes em que passava na televisão do orfanato ou em algum vídeo que vira no YouTube de vez em quando. Neji percebeu que até o cheiro era bom. Cheirava a gente rica, igualmente o homem que caminhava tranquilamente ao seu lado, apenas observando as vitrines da loja de relógios ao lado esquerdo.

— Neji, você quer um?


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