.᭪ꩌ᷼❁ 𝑴𝒂𝒓𝒄𝒂𝒔 𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒐𝒎𝒐𝒔⒏ׄ ╌݂ ⑉
Por volta das 14:00 horas, Neji acordou novamente, agora mais cansado que antes e dolorido por inteiro. Completamente. O simples sentar na cama lhe fez resmungar de dor e se deitar mais uma vez, jurando que acabará com Shino ao vê-lo – quando tivesse condições, no caso. Suas nádegas doíam e seu interior também, e o motivo era o próprio Hyūga. Neji sabe que foi ele próprio que provocou tal situação.
Pediu para Shino colocar até seus testículos dentro de si e meter forçadamente, distribuindo tabefes em sua cara e apertando seu pescoço com força, sem se importar se ficaria marcado após o ato. Implorou ao Aburame que ejaculasse dentro dele e o lambuzar por inteiro em seguida. De quatro, lado, em pé e entre outras posições que não recordava no momento, tomaram conta de sua madrugada.
Passaram a manhã inteira dentro do quarto fazendo o melhor sexo de suas vidas. Shino comentou sem papas na língua que Neji foi o cara mais gostoso do qual já entrou, e não somente isso. O beijo perfeito, o encaixe de suas mãos entrelaçadas e de seus corpos, foi divino e algo que ele não queria manter somente em 4 paredes e Neji entendeu o que o mais velho quis dizer quando terminaram e dormiram de conchinha em seguida.
Neji não precisou tentar levantar mais uma vez quando Shino adentrou o cômodo vestindo apenas uma cueca, com uma bandeja de café da manhã em mãos, tirando um sorriso singelo do Hyūga que estava morrendo de fome após o que fizeram, tentando, ao menos, se ajeitar contra os travesseiros e sentar de lado meio deitado, sentindo o esperma de Shino escorrer de si e gemer um pouco surpreso.
Aburame deixou a bandeja ao lado do Hyūga e foi até o closet enquanto Neji pegou o sanduíche e mordeu, dando um gole na vitamina de morango. Vendo o outro voltar com um lenço na mão, sentou-se atrás de si e retirou o cobertor, dando a Shino a exibição do belo trabalho que fez ali em baixo, que resultou em chupões roxos e mordidas, além das coxas estarem sujas com o esperma anterior e o que saiu de Neji por agora.
Shino o limpou delicadamente no tempo em que o menor comia com gosto, saboreando a salada de frutas e o biscoito doce, notando apenas agora que havia um comprimido ao lado do copo de vitamina, imaginado ser para dor. — Está doendo? — perguntou, abrindo as bandas para limpar melhor e deixando o pano no canto, retirando mais um pedaço do rolo umedecido.
— Bastante — confessou, mastigando a salada de fruta, olhando Shino de relance fazendo seu trabalho.
— Perdão. Exagerei demais — pediu sincero, se abaixando e dando selinhos carinhosos nas nádegas, fazendo Neji rir, bagunçando o seu cabelo.
— Não há problema, afinal, eu quis isso em primeiro lugar. Você já comeu?
— Amanhã toda — Shino falou sereno, se erguendo novamente e vendo Neji revirar os olhos, dando um tapa em seu braço — Eu menti, minha pérola?
— Mas você está assim? Desde quando sou seu? — o Hyūga perguntou brincalhão, não lembrando que Shino o chamou assim mais cedo.
— Pois é — o mais velho voltou a limpar o garoto, questionando-o se sentia que ainda havia vestígios dentro da sua cavidade anal.
— Creio que sim. Você vai retirar? — recebeu um aceno positivo do outro que direcionou seu dedo indicador até o local, enfiando devagar e tirando um gemido sofrido de Neji que ainda sentia dores anteriores — Dói... — resmungou choroso.
— Prometo ser rápido.
Assim como disse, ele fez.
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Shino, após comer um pouco junto do menor, preparou um banho relaxante na banheira, jogando alguns sais com cheiro de rosas na água quente onde Neji residia; sentado e jogando no celular do mais velho que veio logo depois, repousando atrás do Hyūga que foi colocado sobre suas pernas tonificadas, já não sentindo tanta dor por conta do remédio tomado anteriormente.
Aburame tratou de lavá-lo com cuidado e calma, enquanto conversavam sobre algumas coisas da faculdade e nada em particular, apenas jogando papo fora e apreciando a presença um do outro. Porém, um novo questionamento pairou a mente do Hyūga que agora detinha os cabelos sendo massageados pelo mais velho que havia passado condicionar em toda a extensão.
— O que somos?
Neji perguntou, tendo a atenção do outro que ainda tinha as mãos nos fios marrons.
— O que você julgar melhor, contanto que esse status signifique que você é somente meu, qualquer coisa está bom — confessou sem rodeios enquanto Neji deixou o celular de lado sobre o suporte na parede e olhou para si, com aquele rubor belo em suas bochechas.
— Entendo... Hum, podemos nos conhecer mais daqui pra frente, sabe? De uma maneira que não seja você me chamando de pobre indiretamente — tirou um riso de Shino que confirmou, dando um selinho molhado em seus lábios um pouco dolorido por conta das mordidas e da pressão que o membro do Aburame fez.
— Você sente algo por mim?
— Evidentemente, Shino. Eu não abriria minhas pernas para um cara do qual não sentisse nada romanticamente — disse com sinceridade, mantendo seu olhar fixo aos olhos do Aburame que parou de massagear seu couro cabeludo, prestando atenção em suas falas — Você é sempre um imbecil comigo e isso me faz pensar em ti mais vezes do que posso contar. Acho que é uma mistura de ódio e amor e eu me sinto um idiota por estar apaixonado pelo cara que faz bullying de graça comigo.
— Que bullying? Preconceito contra pobres, apenas! — se justifica tirando uma risada gostosa do Hyūga — E bem, você sempre se defende me xingando ou me dando tapas. Além disso, eu não faço isso com mais ninguém, somente contigo.
— E por qual motivo iniciou tudo isso? Você era mais arrogante e prepotente quando te conheci.
— Eu mudei por sua causa. E respondendo a pergunta, eu te achei lindo demais e julguei que seria um bom divertimento te irritar. Desculpa — sorriu.
— Você sabe que um pedido de desculpas não muda as coisas, mesmo que eu esteja apaixonado por você, não é? Eu apenas revido o que fala para mim.
— Sei disso, por isso quero melhorar mais — abraçou o Hyūga que suspirou.
— Shino, você não tem que agir bem somente comigo, pelo simples motivo de eu não sou o único pobre neste mundo.
— Calma, um passo de cada vez, ok? — disse de prontidão, fazendo Neji lhe dar um olhar de tédio.
— Certo certo, você sendo uma pessoa melhor comigo já é um passo — Neji sentiu um beijo ser deixado em seu pescoço que havia marcas de chupão, assim como em outras partes de seu corpo.
— Corretamente.
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O final de semana passou com lentidão, e isso só fez com que Shino pudesse aproveitar no dia seguinte – pois Neji não conseguia fazer mais nada no sábado –, o corpo exuberante do Hyūga mais um pouco, com a desculpa de que esse seria o pedido de perdão carnal: dar ao mais novo prazer na cama. Senão bastasse o que fez no membro de Shino durante o 69 de sábado, repetiu o mesmo no sábado. Traduzindo;
Neji estava com os cantos dos lábios doloridos, e não somente isso. Era claro que ele não conseguiria se acostumar com o membro dotado de Shino e acordou doído na segunda-feira, além das mais marcas pelo seu corpo que o Aburame fez questão de deixar para que quando Neji olhasse no espelho, lembrasse de quem fez aquilo e que era somente dele. A resposta do Hyūga foi alguns beliscões e rosnados.
Na segunda, eles se levantaram mais cedo – não tanto quanto o garoto levantava rotineiramente, pois não era necessário esperar o ônibus, sendo que iria junto do Aburame – pelo motivo de ter de irem para à residência de Neji para que ele pudesse trocar de roupa e pegar seu material da faculdade. Era evidente o desgosto de Shino em estar naquele local, (não dentro da humilde casa de Neji), e sim no bairro esburacado e sem asfalto algum, além das casas juntas uma na outra em tantas cores desiguais que faziam seus olhos arderem.
O prédio onde Neji morava não era tão pior porque foi pintado na cor branca, ao menos por fora, pois não imaginava como deveria ser em cada apartamento. Não somente isso. Os olhares que recebeu desde o dia em que apareceu ali para buscar o garoto, era estranho, talvez fosse por conta do seu carro que, apesar da tintura preta, o modelo era bem bonito e chamava um "pouco" de atenção.
Ok, ele entendia que era uma "carne" diferente no local, mas realmente precisava olhar para si como se quisesse comê-lo vivo ou roubar seu veículo? Ainda bem que tem seguro! De qualquer jeito, ele não se importou muito e seguiu junto do Hyūga para o cubículo que ele chama de casa, mas parece que esse é o único local que cabe no orçamento do mais novo, pois viver ali por querer, seria considerado burrice e Neji não é burro.
Ao adentrarem o lugar, o Hyūga seguiu em passos largos para trocar de roupa, pois estava usando a de sábado, e como tomou banho na residência de Shino, apenas colocaria alguma. O mais velho estava parado ao lado da porta fechada, podendo visualizar o menor vestindo uma blusa azul claro junto de uma calça moletom de cor preta e o sapato de antes, enquanto ele próprio usava uma blusa branca confortável e calçando a peça de cor escura e tênis branco.
Ouviu um borrifar de perfume e imaginou ser aquele que fazia Neji ter cheiro de lavanda. Disso ele gostava muito. Hyūga saiu do quarto e deixou a mochila no sofá para prender o cabelo, todavia, Shino pediu para fazer isso e Neji deixou, e como desejava ver como iria ficar, foram para o banheiro pequeno e pararam na frente do espelho do qual não era possível ver a cara de Shino pois ele era alto.
Neji riu disso, mesmo que na sua visão não fizesse diferença, e somente parou quando percebeu as manchas em seu pescoço que o fez arquear uma sobrancelha enquanto Shino fazia um rabo de cavalo alto. — Maldito, você já notou o que há no meu pescoço? Como irei para à faculdade assim? Todos vão pensar que eu fui picado por algum mosquito ou sei lá o quê. Você realmente tinha de-
— Calma nenê, por que o estresse logo de manhã? — Shino interrompeu o mais novo que falava sem parar com um bico nos lábios, vendo como o Aburame fez o rabo de cavalo melhor do que ele mesmo fazia, deixando alguns fios soltos que, infelizmente, não cobriam os chupões — Mas olha, sendo sincero, eu achei uma obra de arte.
Shino brincou, porém, no fundo, era a mais pura verdade.
— Mas... Que diabos! — estalou a língua no céu da boca — É sério! Não tem como eu ir desse jeito, Shino.
— Tudo bem. Vamos passar naquela loja de maquiagem perto da cafeteira, está ok? Comprar uma base para esconder.
Neji confirmou e saíram da residência, com Shino levando sua mochila nas costas, descendo as escadas sem pressa e logo chegando ao veículo novamente. Não demoraram muito para chegar ao centro, afinal, estavam em um carro, diferentemente de quando o Hyūga tinha de sofrer no ônibus que parecia uma lesma, fora as diversas vezes que tinha de parar nos pontos. Os piores dias são os chuvosos.
Shino deixou o veículo na frente da loja e adentraram o local vazio, afinal, ainda era menos de 08:00 horas da manhã. Os estabelecimentos abriam muito cedo pois o movimento começava às 09:00. A atendente desejou bom dia e lhes perguntou se precisavam de ajuda, o Aburame recusou não estando afim de muito papo e puxou o menor para perto de uma das diversas prateleiras do ambiente gélido e iluminado, com vários espelhos por todo o lugar de tom branco e piso na mesma cor.
Neji não pôde deixar de observar os preços. Tudo era caro naquele centro, céus! Visivelmente "não era" viável a uma pessoa humilde como o Hyūga que sentiu a mão de Shino em sua cintura, chamando sua atenção para o tubo dourado com várias coisas escritas, principalmente o tom da pele que era o de Neji que não deixou de ficar surpreendido por Shino ter mirado tão facilmente no exato, e mais que isso. Não sabia que ele entendia de maquiagem.
— Você vai precisar de pó, não é? — Shino perguntou e respondeu seu próprio questionamento ao pegar a paleta de pó mostrando ao Hyūga que arregalou os olhos ao ver o preço.
— Essa base custa quase trezentos reais, Shino. E essa paleta de duzentos e trinta? Não precisa de algo tão caro sendo que irei usar u- — Neji observou o sorriso malicioso que se instalou nos lábios avermelhados, junto do aperto que deu em sua cintura sem cerimônia, encarando seus olhos perolados.
Neji, com certeza, usaria aquelas maquiagens mais de uma vez.
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