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006 - 𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐏𝐀𝐑𝐄𝐃𝐄𝐒

"Ligue e eu vou sair correndo
Tudo sem fôlego agora
Você tem esse poder sobre mim
Meu meu
Tudo o que eu prezo reside naqueles olhos
Você tem esse poder sobre mim" — Power over me

Seus quadris se encaixaram com maestria as fazendo arfar contra o corpo quente, seus lábios doces traçaram uma trilha de beijos e mordidas por sua clavícula marcado sua pele alva.

— Porra... — Heyoon murmurou entre suspiros.

Heyoon sentiu seus olhos se revirarem de prazer ao sentir a boca de Kuina contra sua pele a marcando como sua, ambas se encararam por um momento ofegantes com as pupilas dilatadas e os olhos preenchidos de luxúria.

A morena sorriu antes de colar seus lábios novamente iniciando um beijo calmo. Kuina levou as mãos até a cintura da garota apertando o local e grudando mais uma vez seus corpos.

Pela primeira vez em muito tempo naquele mundo a calmaria havia chegado para a pequena raposa, além dos jogos a qual ela gostava de participar ela se via com frequência na companhia de Chishiya e Kuina aqueles que faziam seu coração acelerar desesperadamente.

A pouca companhia deles já fazia se sentir tranquila mesmo com os acontecimentos suspeitos na praia. Era incrível e estranho a sensação de estar se apaixonando.

Heyoon era boa em muitas coisas, ainda não sabia se era realmente boa no quesito de amar.

Elas deitaram uma de frente para outra aproveitando o silêncio que se instalou no ambiente, parecia inacreditável naquele momento uma olhando para a outra com um sorriso bobo preenchendo seus lábios.

Você me cativou Kuina... — a coreana disse sonolenta.

A garota franziu levemente a sobrancelha confusa pela palavra.

Cativar? O que significa? — questionou.

Heyoon sorriu apoiando seus cotovelos contra o colchão macio e encarando Kuina com gentileza.

Cativar significa criar laços!

A voz suave de Chishiya foi ouvida assim que o rapaz adentrou no quarto atraindo atenção das garotas que até então estavam sozinhas.

O loiro caminhou com calma até a cama ocupando o espaço vago na ponta, encarou Heyoon que o encarava de volta com curiosidade tentando se lembrar de alguma fez havia citado pequeno príncipe para ele.

Para mim tu não és ainda se não um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos e eu não tenho necessidade de ti, e tu não tens também de mim — ela citou a fala do livro se ajeitando na cama para encarar o loiro melhor — a teus olhos eu não passo de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas teremos necessidade um do outro!

Ela finalizou a fala do livro com um sorriso sobre os lábios, sua mente ainda procurava a vez que havia citado a frase para o Chishiya, porém ela parecia ter se perdido em meio de tantas memórias.

Vocês me cativaram — o loiro resmungou pensativo — agora não tem mais volta!

Heyoon sentiu sua face avermelhar pela declaração repentina e levemente bateu a destra contra o ombro do rapaz envergonhada.

— Você! Não pode dizer algo assim do nada! — retrucou colocando as mãos sobre a bochecha disfarçando seu pequeno constrangimento — não sabia que gostava do pequeno príncipe...

Chishiya pareceu pensativo por um segundo, tentando buscar onde poderia ter ouvido a frase talvez em algum período de sua infância. Mas o rapaz logo jogou os ombros como se a informação não fosse importante, mesmo que a dúvida ainda estivesse rondando sua mente.

Kuina sorriu entretida com a conversa abraçando a cintura da garota como sempre fazia, ela gostava de rodear seus braços envolta dela como se pudesse a proteger de tudo.

— Você está corada! — Kuina afirmou tocando com o indicador na bochecha da garota achando graça da situação.

Heyoon mais uma vez levou as mãos na bochecha sentindo sua pele queimar.

— Não... eu devo estar doente! — ela afirmou com a cabeça acreditando na própria mentira — é isso estou resfriada!

Chishiya colocou a destra sobre a testa da morena negando com a cabeça devagar.

— Você não parece estar resfriada.

Heyoon supresa pelos toques repentinos se levantou depressa da cama abanando a própria face.

— E-eu estou com calor! Isso muito calor.

Assentiu com a cabeça enquanto os dois presentes naquela sala achavam graça de todo constrangimento repentino.

— Você não parecia com vergonha alguns minutos atrás — Kuina disse tranquila com um sorriso sapeca em seu rosto.

Antes que a morena pudesse responder a fala indecente de Kuina a porta do quarto foi aberta de forma bruta chamando atenção dos três presentes no cômodo. Lá estava chapeleiro com uma feição seria e de braços cruzados.

— Heyoon! Estava mesmo atrás de você — sua fala fingida fez a garota semicerrar os olhos levemente observando o sorriso aparecer nos lábios de seu chefe.

— Você me achou... do que precisa? — questionou curiosa, geralmente ele não saia a sua procura pelo hotel.

— Na minha sala sim?

Chapeleiro não esperou uma resposta concreta, apenas segurou a destra da morena e a guiou para fora do quarto enquanto encarava Kuina e Chishiya como um aviso claro de: eu sei o que vocês estavam fazendo.

Kuina abriu um sorriso sem graça mostrando seus dentes brancos enquanto o via desaparecer pelo corredor com Heyoon ao seu lado.

— Ok, isso foi estranho... — ela murmurou se levantando de sua cama e apanhando um doce e o colocando entre os lábios como sempre fazia.

Era visível que estava adorando o tempo que passava na presença dos dois, mas algo a incomodava profundamente. O segredo que guardava com Chishiya, aquele maldito plano que poderia colocar a única felicidade que achou naquela praia em risco.

Era engraçado como tudo havia acontecido, como sentiu seu coração bater na garganta com as palavras enroladas que saiam da boca de Yoon. Kuina pode jurar pela primeira vez que sentiu a felicidade genuína, porque eles eram três e agora sentia numa corda bamba e que tudo poderia desmoronar.

— Posso saber o que está pensando? — Chishiya perguntou interrompendo os milhares de pensamentos negativos que se apossaram de sua mente por um minuto.

Um minuto, precisa apenas de um minuto para tudo acabar.

Ela queria contar, queria muito, mas sentia que se fizesse isso sem o Chishiya saber estaria traindo ele e se não contar vai estar traindo ela.

Eles não deviam confiar uns nos outros? Então porque havia segredos entre eles?

— Precisamos contar pra ela — disse da forma tranquila que sempre falava, mesmo que seus batimentos estivessem controlados e seus braços ao lado do corpo podia ver a hesitação em seus olhos castanhos.

Chishiya por outro lado suspirou não querendo entrar novamente naquele assunto, ele não estava evitando falar do plano ou de contar tudo para Heyoon. Ele apenas queria um tempo para organizar seus pensamentos bem... era isso que o loiro dizia a si mesmo.

Que era tudo questão de tempo até ter as cartas, mas novamente a sensação de está traindo as duas garotas se ponderava em sua mente por alguns minutos.

Aquele sentimento aconchegante as vezes passava pelo seu corpo enquanto observava Heyoon e Kuina de longe, ele se sentia péssimo até dizer a si mesmo que naquele mundo era como as coisas funcionavam.

Ele não negava que seu coração palpitava na presença das garotas, que naqueles momentos era possível sim ele sentir felicidade ao ver eles rindo de algo bobo e podia esquecer o mundo que estavam por alguns segundos.

Mas Chishiya tinha que se manter firme em sua lógica, teria que ser racional para aquele plano dar certo.

— Não acho que isso seja necessário no momento — sua voz notoriamente vazia e calma fez a garota revirar os olhos desgostosa.

Ela se aproximou de Chishiya colocando o indicador em seu queixo o forçando a encara-lá nos olhos.

— Podemos fazer isso Chishiya, nos três... — assegurou e Chishiya pode ver a verdade em seus olhos.

Chishiya podia se considerar um tolo naquele momento, pela primeira vez estava se contradizendo porque suas atitudes não condizia com seus planos. Ele não tinha tempo para distrações e mesmo assim não conseguia ficar longe delas e todo sentimento que apenas as duas garotas traziam.

Porém ao mesmo tempo que ele gostava, Chishiya não confiava. Nem mesmo a droga do amor o fazia baixar a guarda.

— Se fizemos isso pela costas dela, ela vai nos odiar... — seus lábios tremeram por um segundo, quase rendendo ao desespero que sentia — vamos perda-lá Chishiya!

— Ela vai nos odiar de qualquer forma no final — garantiu para si mesmo querendo acreditar em suas palavras, não tinha outra opção.

Em silêncio ambos se encararam e Chishiya lamentou enquanto observava a decepção estampada no rosto de Kuina. Estavam perdidos.

Heyoon seguiu chapeleiro pelo corredor extenso, seus passos eram calmos e o silêncio até então ocupava o corredor. A coreana pode reparar em como o mais velho parecia inquieto, porém resolveu ficar em silêncio sobre isso para não aumentar a paranoia de seu chefe.

— Porque me chamou afinal? — perguntou quebrando o silêncio amigável entre eles, Heyoon manteve sua guarda baixada como sempre fazia ao lado dele, seus braços estavam ao lado do corpo de forma tranquila.

— Temos carne fresca! — o chefe anunciou animado fazendo a mais nova sorrir com seu entusiasmo — então o paraíso está indo bem? Vejo que seguiu meu conselho.

Ele questionou interessado a fazendo corar levemente enquanto caminhava.

— Eu fui sincera como você aconselhou... estamos bem — confessou estranhamente se sentindo confortável em falar desse assunto com chapeleiro — ainda é estranho... esse sentimento — inevitavelmente ela levou as mãos a sua bochecha enquanto um sorriso apaixonado aparecia em seus lábios — nunca senti antes.

Chapeleiro sorriu abraçando a garota de lado enquanto sua destra bagunçava seu cabelo fazendo os dedos adentrar nos fios em um movimento rápido.

— Isso porque você está a-pai-xo-na-da! — falou dividindo a última palavra como provocação.

— Chapeleiro estamos no meio do corredor! — avisou constrangida com medo que alguém visse uma das melhores jogadoras brincando no meio do corredor.

O homem logo a soltou a afastando um pouco de seu corpo enquanto mantinha suas mãos no ombro da mais nova que o encarou sorrindo.

— Você está apaixonada raposinha! Não tem nada de errado nisso — assegurou de forma gentil — errado vai ser se algum deles magoar você! Eu coloco eles na entrada como exemplo!

Avisou de forma protetora que fez a morena rir de suas palavras e se sentir querida apesar de tudo, Chapeleiro se importa com ela e a protegia mesmo estando errada na maioria das vezes.

Ela sorriu se questionando no fundo de sua mente se era esse sentimento que teria se tivesse algum parente de verdade. Eles se importariam com ela? A defenderia com unhas e dentes assim como chapeleiro faz?

Heyoon não sabia a resposta e na altura do campeonato já não importava mais, ela tinha o chapeleiro e aquilo a deixava satisfeita e tranquila.

— Bem vamos trabalhar! — chapeleiro mudou de assunto passando a destra pelo cabelos negros de Yoon — vamos recepcionar nossos novos jogadores!

— Espero que eles sejam mais úteis que os últimos — disse voltando a caminhar ao lado do mais velho.

Ambos retornaram a caminhar pelo corredor até chegar a sala principal onde estavam os outros à espera de seu líder para recepcionar os novatos.

Assim que passaram pela porta um sorriso divertido apareceu nos lábios de Heyoon assumindo seu personagem como todos naquela sala, sem pressa ela se sentou na mesa ao lado os observando seus rostos assustados com cuidado.

— Bom dia! — Mira desejou de forma gentil com um sorriso no rosto que pareceu apenas assustada-lós ainda mais.

— Nos perdoe pela grosseria, soubemos que algumas pessoas estavam espreitando o lugar! — Yoon falou com uma falsa gentileza semicerrando os olhos ao lembrar de seus rostos do jogo cinco de paus.

O rapaz cujo o nome de lembrava ser arisu olhou para a garota arregalando os olhos ao se lembrar dela no jogo da coisa, onde havia participado com Karube. Sua surpresa a fez sorrir satisfeita.

— O que vocês pretendiam? — Ann questionou assumindo seu lugar na direita ao lado de Mira ajeitando o óculos em sua face.

Arisu se entreolhou com a garota ao seu lado se sentindo intimidado com todos aqueles olhares em cima deles.

— Ouvimos que aqui teríamos respostas... que elas estariam aqui — ele respondeu engolindo seco, não sabendo realmente onde havia se metido — qual o propósito desses jogos... e para onde foram os que sumiram.

Heyoon revirou os olhos se levantando da mesa, eram sempre as mesmas perguntas e aquele olhar amedrontado que a fazia sorrir. Ela os rodeou como se fossem uma presa enquanto ajeitava o roupão igual o de chapeleiro contra o seu corpo.

— É isso mesmo o que vocês ouviram! — anunciou Chapeleiro com seu discurso ensaiado se aproximando dos novatos— temos todas as repostas!

— Sejam bem-vindos a nossa utopia, à praia! — a coreana desejou falsamente se afastando um pouco para apanhar o whisky na mesa próxima despejando o álcool no copo de vidro ao lado.

Chapeleiro riu apoiando seus braços nas cadeiras onde ambos estavam amarrados, logo sua destra apontou a pequena porta à frente como ele sempre fazia.

— Está é a reposta!

Ele estralou os dedos para seus empregados agirem empurrando a porta pesada mostrando o grande painel com as cartas que já tinham e as que faltavam.

— Vamos dizer toda a verdade!

Heyoon disse com calma caminhando até chapeleiro e entregando um dos copos com Whisky e encarando os dois jogadores em seguida.

— Só existe uma forma de acabar com este pesadelo infernal — o líder explicou pegando o copo com a bebida e dando um gole — zerar os jogos e coletar todas as cartas do baralho.

— Todas as cartas? — Arisu questionou incrédulo.

— Se juntamos tudo as coisas vão voltar ao normal? — a garota que até então estava quieta se pronunciou falando baixo, mas foi o suficiente para todos presentes na sala ouvirem.

Chapeleiro que encarava o painel orgulhoso de virou encarando Usagi com seu típico sorriso brincalhão.

— O mundo antigo não vai voltar, só uma pessoa pode retornar ao mundo normal — explicou sua farsa com tanta convicção que era como se acreditasse no que dizia.

— Só uma?

— É impossível uma só pessoa zerar todos os jogos e juntar as 52 cartas. Não tem como sair do país sozinho e por isso, todos devemos nos unir para deixar uma única pessoa sair. Este é o objetivo da praia!

Sua encenação entediava Heyoon que por sua vez virou o copo com álcool de uma só vez, ela odiava aquela parte de explicar o básico para os idiotas. Suspirou já se sentido exausta, poderia estar deitada com Kuina e Chishiya nesse momento.

— Eu soube que vocês dois possuem cartas boas! — Heyoon anunciou com um sorriso traiçoeiro em sua face enquanto se aproximava novamente da bebida na mesa — Decidimos deixar vocês fazerem sua parte, nos ajudando a juntas as cartas restantes.

— E se nós recusamos? — perguntou incerto acompanhando com o olhar o caminho que Yoon fez.

Sua ingenuidade fez a coreana rir acompanhada de Chapeleiro.

— Não podem recusar! Seus vistos vencem hoje! — chapeleiro falou maldoso — precisam participar de um jogo, né? Não tem escolha.

A garota amarrada respirou fundo encarando o líder com uma falsa coragem.

— Podemos voltar se juntamos todas as cartas, isso é verdade?

O mais velho jogou os ombros como se realmente soubesse de tudo.

— Eu ainda não posso revelar tudo, mas uma fonte de confiança me deu essa informação.

Heyoon quase riu de sua mentira, porém encheu novamente seu copo apreciando o bom álcool naquela sala.

— Antes de vocês dois entrarem neste mundo, já havíamos investigado neste país tudo o que há para saber.

— O que quer dizer com "este país"?

— O fato de vocês terem recebido um visto significa que este lugar é um país! — a morena informou como sempre fazia naquelas reuniões, era como um texto decorado em sua mente a qual cada um tinha suas falas.

— As pessoas de Tóquio não desapareceram simplesmente — Chapeleiro continuou explicando — a hipótese é de que entramos em outro país acidentalmente. E se for verdade, deve haver como voltar.

— E por isso nós que vivemos nesse país criamos uma organização! — Mira informou animada.

— Combustível é usado para gerar eletricidade e chuva é usada como suprimento de água — Ann completou a informação cruzando os braços.

— Até temos armas de fogo de todo país armazenadas! — Heyoon falou fazendo uma pequena arminha com os dedos apontando para a testa de Arisu.

— Mas poucas pessoas tem autorização de usá-las! — Chapeleiro afirmou olhando de relance para Yoon que fez uma careta desgostosa.

— Nosso objetivo é a união para coletar todas as cartas — o número dois disse com calma.

— E só há três regras nesta praia utópica! — ele fez o número três com os dedos enquanto explicava — primeira regra: vocês devem usar roupas de banho na praia.

— O que?

— Não da pra esconder uma arma com trajes de banho docinho! — Heyoon disse mandando uma piscadela para o mesmo — isso deixa tudo mais seguro não é?

Não! Pensou mentalmente, porém ignorou deixando apenas seu sorriso transparecer.

— Podem beber, usar drogas e até transar! Aproveitem a vida ao máximo. Enchemos a fechaduras de cola. Ninguém aqui esconde nada!

Mentira, pensou novamente sendo tomada pelas memórias da milícia entre conversas suspeitas pelo corredor. Heyoon apenas rezava para que Chapeleiro não tivesse caído em sua própria mentira.

— Segunda regra: todas as cartas de baralho pertecem a praia. Vamos pegar todas as cartas de vocês! — ele continuou a citar as regras enquanto apanhava as cartas postas na mesa, a coreana virou seu corpo para encara-lãs vendo um sete de copas presente.

— Quem contribuem com mais cartas e promovido a uma posição melhor, depois que todos trabalharem juntos para tirar a primeira pessoa do país. Se juntamos cartas duplicadas suficientes podemos mandar a segunda e até mesmo a terceira — comentou esperançoso — chegará um dia em que todos da praia poderem ir embora!

— E quando vai ser isso? E se eu rejeitar sua oferta?

O clima da sala esfriou como era de costume naquela altura do campeonato, Heyoon já havia virado o terceiro copo de whisky observando a cena.

— Terceira regra da praia: morte inclemente aos traidores.

Sua frase fez os dois presentes na sala engolirem seco com o pensamento de morte que passou por suas mentes.

— Todos da praia prometeram arriscar a própria vida para proporcionar a primeira partida deste país. É a nossa missão, nosso dever! Quem desrespeitar isso nunca será perdoado pela praia.

Todos estavam sérios naquele momento encarando os novatos assustados enquanto sussurravam um com o outro.

Chapeleiro caminhou pela grande sala enquanto Heyoon assoviava como forma de sair do tédio instalado no ambiente.

O líder logo começou a rir alto com a carta na mão a estendendo em direção ao céus.

— É UM SETE DE COPAS! A sorte está do nosso lado — disse contente — vamos considerar promovê-los para um escalão mais alto!

— Aproveitem sua estadia na praia! — Heyoon disse por uma última vez fingindo cordialidade com os novos moradores, ela se deleitou com suas feições assustadas ao lado de chapeleiro.

Talvez aqueles dois não fossem assim tão inúteis.

Enquanto os novatos tem desamarrados e guiados para fora da sala Chapeleiro e Heyoon se entreolharam conversando por suas expressões faciais como sempre faziam.

— Conhece eles! — afirmou o líder a fazendo jogar seus ombros.

— Já joguei com ambos, são bons não acho que vão morrer facilmente — comentou olhando em direção a porta que haviam saído.

— Isso é bom faltam poucas cartas para completamos o baralho.

Heyoon voltou a encarar o painel com cuidado observando as últimas peças que faltavam para completar todo o baralho, mentalmente ela já tinha descartado as cartas com figuras afinal não tinham aparecido até agora.

— A garota é uma boa alpinista por isso deve se sair bem em jogos de paus, já o rapaz... — ela pareceu pensativa levando as mãos na cintura — eu chutaria ouros.

— Como pode ter certeza querida? — Mira questionou curiosa o que fez Yoon sorrir e jogar os ombros.

— Apenas um palpite Mira! No último jogo tive tempo de observar bem os jogadores... — olhou para o sete de copas ainda na mão do Chapeleiro — ele não estava sozinho na época, deve ter sido lamentável para ele matar seus amigos no sete de copas.

— Eles podem ter se separado — a mulher murmurou beirando um sorriso que fez a morena semicerrar os olhos.

— Acho que não, ele é do tipo que anda em bando... — explicou seu ponto de vista, a praia não era bem o lugar onde todos se ajudavam, mas Heyoon imaginou que aqueles dois não tinham engolido todo o discurso de Chapeleiro — fiquem de olho neles, não quero a milícia em cima dos dois.

Ela olhou para chapeleiro novamente que revirou os olhos e assentiu com a cabeça fazendo um simples gesto com a mão indicando para os outros fazer o que ela pediu.

Os outros executivos saíram da sala deixando ambos sozinhos, Heyoon respirou fundo ainda pensativa se sentia péssima por ter se distraído nos últimos dias e não ter prestado atenção devida na milícia.

Chapeleiro podia se fazer de cego e Deus daquela utopia, mas Yoon tinha o sono leve e escutava os sussurros entre as paredes.

— As paredes desse hotel são finas Chapeleiro — avisou com cautela — não deixe os cães sem suas coleiras por muito tempo.

O mais Velho sorriu se aproximando da jovem colocando sua destra sobre o ombro dela.

— Eu sei que se preocupa, mas eu tenho tudo sobre controle Yoon.

Ela pedia aos deuses que sim, que ele realmente enxergasse além de seu ego como dono da praia a guerra civil que era formada pela sua negligência com a milícia e em especial o Niragi.

— Eu sei que sim — murmurou sentindo a insegurança em sua voz.

Chapeleiro abraçou a garota querendo passar alguma segurança, ele beijou de forma singela sua testa como sempre fazia.

— Olha ela toda preocupada com seu chefe! — debochou prendendo a garota em seus braços.

— Olha só!

Ela tentou se desprender do mais velho mas toda tentativa era falha o que acabou fazendo ambos caírem na gargalhada aproveitando o pouco momento em harmonia que tinham.

Eles sorriram se encarando por alguns segundos, mesmo com todos os problemas naquela utopia eles podiam enfrentar se estivessem juntos. Era isso que Heyoon pensava.

Afinal ela faria qualquer coisa para proteger Chapeleiro e ele faria o mesmo sem pensar duas vezes.

— Olá jogadores, vocês estão bem?

— Como prometido apareci nesse nosso feriado de carnaval!!

— Como eu expliquei no mural esse capítulo foi dividido em dois por causa do tamanho que ficaria, então provavelmente eu volte sexta-feira com mais um capítulo para finalizar o episódio cinco.

— Já me desculpo pela boiolice presente nesse capítulo, eu realmente quis aproveitar antes de entramos no arco da milícia e aconteça toda merda☠️

— Eles citando pequeno príncipe 🛐🛐🛐🛐🛐 tudo pra mim

— A relação do Chapeleiro com a Yoon é tão linda que ódio 😭😭😭

— Enfim amores eu espero que tenham gostado do capítulo de hoje!

— Que ele consiga alegrar um pouco seu feriado!

— Boas festas! Aproveitem, afinal só se vive uma vez.

Não esqueçam o voto e o comentário é muito importante!

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