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ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟐𝟔

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Depois de terminarem tudo com o grupo de ursos de gelo, Min-ji olhou de relance para o moreno e engoliu em seco quando ele a encarou devolta, coçou a garganta sem saber mais o que dizer. Quando viu que ele não faria mais nada, se virou acenando com a mão.

– Vamos.

– Ryu, eu... – Ele diz, quebrando o silêncio.

– Temos que ir, podem estar preocupados, estamos demorando demais. – Continuou a andar, sem olhar para trás, mas escutava os passos dele a seguindo e suas mãos soaram de ansiedade, mesmo naquele frio – Temos que chamar alguns pra pegarmos a carne dos ursos, não sabemos quando vamos sair, precisamos de suprimentos.

– Ryu... – Jin-Woo murmurou.

– E vamos assar mais carne, estou morrendo de fome. – Ela continuou a falar, não conseguindo controlar sua língua, graças ao nervosismo – Todo aquele treinamento esgotou minhas energias...

– Ryu. – Ele a chamou novamente.

– Além disso, eu disse que continuaria a práticar, mas só fiquei assistindo você se exibir com seus soldadinhos...

Min-ji Ryu! – Ele levantou o tom, a puxando pelo braço, fazendo ela se virar de frente para ele com uma feição de choque – Você sempre fala demais quando está nervosa, ou quando quer mudar de assunto.

– Do que você está falando, Sung? – Ela perguntou dando uma risada forçada, fugindo do olhar sério dele – Só estou dizendo que devemos nos preparar bem para a nossa sobrevivência, você não entende?

– Eu entendo perfeitamente, mas agora, nós dois... – Jin-Woo apontou o dedo indicador da mão livre para ele mesmo e depois pra ela – Temos que conversar sobre... aquilo.

Min-ji sentiu suas bochechas corarem de vergonha instantaneamente, se lembrando do que fizeram antes de encontrarem o grupo de ursos de gelo. Engoliu em seco outra vez, vendo a feição calma que ele fazia, como se aquilo não o abalasse de nada.

Jin-Woo parecia uma pedra sem sentimentos as vezes, quem realmente parecia combinar com o inverno era ele, frio de dentro pra fora.

Nunca se imaginou nessa situação antes, confessava pra si mesma em silêncio que Jin-Woo Sung era um homem bem atraente, não era cega, e do jeito que ele estava, conseguiria a mulher que quisesse, sem esforço algum.

Mas desde o começo, sempre o viu como alguém irritante e com uma escuridão crescente em sua alma, densa demais pra querer penetrar. Se envolver demais com uma pessoa, não está em seus planos, não queria se machucar emocionalmente de jeito nenhum.

Sua cabeça estava confusa, seu interior gritava pra ficar longe, o mais longe que conseguisse.

Se permitiu criar uma pequena parceria, no máximo uma amizade qualquer, mas depois daquele beijo, estava praticamente assistindo a muralha que construiu quando mãe morreu, começando a ruir. E não estava gostando nadinha de se sentir tão impotente.

– Não temos nada pra conversar, Sung.

– Não me diga que vai fingir que nada aconteceu? – Ele questionou, com os olhos estreitos – Não pensei que fosse do tipo que fugia, Ryu.

– Escuta, eu não devo explicações de nada. E além do mais... – Ela puxou seu braço do aperto dele e o encarou – Foi você que me beijou, eu não tenho responsabilidade de nada.

– Mas você deixou e correspondeu, temos que conversar sobre isso e esclarecer as coisas. – Jin-Woo rebateu, vendo ela fechar a cara.

– E por que você fez àquilo, pra começo de conversa? – Min-ji colocou a mãos na tempora, sentindo sua cabeça começar a doer – Nossa vivência estava estável, estava boa. Aí você estraga tudo, e deixa tudo confuso!

– Eu não sei porque eu fiz isso, tá legal?! – Ele se exaltou irritado – É impossível ter uma conversa civilizada com você, Ryu! Você age igual uma criança!

– Ah, então você me beijou por nada, e eu sou a criança, não é?! – Min-ji fechou a cara, e viu ele vacilar por um segundo – Só aconteceu e pronto! Essa é a sua justificativa?!

– Olha... só foi um beijo. Um deslize, algo que aconteceu sem pensar, tá legal? Eu só não sei o motivo de fazer aquilo. – Jin-Woo voltou a manter sua pose indiferente e calma, mas estava difícil, sua cabeça estava um caos – Estamos em um ambiente perigoso, com a responsabilidade da segurança de pessoas nas nossas costas. Isso fez com que as pessoas façam coisas de maneira inconsciente... nós fizemos aquilo...

– Nós fizéssemos não, você fez! Eu nem cheguei perto de pensar numa coisa dessas! Eu só estava te mostrando minha Onificência! – Ela apontou o dedo indicador na direção do rosto dela – E escuta bem o que eu vou te dizer, Jin-Woo Sung, porque eu não vou repetir. Eu não sou uma vadia que você pode encontrar em qualquer esquina pra fazer o que quiser e pra usar em seus momentos de deslize.

– Eu sei disso, porra! – Ele gritou irritado, fazendo ela dar um passo para trás, se afastando – Eu não sei porque isso te afetou tanto! Só vamos esquecer e pronto!

– Ótimo! – Ela encerrou.

– Ótimo! – Ele concordou, também se calando depois disso, mas logo se arrependeu quando a raiva diminuiu e percebeu a feição chateada que ela fazia – Min-ji... espera.

– Não me chame pelo meu nome, você não tem essa liberdade. – Diz de uma forma fria.

A azulada se virou e começou a andar devolta para o acampamento sem olhar pra trás, enquanto Jin-Woo continuava parado, praguejando baixinho de não ter escolhido as melhores palavras pra resolver a situação.

Na verdade, era melhor terem fingido não ter acontecido nada desde o começo, assim como ela queria. Mas insistiu e com seus sentimentos confusos, acabou dando a entender tudo errado.

Min-ji era cabeça quente. Por fora, sua aparência gritava o frio, seus cabelos azuis, pele branca e olhos púrpuras, mas por dentro era um vulcão, que com qualquer coisa, poderia entrar em erupção, explodir e derreter tudo ao redor.

Seu sangue estava fervendo, tanto pela discussão, quanto por não saber ao certo o que estava sentindo.

Concordava com a Ryu em um aspecto, estava gostando como a relação deles estava, aos poucos viraram amigos, uma amizade estranha de rivais, mas mesmo assim era uma.

Sim, eram amigos, mesmo que no início não gostassem muito da presença um do outro, com o tempo se acostumou com a bipolaridade dela, e até gostava.

Min-ji conseguia lhe tirar sorrisos, mesmo quando não quisesse rir, demonstrava mais sentimentos quando ela estava por perto. Lhe fazia esquecer dos problemas.

Desde que a conheceu, ser um caçador nunca foi tão divertido. Não por causa do sistema, que facilitou mais sua vida.

Era divertido porque ela estava lá, como eram rivais, faziam qualquer coisa pra ficar mais forte que o outro, os fazendo competir por tudo. Ela trapaceava sempre que podia e era engraçado ver quando ela perdia, ela detesta perder.

É isso que amigos fazem, não é? Te ajudavam a passar pelos momentos difíceis e deixam os momentos mais alegres?

Quando percebeu já estava sorrindo como um idiota outra vez, se lembrando dos momentos de perigo que passaram por causa do sistema, os malditos momentos em que ela estava sempre presente.

Eles estavam bem, já não se tratavam como estranhos.

Mas aquele simples beijo estragou tudo, não sabia lidar com sentimentos, percebia que estava perdendo eles, pouco a pouco. Mas sentir a boca dela grudada na sua, foi um erro delicioso e o pior, sentia vontade de provar novamente.

Queria beijá-la outra vez.

Mas não deveria sentir isso por ela, principalmente por ser alguém que considera sua amiga. Uma pessoa que conheceu a apenas dois meses.

As lembranças de dias atrás, bom, melhor dizendo, horas atrás do lado de fora do portal vermelho, quando viu a Ryu junto de outro homem no centro de Seul, eles pareciam íntimos demais para ser simples amigos ou conhecidos.

Será que foi por isso que ela ficou tão irritada? Pensou contragosto, voltando a andar pelo mesmo caminho que ela seguiu a alguns segundos.

Será que ela e aquele cara tem algo?

Só então percebeu que não a conhecia tão bem quanto achava, apenas o que já sabia graças às dungeons que faziam juntos e que ela tinha um irmão mais novo. Já o resto da família, ainda não se esbarrou com eles, apenas Jin-Ah que conheceu o pai dos irmãos Ryu, por acaso.

Seu peito apertou, só de imaginar Min-ji Ryu com aquele cara, em um relacionamento sério, onde ele poderia desfrutar daqueles lábios doces sempre que quisesse, e sentir a pele macia e o cheiro de morango que emanava de seus cabelos azuis. Enquanto ele, tinha que manter distância, principalmente agora.

– O que eu tô pensando? – Se repreendeu, e logo depois esqueceu o que estava fazendo quando a viu a razão do seu colapso nervoso a alguns passos de distância, observando algo mais a frente – O que foi?

– Aquele ali não é o... Kim-Chul? – Ela apontou para um caçador logo a frente, que berrava a plenos pulmões, enquanto Castiel latia para o manter longe dos outros.

– É ele mesmo. – Concordou, percebendo que ela falava de uma forma indiferente e nem mesmo o olhava. Estava errado, eles não voltaram a se interagir como estranhos como no início, estavam piores – Onde estão os outros?

– Não estão aqui, provavelmente morreram confiando no novato de rank A. – Revirou os olhos andando até eles, e Jin-Woo a seguiu em silêncio, para que Kim-Chul nem mesmo os escutassem chegando – Imprestável. Percebi isso desde o início.

– Eu deixarei vocês irem se revelarem o culpado! – Kim-Chul apontou para toda a comida e as roupas quentinhos que o grupo tinha – Estou falando daquele que escondeu os equipamentos e deixou seus companheiros morrerem!

– Hee... senhorita Hee-Jin... – Song-Yi se encolheu ao lado da garota de olhos verdes que estava igualmente nervosa com a presença estética do caçador de rank A.

Min-ji sentiu seu sangue ferver com a hipocrisia do desgraçado, ele diz que eles deixaram os outros pra morrer, sendo que foi ele que os abandonou a própria sorte primeiro. E ainda teve coragem de aparecer e exigir explicações, assustando e ameaçando a vida de seus companheiros.

– Eu vou contar até três! – Ele exclamou – Se não revelarem o culpado até lá, irei considerar todos cúmplices! Um... dois... TRÊS!

Min-ji deu um passo pra frente, pronta pra intervir, mas Jin-Woo avançou em um piscar de olhos, aparecendo por trás do caçador.

– Quatro. – Jin-Woo acertou o pescoço de Kim-Chul, fazendo ele apagar na hora, caindo no chão com tudo e se chocando em uma árvore perto.

Senhor, Jin-Woo!

Eles voltaram!

– Quem é que realmente deixou os companheiros pra morrer? – Jin-Woo diz com desprezo, olhando para o corpo caido – Sem falar que você trouxe peso morto.

– Que peso morto? – Um dos caçadores perguntou.

Min-ji sentiu um arrepio quando percebeu a presença se aproximando pela área mais aberta da floresta, sentiu o olhar do Sung em si, mas virou o rosto para o outro lado, ignorando sua presença.

Não conseguia achar outra maneira de acalmar as coisas, ignorá-lo era a melhor escapatória que possuía para esfriar a cabeça e evitar outra briga, agora com plateia.

Ainda estava chateada com suas palavras, não se lembrava de ter tido uma briga tão séria como essa com alguém, e por um motivo tão idiota. Mas na sua cabeça, dizer que aquilo não foi nada, foi um "deslize", a fez se sentir pior ainda.

Por que estava sentindo tanto?

Mesmo tendo sido algo tão simples, já beijou outros caras por aí e nunca significou nada. Mas com ele, não conseguia evitar de se sentir assim, não sabia lidar com isso.

Além de que era orgulhosa demais pra conversar e se desculpar pela explosão desnecessária, no fundo só queria esquecer isso e voltar a vê-lo como apenas um amigo, um companheiro de trabalho.

Mas aquele beijo não saia de sua cabeça e se sentia ainda mais irritada por ter gostado, tanto que não pensou duas vezes antes de retribuir.

Mas se ele teve esse "deslize" tão facil, ele poderia fazer a mesma coisa com qualquer uma por aí. Não queria ser uma delas e entrar pra lista, além de que não queria se envolver com ninguém.

Uma das pessoas mais importantes da sua vida sofreu por anos, graças a um laço amoroso, mesmo que ela tenha superado, aquela cicatriz sempre esteve em seu coração, para lhe lembrar da dor que sentiu. Ela tentava esconder, mas a medida que a pequena Ryu crescia, conseguia enxergar cada vez mais.

Não queria passar pela mesma coisa, as únicas pessoas que amava, era a sua família e já era o suficiente.

Já bastava ter passado pela dor de perder alguém que ama para a morte uma vez, a dor da decepção pelo amor romântico não precisava entrar pra coleção.

So então percebeu uma coisa.

Praguejou por ter referido o que aconteceu entre eles com algo romântico, isso era inadmissível.

Ele era só o Jin-Woo Sung, o cara irritante que tinha como rival, que conheceu meses atrás, um cara com o mesmo objetivo que o seu. Ninguém tão relevante na sua vida, só se conheciam a dois meses, não tinha como alguém se tornar importante em tão pouco tempo.

– Que tal vocês desfazerem a furtividade? Por causa de suas poderosas energias, é inútil se esconderem. – Jin-Woo se virou para a direção de onde a presença aparecia.

– Aqueles... aqueles são...? – Mumuraram.

– Que presença gélida. – Jin-Woo os observou de relance.

– São eles. – Min-ji sorriu animada, vendo Elfos de gelo se aproximando lentamente, um deles estava montado em um cavalo e mostrava ser mais forte que os outros, ele era o chefão – Isso vai ser interessante.

E-Elfos de gelo!

E o que há com esses números?!

Devem ser mais de vinte!

Os olhos frios do chefão vagou por todos eles e parou em dois específicos, mas quando parou nos olhos púrpuras da Ryu, seu corpo paralisou em choque por um segundo e depois sorriu levemente.

Realmente tinha dois. – Murmurou – Dois úteis dentre os lixos.

– O quê? – Jin-Woo perguntou – Você nos chamou de lixos?

– Tá querendo morrer, orelhudo?! – Min-ji exclamou com uma carranca.

Como...? – O Elfo ofegou inspecionado – Vocês falam a nossa língua?

– Do que você tá falando, cara? – A azulada franziu a testa, enquanto Jin-Woo arregavala os olhos surpreso.

– Vocês também conseguem falar com monstros? – Hee-Jin perguntou.

– Você não entendeu o que ele disse? – Min-ji se virou pra ela, que negou, fazendo a Ryu voltaram a encarar o Elfo com uma feição de reflexão – Se eu sei falar elfico, por que eu não entendia o que os elfos de Senhor dos Anéis falavam sem ler a legenda?

– Min-ji, por favor... não começa. – Castiel sussurrou, andando até ela com um olhar de repreensão, enquanto Jin-Woo batia a mão na testa com uma gota de suor descendo em sua tempora.

Eu não entendo o que quer dizer. – O Elfo diz.

– Eu imaginei, você não tem cara de inteligente.

– Você está insuportável hoje. – Castiel negou com a cabeça – É óbvio que é um efeito do sistema.

– Ah...

– Esse cachorro acabou de falar?! – Um dos caçadores apontou em choque.

– Esse não é o foco, garoto. – Castiel também o repreendeu, fazendo os outros o encararem horrorizados – Eu mereço isso...

Isso sim é interessante, poder conversar assim... que esplêndido. – O líder dos Elfos diz com uma sorriso satisfeito e depois apontou para um Elfo ao lado direito dele, Min-ji o reconheceu como o Elfo que os atacou assim que entraram na dungeon – Tem alguém que eu quero lhes apresentar. Vocês já se conhecem. Foi ele quem nos disse que existia alguns fortes entre os humanos. Esse cara quer enfrentar um de vocês, então...

Antes que desse conta, uma lâmina de gelo atravessou a cabeça dele, e logo depois seu corpo foi cortado ao meio, fazendo as duas partes caírem em um estalar de dedos no chão, manchando a neve branca, de vermelho.

Só assim a figura de Jin-Woo surgiu atrás dos elfos, graças a velocidade do golpe, enquanto Min-ji encarava tudo com um sorriso entusiasmado.

– Mais alguma coisa? – Jin-Woo perguntou de forma calma.

O Elfo olhou para o corpo morto e depois levou sua atenção até a azulada por alguns segundos com indiferença, não demorou muito, voltou a encarar o outro caçador e sorriu de uma forma quase psicopata.

Vocês dois são divertidos.

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Postei mais cedo, agradeçam as vozes da minha cabeça kkkkk

Primeira briguinha do casal, não me matem, eu adoro um drama.

Adoro ver homem se rastejando por mulher fodona, Jin-Woo vai ter que rebolar muito pra ter essa gostosa kkk

Até a próxima <3

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