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ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟏𝟒

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Pisei do lado de fora de mais uma raid e respirei fundo com alívio.

Segurei minha mochila com mais firmeza e me virei para me despedir dos outros caçadores, que acenaram devolta, que assim como eu, estavam prontos para voltar pra casa e descansar depois do trabalho concluído.

Dessa vez não foi tão emocionante, não fiz muita coisa, só fingi que ainda era como a antiga Min-ji Ryu e fiquei no meu canto, matando os monstros mais fraquinhos que ficavam perto de mim e deixava os mais fortes pros outros.

Mas não é como se aquelas coisas pudessem ser chamados de fortes.

Não querendo me gabar, mas já me gabando, depois de enfrentar um possível monstro de rank S, aquele chefão de rank D não era nada.

Mas pelo menos a recompensa deu pro gasto. Nada comparado a 30 bilhões, longe disso. Mas dinheiro é dinheiro, e sempre será bem vindo no meu bolso.

- Caramba, estou parecendo o Min-ki. - Soltei uma risada curta, enquanto esperava na frente da faculdade Hyun sair do trabalho e pegar uma carona.

Alguns minutos depois o homem apareceu no campus, com um pequeno sorriso pintado em seus lábios finos, assim que viu a garota de cabelos azuis o esperando.

- Teve um bom dia, pai? - Perguntei vendo a feição de alívio estampada no rosto dele.

- Mais um semestre concluído. - Hyun suspirou enquanto andávamos até o carro - Fiquei exausto só de ver os meus veteranos se matando de estudar... é os exames... só Deus sabe quanto tempo esperei para que terminasse.

- Eu imagino. - Sorri entrando no veículo - Pelo menos o sofrimento dos seus alunos terminou.

- Esse é o conforto de todo o universitário, querida. - Ele diz com diversão - Esse estresse não dura pra sempre.

- Tem razão. - Concordei rindo - Agora vamos pra casa, estou merecendo um bom descanso.

- Você não sabe o quão feliz me sinto, quando vejo que está conseguindo realizar os seus objetivos, minha filha. - Hyun segurou uma das minhas mãos e arregalei os olhos levemente - Te ver tão satisfeita com o seu trabalho... é até inacreditável o quanto melhorou em tão pouco tempo.

- N-Não que eu tenha melhorado tanto, não é assim que funciona! Eu continuo sendo de rank E! - Comecei a falar, rindo com nervosismo - Talvez eu tenha evoluído no físico, mas isso não poderia aumentar meu nível de mana! Isso é impossível, e...!

- Eu sei, eu sei! - Ele sorriu voltando a segurar o volante com as duas mãos - Mas mesmo assim estou orgulhoso da sua evolução.

- Obrigado, pai. - Senti meu coração se encher de alegria, sentindo um calor no peito por conseguir a aprovação dele - Min-ki chega hoje da excursão, não é? Não consigo acreditar que se passaram só dois dias e já estou morrendo de saudade daquele rabugento.

- Não fale assim do seu irmão. - Hyun me repreendeu, mas logo depois concordou com a cabeça - Mas ele é um pouco rabugento mesmo, quando quer.

Nos encaramos e não consegui segurar a risada, enquanto meu pai me acompanhava. Em momentos alegres assim, que as vezes eu fico me perguntando o que seria de mim se a minha mãe não tivesse conhecido o Hyun.

Provavelmente eu não teria mais ninguém no mundo e seria completamente sozinha, mas isso não aconteceu, mesmo que ela tenha partido, eu ainda tenho uma família. Um irmão e um homem que me criou como se eu fosse sua própria filha de sangue.

Ele deu partida e começamos a seguir em direção de casa, eu não via a hora de chegar, tomar um longo banho e tirar a barriga da miséria.

Encostei a cabeça no vidro e observei os prédios que passávamos, vendo o céu azul, misturado com tons de rosa e laranja escurecendo aos poucos e escutando o som suave do jazz que Hyun tanto gostava.

Até que o som do meu celular vibrando chamou minha atenção, abri minha bolsa para pegá-lo e franzi a testa vendo a ligação de um número desconhecido. Meu pai me olhou curioso, mas neguei a chamada e quardei devolta na bolsa.

- Quem era? - Ele perguntou.

- Não sei, era um número desconhecido - Dei de ombros.

- E se tiver algo haver com o trabalho? Talvez seja importante.

- Eles nunca entraram em contato com um caçador de rank E dessa forma para algo de muita importância, deve ser um engano. - Voltei a olhar para a cidade.

- Se você está dizendo. - Hyun assentiu.

Chegamos em casa rápido e assim que sai da carro, corri até a porta e a abrindo com pressa. Andei até a sala e percebi os tênis do meu irmão jogados de qualquer jeito no tapete e sorri animada.

- Min-ki! - Chamei - Chegamos!

- Não precisa gritar. - O garoto desceu as escadas com um feição tediosa.

- Ah, venha me dar um abraço seu rabugento! - O puxei para os meus braços, ignorando os protestos do mais novo - Como foi a excursão?

- Divertida. - Min-ki consegue fugir do meu abraço e bagunçei seus cabelos azulados, fazendo um bico crescer nos lábios dele.

- Eu já fui uma vez pra uma dessas excursões na sua idade, admita... foi um saco, não foi? - Ri da carranca do meu irmão.

- Não foi um saco! - Min-ki lábios franzidos - Tá... foi péssimo.

- Eu te avisei, não avisei?

- Ele já te contou que descobriu que alguém com a mente tão fechada não se daria bem passando o fim se semana inteiro olhando para pinturas antigas? - Hyun chegou na sala e fechou a porta - E escutando opiniões filosóficas de pessoas que já morreram?

- O meu único conforto era saber que aqueles quadros valiam uma fortuna. - Min-ki deu de ombros - Mas o resto... foi um saco.

- Avarento! - Excamei com um sorriso divertido.

- Enfim, depois de dois dias separados, vou fazer o que vocês quiserem pro jantar. - Nosso pai nos abraçou de lado nos apertando, enquanto tentávamos fugir - E então?

- Frango!

- Carne! - Contrariei - Estou precisando de muita proteína!

- Bem caprichado, hein! - Min-ki acrescentou - Não manere na pimenta!

- Eu devia imaginar... - Hyun revirou os olhos - Mas vocês vão me ajudar!

- Só toma cuidado pra Min-ji não incendiar a cozinha, pai!

- Tem razão. - O mais velho me olhou com diversão brilhando em seus olhos castanhos - Pode ficar só olhando, querida.

- Só foi uma vez! - Protestei com um carranca, vendo os dois rirem andando até a cozinha.

Soltei uma risada desacreditada, subindo as escadas e pronta pra tirar essa roupa que estou usando desde que saí hoje de manhã pra raid e tomar um banho.

Entrei no meu quarto e tranquei a porta, coloquei minha mochila na cama e andei até o banheiro já tirando minha blusa e minha calça, os jogando em algum canto qualquer. Mas assim que peguei uma toalha limpa e segurei a maçaneta da porta, escutei meu celular vibrar novamente em cima da minha cama, mas ignorei.

Minutos se passaram e já de banho tomado, completamente renovada depois de tirar toda aquela camada de suor da minha pele, sai da banheiro com uma toalha em volta do meu corpo e secando meu cabelo comprido com outra.

Peguei uma muda de roupa para me vestir e revirei os olhos quando escutei meu celular virar outra vez.

- Que droga. - Resmunguei o pegando e vendo que era o mesmo número que me ligou no carro a caminho de casa, e já tinha quatro ligações perdidas. Atendi a ligação com mau humor - Quem é que está me ligando, hein?

- Quer dizer que você é estressada assim até quando não está trabalhando?

- Sung? - Paralisei quando escutei sua voz rouca tão de perto e engoli em seco.

- Isso aí.

- Como conseguiu meu número?! - Perguntei com os olhos estreitos.

- Minha irmã acabou ficando amiga do seu irmão. - Ele respodeu sem demonstrar qualquer sentimento em sua fala - O seu irmão passou o seu número pra ela.

- Aquele pequeno traidor... - Resmunguei longe do celular, para que ele não escutasse e voltei a colocar o celular perto do meu rosto - E o que você quer que está tão desesperado?

- Preciso te avisar uma coisa. - Ele permaneceu alguns segundos em silêncio, me deixando ainda mais curiosa, mesmo que eu não admitisse - É sobre o que aconteceu na dungeon de rank C que participamos com o Jin-Ho.

Meu corpo gelou e me encostei na parede, assim que senti que meus joelhos iam ceder. Encarei um ponto qualquer do meu quarto, escutando os som das vozes e risadas abafadas e baixas do meu pai e do meu irmão que estavam na cozinha.

Era para ser uma noite alegre e tranquila pra mim, passando um tempo com as pessoas que eu mais me importo na vida.

Mas aí o Sung aparece do nada, mais uma vez, para me lembrar de um acontecimento que eu tento esquecer a todos custo, esquecer tudo o que eu fiz naquela dungeon, algo que me deixa tão envergonhada só de imaginar minha família descobrindo. Descobrirem que eu possuo o sangue de uma pessoa nas mãos.

- Eu não tenho nada pra conversar com você, Sung. - Falei ríspida.

- É importante...

- Nós deixamos bem claro que esse assunto deveria morrer naquela dungeon. - O interrompo, tentando falar o mais baixo possível - Eu quero mais do que tudo esquecer o que aconteceu naquele lugar...

- Eu sei disso, mas esse assunto tem haver com a proteção da sua família.

- Eles não tem nada haver com isso! - Excalmei irritada, mas logo tratei de me recompor e parei um segundo escutando os dois no andar de baixo e voltei a falar baixo - Minha família não tem nada haver com o que aconteceu, eles nem sabem que eu me meti em algo assim.

- Mas eles são importantes pra você, não são? - Ele questionou.

- Eles são minha família, é óbvio que são importantes pra mim. - Resmunguei - Olha, Sung... eu não estou com paciência pra...

- Min-ji! - Parei de falar imediatamente quando escutei meu irmão batendo na porta - O papai está chamando pra comer, vamos logo!

- Eu já estou indo! - Segurei o celular com firmeza - Eu vou desligar...

- Me encontre amanhã bem cedo no mesmo lugar que nos encontramos no parque naquele dia. - Ele falou - Se você se importa mesmo com a sua família, então vai querer saber o que eu tenho pra te dizer.

Ele desligou a ligação sem esperar qualquer resposta, olhei para tela do meu celular e suspirei me jogando na cama. Enfiei o rosto no travesseiro e gritei o mais baixo que eu pude, tentando tirar toda a raiva de dentro de mim.

...

Acordei cedo, antes mesmo do sol nascer eu já corria na calçada até o parque, cumprindo minha quest diária. O vento gelado batia no meu rosto e meu nariz provavelmente estava avermelhado pelo frio.

Eu não estava com muita vontade de encontrar o Sung outra vez, já falei milhares de vezes comigo mesma para fazer o possível para não vê-lo mais, quando ele aparecia, problemas apareciam junto. É até engraçado se parar pra pensar, mas era como se algo sempre me levasse até ele, como um imã.

Se eu sair de casa e andar pela cidade, ele aparece. Se eu for fazer compras, a gente acaba se esbarrando e eu finjo que não o conheço. Se eu tropeçar, lá está Jin-Woo Sung na minha frente denovo.

Cheguei no parque e parei exatamente onde ele marcou, bem abaixo de um poste que ainda iluminava o caminho naquela madrugada, mas não havia nenhuma alma viva além de mim naquele lugar. Talvez seja por isso que ele tenha escolhido esse horário.

Esperei por um tempo, observei o céu ainda escuro e questionei se era cedo demais, olhei a hora no meu relógio de pulso e vi que ainda era quatro e meia da manhã. Era bem cedo, mas a minha ansiedade não me deixou chegar mais tarde.

Bosejei entediada, mas assim que escutei um barulho de galho se partindo, entrei me alerta, olhando na direção do som. A silhueta do Sung apareceu logo depois do som estridente.

- Seja breve, quero ir embora logo. - Cruzei os braços.

- Chegou bem cedo. - Jin-Woo diz com a voz levemente presunçosa.

- Vai falar, ou não?! - Questionei, virando a cara, não querendo olhar para o rosto dele.

- Algumas coisas aconteceram ontem quando entrei em mais uma dungeon.

- E o que eu tenho haver com isso?

- Além do assunto que tenho que tratar com você, quero te avisar que algumas pessoas descobriram que minha força vai além do rank E.

- Descobriram? - Questionei desacreditada - Como descobriram?!

- Tive que lutar contra um caçador do monitoramento de rank B, Tae-Shik Gang. Ele era um caçador tipo assassino, para ele humanos e montros era a mesma coisa. - Ele explicou - Mas as pessoas que salvei pensam que eu tive só um despertar duplo.

- Eles são de confiança? - Perguntei.

- Sim.

- Você contou algo sobre mim? - Questionei.

- Não.

- Então eu não tenho nada haver com isso! - Falei e depois franzi a testa - E esse Tae-Shik Gang... o que você fez com ele?

- Está morto. - Jin-Woo respondeu com prontidão, engoli em seco e desviei o olhar para o chão - Logo depois que saímos, uma funcionária da divisão de monitoramento percebeu que a situação era realmente urgente e rapidamente contatou seus superiores.

- E então?

- Um dos elites chegou. Jin-Chul Woo, chefe da divisão de monitoramento. Uma das pessoas que estavam comigo levou a culpa da morte do Gang e mais ninguém precisou saber a verdade. - Já estava perdendo a paciência, nada disso era do meu interesse, não estava entendendo o motivo dele me contar isso tudo - Mas assim que estive sozinho com ele antes de ir embora, depois que me chamou para conversar. Ele disse não acreditar na possibilidade de um caçador de rank E como eu, matar um caçador da elite de rank B como o Tae-Shik Gang.

- Isso é bem óbvio. - Revirei os olhos.

- E logo depois, ele me avisou que se eu não tomasse cuidado com a minha vida, ela acabaria em breve.

- Que cara estranho, ele ameaçou a sua vida do nada? - Fiz uma careta.

- Ele não ameaçou, ele avisou sobre uma ameaça, não só sob a minha vida, mas também a sua e a do Jin-Ho.

- O que?! - Exclamei.

- Isso tem haver com o extermínio do grupo do Dong-Suk Hwang. - O olhei confusa - Os únicos sobreviventes eram dois rank E e um rank D. Jin-Chul Woo avisou que o irmão mais novo do Hwang poderia querer vingança.

- Está falando do Dong-Su Hwang, rank S? - Meus olhos se arregalaram.

- Sim.

- Mas por que ele procuraria vingança? - Questionei e olhei para os lados e abaixo meu tom - Ninguém sabe que... eu matei o irmão dele.

- Não importa o que houve naquela raid, o que importa é que eu, você e o Jin-Ho sobrevivemos. E ele é rank S, a lei não pode realmente contê-lo também. - Jin-Woo respodeu - Caçadores desse nível são raros, milagres. Quis lhe avisar porque pode ser do seu interesse tomar cuidado com ele. Por que você pode ser caçada por alguém que até os monstros temem.

- Que merda. - Resmunguei com um pequeno sorriso brotando nos meus lábios, fazendo o Sung me olhar desacreditado.

- Por que está sorrindo? - Ele questionou - Não consegue sentir o peso desse problema?

- Um rank S está atrás da gente. - Soltei uma risada curta - Se lutarmos e eu vencer... imagina só o que vai acontecer.

- Você é maluca mesmo. - Jin-Woo franziu os lábios - Isso se ele não te partir no meio antes.

- Não seja pessimista, Sung. - Desmanchei meu sorriso.

Mas isso realmente era um problema, esse cara está atrás de vingança, ele usaria qualquer coisa pra nos atingir, inclusive mecher com nossas famílias, já que tiramos a dele.

Eu principalmente, já que fui eu que matei o irmão dele.

- Então agora o melhor que posso fazer é ficar mais forte e continuar a fazer o que faço de melhor desde que virei caçadora. - Olhei para o céu que começava a clarear lentamente - Sobreviver.

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