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ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟎𝟑

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Sua cabeça estava pesada e suas costas doíam, se moveu para o lado e abriu os olhos devagar.

Ofegou se sentando de uma vez, respirou de forma descompassada com uma das mãos no pescoço, seus pulmões se enchiam de ar de uma forma deliciosa e aliviava suas novas lembranças.

Mesmo estando um pouco grogue de sono, observou o lugar em que estava deitada, estava cheio de aparelhos e cheirava a álcool, um quarto de hospital. Estremeceu só de saber que estava em um lugar como aquele, já havia passado dias ruins em um hospital, em um quarto igual a este, junto de sua mãe, até que a doença venceu e a levou para longe de sua família.

Engoliu em seco quando seu corpo despertou por completo e as memórias daquele lugar desconhecido passaram em sua cabeça como um filme perturbador.

– Como eu cheguei aqui? – Arregalou os olhos – Meu Deus, o Hyun vai me matar...

As portas do quarto se abrem, revelando a presença de dois homens muito bem vestidos na opinião da azulada, um ruivo e um moreno de cabelos espetados. Eles a analisam por um segundo, antes de se sentarem nas poltronas ao lado da cama.

– Que bom que já acordou. – O ruivo diz.

– Quem são vocês? – Perguntou confusa.

– Me desculpe se te assustamos. – Ele a entrega um cartão.

– Você acha que eu vou me assustar só com isso? – Faz bico, lendo o cartão que lhe entregaram – Inspetor da guilda dos caçadores da Coreia. Por que inspetores querem falar comigo?

– Só queremos que responda algumas perguntas.

– Quanto tempo eu estou dormindo?

– Dois dias.

– Dois dias?! – Excamou surpresa – Como eu posso estar dormindo por tanto tempo?!

– Você é bem mais difícil de lidar do que o outro. – O moreno murmurou.

– Outro? – Franziu a testa.

– Outro caçador de rank E, Jin-Woo Sung, ele passou por um evento traumático assim como você, mas já está tudo resolvido. – O ruivo se encostou na poltrona – Horas depois da entrada dos caçadores da sua raid, fomos avisados de um incidente misterioso. Uma segunda passagem se abriu e quando os inspetores e a guilda do tigre branco chegaram no local, você estava caída em um altar, arrudiada de montros de rank B e até A.

– Mas... não tinha... – Franziu os lábios.

– Um dos caçadores que nos alertaram do desaparecimento de uma caçadora da raid, nos falou que você atravessou o mesmo lugar onde estava a entrada, mas antes ela não existia.

– É verdade, ele não conseguia ver, mas eu sim. – Abaixou o olhar.

– Tem ideia da razão disso? – O moreno pergunta.

– Não. Foi uma surpresa tanto pra mim, quanto pros outros.

– E o que aconteceu lá dentro?

– Eu fiquei curiosa, entrei naquela caverna, encontrei vários cristais de mana e também um altar, provavelmente o que eu estava. – Suspirou estreitando os olhos forçando a sua mente a lembrar de cada detalhe – Tinha uma pedra de essência que chamou minha atenção e também as escrituras no altar, eu me aproximei para ver melhor, acabei acionando alguma coisa e... depois... comecei a sufocar...

– Cristais de mana? Escrituras? Pedra de essência? – O ruivo franziu a testa – Não havia nada disso lá dentro.

– Também não havia monstro nenhum quando eu estava acordada.

– E você não se lembra de mais nada? – O moreno se pronuncia.

Min-ji se remexeu desconfortável na cama e olhou de relance para a tela de notificação bem a sua frente. Então não era um sonho, ou bateu a cabeça com muita força e agora era capaz de ver alucinações.

[MENSAGEM]

Você tem uma mensagem não lida.

Então eles não conseguem ver isso?

– É apenas uma teoria nossa, mas... – Diz o Inspetor ruivo – Não estávamos certos com o Sung, mas... não custa tentar com você também, por precaução.

– O que é?

– Achamos que talvez você tenha recebido a Ascenção dupla.

Ascenção dupla? – Tombou o rosto para o lado, fazendo uma mecha azul de seu cabelo cair em seu rosto – O que é isso?

– As estatísticas de um caçador se consolidam quando recebem a sua ascensão ou poder. – Ele viu a curiosidade brilhar nos olhos de cor incomum da garota – No entanto, alguns caçadores se ascendem novamente, após sua primeira vez.

– Então vocês acham que eu possa ter...? – O calor da animação queimou no interior da Ryu.

– Ter subido de Rank? – O moreno assentiu – É uma possibilidade.

– Há casos de ranks C indo direto ao rank A, ou um rank B saltando direto pro rank S.

– Este é o detector de poder mágico. – O moreno colocou sobre o criado mudo ao lado da cama dela o aparelho dourado, com um cristal roxa no topo – Tudo o que você precisa fazer é colocar a mão no cristal de mana.

Min-ji fez o que lhe pediram e o moreno pegou um aparelho conectado ao cristal observando os resultados. Ele franziu os lábios deixando a garota ainda mais ansiosa pela resposta.

– E então? – Perguntou segurando a ansiedade.

– Parece que também suspeitamos de você, sem necessidade.

Ela encolheu os ombros decepcionada, enquanto eles se entreolhavam e se levantavam. O moreno pegou o detector de poder mágico e guardou em uma maleta, logo depois os dois saíram do cômodo em silêncio.

Suspirou se virando para a tela misteriosa que flutuava a sua frente com uma leve hesitação.

– Eu deveria ter contado sobre isso pra eles, que consigo ver essa coisa? – Sorriu com diversão – Acho que sim, mas quem acreditaria nisso? Acho melhor ficar só entre mim.

Ficou em pé na cama observando a coisa com mais atenção, parecia ser um tipo de jogo, ele mesmo a nomeou como jogadora de alguma coisa. Levou a mão até ele, mas seu dedo atravessou a tela azulada.

– O que você está fazendo, Min-ji?! – Hyun aparece fazendo uma careta, vendo a filha parada em cima da cama, olhando para o nada – Me disseram que não tinha nenhum dano na sua cabeça, mas eu acho que devo questionar.

– Hãn...? – Ela o olha com os lábios entreabertos – Eu não estou maluca.

– Então o que você está fazendo?

– Eu estou... – Pulou da cama pensando em uma desculpa rápida – Estou me exercitando! É isso!

– Em cima da cama? – Franziu a testa – Não acha que se exercitou demais naquela raid? Sabe o quanto eu e seu irmão ficamos preocupados?!

– Ah... lamento. – Se encolheu.

– Você lamenta? – Ele cruzou os braços– Se continuar assim eu vou ter que me aposentar mais cedo, pra ficar de olho você!

– Eu tenho 22 anos, não preciso ser vigiada.

– Sem juízo como você é, vai precisar de uma camisa de força, isso sim!

– Ei! – Franziu os lábios com desgosto mas então estremeceu com o olhar decepcionado que Hyun fazia sempre que os filhos faziam algo errado – Aí... o peso na consciência...

– É bom mesmo que esteja com peso na consciência, mocinha. – Ele cruzou os braços.

– Hum... pai, você... – Apontou para a tela ao seu lado – Consegue ver essa coisa?

– Que coisa, Min-ji? – Ele a olhou confuso quando ela apontou para o nada – Eu devo me preocupar?

– Não, não! – Negou com a cabeça – Não é nada, esquece o que eu disse!

– Bom, vou deixar você descansar...

– Não, pai! – Segurou o braço dele com firmeza e Hyun deixou sua feição desconfiada cair com o olhar da filha – Eu não quero ficar aqui...

– Mas você ainda...

– Eu não gosto desse lugar, não vou conseguir ficar tranquila. – Ela abaixou a cabeça – Faz com que eu me lembre... você sabe.

– Eu entendo, querida. Mas você realmente está bem agora? – Viu ela assentir freneticamente – Tudo bem, vou avisar a uma enfermeira para que cuidem da sua alta. E então vamos para casa, mas acho que só vai ser possível amanhã depois de ver o médico.

– Tá bom.

Suspirou mais aliviada quando viu ele sair do quarto, ficando sozinha finalmente. Voltou sua atenção para a tela e segurou o queicho com os olhos púrpuras franzidos, uma nova mensagem.

[MENSAGEM]

Bem-vinda, jogadora. (não lida).

A (Quest diária: prepare-se para ficar mais forte) chegou.

[AVISO]

O sistema vai ajudar a jogadora em seu crescimento.

Se falhar em obedecer as ordens do sistema, poderá haver uma penalidade.

[AVISO]

Suas recompensas chegaram.

– Crescimento? Penalidade? – Seus olhos vasculharam as palavras dos avisos – Recompensa? No que foi que eu me meti agora?

Sua cabeça começava a doer com as milhares de especulações que subiam em sua mente. Voltou para o primeiro aviso onde ficava a Quest diária uma preparação para ficar mais forte.

– Ficar mais forte? – Estreitou os olhos – Ler.

A tela se abriu e o rosto de Min-ji ficou surpreso quando leu os exercícios em que o jogo propôs que ela fizesse, costumava se exercitar antes, mas não chegava nem perto da metade do que esse sistema estava exigindo.

– Fazer flexões, abdominais e agachamentos... 100 vezes cada? E correr 10km? – Seu rosto estava horrorizado e leu o último aviso – Atenção... a falha da conclusão desta quest diária resultará em uma punição associada a esta quest. O que é isso, uma brincadeira? Como alguém conseguiria fazer tanta coisa e estando hospitalizada?

Voltou para a cama e se deitou encostando a cabeça no travesseiro com um sorriso presunçoso.

– Eu não vou fazer tanto esforço só porque essa coisa está pedindo. – Bosejou – Vou dar uma olhadinha nisso... depois de um cochilo.

...

[AVISO]

Você não completou a quest diária. Você será mandada agora para (A zona de punição) por certo período de tempo.

Min-ji abriu os olhos devagar quando sentiu sua cama tremer e se sentou de súbito se virando de imediato para a mensagem.

– Mas que droga, essa coisa não tava brincando! – Se segurou para não cair e fechou os olhos – É um terremoto?!

Assim que abriu os olhos, não estava mais em seu quarto no hospital, e sim em um deserto. Seus lábios estavam entreabertos, como havia chegado ali?

Se levantou observando a areia amarelada que chegava a brilhar com os raios de sol que estava se pondo no horizonte. O clima estava quente, não tanto, mas suficiente para que suas mãos começassem a suar em instantes.

– Um deserto. É um sonho só pode ser isso, ou realmente estou ficando maluca.

[ORIENTAÇÃO DE QUEST]

Quest de punição: Sobreviva.

Objetivo: Sobreviver até o tempo acabar.

Tempo necessário: 4 horas.
Tempo restante: 3h, 59min, 54seg.

– 4 horas?! – Exclamou e estremeceu quando sentiu a areia tremer e olhou para trás, vendo um verme enorme e com duas fileiras de dentes afiados – É isso... eu tô fudida.

...

Meus pulmões queimavam, meu corpo estava incharcado de suor e meus tornozelos chegavam a pulsar de dor. Já perdi a conta de quanto tempo passei nesse deserto escaldante, fugindo desse verme gigante que desejava me devorar durante todo esse tempo.

Já corri uma grande distância e algumas vezes quase fui pega por esse monstro, posso dizer que estar viva até agora foi uma grande sorte. Mas eu não aguento mais, o tempo parece não passar nesse lugar.

[AVISO]

Quest de punição: Sobreviva.

Objetivo: Sobreviva até o tempo acabar.

Tempo necessário: 4 horas.
Tempo restante: 0 horas, 0 min, 2 seg.

Em um piscar de olhos, a minha visão escureceu e quando percebi, eu não estava mais naquele deserto infernal e sim no meu quarto no hospital. O lugar estava escuro e meus olhos precisaram de alguns segundos para se acostumar.

Minha respiração estava ofegante, meus músculos protestaram e cai no chão com tudo, soltando um suspiro aliviado e gargalhei, mesmo não sabendo exatamente o motivo, as vezes rir pra não chorar é melhor. Olhei para cima e vi aquela maldita tela azulada esperando que eu a leia depois de me recuperar do meu novo possível trauma.

– Você completou a Quest de punição. – Murmurei com a voz rouca – Quest de punição?

[MENSAGEM]

As recompensas pela conclusão da sua Quest de Punição chegaram.

Você gostaria de aceitá-las?

(Aceitar)    (Recusar)

– É óbvio que eu aceito, eu quase morri lá, caramba! – Protestei levemente curiosa do que seja essas recompensas ainda respirando como se fosse desmaiar e depois franzi a testa – E olha eu aqui, falando com uma tela invisível...

Escutei a porta se abrir e olhei para trás vendo um enfermeiro chegar com alguns papéis e logo depois, quando ela viu minha possível aparência deplorável, sua feição calma se transforma em surpresa de imediato.

– Oh meu Deus, o que aconteceu?! Senhorita Ryu! – Ela exclamou e se virou obra a porta novamente – Alguém ajuda aqui, por favor!

Resmunguei com frustração, enquanto outras enfermeiras aparecem me ajudando a levantar do chão, que possuía alguns grãos de areia, me provando que aquilo não foi um pesadelo.

Observei as caras preocupadas delas enquanto fui repreendida pela minha inconsequência. Lá se vai meu passe de volta para casa quando eu vi a feição desapontada do médico assim ele entrou no quarto e soube do meu esforço excessivo, sendo que ele prescreveu que eu devia estar em repouso.

– Oi doutor, como vai? – Acenei com um sorriso cansado – Eu ainda vou embora amanhã, não é?

– Veremos, Ryu.

Como eu disse, lá se vai meu passe livre e sem enrolaçoes de volta pra casa.

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