𝐒𝐄𝐀𝐒𝐎𝐍 𝐓𝐖𝐎; chapter three
— Você bateu no Demetri por causa de uma crítica sobre mim na internet? Que porra você tava pensando? — Praticamente o arrastei para fora do shopping.
— Ele entrou pro Miyagi-Do.
— E daí? Ele é nosso amigo.
— Ele é um nerd de merda! E sempre vai ser um nerd.
Franzi o cenho e cruzei os braços a frente dele. O Eli de antes nunca falaria algo assim do nosso único amigo.
— Eu não namoro um valentão, Eli. Você sabe disso.
— Você não tá terminando comigo né? eu sempre estive aqui com você e você não pode acabar com tudo assim só por causa de um idiota do Demetri.
— Eu não vou. Você é meu namorado, só não quero que você saia por aí batendo em todo mundo que falar algo de mim, tá?
— Ta... me desculpa. — Sua voz abaixou agora.
...
Dia seguinte
Dojô Cobra Kai
Falcão estava treinando com Miguel, pude ver a fúria no olhar de ambos agora "inimigos". Os golpes eram com mais força que o normal, mais concentração que o normal. A porta do Dojo se abriu, Daniel Larusso entrou e fiquei a frente de Johnny imediatamente.
— O que acha que tá fazendo aqui? — Perguntei.
— Como se não soubesse. — Ele respondeu.
— Tira o sapato para subir no tatame, respeita o meu Dojô. — Meu pai disse a ele, agora ficando a minha frente.
— Quer mesmo falar sobre desrespeitar Dojôs? Depois do que fez com o meu?
— Eu não sei do que está falando eu não fiz nada com o seu Dojô.
— Assim como não machucou um dos meus funcionários ne? Sabe, por um momento tive pena de você, mas eu não demorei para lembrar o tipo de mal caráter que você é. — Daniel continuou e dei um passo a frente, mas falcão colocou a mão a minha frente. — Você se chama de Sensei mas nem sabe o que é um Sensei.
— Vai embora daqui seu filho da mae. — Levantei a voz para ele. — Ninguém aqui sabe o que você tá falando e pelo visto nem você.
...
Meu pai e Kreese colocaram alguns alunos para fazer um treinamento cansativo até confessarem quem foi que destruiu o Miyagi-Do.
— Pausa de dois minutos. — Johny gritou e saiu.
Eli veio até mim. Estava suado e cansado.
— Acho melhor contar para o seu pai que fui eu.
— Não conta nada. — Respondi, e Sensei Kreese concordou com a cabeça.
— Vamos resolver isso.
...
Um tempo se passou, Kreese afirmou que todos nós éramos culpados já que se um erra o Cobra Kai também.
— Ponto. — Miguel levantou a bandeira vermelha. Ponto para Tory.
Fiquei no lugar de Sensei, meu pai não estava aqui e Kreese estava apenas assistindo minha liderança do jeito que sempre ensinou.
— Bate de novo. — Ordenei e ela ficou confusa, olhando para o aluno já caído no chão. — Algum problema com isso? A luta não termina até você acabar com o inimigo, não mostre compaixão ao inimigo. Não tenha compaixão.
Quando ela ia efetuar o golpe, Miguel gritou:
— Espera! Não foi isso que o Sensei Lawrence ensinou. Não há honra em ser impiedoso. A Tory marcou um ponto, acabou.
— O Sensei Lawrence tem razão, claro. Em um torneio, a luta para quando você marca um ponto. — Dei passos até ele. — Mas, no mundo real, não existe pontuação. Existe o vencedor, e o perdedor.
Olhei nos olhos dele, que elevou um pouco o queixo, talvez tentando mostrar ou provar alguma coisa.
— Não há perdedores neste Dojô.
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