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𝐒𝐄𝐀𝐒𝐎𝐍 𝐎𝐍𝐄; chapther one

— Pai...? — Eu chamei uma vez. Nada. — Pai?!

O chacoalhei na cama, e finalmente ouvi um resmungo irritado de quem não queria parar de dormir.

— O que foi agora Cora?! — Ele tampou o rosto no travesseiro.

— Eu vou levar o lixo para fora, depois posso ir na casa da minha mãe com o seu carro?

— Vai. — Johnny resmungou alto. — Só não deixa a polícia te pegar, garota.

— Obrigada pai! Te amo! — Dei um beijo de despedida no rosto dele e peguei a chave do carro em cima da cômoda. — Prometo voltar antes do amanhecer!

Fechei a porta do apartamento com a mão livre, meu corpo estava alegre e relaxado quando ouvi alguém falar comigo com uma voz ainda mais alegre, meu corpo tremeu por um segundo, apenas pelo susto.

— Oi! Eu sou o Miguel! Eu e minha família acabamos de nos mudar para o 109. — Ele dizia tudo tão rápido que quase não entendi.

Era um garoto de cabelo curto, moreno, aparelho nos dentes e vestia um moletom, parecia ser bem legal, pelo menos tem algum adolescente aqui agora.

— Que legal! Eu sou a Coraline! — Abri um sorriso gentil no rosto.

Andei até as lixeiras, imaginei que ele não queria falar mais nada além de se apresentar para fazer alguma amiga, mas ele me seguiu.

— Na verdade eu queria saber se tava tendo pressão d'água por que a nossa pia tá meio estranha e... ah! A garrafa é na lixeira azul!

— Desculpa, eu mal ponho o lixo aqui, é sempre o meu pai! Eu não sabia que tinha diferença.

— Nao tem problema, eu também só descobri depois que brigaram comigo. — Miguel riu baixo, e eu ri também, e então ele balançou um pouco a cabeça. — É... sobre a pressão d'água?...

— Ah! Eu e meu pai moramos aqui a dez anos e os canos nunca funcionaram bem para ser sincera... mas meu pai gosta por que não precisa ter contato com ninguém, os vizinhos são bem na deles... foi bom te conhecer Miguel, mas eu preciso ir na minha mãe agora.

— Tudo bem! Tenha um bom dia, e obrigado pelas informações!

— Não foi nada! — Eu já estava entrando no carro então aumentei um pouco a voz para que ele pudesse me ouvir.

Comecei a dirigir enquanto liguei o rádio na música Girls - Girls in red. Minha playlist era totalmente diferente da do meu pai, as vezes eu entro no carro e ele liga o rádio e cara... parece que minha cabeça vai explodir.

Parei no semáforo e aproveitei para olhar para a rua, e vi o que menos esperava: Concessionária Larusso, detonamos a concorrência. Fala sério Daniel, que foto mais ridícula.

...

— Mae! — Gritei ao mesmo tempo que bati na porta, ela não tinha companhia, e mesmo se tivesse, duvido que ela ouviria, já que é tão distraída.

Os meus pensamentos foram afastados quando a porta se abriu e a mulher loira pulou em meus braços como se não me visse a vida toda — Nos vemos ontem.

— Meu amor! Senti sua falta! — Sua voz foi abafada pelo meu cabelo.

— Eu vim ontem! — Cambaleei para trás, de tanto que eu tava rindo.

— Parecem anos! — Ela se afastou um pouco. — Cade aquele gordo banhudo do seu pai?

— Ele tá em casa, acho que não vai trabalhar hoje.

Ao ela me dar espaço, entrei na casa simples. Logo me joguei no sofá, abraçando um travesseiro.

— Imaginei, ele já está ficando sedentário! — Chloe brincou, e não resisti em rir alto.

— Mae! Você era apaixonada por ele na adolescência!

— Na adolescência, mas olha agora! Duvido que ele faça a barba, e ainda não deixou de ser insuportável!

— Pelo menos eu organizei aquele apartamento, as férias que eu passei aqui aquele lugar virou um chiqueiro! Ele dormia na cama com farelos de salgadinho! Se você voltasse pra lá talvez ele melhorasse... — Encolhi os ombros, mas um sorriso travesso se formou no canto dos meus lábios.

Minha mãe fez uma careta, sentada no sofá e agora abraçando as próprias pernas.

— Se ele um dia voltar a ser como era, talvez eu pense no caso. — Ela deu de ombros, era claramente brincadeira só pela forma que a voz dela saiu aveludada. Logo nós duas rimos juntas.

...

Anoiteceu, passei no mini mercado para pegar algo para comer e escolhi uma pizza, que o homem pegou sem luva e sem vontade alguma.

— Você pega sem luva? — Franzi o cenho, com um pouco de nojo. Vai saber onde ele colocou essa mão. — Eca... — Sussurrei.

— Oi Coraline! — Alguém disse atrás de mim quando eu peguei a pizza, era Miguel, do nada ele falou espanhol com o cara nojento da pizza e pegou algo no refrigerador.

— Pode colocar num pratinho? Por favor? — Pedi e ele começou a procurar debaixo do balcão, miguel parou ao meu lado.

— Minha vó não tá passando bem. — Ele levantou uma garrafinha com líquido rosa que eu não faço ideia do que seja, mas manteve um sorrisinho no rosto.

— Sinto muito. — Dei um sorriso fraco também. — Espero que ela fique bem... E moço... pode me dar só a fatia? Não precisa mais de prato se não achar...

Minha voz era sempre muito suave, nunca gritei com ninguém ou se quer discuti com alguém. Totalmente o oposto do meu pai, que nesta mesma ocasião sem dúvidas deveria estar querendo socar a cara deste moço.

O homem falou em espanhol com o garoto, e me entregou a pizza. Miguel riu baixinho, e respondeu, eu sabia que estavam falando de mim.

— O que ele disse? — Perguntei tentando fingir que estava achando... engraçado?

— Não vai querer saber não... — Miguel respondeu, mantendo o sorriso.

— Se ele estiver falando mal de mim eu deveria saber.

— Ele disse que você é bem dotada.

Bem dotada...? Tá falando do meu corpo? Isso é um elogio? Bem, se for, foi pessimo.

— Ah... diz pra ele que ele não é nada bem dotado.

— Eu falo sua língua. — O homem me respondeu, e sorriu levemente. — Eu não quis te ofender, foi um elogio, me perdoe se ficou desconfortável.

Balancei a cabeça.

— Ta tudo bem... 9 reais né?

— Pode levar por conta da casa.

— Ah, muito obrigada moço! Você é muito gentil. — Meu sorriso se alargou, pelo menos ele concertou o que fez.

— Se ela ganhou de graça eu também quero! Te conheço a mais tempo!

— Não, pra você é o preço real. — O homem respondeu e Miguel revirou os olhos e pagou.

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