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𝐒𝐄𝐀𝐒𝐎𝐍 𝐎𝐍𝐄; chapter twelve

— Eu quis que você viesse aqui por que queria te pedir uma coisa... — A voz dela estava mais fraca do que o normal.

— Claro mae, qualquer coisa.

— Seu pai me contou sobre o torneio de vocês... e eu não sei se vou estar aqui para ver, então-

— Claro que você vai! Do que você tá falando? Não vai ser a mesma coisa sem você lá mae!

— Eu não sei se vou estar aqui para ver. — Ela repetiu, e meus batimentos aumentarem, comecei a suar frio. — Só me prometa... ganhe junto com o Miguel, e diga a ele que espero que te faça muito feliz.

— Nos não estamos mais juntos mae... ele está com outra garota.

— Ele te ama, e vai voltar para você, quantas vezes for preciso. — Ela disse isso e olhou para meu pai, talvez sinalizando que eles voltaram muitas vezes no relacionamento, por que ainda se amavam.

Nem percebi o quanto eu estava chorando, ver ela dizendo sobre Miguel e que queria que nós ganhássemos me tocou.

Em uma fração de segundos um simples som é capaz de mudar toda uma vida. Foi o que aconteceu comigo no momento em que ouvi o som do coração dela parando e seus olhos se fechando.

Era um quebra cabeça fácil de montar e impossível de visualizar. Como eu viveria sem a pessoa que eu mais amava?

Minhas mãos estavam trêmulas ao ponto de não conseguir mais segurar nada. Ouvi o som do aparelho parando, ao mesmo tempo em que uma dor dilacerante e intensa me fazia perder a força do restante do meu corpo também.

Meus joelhos tombaram e tentei me encolher porque o tamanho do vazio que se abria em mim era torturante demais. Se eu pudesse diminuiria de tamanho até desaparecer. Com o restante das forças que me restam, eu grito. O grito mais estridente e angustiante da minha vida, enquanto as lágrimas irrompem como um vulcão em erupção.

Senti os braços do meu pai me envolverem e me levantarem feito pena enquanto me desabo nos braços dele. O homem estava em completo choque, vendo o amor da vida dele morto na frente dele e da filha.

O abraço foi confortante, mas não tanto quando daquela pessoa... Johnny a tirou do quarto, e ela se afastou quando saíram.

Sua cabeça estava uma repleta bagunça. Andava em círculos com a mão na cabeça enquanto se segurava para não gritar novamente. Ela estava se sentindo vazia mesmo que com o pai do lado.

Ela tremia tanto que até sua respiração estava trêmula enquanto se recusava a abrir os olhos.

— Filha vem cá... — Johnny quase implorou. Também estava triste, mas tentou ao máximo não chorar por conta que ela estava vendo, mas a única coisa que queria era um abraço da filha.

— Não... eu quero o Miguel... eu preciso do Miguel! Liga pro Miguel! — Sua voz saiu em puro desespero, a fraqueza nas pernas se aumentava o quanto mais ela rodopiava pelo corredor com medo de perder o controle de si mesma.

Recebi a ligação de Johnny, por um momento pensei em recusar, sabendo que provavelmente reclamaria de novo do término ou diria o quanto é ruim ver a Coraline sem comer e sem sair do quarto, então neguei, não queria pensar mais sobre isso.

Ele ligou de novo, percebi que era algo sério, então atendi com receio, colocando o aparelho no ouvido.

— oi?

Pude ouvir o choro da Cora do outro lado da ligação, e meu coração de despedaçou. Nunca a ouvi chorar tanto assim.

— É a Cora chorando? O que aconteceu?

— A mãe dela acabou de morrer e ela não para de pedir por você, consegue vir aqui no hospital o mais rápido que conseguir?

— Já estou indo, cuida dela.

Desliguei a ligação e troquei de roupa o mais rápido possível, não poderia aparecer no hospital de pijama. Mesmo que eu não tenha conhecido a mãe dela pessoalmente, só por ligação percebi o quanto ela gostava do nosso relacionamento, e do quando a Coraline amava a mãe mais do que o coração possa suportar, não imagino como ela esteja agora.

...

Pedalei o mais rápido possível para chegar no hospital e vi Coraline andando sem parar pelo corredor enquanto chorava alto e parecia que seus joelhos iam tombar a qualquer momento.

Fui até ela e quando a loira me viu se permitiu chorar ainda mais enquanto se agarrava ao meu pescoço soluçava alto.

— Eu to aqui Cora... to com você. — Sussurrei apenas para ela, acariciando sua nuca, permitindo que ela chorasse o quanto fosse necessário para se sentir um pouco melhor.

Nao sabia o que dizer agora, nunca a vi chorar tanto ao ponto de seu cabelo e moletom se molharem.

Nunca tinha chorado tanto em minha vida. Minha caleça repetiu tudo o que aconteceu: Miguel beijando a Sam, eu não conseguindo nem comer mais, acidente de carro e minha mãe morta, tudo na mesma noite. Senti que o mundo ia desabar a qualquer hora.

O abraço do Miguel querendo ou não fez eu parar de chorar aos poucos. A sensação de seus braços me envolvendo como se eu fosse algo especial sempre me fazia suspirar.

— Eu preciso sentar. — Respondi me afastando um pouco, enxugando as lágrimas.

— Tudo bem, vamos procurar um lugar vazio para sentar então. Sensei pode trazer um copo de água pra ela? Por favor? — Ele pediu e o homem concordou com a cabeça, ainda em choque.

Ele me levou para um banco dentro do hospital, mas que não tinha quase ninguém perto, uma área com menos luz. Ficamos em silêncio enquanto eu tentava parar de soluçar, e quando meu pai trouxe a água bebi com as mãos trêmulas e a garganta fechada.

Meu pai se sentou ao meu lado, e senti que ele queria dizer alguma coisa.

— Isso é uma... das piores coisas da minha vida... — Quebrou o silêncio, mas se calou novamente por um tempo, como se escolhesse as palavras. — Mas uma das melhores, foi ter ensinado vocês dois. E quero que saibam, que aconteça o que acontecer, eu prometo, que vou estar sempre ao lado de vocês. Eu sempre vou querer o melhor pra vocês.

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