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58. A Mala Extra

Me desculpe por tudo, oh tudo que eu fiz

A partir do segundo em que nasci

Parece que eu tinha uma arma carregada

E então eu atiro, atiro, atiro em tudo que eu amei

Oh, eu vou arruinar tudo

Oh, isso é apenas minha sorte

De novo, de novo e de novo

Oh, sempre há tempo para mudar sua opinião

Oh, amor, você pode me ouvir?

— Shots; Imagine Dragons

Nassau, Bahamas, Caribe
16 de fevereiro, 14h

S C A R L E T T

Estar de férias parecia meio irreal, ainda. Mesmo que eu já estivesse aqui há quatro dias. Ver a praia, o sol, um país mais tropical do que o meu, e pisar na areia ao invés da neve era muito mais satisfatório do que eu me lembrava, e ao contrário do que imaginei, não me arrependia. Precisava daquele descanso, e agora começava a enxergar aquelas pequenas coisas.

Começava a viver e me preocupar comigo também.

Os dois primeiros dias foram apenas adaptação, o amadurecimento da ideia de estar totalmente fora da minha zona de conforto, e ainda mais por saber que eu ficaria muito mais dias ali. Mas eu tentei. Eu desci do quarto, eu saí do hotel, eu vi o mar e as pessoas, e isso me fez ter mais força de vontade para tentar no dia seguinte.

Havia tomado sol de acordo com as recomendações médicas que recebi. Sempre com o curativo sobre o meu ferimento, e ficando apenas no sol até as dez da manhã. Durante o restante da manhã e início da tarde, explorei um pouco do hotel e os afazeres que tinha para fazer aqui, aproveitando para já comprar alguns souvenires para levar para os outros quando retornasse.

A tarde, após as quatro horas, visitei a praia outra vez, tendo um sol mais ameno na minha pele e podendo andar pela orla mais vazia. Era bom, sim, mas eu passei esses quatro dias ansiando pela presença dele. Sim, aproveitei meu tempo sozinha bem, comi bem, relaxei e descansei minha mente longe de todos os problemas que me cercavam em Boston.

Ali eu pude respirar, mesmo com saudade do meu amor.

E de ontem para hoje foi o momento em que eu mais fiquei ansiosa. Feliz e ansiosa, na verdade. O julgamento aconteceu na sexta-feira, em Boston. Tínhamos todas as provas e confissão, por isso não foi um julgamento de defesa x acusação que poderia levar dias. Caroline já estava incriminada e previamente presa, mas precisava de sua sentença.

E ela saiu. Caroline foi devidamente culpada pela morte de vinte e três pessoas. Os doze jogadores do time de futebol, seis líderes de torcida e cinco policiais. Além de diversos outros crimes, como sequestro, tortura, roubo de químicos e fármacos do departamento forense e as ameaças diretas a mim. Sebastian, como cúmplice direto dela, havia sigo igualmente culpado, e ele com o agravante das drogas que ministrou contra Margot.

Os dois receberam a pena de prisão perpétua, e, prisões de segurança máxima, com celas privadas e sem contato externo. Sem redução por bom comportamento, ou possibilidade de serviço comunitário ou trabalho dentro da prisão. Eu não havia assistido ao julgamento, sabia que não iria aguentar de nervosismo e ansiedade, mas não consegui conter minhas próprias lágrimas assim que Margot me ligou para contar do resultado da sentença.

Não pude deixar de parabenizá-la, é claro, por ter se imposto lá, ter confrontado Sebastian uma última vez sendo uma das testemunhas da acusação. Depois do que passou com ele, ela foi um exemplo de coragem. Assim que terminamos de nos falar, Chris quem me ligou. Ele também recebeu os parabéns por ter sido um incrível parceiro de investigação, e por ter dedicado tanto de si nesse caso. Eu estava mais que orgulhosa dele, e havia deixado isso bem claro, com todas as letras.

De ontem para hoje, as notícias sobre o caso e a prisão da mais recente serial killer de Boston já estavam em todos os portais de notícia, acompanhadas com as notas sobre o sucesso no julgamento e a reclusão definitiva dos dois culpados. Meu nome havia saído como líder de investigação, ao lado de Chris, como meu parceiro. E na parte do julgamento, Betty havia recebido seu merecido reconhecimento.

E graças a minha influência, nada sobre Margot havia ido para as notícias, e os documentos sobre a sua indução de drogas por Sebastian haviam sido arquivados no fórum sob minha ordem. Não queria que aquilo prejudicasse o futuro brilhante que ela tinha. Agora sim eu tinha certeza de que estava cercada de uma equipe e tanto.

O toque do telefone do quarto me chamou a atenção, e eu levantei com certo cuidado para ir até lá. Ainda estava enfadada da praia pela manhã, e com certas dores no corpo, que os analgésicos ainda não haviam aliviado. De pé e apoiada na parede, peguei o aparelho, levando ao ouvido.

Senhorita Johansson?

— Pois não?

O almoço solicitado pela senhora está pronto. Gostaria de descer para tê-lo no restaurante, ou prefere que levemos ao seu quarto?

— Prefiro que tragam, por favor.

Em minutos estará aí.

— Obrigada.

Só então retorno para a cama, voltando minha atenção para a TV. Ainda olhava o celular a cada minuto, mas não tinha nenhuma notícia de Chris. Havia visto que ele e Scott estavam juntos há pouco tempo, e desde então, nada. Estava curiosa para saber que dia ele viria, e se realmente viria, porque o nosso combinado era passar alguns dias juntos aqui.

Ele parecia animado para isso. Já havia separado algumas das suas roupas tropicais e mandado foto para saber se eu aprovava, ou se combinava com as que eu havia trazido para mim. Talvez ele estivesse apenas comemorando com os rapazes. Tirando um pouco daquela tensão que foi posta nas suas costas desde dezembro, quando pegamos o caso e tudo começou… É, talvez.

As batidas na porta e a voz do serviço de quarto, ao qual eu já estava tão habituada por tanto pedir as refeições no quarto, me tiraram de transe outra vez. Apenas gritei um “estou indo”, e me levantei com cuidado, massageando o ferimento sobre o curativo e a camisa larga que me servia de pijama. Abri a porta, sorrindo leve para o rapaz e permitindo que ele entre com o carrinho de comida. O vejo deixar as duas bandejas sobre a mesinha da TV e a jarra de suco logo ao lado.

— Aqui, querido. Obrigada. — Digo, entregando uma gorjeta ao rapaz, que sorri em agradecimento e põe o dinheiro no bolso.

— Tem mais um pacote para a senhorita. — Ele diz, caminhando para o lado de fora, levando o carrinho consigo. O olho em desconfiança, ainda mais quando o vejo puxar uma mala do canto, empurrando para dentro do quarto.

— E de quem é? Todas as minhas já estão comigo..

Eu comento, estranhando a mala, ainda mais por não ter qualquer identificação de quem pertencia ou de onde vinha. O rapaz não parecia saber responder, então mesmo de pijama e descabelada, resolvi sair do quarto. Não precisei dar mais que um passo adiante, porém. Meu corpo deu um sobressalto quando ouvi o “”, clássico de susto, e a gargalhada estridente e escandalosa de Evans pode ser audível.

Me apoiei na porta, ainda rindo, apoiando minha mão no meu peitoral enquanto me controlava. Só então tive força suficiente para tirar meu chinelo e bater contra as pernas de Chris, vendo o loiro tentar se defender. Enquanto isso, o rapaz do serviço de quarto não continha o próprio riso.

— Eu vou enforcar você! Quer me matar?

— Só de amor, minha vida. — Ele responde, abraçando meu corpo e me dando um longo selinho. — Aqui, amigo. Obrigado por ser um excelente cúmplice.

— Disponha, com licença.

Quando o rapaz saiu, ainda rindo de nós dois, entramos no quarto. Chris empurrou mais a mala para dentro, para onde ficava a cama, e voltou comigo para onde ficava o sofá, onde a comida estava. Só então me fazendo entender aquela quantidade de refeição, sobremesa e suco.

— Você pediu seu almoço também?

— Pedi ainda no avião. Falei com o gerente e pedi que me notificasse quando você pedisse algo. Sabia que iria ficar com fome.

— Ogro. Nossa, eu vou matar você, Chris!

— Ah, para! Você amou a surpresa que eu sei.

— A surpresa, sim. O susto nem tanto. — Respondo, ainda rindo enquanto massageava meu ferimento. A contração na barriga havia machucado um pouco, mas já estava passando.

Sinto quando o loiro se aproxima de mim e massageia o local por cima da minha mão, enquanto isso, une nossos lábios em um beijo calmo, volta e meia afastando nossos rostos para encarar meus olhos. Um contato puro, íntimo, só nosso, e que eu havia sentido falta todos esses dias.

— Não aguentava mais ficar longe de você, sabia?

— Sim, sabia. —O respondo, vendo-o me encarar com um olhar sério, mas depois ri quando eu também sorrio. — Não aguentava mais também.

Com mais selinhos, caminhamos juntos para o sofá, sentando lado a lado e permanecendo encarando um ao outro, como se tentássemos memorizar os nossos rostos depois do afastamento. Não imaginava que eu sentiria tanta falta dele como senti. Talvez meu coração já estivesse mesmo mais apegado do que eu imaginava.

— É terrível ficar sem você, lá. Suponho que seja em qualquer lugar.

— Olha ele todo apaixonadinho.. Foi ruim ficar longe. Espero não acontecer de novo.

— E se acontecer, que não seja nem tão cedo.

— Isso, meu bem..

Sinto mais dos seus selinhos e quando envolve seu braço na minha cintura, como sempre sendo um poço de carinho. Eu havia sentido falta disso também. Toque físico não era minha linguagem de carinho primária, mas eu aceitava o seu, e queria mais quando acabava. Era uma das únicas pessoas que tinha o meu carinho de volta também. Sempre acariciando aquela minúscula cicatriz no seu indicador, ou o corte no seu pescoço. Áreas sensíveis, e que eu sabia que era apenas eu quem tocava.

— Porque você não me avisou quando estava vindo?

— Queria que fosse algo diferente. Mais que uma chegada premeditada ou uma surpresa simples. Quis comprar flores também, mas não achei nenhuma que me lembrasse de você, e não quis trazer qualquer uma.

Seu comentário me faz sorrir boba, naquele momento, apenas conseguindo pensar em como eu era sortuda por ter você ali. E como era bom ter deixado minhas amarras irem embora, ter largado aquela arma carregada que eu levava comigo há anos. Eu merecia ser feliz, e ele também.

Meu pensamento só se faz mais certo quando eu vejo o loiro se virar para um jarro de flores no canto e procurar entre aquela diversidade, tirando um lírio e sentindo o perfume antes de entregar para mim.

— Pronto. Essa me lembra você.

— Ah, é? Porque?

— Lembra aquele dia que eu praticamente te sequestrei para o parque de Boston? Quando você andou comigo de motoca..

— Lembro..

— No banco que sentamos.. Atrás dele tem lírios. Eu sempre achei lindo o contraste que deu a você, mesmo sem você saber daquilo. E o perfume.. Sempre me lembra você.

— O último dos românticos. — Brinco, sorrindo leve para o loiro, me aproximando e lhe dando um longo selinho, descontando minha saudade e animação por sua resposta quase poética. — Isso foi lindo, amor. E obrigada pela florzinha.

— Finge que você não viu de onde eu tirei.. E volta ela pro jarro. Muito bem. — Ele diz, guiando minha mão para que eu deixe a flor junto das outras.

— De onde você tirou o quê? — Entro na brincadeira, vendo-o rir, manear a cabeça e novamente me beijar.

— Céus, eu não consigo ficar longe de você! Vem aqui.

O sinto me puxar mais e apertar minha mandíbula enquanto distribui beijos por todo o meu rosto, me fazendo rir novamente. Com olhares ternos um para o outro, quebramos aquele contato com um longo selinho, e um longo suspiro logo após, sanando a ansiedade. Agora, sentindo apenas a felicidade tomar conta de nós dois.

— Agora eu vou tomar um banho, porque o cheiro desse almoço já está fazendo minha barriga roncar.

— Espero você. Vá, e não demore!

— Não demoro.

▰▰ // ▰▰

Olaaaaaaa!

peço desculpas pelo atraso! Tive muitas consultas hoje e acabei esquecendo o capítulo, revisado, no computador em casa.
Mas tudo certo, postadinho no dia, e bem amorzinho pra nos fazer babar mais por esse casal!

Até o próximo, segunda!
🌷

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