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54. Retorno e Visita

E eu que esqueci que hoje era sexta? KKKKKKK ÓDIO!

Boa leitura amores ♡

Estava cansado de ficar sozinho em casa

Eu costumava ter uma garota por dia

Mas quero que você fique...

Nós perdemos muitas coisas no fogo

Então foi preciso um tempo para eu descobrir

Eu não posso te perder, amor...

— Lost in The Fire; The Weeknd

North End, Boston
06 de fevereiro, 14h

C H R I S

Desde que eu soube que Scarlett estava planejando ir embora para a casa dela, me senti mal. Já estava mais que acostumado com nós dois juntos. Fazendo todas as refeições juntos. Dormindo e acordando lado a lado. Eu queria dar seguimento àquilo, queria que ela permanecesse comigo, mas iria ferir seu psicológico ainda mais.

Eu tinha que pensar nela antes de pensar em mim nessa situação. Mesmo que os dois tenham errado, ela saiu mais machucada. E agora era a hora de nós dois nos curarmos para poder seguir em frente.

O problema era sentir como se tivesse uma bola de chumbo presa no meu pé, me impedindo. Porque eu dormi e acordei com uma frase em mente. "Combinamos sem exclusividade, mas eu não quero outra pessoa". Foi o que eu disse a ela, pouco antes de voltar a conversar com Caroline.

Mas, em minha defesa, eu só o fiz porque ela me garantiu que não ficaria chateada. Eu deveria ter sido honesto com a minha primeira palavra e a mulher com quem eu estava me envolvendo, mas ela também não havia cumprido com o que disse. Bateu na tecla de que éramos somente amigos, parceiros de sexo casual, mas não conseguiu lidar quando soube sobre ela.

Era justo que eu ficasse com aquele peso na consciência? 75% de mim dizia que sim, o resto parecia estar em modo avião, apenas existindo, ou pensando e relembrando fatos do passado com a loira, como eu havia feito antes, várias e várias vezes.

— Chris?

Ouço a voz doce me chamar e abro os olhos outra vez, ignorando o brilho forte das luzes nos cantos das paredes. Ela estava divina. Nada produzida, na verdade. Apenas uma calça moletom preta e uma camisa de treino.

— Oi. Organizou tudo?

— Já. Todas as bolsas prontas. Se eu esqueci algo, não tem problema. — Ela comenta. Em teoria, não teria mesmo. Não é como se fôssemos nos separar.

— Tudo bem. Vamos, eu levo as bolsas para o carro. — Digo, obviamente não a deixaria levar nenhum peso. Sabia que seus ferimentos ainda a machucavam. — Margot já está indo?

— Ela saiu há 20 minutos, vem de mais longe. A nossa diferença é de dois quarteirões. — Ela pontua, me fazendo assentir.

Estaríamos perto de qualquer forma. Mas eu não queria que ela fosse.

— Então vamos. Ela logo chega lá.

Levanto da cama, seguindo a loira para fora do quarto. Pego suas duas bolsas no corredor e espero até que ela apague a luz do cômodo. Descemos juntos, e eu ativo o alarme da casa antes de sair. Dodger nos acompanha até o carro, obedecendo a caminhada mesmo sem coleira. O deixo no banco de trás do carro junto as bolsas de Scarlett enquanto ela se senta na frente.

— Obrigada. — Agradece quando eu prendo o cinto. Lhe dou um rápido selinho e vejo seu sorriso doce.

— Por nada, meu bem.

Cerco o carro, indo para o lado do motorista, e entro, me acomodando e pondo o cinto também. Dou partida, dirigindo em direção a casa de Scarlett, tomando cuidado no curto trânsito por conta dos seus pontos. E assim que chegamos no condomínio dela e eu estacionei, vi Marg e Kenna virem animadas na nossa direção.

Ajudei Scarlett com o cinto e ela abriu a porta e desceu, abraçando a amiga e a afilhada com cuidado. Observei a cena, sorrindo terno para aquilo. Era bom saber que ela estava em boas mãos com a melhor amiga também. Poderíamos nos afastar um pouco agora, e ela precisaria de apoio.

— Como você está? — Pergunto a Margot assim que ela me abraça, retribuindo o contato.

— Muito melhor depois que tudo acabou. — Ela diz, e eu solto um suspiro, lhe entendendo e me compadecendo, até porque me sentia assim também. — E ela? Trelando demais em casa?

— Não, felizmente me obedeceu bastante. Veremos quanto tempo ela leva para estourar os pontos estando sozinha em casa.

— Vocês dois pensam muito mal de mim, sabe.. — Ela diz, tentando se defender, nos fazendo rir.

— Você é bem trelosa, madrinha. — McKenna diz, ainda abraçada a loira.

— Viu só? Até ela concorda. Toca aqui, Kenna! — Peço, estendendo a minha mão para um high five, vendo a menina bater de volta com um sorriso largo. — Agora vamos entrar?

Elas assentem, e Margot me ajuda, levando uma das bolsas quando eu volto a minha atenção para a porta de trás, soltando Dodger. Travo o carro e sigo para dentro da casa, acompanhando as duas, vendo McKenna correr ao lado de Dodger para dentro da residência muito antes de nós dois.

Deixei que Marg e Scarlett conversassem na sala de estar e levei as bolsas para cima, para o quarto dela. Ouvia os passos fortes de McKenna correndo e as patas de Dodger contra o piso de madeira. Aquilo sempre me fazia sorrir. Me lembrava meus sobrinhos e me fazia pensar se algum momento eu daria irmãozinhos humanos à Dodger para que brincassem com ele da mesma forma.

Se algum dia Scarlett voltaria atrás com sua ideia sobre não querer ter filhos, assim como fez com outros assuntos.

Com aquele pensamento duvidoso em mente, fiz uma última ronda pelo andar de cima da casa, garantindo que já estava tudo no seu devido lugar e nada havia sido mexido. Desço, indo direto para a cozinha e pegando um copo de água para mim. Queria dar tempo para as duas conversarem. Não queria atrapalhar, e estava indeciso sobre ir embora agora ou depois.

E após receber a mensagem de meus pais, optei por esperar até que eles chegassem, e então iria para casa. Aproveitaria para ficar mais um pouco com Scarlett, incerto sobre quando nos veríamos outra vez.

— E já sabe para onde vai? — Ouço Margot perguntar a Scarlett quando retorno para a sala, continuando o assunto delas.

— Ainda não. Acho que vou ficar um pouco aqui. Pelo menos até o julgamento ter data definida. — Ela diz, e a vejo pôr uma almofada no colo e erguer a mão para mim.

Controlo o sorriso bobo que tenta surgir no meu rosto e caminho até o sofá. Me deito ali, deixando a cabeça sobre seu colo e sentindo seus dedos acariciando meus cabelos. Aquilo me confortava de uma forma inimaginável. Acalmava um pouco as minhas dúvidas internas sobre como ela se sentia sobre nós, pelo menos por enquanto.

Hoje, ela queria que eu ficasse. Então eu ficaria. Não me afastaria se não percebesse que ela quer seu espaço, porque sei que ela não sabe se afastar, muito menos pedir por um tempo para respirar. Eu preciso lembrar constantemente que estou lidando com uma pessoa que foi fechada por muitos anos, que está descobrindo o que é um relacionamento.

— ..Para podermos ir juntos. — Ouço Scarlett dizer, me tirando um pouco de transe.

— Que romântico. — Margot comenta sorrindo, e eu olho para Scay com certa dúvida.

— Eu sei que combinamos ir para algum lugar tropical, mas queria aproveitar o final do inverno em Paris. — Ela explica, me olhando, me fazendo entender sobre o quê conversavam quando eu mal prestava atenção. A tal viagem de férias.

— Tudo bem. Eu vou para onde você quiser. — A respondo sincero, descansando a cabeça no seu colo.

Deixei que as duas conversassem melhor e mantive a minha atenção no celular. Conversava com Scott, que por sua vez surtava por que nossos pais estavam chegando em Boston e ele ainda não havia resolvido seu relacionamento com Steve. Era irônico eu dar conselhos de relacionamento ao meu irmão quando eu sequer sabia o que seria do meu.

Minha mãe queria ver Scarlett, mas eu também estava incerto quanto a isso. Acho que, de certa forma, seria uma pressão para ela. Minha família já sabia que o nosso relacionamento era oficial graças ao bocão de Scott, e desde o primeiro dia Scarlett e minha mãe se deram bem. Não queria privar as duas de conversarem, mas estávamos passando em um campo minado agora.

Ouvi as unhas firmes de Dodger contra o piso e as risadas de McKenna. Os dois chegaram juntos a sala, e a garota se sentou no sofá, ao lado da mãe, enquanto meu cachorro se aproximou de mim. O vi encostar a cabeça na minha perna e choramingar, pedindo para subir no sofá. Subi o olhar para Scarlett e a vi devolver o olhar para mim.

— Seu filho quer subir. Pode? — A pergunto, vendo-a negar e Dodger choramingar outra vez, como se entendesse.

— Sem reclamar, bolinha de pelos. — Ela argumenta e ele bufa e se deita no tapete.

Eles realmente se entendiam muito bem, me deixava chocado. Dodger não tinha tanta interação assim com outras pessoas fora Scott e Shanna. Mas me alegrava que ele também me ajudasse no ponto de deixar Scarlett mais sociável, mais sensível.

— Scarlett mãe de pet.. Que surpresa. — Margot diz, e eu assinto em concordância.

— Não vamos tratar como se fosse impossível, ok? — Ela tenta se defender, Margot e eu nos olhamos e sorrimos.

— Era impossível sim, amor.

— Assim como muitas outras coisas, mas aconteceu. — Marg diz, e ela rola os olhos, mas não consegue conter o riso.

— Pode falar, estamos certos. — Provoco, vendo-a me empurrar.

— Não vou falar nada. — Rebate, me fazendo rir ainda mais.

Aperto seu nariz, decidindo manter as carícias mais quietas enquanto McKenna estava perto de nós. Volto a me deitar na almofada no colo de Scarlett e a sinto mexer em meus cabelos outra vez, enquanto conversa sobre roupa x ou y para ir a Paris.

Mais alguns minutos ali e eu finalmente recebo a mensagem da minha mãe, confirmando que havia acabado de chegar em Boston. Levaria cerca de quinze minutos para chegarem na minha casa. Era tempo o suficiente para que eu fosse e os encontrasse lá.

— Scay? — A chamo, e a vejo voltar o olhar para mim e murmurar. — Preciso ir agora. Seus sogros chegaram na cidade.

— Mesmo? Não sabia que vinham!

— Nem eu, soube mais cedo. Ficarão na minha casa alguns dias, então..

— Deveria ter me dito, eu ficaria por lá!

—Tudo bem, relaxa. Você precisa descansar, e eles não sabem que você estava lá. — Argumento, tentando talvez lhe confortar. A vejo pensar e então assente, finalmente concordando comigo.

— Tudo bem, mas me manda o contato da sua mãe depois, ok? Adoro conversar com ela.

— E ela adora conversar com você. — Sorrio, lembrando das interações das duas. — Nos vemos depois, Pimentinha.

— Até depois. — Ela diz, me dando um selinho.

Me afasto um pouco e abraço Margot e McKenna, me despedindo das duas. Assobio para que Dodger me siga e saio da casa, deixando as duas mais em particular e indo direto para o carro. Deixo Dodger atrás, com a guia de peitoral presa no cinto, e então sigo para casa.

Dois quarteirões de diferença, a maior distância era ter que fazer um retorno por uma das vias não ser mão dupla. Assim que adentrei o condomínio, recebi o aviso sobre os dois terem chegado e entrado pela liberação prévia na portaria. Segui até a minha casa e vi o carro do meu pai na frente, com os dois ainda recolhendo seus itens e descendo.

— Onde você estava? — Ouço minha mãe perguntar após eu descer do carro, e só então me abraça.

— Fui ver Scarlett. Porque demoraram?

— Sua mãe como sempre indecisa sobre os presentes. — Meu pai diz e eu vejo a loira revirar os olhos e seguir para dentro da casa.

— Como está minha nora? — Ela pergunta, e eu tiro Dodger do carro e travo o automóvel antes de me aproximar dela e responder.

— Se recuperando. — Explico por alto, sem detalhes. Eles sabiam o que havia acontecido. — Está saudável, bem, estável. Só precisa acabar com os remédios e fechar o ferimento totalmente para tirar os pontos.

— Excelente. Quero vê-la antes de voltar para casa. — Ela diz, sentando no sofá e batendo no próprio colo para que Dodger vá até ela.

— Tente não pressionar demais ou tomar muito o tempo dela, ouviu? Tem sido bem difícil passar por tudo o que ela passou.

— E você a apoia como deveria?

— Tento. — Dou de ombros, sendo sincero e me arrependendo logo em seguida, pois leva segundos até que ela me avalie.

— Brigaram, não foi? O que você fez?

— Não foi só eu! Mas não quero falar sobre isso. Já nos resolvemos.

— Posso ver pela sua cara de cachorro chutado.

— Lisa! — Meu pai a repreende, me fazendo rir.

— Ele precisa ouvir, mas se não quer que eu fale, deixe ele sofrer. Vamos aos presentes então...

▰▰ // ▰▰

peço desculpas se tiver algum erro no cap, revisando aqui e sem óculos!

Espero que estejam gostando, e espero trazer uma boa notícia logo logo..

Beijos, até mais!
🌷

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