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47. O Que Faz de Melhor

West End, Boston
20 de janeiro, 10h

S C A R L E T T

Nós dois passamos a noite inteira com Margot. Não deixamos ninguém além da médica e enfermeira entrarem, e apenas Chris saiu e voltou, trazendo o necessário para que conseguíssemos um flagrante sobre o que ele fazia com Margot. Estávamos preparados para tudo.

E com tudo, eu quero dizer: tínhamos uma câmera na sala, um gravador, as cópias de todos os exames feitos por Margot, todas as substâncias que estavam em seu organismo e as conversas com Mackie sobre estas mesmas substâncias serem roubadas do laboratório da equipe forense. E estávamos armados. Havia também quatro policiais à paisana, apenas esperando darmos voz de prisão.

Nunca imaginei que teria que confrontar algum amigo do trabalho, alguém com quem já dividi tantas coisas como Sebastian. Parecia irreal, mas não tinha outra resposta. Ele era o culpado. Ele drogava ela. Ele estava envolvido com uma série de assassinatos, dando cobertura ao serial killer. Ele nos pôs nesse caso. E talvez já tenha posto com a intenção de nos controlar, de nos fazer falhar. Ele jogou conosco, como peões em seu jogo de tabuleiro, mas falhou.

— Como você convenceu ele a vir aqui? — Ouço Chris perguntar, checando o celular.

— Usei o celular de Margot. Ele mandava mensagens desde ontem mas ela não conseguia responder. Hoje eu me passei por ela e mandei dizendo que estava no hospital e pedindo para ele vir, já que eu não podia ficar com ela e me expor.

— Minha gatinha. — Ele diz, sorrindo.

O som de notificação do meu celular chega ao meu ouvido, e eu abro, vendo a médica avisar que ele estava subindo. Para não expor Margot, nós a deixamos em uma ala separada, num quarto diferente, guardado por dois policiais e uma enfermeira, e sem registro. Então, para a recepcionista, Margot ainda estava aqui.

Evans desceu a cortina, deixando bem fechada, e ficou atrás da porta. Não demorou sequer dois minutos até ouvirmos as batidas na porta. Mandei que entrasse, e o vi abrir a porta, e correr o olhar pelo quarto até me ver, franzindo a sobrancelha.

— Onde está Marg? — Perguntou, me encarando.

— Precisou fazer um exame. Entra aí.

— Ela disse que você não podia vir.. — Diz, empurrando mais a porta e entrando.

— Eu pedi para ela dizer isso, para caso alguém de alguma forma tivesse acesso às suas mensagens. Senta.

— Você está bem, Scar? Parece.. — Ele para de falar quando vê Evans fechar e trancar a porta.

— Não ouviu o que ela disse? Senta ali.

O romeno o faz, caminhando até o sofá e se sentando no exato ângulo em que queríamos. Continuo minha leitura corporal em Sebastian, percebendo a tensão ser exalada do seu corpo quando ele esfrega as mãos possivelmente já suadas na calça. Ele encara a nós dois, tentando dar seu melhor olhar de inocente, e eu quase não consigo controlar a vontade de encher a cara dele se socos.

— Podem ao menos me contar o que está acontecendo? — Ele questiona, e eu vejo Chris me olhar.

— O que faria se disséssemos a você que Margot está grávida? Que enjoou, vomitou, teve náuseas…

— O que quer que eu diga?

— A verdade.

— Eu ficaria paralisado. Só estamos no começo do namoro. Mas.. O filho é meu, então.. Eu assumo. É isso? Ela está grávida?

— Não. E graças a Deus que não. — Digo, estalando a língua. — Agora o que faria se disséssemos que ela estava sendo drogada? Ingerindo pequenas quantidades de tranquilizantes, que a faziam quase apagar e esquecer do que fazia. Quase perder a consciência, mas ainda assim continuar falando, respondendo perguntas extremamente específicas. Sendo usada.

Eu digo, e o vejo puxar o ar para falar, mas paralisa quando ergo o dedo, fazendo o homem se calar instantaneamente.

— E se os sintomas de gravidez que teve, foram, na verdade, causados pela abstinência, pois aparentemente quem a drogava parou. Talvez as substâncias roubadas tenham acabado.

— Do que está falando, Scarlett?

— Disso aqui.

O entrego os exames, esperando para que leia calmamente. Ele não troca a postura, não parece nada surpreso com o que vê. Isso aguça minha curiosidade. Me dá respostas. Ele apenas força uma reação assim que termina de ler, e eu encaro Evans, assentindo rapidamente para ele.

— Então ela estava mesmo sendo drogada?

— Pequenas doses, depois aumentaram gradativamente até parar de vez. — Explico, pegando os papéis.

— Por quem?

— Me diz você. — Peço, o encarando. O vejo arrumar a postura na defensiva e me olhar torto.

— Acha que fui eu?

— Não disse isso, Sebastian. Se o sapato não cabe, não vista. — Digo, vendo-o tombar a cabeça e semicerrar os olhos.

— Porque estão me interrogando?

— Sendo bem sincera? Porque sabemos que foi você e só precisamos da confissão.

— E como sabem que fui eu, ó grande detetive? — Pergunta, e eu sorrio após ter a perfeita confissão apenas por sua péssima escolha de palavras.

— Porque você é a única escolha possível, é para quem todas as provas levam. O único que tinha acesso acasa de Margot, e que estava com ela por quase todo o tempo, além de seus pais e sua filha de 12 anos. Você tinha acesso ao que Margot comia e bebia, em casa, no trabalho, nas saídas que davam. Você tinha acesso ao laboratório da forense, onde os sedativos foram roubados, e assumiu a busca para que ninguém descobrisse seu roubo. Infelizmente você é o nosso único e maior suspeito, Stan.

Ao ouvir minhas palavras, seu olhar muda. Sua postura muda. É como se ele realmente se tornasse outra pessoa. Sebastian assume um sorriso cínico, arrogante. Era agora. Esse era o exato momento em que ele se daria por vencido.

— Sabia que não devia ter me metido com você. Tão insuportavelmente boa no que faz. — Ele diz, e eu sorrio, tomando aquilo como um real elogio. — Naquela noite, há mais de um mês, tudo o que eu queria é que você tivesse aceitado minha proposta. E então no lugar dela, seria você. A grande detetive, promotora, juíza, dona da porra do mundo, Scarlett Johansson, uma drogada traíra… Já tinha todo o meu plano pronto, mas você tinha que ser tão persistente e pulso firme?

— Que bom que eu fui. Nada me traz mais satisfação do que ver um homem pequeno como você no seu devido lugar. — Respondo, vendo-o ficar sério. — Então, porque escolheu Margot? — Questiono, cruzando as pernas.

— Porque ela era fácil. Era próxima o suficiente de você em todos os sentidos, me daria as informações que eu conseguiria com você.

— Mas?

— Mas você restringiu o caso aos poucos, e ela ficou sabendo cada vez menos. Então se tornou inútil.

— Parecia bem apaixonado para quem a acha inútil.

— Foi um bom passatempo, mas meu coração só pertence a uma mulher. Aquela que tem a coragem de fazer o que é necessário. Aquela que quer te matar. — Diz, com um sorriso um tanto sádico no rosto.

— Então, além de assumir que estava drogando Margot Robbie, você também assume que sabe quem é e se envolve pessoalmente com a assassina das líderes de torcida?

— Eu já estou bem ferrado para negar algo, não é? Mas acredite. Não vai ser fácil capturar a ela como foi a mim.

— Tenho que admitir que não foi fácil chegar a você. Seu único azar foi ser descuidado. Se ao menos tivesse notado os sintomas de Margot e dado um teste de farmácia a ela, ela veria o negativo e ninguém saberia sobre as substâncias. Francamente, Sebastian, tantos anos sendo detetive, encarregado da polícia estadual e tão amador assim? Que fraco.

O que eu mais queria acontece. Não podia surrar Sebastian até que sentisse sua alma deixar o corpo. Não sem que ele tentasse algo primeiro. E ao ouvir aquelas provocações, ele reage. Seu lado agressivo aflora e ele levanta na minha direção. Sorrio satisfeita e apenas desvio levemente o corpo, percebendo quando Chris o pega pelo pescoço, girando seu corpo e o jogando no chão.

— Não vai encostar um dedo na minha mulher, Stan.

— Sua mulher? Ela é uma vadia, Evans. Assim como a amiga dela. Duas cadelas manipuláveis, e as vezes manipuladoras também.

Bocejo ao ouvir aquilo, e o som seguinte é música para os meus ouvidos. Um soco firme contra o rosto de Stan. E então mais dois, e mais dois, até que eu finalmente pigarreie. Sabia que se permitisse – como queria muito fazer – Evans o deixaria irreconhecível. E o risco de ter alguém defendendo ele por levar alguns socos – merecidos – nós não podíamos correr.

Chris o vira de bruços no chão, fazendo seu rosto voltar com força contra o piso de mármore, deixando o grunhido do homem em alto e bom som. Mais uma doce melodia.

— Sebastian Stan, você está preso. Tem o direito de permanecer calado, tudo o que disser poderá e será usado contra você no tribunal.

Recito os avisos de Miranda quase que cantarolando, enquanto Chris prende as algemas nos pulsos dele, e ele resmunga. Estava feliz por ter conseguido prender o homem com uma confissão e bons socos, fazendo a mínima justiça possível para Margot. Eu a defenderia com unhas e dentes, e Chris fazia o mesmo por mim. Éramos um ótimo trio.

— Abre os olhos, Scarlett. Vai cair do cavalo se acha que a única fonte de informações era eu. — Sebastian diz, e eu rolo os olhos.

— Podem levar. Avise ao Edward que amanhã eu estarei lá para começar a parte dois do interrogatório. Dele e de Brandon. — Aviso aos quatro policiais que desciam com o homem.

— Sim senhora.

Eles saem, e eu retorno ao quarto. Evans saía do banheiro, enxugando as mãos com papéis toalha. Finalizo as gravações de áudio e vídeo, tendo certeza que havia conseguido tudo o que era necessário – e apenas o necessário – para firmar a acusação contra Sebastian. Assim que desativei a câmera e o microfone, salvando os arquivos no meu drive e deixando os dois aparelhos sobre a mesa, senti Evans me abraçar.

— Sinto muito que tenha ouvido aquilo dele.

— Sinto muito que não tenha esmurrado a cara dele o suficiente. — Digo, eu loiro ri, beijando o topo da minha cabeça. — Ser xingada não me incomoda, Chris. Prendemos ele, e isso é o que importa.

— Tem razão.. Que bom que deu tudo certo, que está bem.

— Estou. Ele nem conseguiu encostar em mim. — Afirmo, retribuindo o abraço.

— Se tivesse encostado, eu teria arrancado a alma dele fora. — Ele diz, e eu sorrio ao afastar nós dois, beijando suas mãos que ainda estavam um pouco vermelhas.

— Ver você brigando é até excitante, amor.

— Não diz essas coisas, Scarlett. Pra eu trancar essa porta e transar com você aqui mesmo é um segundo!

— Está cheio de energia. — Digo, apertando os músculos do seu braço, vendo seu sorriso ladino de volta. — Aguenta até a noite? O pai da Marg vem hoje para ficar com ela. Podemos aproveitar.

— Estarei ansioso.

Nos afastamos após um selinho, e eu começo a reorganizar as coisas, enquanto ele sai para buscar Margot. Arrumo o quarto, deixando as bolsas da minha amiga no canto e a minha sobre o sofá. Ela ainda precisaria ficar mais um tempo em observação, e seu pai passaria a noite aqui, me dando a noite de folga. Ao menos sabíamos que ela receberia alta amanhã cedo, e então iria para uma residência da polícia, de segurança, para evitar que a pessoa envolvida com Sebastian não chegasse até ela.

— Você conseguiu! — Ouço a voz de Marg assim que ela retorna para o quarto, na maca.

— A melhor promotora do estado, baby! — Brinco, tirando um pouco da seriedade do momento. Sabia o quão tensa ela havia ficado com isso, mas já estava tudo bem.

— Sinto muito que tenha passado por isso, Scarlett.

— Não se preocupe, meu amor. Foi bom ter passado, só assim prendemos ele e livramos você, ok? Estamos a um passo a frente de achar a assassina, vai ficar tudo bem.

— Me desculpe pelo que eu fiz. Por ter falado tudo para ele.

— Não se culpe, Marg. Todos nós sabemos que não era sua culpa. Eu não estou com raiva de você. Não vou ficar. Você foi uma vítima aqui, entendeu? — Questiono, vendo-a assentir com as lágrimas escapando pelos olhos. — Descansa um pouco, ok? São dez da manhã e nós acabamos de prender o Sebastian. Meu domingo não poderia ser melhor. — Completo, sorrindo, vendo-a sorrir de volta.

Os enfermeiros a ajustam no lugar e tiram a bolsa de soro, pois já havia acabado, deixando apenas o acesso para pôr de volta mais tarde. A deixei escolher o que iria comer – de dentro do cardápio oferecido pelo hospital, e Evans desceu, indo buscar a nossa comida assim que a dela chegou. Ajudei Marg a comer e descansei ao seu lado, tendo ao menos alguns minutos de paz, de descanso.

Eu realmente estava ficando mentalmente exausta, sentindo que minha mente iria desligar. Precisava de um bom tempo de sono para enfrentar a tempestade que viria por aí.

▰▰ // ▰▰

Oie!
Capzinho tenso... Gosto assim.

O próximo é um pouco mais leve, mas não se enganem, é a calmaria que antecede a tempestade.

Nos vemos sexta, eu espero.
mais, bjos
🌷

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