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45. Calmaria Momentânea

[sem gif de novo, Wattpad me odeia]

Downtown, Boston
18 de janeiro, 16h

S C A R L E T T

A monotonia do trabalho estava a um passo de me matar. Já fazia algum tempo que eu não estava como detetive em algum caso tão grande como esse, e queria resolvê-lo o mais rápido possível. Me preocupava que ainda havia um assassino solto pela cidade, que poderia ser qualquer pessoa, e o pior, que alguém o ajudava. Alguém de dentro. Alguém que deveria estar salvando vidas, não pondo-as em risco.

Ao menos sentia que esse inferno estava perto de acabar. Brandon estava começando a ceder. Parecia querer falar, estava mais disposto a ouvir e já havia perguntado sobre possíveis acordos. Os negociadores já conversavam entre si, pensando em alguma boa possibilidade para ele, se ele realmente cooperasse. Pensar nisso me dava uma fagulha de esperança de pegarmos o assassino antes de mais alguma morte.

Minha mente também estava um pouco mais tranquila. Quanto mais tempo passava, mais eu podia finalmente respirar. Foi a primeira de pouquíssimas semanas que passei sem qualquer sinal da ansiedade severa. Sabia que era só o início, e que eu teria mais crises com o passar do tempo. O que passei não foi uma cura da noite para o dia. Mas eu estava disposta agora.

Eu, que havia passado tanto tempo apenas ignorando minha vida e convivendo com os meus problemas e infelicidade, finalmente levantei e decidi não só abrir a porta como atravessá-la. Já era hora. Eu seria uma pessoa melhor para mim e para os outros quando estivesse 100% bem. Sabia disso. Tinha esperança.

— Scarlett? — Ouvi alguém chamar, me tirando de transe.

— Entra.

A porta é aberta, e eu vejo Margot passar, dando espaço para McKenna. Minimizo a aba do computador, aberta na pasta do caso, deixando-o em descanso, e me levanto, indo cumprimentá-la. Sinto seu abraço e ergo seu corpo, ouvindo-a sorrir.

— Como você está?

— Bem! Mas já estou entediada. Não sei o que fazer nas férias. Queria ir a praia mas mamãe falou que o clima ainda está muito frio. — Ela diz, conforme caminhamos para os sofás da minha sala.

— E está mesmo. — Marg diz, sentando a nossa frente.

— Nas suas férias de junho nós podemos ir a algum parque aquático, já que é verão.

— Mesmo?

— Mesmo.

— Legal! Posso chamar o Danny?

— Se os pais dele deixarem. — Dou de ombros. — E você, como está? — Pergunto para Margot.

— Me sentindo estranha.

— Estranha, como? — Pergunto, mas ela olha para McKenna disfarçadamente, e eu entendo. — Kenna, você já falou com o tio Chris hoje?

— Não. Ele está aqui?

— Está. Vai lá na sala dele. — Peço, e ela assente e levanta, correndo em direção a porta.

— Sem correr, Grace! — Margot manda, ela desacelera imediatamente. — Eu acho que estou grávida. — Ela diz, assim que a filha fecha a porta. Eu travo.

Eu nunca fui muito boa de reagir a novas notícias, e aquela me pegou muito mais desprevenida do que eu imaginava. Pensei que ela apenas diria que está cansada de tanto trabalho ou por ter uma pré-adolescente de férias em casa. Mas grávida?

— Senti algumas náuseas, estou enjoando e vomitando com muita frequência.

— Margot.. Como Isso aconteceu? Você sempre foi tão cuidadosa.

— Eu estava sem tomar anticoncepcional há um tempo, estava me fazendo mal. Só que eu não tive tempo de pôr implante ou diu ainda.

— Não usavam preservativo?

— Usamos, mas.. Você sabe, deslizes acontecem. Uma vez ou outra…

— Eu sei. — Digo, e ela me encara com as sobrancelhas arqueadas.

— Você e o Chris… Sério?

— Uma vez. Mas em nossa defesa, ele tirou antes.

— Como sabe? Homem sempre mente nisso. — Ela diz, e eu suspiro antes de falar. A intimidade que tínhamos me permitia ser sincera.

— Foi na minha boca, Marg. Então eu tenho certeza. — Digo, e ela faz cara de nojo. — Você quer fazer um teste? Eu posso ir comprar.

— Não, eu marquei uma consulta para amanhã. Então.. Vou te ligar pela tarde. Ou chorando muito, ou indo beber para comemorar o negativo.

— Pensamento negativo então, minha amiga. Eu lembro dos seus relatos de gravidez, sei que ainda é algo bem pesado.

— Sei que ele não está mais aqui, mas.. Não consigo deixar de pensar se tudo acontecer de novo. A gravidez da Kenna foi traumática pra mim.

— Relaxa. Se der positivo, dessa vez você tem a mim. Tem a seus pais, sua filha. E o Sebastian é legal, responsável as vezes, com certeza não vai te deixar sozinha.

— Tomara que não.

Ficamos pensativas no exato segundo. Em silêncio, uma de frente para a outra, conectadas mentalmente. Sabia que ela estava pensando nas possibilidades, nos resultados, e sabia que ela ficaria ansiosa para o exame. Assim como eu.

— Elas estavam conversando coisa de adulto. — Ouço McKenna dizer antes de abrir a porta e sorrio. — Voltei! — Anuncia, no colo de Evans.

Ele andou até nós e a deixou no sofá, ao lado da mãe, sentando ao meu lado. O perfume de Evans se instalou na minha sala. Forte, chamativo. Eu adorava, mas a Marg provavelmente se sentiu nauseada ou enjoada, pois pôs a mão sobre a boca e passou direto para o banheiro, aproveitando a distração de McKenna com os biscoitos.

Chris tocou minha costela, chamando minha atenção, e passou a mão sobre a barriga, eu assenti, e vi seus olhos arregalados logo após. Pedi para que ficasse calado, e ele assentiu, passando os dedos sobre a boca como um “zíper”.

— Não acha que já comeu muitos docinhos, mocinha? — Marg pergunta, limpando as mãos num papel toalha.

— Um pouco. — Ela diz, pondo mais um biscoito na boca, fazendo Chris e eu sorrirmos.

— Pode ir pra casa, Marg. Não tem muito o que fazer hoje, vai descansar.

— Tem certeza?

— Sim, relaxa. Se alguém ligar, vem direto para o meu telefone. Eu dou conta.

— Tudo bem. Vou arrumar a bolsa e já desço direto com ela. — Avisa, e eu assinto, me levantando. — Obrigada pelo suporte. Te ligo amanhã.

— Estarei esperando.

Ela sai, levando McKenna após a pequena também se despedir de nós dois. Vejo Evans se aproximar e apertando minha cintura, beijando o topo da minha cabeça. Sorrio com o contato, sentindo a ligeira calmaria daquele momento.

— Ela está nervosa com isso?

— Muito. Não imagino como aparentou estar tão bem essa semana.

— Ela disse o que já estava sentindo?

— Os sintomas iniciais. Enjoou, se sente cansada.. Me dispus para comprar um teste mas ela não quis, vai fazer um amanhã.

— É do Sebastian? — Ele pergunta e eu assinto, abraçando-o pela cintura por nossa diferença de tamanho. — O que faria no lugar dela?

— Entraria numa síncope nervosa, um ataque cardíaco talvez. AVC também é uma boa opção.

— Scarlett! É sério. E se.. E se você descobrisse que estava grávida, de um filho meu. O que faria?

— Faria testes. Teria o máximo de certeza possível para contar a você. Porque?

— Me disse que não queria filhos.

— Não quero engravidar. Talvez, no futuro, eu possa adotar. — Respondo, e ele assente. — Mas pode respirar, eu não estou. Você nunca foi dentro e eu uso implante.

— Graças a deus. — Ele diz, puxando minha mandíbula, me dando um beijo.

Subo minhas mãos para o seu pescoço, retribuindo o beijo, e nos afasto quando sinto meu corpo esquentar. Sinto Chris mordiscar meu lábio e rir quando afasta o rosto. Volto para a minha mesa, decidida a terminar o trabalho do dia, e me sento, vendo de relance o loiro vir na minha direção, sentando sobre a minha mesa.

— Desce daí.

— Achei que já tínhamos passado da fase de você brigar comigo. — Diz, permanecendo em cima da mesa.

— Essa fase nunca vai passar porque você enche muito o meu saco. — Respondo, batendo nele com uma pasta L vazia.

— Ai! Olha, você tem que falar com sua terapeuta sobre essa sua agressividade.

— Vou dizer a ela que tem um capetinha que não me deixa em paz.

— Não fala assim de mim, amor. Sou seu anjinho. — Diz, me olhando, enquanto mexe nas minhas canetas dentro de uma xícara de “melhor chefe do mundo”.

— Sim, meu anjo caído.

— Scay! Eu sou carente, vou ficar triste com você.

— Ah, para. Você sabe que é verdade. — Digo, e ele faz bico. — Desce da minha mesa.

— Porque você não gosta?

— Porque não.

— Isso não é resposta.

— Se eu respondi, é resposta. Desce. — Peço, lhe batendo novamente com a pasta, dessa vez uma repleta de papéis, mais pesada.

— Armada e perigosa, estou vivendo no limite com uma namorada dessa.

— Namorada? — Questiono, erguendo a sobrancelha, vendo-o corar quase que instantaneamente.

— É jeito de falar…

— Sei. Vai terminar seu trabalho!

— Posso trazer meu notebook para cá? Minha sala está tão entediante.

— Pode.

— Posso mesmo?

— Pega logo antes que eu desista.

— Já fui!

Ele saiu, correndo para a própria sala. Continuei meu trabalho, organizando o relatório do caso, pela ordem solicitada. Já arquivava algumas provas que não estavam mais sendo úteis, e deixava as partes de Brandon e Lilian em aberto enquanto esperava receber mais informações. Guardei as pastas na gateva, trancando com chave em seguida, e finalizei o arquivo em pdf. Quase no momento em que Evans chegou na sala.

— O que você ainda tem para fazer hoje? — O perguntei, salvando o arquivo no drive.

— Na verdade, nada demais. Só preciso transferir arquivos de alguns julgamentos para o fórum da promotoria. Estou pensando em pôr para transferir e deixar o notebook hibernando.

— Faz isso. E vamos jantar fora.

— Nós dois? Porque?

— Porque eu quero. — Respondo, vendo-o arquear a sobrancelha. — Estou com preguiça de fazer jantar e quero algo diferente. Podemos ir ao Capital Grille, você gosta de lá.

— Tudo bem.

Chris pega o notebook, e enquanto ele começa a transferência dos arquivos, eu desligo o meu notebook e computador. Começo a arrumar minha mesa e depois a bolsa, deixando tudo pronto, esperando apenas Evans. Ele deixa o aparelho aberto enquanto volta a sua sala, pegando suas coisas.

Nós dois saímos juntos, e fomos para os nossos carros, combinando de seguir um ao outro no caminho. E em cerca de 10 minutos nós chegamos ao restaurante. Estava um pouco cheio, e era até imaginável. Sexta-feira, fim de expediente e o local era famoso. Não reclamei, conseguiríamos uma boa mesa.

Estacionei e saí do carro após pegar apenas carteira, chaves e celular. Chris havia deixado o carro ao lado do meu, e tocou minha cintura quando chegou ao meu lado, beijando minha bochecha e logo em seguida, meus lábios, me fazendo rir.

Mas, como se o dia não houvesse trazido surpresas demais para nós, assim que voltamos a andar, paralisamos ao ver Hemsworth, paralisado, na nossa frente.

— O que.. Como.. O- O que foi que eu vi? — Questionou, perplexo, nos olhando com os olhos azuis arregalados.

— Hemmy, relaxa! Não surta, não grita. Está tudo bem. — Digo, me aproximando do loiro.

— Não! Não, não.. Como assim? Vocês dois-

— Nós estamos juntos. Estamos ficando. Mas não surta.

— Como não? Como é que- Como…

— Ah, para. Você já suspeitava. — Evans diz, e eu o encaro.

— Mas não imaginei que era real! Qual é, vocês dois? Não sei se isso é um sonho ou um pesadelo! — Ele diz, e eu me controlo para não rir.

— Não me disse que ele já suspeitava. — Comento, tocando o ombro do nosso amigo, ainda em choque, o guiando para dentro.

— Não quis que fosse fizesse alarde. — Evans explica.

— Era ela que você ia pedir em namoro?

Psst!

— Ia me pedir em namoro?

— Não.

— Ia sim.

— Hemsworth!

— Boa noite, posso ajudar? — Somos interrompidos pelo recepcionista.

— A reserva de Elsa Pataky. — Chris H. diz, ainda atônito, e o rapaz nos guia até lá. — Trás mais duas cadeiras, por favor. — O loiro pede, e o rapaz assente.

— Não sabia que vinham! — Minha amiga diz, levantando para me abraçar.

— Amor, amor, eles dois estão juntos! Estão namorando, só que sem namorar, sabe? Eu estava vindo para cá, só que aí vi o carro do Chris e pensei “vou chamar ele”, só que quando eu me aproximei, BAM!, ele estava beijando ela! Chris, e a Scarlett. Se beijando. Acredita nisso?

— Meu amor, respira. Se acalma. Eu já sabia.

— Como é que é?

— Eu contei a ela. — Digo, vendo Elsa rir.

— E você nem teve a decência de me contar? — Hemmy diz, batendo em Evans com um guardanapo.

— Você é fofoqueiro. Não pode saber dessas coisas. — Evans diz, pegando a cadeira com o recepcionista e me esperando sentar, ao lado de Elsa. — Sabe que não pode contar a ninguém, não sabe?

— Sei. Vai ser difícil, mas eu sei.

— Preciso que realmente guarde segredo. Ao menos até o fim desse caso. Tem gente atrás de mim que não pode saber sobre ele.

— Tudo bem. Mas os dois estão me devendo uma caixa de cerveja. E uma garrafa de whisky. — Diz, rápido, nos fazendo gargalhar.

— Tudo bem, nós pagamos. Consegue respirar agora?

— Consigo. Puxa… Acho que eu preciso ir no meu cardiologista depois dessa.

— Acredite, eu fiquei assim também. — Elsa diz. — Bom, vamos pedir?

▰▰ // ▰▰

Oie!

Capzinho mais ou menos, primeiro do ano, meio montanha russa também, mas eu gosto.

E digo uma coisa: se preparem para o próximo.

Nos vemos sexta com essa pitadinha de ansiedade!
Té mais, bebês, beijoo
🌷

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