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18. Encontro e Proposta

North End, Boston, Massachusetts
24 de dezembro, 12h

S C A R L E T T

Eu estava entediada. Dirigia de volta para casa, observando as pessoas felizes pelas ruas, as decorações em branco, vermelho e verde, as luzes piscando a cada esquina, e me sentia… Vazia? Talvez seja a palavra certa. Não queria ter saído de casa hoje justamente por isso. Odiava essa sensação mas não podia evitar. Era tão automático…

Havia saído apenas para ir ver Margot e McKenna, e entregar seus presentes. A pequena amou a bolsa e a blusa, e Margot surtou com o vestido, me batendo docemente por ter escondido o presente dela, e tê-la feito escolher sem saber.

Sorri lembrando disso e voltei a focar no trânsito, cantarolando a música que passava do meu celular para o carro, já que as rádios estavam infestadas com músicas natalinas. Observei o Wallmart a frente, e pensei e repensei no que ainda tinha em casa para cozinhar, e bufei, percebendo que teria que parar ali para comprar um jantar rápido para os dois próximos dias.

Fiz um retorno rápido, entrando pela lateral do mercado e estacionando bem próximo a saída. Tirei um carrinho e o empurrei para dentro, seguindo por todos os corredores, jogando coisas aleatórias no carrinho. Itens de higiene, limpeza, comida e bebida, todos organizados, é óbvio.

Já havia pego o que precisava, mas continuava a andar por ali, com tédio, matando o tempo. Estava tão desligada e sem vontade de voltar para casa que andava pelo corredor de pets. Observava os potes, pacotes de petiscos, enlatados, coleiras para cães, brinquedos…

E, distraída, desviei de um carrinho do canto, seguindo para o fim do corredor, continuando o meu zigue zague. Até ouvir o som estridente de um daqueles brinquedos de apertar quase no meu ouvido, me fazendo virar e encarar quem fizera aquilo.

— É assim, passa e não fala comigo? — Evans questiona, me fazendo revirar os olhos e rir.

— Nem vi você aí.

— Uau, Scarlett. Doeu.

— Homenzinho sensível.

— O que está fazendo nesse corredor? Pensando em adotar um cachorro, é?

— Não. Mal cuido de mim. — Digo, observando os brinquedos. — Só estou matando o tempo.

— Esperando alguém chegar? — Ele puxa conversa, andando com o carrinho e saindo daquele corredor.

— Não. Ninguém vem. Só eu e eu mesma. — Digo, confortável, entrando no corredor de bebidas.

— Ah.. É… E qual vai ser seu jantar para a grande noite, Grinch? — Ele pergunta, mudando de assunto, e o apelido me faz rir.

— Uma boa lasanha pronta e… Vinho. Pega pra mim, por favor. — Peço, apontando para o vinho de morango no topo da prateleira.

— Pediu por favor? Um milagre de natal! — Chris diz, empolgado. Ele pega a garrafa e seguimos o caminho. — Vai fazer alguma sobremesa?

— Não. Vou comprar alguns bons potes de sorvete e cookies. Está perfeito.

— Simples e prático.

Seguimos juntos pelos corredores, ele pegando coisas para si, e para mim quando era alto demais, e eu pegando outras coisas que me interessavam. Passamos pelas frutas e eu comprei algumas, levando principalmente morangos e vendo Chris comprar limões, abacaxi e laranja.

— Nem engana que vai beber. — Digo, vendo-o pôr as frutas no carrinho, junto a garrafa de vodka.

— Meus irmãos são uns alcoólatras, sabe?!

— Ah, os irmãos… Para de mentir!

— Em minha defesa, é verdade. A única que não bebe tanto é a Carly.

— Scott bebe como um SUV. — Digo, me lembrando da festa de sexta. Chris ri.

— Não sei é como você consegue se contentar só com um vinhozinho.

— Nunca disse isso. Comprei o vinho porque é o que falta em casa.

— E ainda quer dizer que o alcoólatra sou eu.

— Não eram seus irmãos? Te peguei.

Chris nega, ainda sorrindo, e segue comigo para o caixa, ainda imerso em conversas. Ele passa as compras e as empacota enquanto eu passo as minhas. Com tudo pago. Seguimos para a saída, empurrando os nossos carrinhos para o canto e pegando as sacolas. Chris, antes de desviar para onde seu carro estava, se despede com um rápido “até quinta”.

Ando na direção do meu carro e ponho as compras no porta-malas, fechando o mesmo e, ao cercá-lo para entrar, vejo Evans correr na minha direção. Paro, esperando que ele chegue até mim, e o vejo se aproximar pensativo, como se quisesse falar algo.

— Eu… Olha, sendo bem sincero, eu não costumo me meter na vida das pessoas assim, mas… Eu sinto que devo perguntar, então… Quer passar o Natal comigo? C-Com a minha família. — Ele se corrige, e o gaguejar me faz sorrir. Fofo. — Não adianta dizer que tem planos, nós dois sabemos que não tem.

— Chris… Não acho que seja uma boa ideia.

— Porque não?

— Eu não sei. — Sou sincera. — Eu estou acostumada a passar esses feriados sozinha. Já é algo meu. Há anos não conto com família alguma para isso, então... É meio difícil.

— Scar… Por favor. Minha família vai adorar você. E… Eu acho Natal um feriado importante demais para passar sozinha. Por favor, vai! São só duas noites. Nós vamos hoje e voltamos quarta. E eu prometo que ninguém vai fazer perguntas.

— Chris.

— Por favorzinho, Scarlett. Vai ser legal.

— Eu nem tenho presentes para levar, ou algum prato para fazer lá.

— Comida ninguém nunca faz, minha mãe faz questão de cozinhar tudo.

— É impossível argumentar com você?!

— Quando eu estou muito obstinado, sim. Olha, você leva aquele vinho, e tem até as quatro da tarde para comprar presentes de emergência. Passo na sua casa às quatro em ponto.

— E como eu vou comprar presentes sem saber os gostos da sua família?

— Isso quer dizer que você vai?

— Vou, mas ninguém do trabalho pode saber. — Me rendo, apontando o indicador na direção dele, e ele assente.

— Minha mãe gosta de joias e quadros, ou porta-retratos. — Ele diz, com um sorrisinho vitorioso. — Meu pai coleciona canecas. Scott gosta de meias, Carly de pulseiras e Shanna de livros.

— E seus sobrinhos?

— Hm.. Miles gosta de robôs. Ethan gosta de trem, carrinhos, etc. E Stella de pelúcias. Quase não brinca com nada.

— Ok. Vou tentar lembrar de tudo.

— Não esquece, chego lá as quatro.

— Estarei esperando.

Chris sai, me deixando sozinha com uma certa sensação boa. Entro no carro, ainda me sentindo louca por ter aceitado essa proposta. Dirigi de volta para o centro, aproveitando o tempo livre para comprar logo os presentes dos Evans, entrando em cerca de cinco a seis lojas até conseguir comprar tudo, e em uma papelaria para comprar papéis de embrulho.

Voltei para casa vendo a neve fina cair, formando uma camada espessa sobre a estrada. Com o quase findar da tarde, as ruas já estavam ainda mais decoradas, agora com o branco da neve nas calçadas, cobrindo as pessoas que passavam.

Estacionei em casa, deixando o carro na garagem já que não sairia por mais três dias. Guardei as compras que fiz, e subi direto para o quarto. Tomei um longo banho, lavando bem o cabelo e o corpo. Me sequei, passando um óleo essencial pelo corpo e deixando o cabelo solto para secar naturalmente. Vesti uma lingerie confortável e voltei ao quarto, deixando os presentes sobre a cama.

Embrulhei cada um com cuidado, pondo dentro de uma bolsa lateral. No closet, peguei três pares de roupas comuns e roupas de baixo, montando a minha “mala”. Peguei um conjunto para usar no jantar de amanhã e saltos para combinar. Após pôr produtos de cabelo, maquiagem e corpo, e o carregador do meu celular, fechei a bolsa, voltando ao closet, vendo meu celular vibrar em cima do expositor de joias.

— Scarlett falando. — Atendi, pondo no viva voz e indo pegar uma calça.

— Estou aqui. — Ouço a voz de Evans.

— Ok. Vou me vestir e saio.

— Vai demorar?

— Não, chato. — Digo, vestindo a moletom preta. — Desliga, já vou descer.

— Desliga você, preguiçosa.

— Eu estou longe do celular, bananão! — Digo, vestindo a blusa, e logo em seguida o cardigã grosso.

— Ah, pelo amor de deus, viu… Desce logo!

A chamada fica em silêncio, e eu me sento no puff para calçar o tênis. Na frente do espelho, penso em prender o cabelo, mas acabo preferindo solto. Ponho um par de argolas e os nove piercings de volta na orelha esquerda.

(Att. Roupa na mídia.)

I'm in love with the shape of you, we push and pull like a magnet do, although my heart is falling too… — Ouço Chris cantar, indicando que a ligação ainda estava ativa.

I’m in love with your body. — Completo a música, pegando o celular.

— Você não desligou?

— Ai, Chris, enche menos o meu saco. Estou descendo.

Desligo a ligação antes que ele possa responder e pego minhas bolsas. Checo as janelas da casa pelo app de segurança e ativo os alarmes de presença por sensor de movimento. Pego a minha bandeja de morangos e o vinho, e saio, ativando o alarme da casa. Ando até o carro e o vejo de pé, com a chave em mãos, me encarando e de braços cruzados.

— Quatro em ponto, você quem chegou mais cedo. — Me defendo, lhe entregando minhas bolsas.

— Tão certinha como é, imaginei que já estaria pronta. — Diz, pondo-as no porta-malas.

— Pois é, estava errado. Vamos?

— Entra aí. — Diz, cercando o carro.

Abro a porta e entro, me acomodando no assento ao lado dele e o vejo dar partida, ajustando o volume do som. O latido me chama atenção — e o cheiro de perfume de bebê também — e eu olho para o banco de trás, vendo Dodger sentado, encarando a janela.

— Ele é sempre calmo assim?

— No carro, sim. Quando chegar lá e ver meus sobrinhos ele vai virar uma peste.

— Dodger. — O chamo, abrindo a bandeja dos morangos e entregando um ao cachorro. — Fofinho.

— Muito. — Chris diz, o olhando pelo espelho, mas logo voltando a prestar atenção no trânsito. — Conseguiu achar todos os presentes?

— Sim. Tem até um para ele também.

— Se empenhou mesmo, em?!

— Sim. É a primeira vez em oito anos que passo Natal com alguém, então…

— Com quem passava?

— Margot, Elsa. Alternava entre elas durante os anos. Mas ambas têm suas famílias, então eu acabei as deixando mais livres. E comecei a preferir passar só.

— Então fico ainda mais feliz que tenha aceito vir.

— Obrigada pelo convite. Alguém sabe que estou indo?

— Não. Não falei com ninguém antes de sair, e quando liguei para Scott, acabei esquecendo de dizer. Mas não tem problema. Sei que vão adorar ter você lá. Gostam de casa cheia. — Ele diz, talvez numa tentativa de me confortar. — Só não seja tão insuportável com eles.

— Não, eu só sou com você. E com mais algumas poucas pessoas.

— Vou deixar um aviso de que se eu morrer envenenado, você é a culpada.

— Acha mesmo que eu te mataria na casa dos seus pais?

— Acho, você é uma desalmada.

— Ai, Chris, me ama menos. E quando eu estiver querendo te matar, você vai saber.

— Eu sempre sei, seus olhares de pitbull mortífero nunca enganam.

— Ótimo, assim não é pego de surpresa e não morre com o sangue quente.

— O seu humor é bem esquisito viu?!

— Isso quando eu tenho humor. — Pontuo, observando a cidade ficar menos movimentada conforme saíamos da área mais central.

— Infelizmente tenho que concordar.

— Quer um moranguinho, quer? — Ofereço, lhe estendendo a bandeja.

— Põe na minha boca.

— Tá achando que é um deus grego? Pode pegar. — Digo, vendo o loiro rir.

Ele leva a mão até o pote de morango, mordendo a fruta e voltando a destra para o câmbio, passando a marcha. Os movimentos dos seus braços me chamam a atenção. O olhar centrado na estrada, o braço esquerdo manobrando e o direito relaxando próximo a minha perna… Porque aquilo era atrativo? Porque eu estava achando ele atrativo? Aquele era um péssimo momento para a conversa com Elsa voltar a minha mente. Péssimo!

Mas eu realmente não podia evitar. Já estava pensando em Chris no contexto sexual. Não todo o tempo, é óbvio, não sou uma maníaca, mas a ideia de me satisfazer com ele, além de louca e sem fundamentos, parecia péssima e ótima ao mesmo tempo. E eu preciso decidir o que fazer. Se tomo uma decisão ou reprimo essa necessidade, como tenho o péssimo costume de fazer. De qualquer forma, ainda há um bom tempo para decidir. Sei disso.

▰▰ // ▰▰

Iaee

Espero que estejam bem, e que tenham gostado do cap.
Foi bem simpleszinho, mas por esse pedido ninguém esperava, garanto.

Segunda tem mais. Agora, as aventuras da Johansson na casa dos Evans.
Até , beijos;
🌷

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