Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

14. O Lado Bom da Competição

*= Roupa da Scarlett na mídia.

Downtown, Boston, Massachusetts
21 de dezembro, 15h

S C A R L E T T

Mais um dia tranquilo de trabalho e eu estava quase querendo pegar casos pequenos apenas para ter alguma ação. Tudo estava extremamente parado hoje, monótono demais. Nenhuma notícia dos casos em que estava responsável, nenhuma atualização de desaparecimento… Eu já não sabia mais o que esperar, ou o que fazer.

Agora matava o tempo livre entre uma leitura e outra com pesquisas. Algo que pudesse me levar a respostas, mas nada parecia funcionar. Era como… Como se eu fosse um pequeno rato, correndo em círculos todo o tempo. Quando tudo parecia caminhar para o lugar certo, para uma resposta ou explicação, eu voltava a nada. E isso já estava enchendo a minha paciência o suficiente.

Quase que como uma distração na hora certa, Margot me enviou uma mensagem. A abri pelo celular, vendo que ela havia me mandado um link e uma carinha suspeita. O link me levou diretamente para um site. Mais similar a um sex shop online. Especificamente para a página do vibrador mais vendido do site. Aquilo me fez rir, muito, e me lembrou da nossa conversa do dia anterior.

Segundos depois de finalizar a compra e solicitação de entrega para a minha casa, recebi uma mensagem de Margot.

"Marg 💜:
Acho que deveria dar uma chance. Eu aprovei :D”

— “Muita informação, Margot.”

"Marg 💜:
É sério. Você não vai se arrepender.”

As batidas na porta me interrompem, e antes mesmo que eu pudesse mandar que entrasse, a porta é aberta, revelando Evans e Hemsworth. Os dois entraram na sala, exasperados e, aparentemente, nervosos. Os olhei curiosa e apenas apontei para as duas poltronas a frente da minha mesa.

— O que houve?

— Lembra que você suspeitou dos nossos casos estarem interligados? — Hemsworth começa, e eu assinto. Há poucos dias eu o havia dito isso. — Estão.

— Como?

— Os detetives da 55 voltaram agora a pouco com as informações sobre Vermont. — Evans explica. — Eles investigaram tudo o que Lilian fez por lá, mas nada parecia suspeito. Ela chegou e foi embora sozinha, mas após falar com alguns funcionários, nós descobrimos que na maioria das vezes, havia alguém com ela no quarto.

— Alguém que ela conheceu lá ou…

— Alguém para quem ela comprou as passagens de trem, e andou enviando dinheiro de pouco em pouco por caixas eletrônicos da cidade. — Evans responde.

— Brandon Waters. — Hemsworth diz.

Minha cabeça gira por alguns segundos, tentando pensar na ligação que os dois poderiam ter. Evans e Hemsworth me entregam papéis e um notebook com filmagens da pousada. Lilian e Brandon andando juntos, de mãos dadas, algumas vezes aos beijos.

Agora muitas coisas faziam sentido. Porque ela andava tão esquiva, porque mentia e desviava tanto do mesmo assunto. Talvez explicasse até mesmo o motivo de estar tão pronta para a nossa investigação. Mas…

— Há quanto tempo eles estavam se envolvendo? — Questiono, e Hemsworth parece pensar.

— Porque isso é importante? — Ele rebate, franzindo as sobrancelhas.

— Porque é!

— Porque naquele dia em que fomos interrogar Lilian, ela estava se preparando para perguntas sobre Brandon, não sobre os assassinatos. Por isso ela respondeu tudo tão sinceramente, tão preparada. — Evans diz, entendendo a situação.

— Por isso ela não mentiu sobre Vermont. As perguntas não eram as que ela esperava. Isso a distraiu. — Completo sua informação.

— As transferências começaram assim que Waters foi mantido em prisão domiciliar. — Hemsworth diz, olhando os dados no papel.

— Mas ele não podia sair, então alguém tirava o dinheiro por ele. Temos um cúmplice no meio da história.

— E porque eles não se encontram pessoalmente para trocar o dinheiro? — Evans pergunta.

— Primeiro, porque no início Waters era vigiado por todo o tempo. Segundo, porque como eu já suspeitava, é golpe de seguro. — Explico, atraindo mais da atenção dos homens.

Woa! Johansson, tem certeza?

— Quase. Estou esperando os papéis que solicitei saírem, mas Lilian já estava dando golpe no seguro das casas. Pela equipe de engenharia, de arquitetura… Pouco a pouco estava recebendo um grande dinheiro, mas com as casas em perfeito estado. Eu mandei investigar. — Explico, e eles se entreolham e voltam a me olhar.

— Porque eu sinto que sabe mais que isso? — Evans questiona e eu me estico para o canto da mesa, pegando o papel que havia recebido.

— Estava esperando receber a confirmação de valor e enviar para você. — Digo, lhe estendendo o papel. — Ela deu entrada, aqui na procuradoria, para reposição dos danos causados as casas. Está aproveitando a situação para tirar mais dinheiro, mais proveito. E para encobrir o golpe.

Os dois se calam com a explicação, provavelmente pensando e repensando sobre a ideia, sobre a minha “teoria”. Eu sabia que era isso. Eu tinha uma extrema certeza que essa era a verdade. Mas Lilian não era a culpada que procurávamos. Não tinha como ser. Então existia alguma relação ainda maior entre os casos.

— Qual o procedimento agora? — Hemsworth pergunta.

— Quero sigilo total entre nós três, até sabermos quem é a terceira pessoa envolvida com os dois. Vou mandar um detetive para investigar e seguir Brandon e Lilian até conseguirmos mais informações. — Digo, e os dois assentem.

— Sim senhora. E depois?

— Cancelamos o julgamento de Brandon e prendemos todos. Espero que por eles consigamos os culpados dos assassinatos. — Digo, dando de ombros e me encostando na cadeira, sendo observada por ambos.

Conversamos mais um pouco sobre manter Brandon solto, mas ambos confiaram em mim. Não tínhamos provas concretas e passíveis para prendê-lo agora, e não queríamos alarmar ele ou chamar atenção para o caso. A minha opção, por hora, era a melhor. Mantendo os olhos em ambos, poderíamos ter mais provas.

Terminamos o dia animados. Havíamos começado com uma imensa defasagem de pistas e suspeitos. O casal não era exatamente quem eu achava que estava cometendo aqueles crimes, e eu tinha quase certeza que estava certa, mas sabia, sentia que eles podiam me levar ao verdadeiro culpado.

Não conversei com mais ninguém ao sair. Apenas desejei uma boa noite a todos após trancar minha sala e segui para casa, dirigindo com calma. Tudo o que fiz em casa, após descansar um pouco, foi tomar um bom e longo banho e trocar a roupa que vestia. Substituí o terno pelo vestido e saltos que havia comprado com auxílio e orientação de Margot, e completei com uma jaqueta de couro sintético em preto, evitando o frio forte da noite*.

Com o cabelo modelado e solto, perfume devidamente passado e maquiada, me encarei no espelho por longos segundos, quase não reconhecendo a Scarlett que me encarava de volta. Tão… Feliz. Como se a vida fosse simples. Como se… Fosse fácil. Apenas se arrumar e sair com amigos. Até isso as vezes parecia uma luta. Bom, o que importava é que agora eu estava vencendo.

Sem hesitar, saí de casa, entrando no táxi que me guiou direto para a casa de Evans. Eu me sentia animada. Acho que essa é a palavra certa. Não estava e não fiquei ansiosa. E achava que não tinha motivos para ficar. Bom, eu não tinha. Apenas… Era quase algo novo para mim. Estar ali, de frente para a porta do meu… inimigo? Não, Chris não era isso. Nunca foi. Apenas nos odiamos.

É.

Isso.

E-

— Scarlett?

A voz de Scott me tira daquele transe, e eu me viro, vendo o homem segurando um cooler ao lado de outro rapaz.

— Oi!

— Você veio! Legal, Chris estava preocupado. — Ele diz, se aproximando e ri ao me ver franzir o cenho. — Ele disse que você não curtia festas assim e nunca participava. Achou que não viria. — Explica, abrindo a porta da casa, me fazendo ouvir o som ainda mais alto e ver pessoas andando dispersas.

— Bom, estou aqui, não é?! Me leve até a bebida e a alguém que eu conheça.

— Assim que eu gosto! Vem comigo.

Ele me guia pela casa junto com Steve, seu amigo. Chegamos a cozinha e ele serve vodca saborizada, numa espécie de caipirinha para nós três. Se é que aquilo era mesmo uma caipirinha. Bebo todo o líquido de uma vez, como ele manda, sentindo o gosto de morango invadir minha boca. Ponho o copo na mesa e me viro assim que vejo alguém entrar no cômodo.

— Ei, trouxe a cerveja? — Ouço Chris perguntar, virando de costas para mim, provavelmente sequer tinha percebido que era eu.

— Chopp, barril. Dá pra encher os copos. — Scott diz, dando de ombros, e desvia o olhar para mim.

Chris segue seu olhar, parando em mim. Observo seus lábios e o pequeno sorriso que se forma quando ele me vê ali. Ele encara minhas pernas expostas por curtos segundos, e as maçãs do seu rosto tomam um tom rosado forte quando percebe que eu o flagrei.

— Você... Você veio! — Diz, se aproximando, quase sem jeito de me cumprimentar, como se nós não estivéssemos nos visto há poucas horas.

— Parece que eu não sou tão ocupada para essas coisas, não é?! — Alfineto, sorrindo e semicerrando os olhos para o loiro, repetindo a frase que ele disse ao Scott me convidar.

— Rancorosa e com boa memória. Incrível. Vem, vou te mostrar o pessoal.

Pego o meu copo e sigo o Chris, que ao ver o congestionamento de pessoas por todo o corredor e cômodos, segura minha cintura, me puxando para mais perto de si. Sinto seu perfume ainda mais forte, me deixando um pouco nervosa. Quase sem reação. E ainda mais confusa após me questionar o motivo de estar me sentindo assim perto dele. E já não era a primeira vez.

— Cadê a cerveja, Evans? — Ouço um rapaz questionar, e sorri assim que vê o amigo comigo.

— Scott está trazendo a cerveja, relaxa. — Diz. — Scar, esses são Robert e Susan Downey, Mark Ruffalo, Brie Larson e Josh Brolin. Pessoal, essa é Scarlett, minha chefe.

Cumprimento todos educadamente, recebendo o mesmo, além de sorrisos e elogios por aqueles que conheciam meu trabalho, me deixando um tanto tímida. Sou salva pelo gongo quando Scott chega, trazendo consigo um pequeno barril de chopp, enchendo os copos da mesa.

— Quem joga primeiro? — O Evans mais novo perguntou, olhando ao redor.

— Brie e Mark, Chris e Scarlett. A dupla vencedora compete. — Robert diz.

— Topo. — Sou a primeira a dizer. Estar tão tímida em público estava me incomodando, e a bebida iria ajudar muito.

— Tô dentro. — Brie diz, e faz um high five com Mark.

Scott nos entrega as bolinhas. Uma para cada, e com os copos devidamente cheios, começamos o jogo. Viro toda a vodca que havia no meu copo, deixando-o de lado, e fico ao lado de Evans. Tiramos no par ou ímpar e Mark e Brie começam. Mark joga primeiro e acerta, Chris bebe. Eu jogo, acerto, Mark bebe. Brie joga, acerta, eu bebo. Chris joga e erra.

— Qual é, Evans! Até nisso você é ruim?

— Para de reclamar, você acertou por pouco.

— Mas acertei! — Rebato, vendo o loiro me encarar.

Voltamos a mais partidas, pouco a pouco zerando os copos entre conversas, comentários, histórias contadas e ódio destilado entre Evans e eu. Não perdíamos nosso jeito competitivo rígido um com o outro em momento algum. Era impossível. Mas eu sentia que isso nos movia, isso melhorava ainda mais a nossa... amizade.

— Você é muito ruim, Johansson!

— Porra, cala a sua boca!

E assim continuávamos. Mark e Brie eram piores que nós. Muito piores. E apenas isso nos dava a vantagem. Agora que os copos estavam mais separados, estava um tanto mais difícil de acertar, e quando errávamos os xingamentos eram a atração principal.

— Eu vou ficar bêbada e é culpa sua.

— Eu vou começar a errar de propósito. — Rebate, com a bolinha em mão.

— Achei que já estava. Pelo visto só é ruim mesmo. — O provoco, encarando o homem como se tivesse pequenas chamas nos meus olhos.

— Adora falar, como se não tivesse errado tanto quanto eu.

E mais jogadas vieram em seguida, com mais xingos entre nós e risos dos amigos de Chris. No fim, nós ganhamos após eu acertar o último copo, e fiz um high five com Evans, com as duas mãos, vendo o loiro sorrir para mim ao mesmo tempo que eu sorria para ele.

— Ótimo. Agora vocês dois competem!

E com essa frase, toda essa cumplicidade que estava crescendo entre nós se foi. A competitividade nos uniu. Por minutos, nos fez amigos, mas então se foi. Eu não iria reclamar. Adorava vê-lo me olhar com nada além de raiva nos olhos. Me passava certa alegria, porque eu sabia que no final das contas, nada me daria mais prazer do que vencer dele. Nada.

▰▰ // ▰▰

Opaaa!

Capitulinho novo pra vocês, esse um pouco mais dividido em investigação e diversão. O próximo... Eu não quero dar spoilers, digo que vai ser bom. isso. Muito bom.

Atenção aqui plis:
Comecei uma fic nova. Essa envolve X-Men, vingadores, uma espiã russa — que não é a Natasha, romance, briga e Bucky Barnes. O prólogo e primeiro capítulo sairão amanhã, e a prévia está no meu perfil, com sinopse e cast. Se chama Skyfall. Se alguém tiver interesse, aconselho que olhe lá. Vai ser bem similar à esse aqui, com muito mais ação — desde o prólogo, avisando aqui.

É isso! Nos vemos segunda com a continuação!
Beijos, até mais;
🌷

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro