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13. Presentes, Vestidos e Suposições

Downtown, Boston, Massachusetts
20 de dezembro, 14:50h

S C A R L E T T

O dia estava correndo tranquilo, o que era quase impossível de acontecer por aqui. Ainda mais com um caso tão difícil e pesado em nossas mãos. Não havia muito o que pesquisar além do que vínhamos fazendo nos últimos dias, e esperar a resposta dos agentes da 55 que haviam ido investigar em Vermont.

Havia aproveitado o pequeno tempo livre após o almoço para pôr a cabeça no lugar e ler mais do julgamento que eu precisaria estar presente no próximo mês, vendo também as anotações recentes de Hemsworth e pedidos de atenção nos parágrafos determinados.

Estava distraída, ainda lendo, quando meu celular tocou. Olhei a tela, decidindo se ignorava ou não, e atendi ao ver que era Elsa. Provavelmente já sabia sobre o que se tratava.

Oi Scar, pode falar agora?

— Posso, meu amor. Diga.

Estive pensando sobre a ida das crianças, eles estão bem animados com isso.

— Imaginei. Que dia vocês irão para Austrália?

Segunda, 24.

— Então nos encontramos no domingo, na minha casa. Vou fazer um almoço. — Tomo a frente.

Ok, ótimo! Nos vemos domingo então!

— Até lá!

Elsa desliga, e eu ponho o celular no lugar, voltando a me concentrar no trabalho por mais alguns minutos, até ser interrompida novamente, dessa vez por batidas na porta. Mando que entre, e vejo Margot abrir a porta. Seu olhar corre pela sala até chegar a mim, e ela adentra a mesma, fechando a porta atrás de si.

— Você está melhor? — Pergunta, preocupada. Havia contado sobre a crise de ontem.

— Estou, eu disse. Acho que eu precisava daquilo.

— Imagino. Mas... Você não saiu para almoçar, fiquei preocupada.

— Não estava com tanta fome. — Desconverso.

— Hm... Mas não vai ficar o dia inteiro sem comer, vai Scar?

— Não, não vou. Aliás, estava pensando em algo. Você está livre?

— Você é minha chefe, estou livre se quiser que eu esteja. — Ela diz, dando de ombros, me fazendo rir.

— Eu as vezes esqueço disso. Bom, você vai me acompanhar numa saída. Preciso comprar presentes de natal antes que acabe esquecendo.

— Vou pegar minha bolsa.

Assim que ela sai, desligo o monitor do computador e deixo os papéis do julgamento na primeira gaveta, fechando na chave. Pego minha bolsa e eletrônicos, guardando tudo, tirando apenas a chave do carro. Saio da minha sala, também trancando a mesma, e encontro Margot me esperando em frente a sua mesa, sorrindo boba para o celular. Lhe cutuquei, fazendo a loira me encarar assustada, escondendo o celular no peitoral.

— Quem é o sortudo? — Pergunto, caminhando com ela para o elevador, dando sorte que entramos sozinhas.

— Sebastian. Começamos a conversar depois daquele dia no bar. E... Nesse último domingo eu deixei a Kenna com meus pais, nós nos encontramos... Foi legal.

— Que bom. Fico feliz que estejam dando certo. — Digo, lhe dando um sorriso genuíno. Sabia o quão era difícil para Margot se envolver com algum homem após tudo o que lhe aconteceu. — Sebastian é um cara legal, e vocês formam um belo par.

— Eu não quero me apressar, sabe. Ele é mesmo muito legal, carinhoso, atencioso... E a McKenna o adora. — Ela explica, quando saímos do elevador, andando em direção a saída para o estacionamento.

— Eles já se conheceram?

— Nesse mesmo dia que nós saímos, ele me deu carona para ir buscá-la. Se deram bem.

— Ótimo. A aprovação da filha é a mais importante. — Digo, destravando o carro e ela sorri e assente, concordando.

— Onde vamos? — Pergunta, sentando-se e pondo o cinto.

— Shopping.

Ponho minhas coisas no banco de trás e dou partida, dirigindo e conversando com a loira por todo o caminho, nos atualizando das novidades, tanto das vidas pessoais quanto do trabalho. Margot obviamente sabia mais coisas do que eu por socializar mais, e sempre me deixava a par de tudo, de todas as situações.

Chegamos ao shopping em minutos. Estacionei o carro no piso interno e nós duas descemos, caminhando para dentro do lugar. Eu não fazia ideia do que iria comprar, mas sabia que precisava de algo para quatro crianças e três adultos. Ao menos tinha Margot comigo e a faria escolher o próprio presente — sem que soubesse, é claro.

Subimos para a área de brinquedos e eu a perguntei sobre algo para McKenna, enquanto também escolhia três presentes para Tristan, Sasha e India. Comprados os presentes das crianças, nós subimos novamente, agora entrando, buscando e saindo em várias lojas. Não encontrávamos nada de interessante, até quase pensarmos em desistir, mas Margot viu algo interessante numa das vitrines e me puxou para dentro, sem sequer me dar tempo de ver qual loja era.

— Olá, boa tarde. Posso ajudar? — Uma atendente se aproxima, simpática, ou tentando ser.

— Olá... hm... Você teria aquele da vitrine, porém em preto? — Margot pede.

— Em preto, cinza e vermelho.

— Ótimo, quero ver o preto e o vermelho, por favor.

— Sim senhora, volto logo.

Ela diz e se afasta, indo pegar as duas peças. Volto minha atenção para a loja e as roupas expostas, pensando em algo para vestir amanhã a noite.

— Vai comprar algo? — Margot pergunta, me observando.

— Talvez. Preciso de um vestido.

— Que tipo de vestido? Para onde vai?

— Curto, de preferência preto. Festa com amigos, mas não quero chamar atenção ou... sabe, ser o centro da festa.

— Eu imagino, você nunca é assim. — Ela diz, e observa os vestidos, pensativa. — Que tal aquele? — Sugere, apontando para um bem fechado e um pouco longo, de mangas longas. Era perfeito, mas não para mim ou para a ocasião.

Hmhmm, tem que ser melhor que isso. — Digo, olhando mais ao redor. — Esse. — Puxo um do cabide, cinza, franzido, de alça fina.

— Você quer impressionar alguém. — Margot diz, e eu coro levemente com a sua ideia. Obviamente não era aquilo.

— Não... Só quero ir com algo menos... sério, diferente do que eu normalmente uso.

— Não me engana, mas esse está ótimo. Pode combinar com alguma jaqueta para não morrer de frio.

— É... Posso.

Os vestidos que ela pediu para a atendente logo chegam, e nós vamos provar. O cinza caiu perfeitamente em mim, e não se mostrou nada decotado, o que era ótimo. Meus seios sempre foram chamativos então o mínimo já era suficiente. Mostramos o vestido uma para a outra e eu a vi surtar ao me ver na peça.

— Vai levar?

— Vou. Você vai levar o seu? — Pergunto, encarando-a.

— Vou, mas estou em dúvida entre esse modelo ou esse. — Ela diz, me mostrando ambos. Um era mais fechado, mais composto, o outro decotado e costa nua. — Acho que o fechado combina mais comigo, mas o aberto é tão lindo.

— Tira no uni, duni, tê. — Brinco, e a vejo sorrir.

— Aparentemente é o jeito mais fácil.

Ela o faz, e acaba optando pelo fechado, e parece realmente triste em ter que se desfazer do outro. Pego a peça, alegando que iria devolver a vendedora, e ela retorna para o provador, para se vestir. Caminho até o caixa e pago o meu vestido e o dela, comprando junto uma embalagem de presente e pedindo um cartão de troca.

— Voltei, já pagou o seu?

— Já.

— Ok, não demoro.

Ela se afasta, indo para o outro caixa, enquanto eu me mantenho no celular, recebendo as informações de Mackie sobre os relatórios dos casos recentes, tentando achar algo novo mas continuando na mesma situação.

Margot retorna e nós continuamos nossa caminhada. Finalizo a tarde após comprar os presentes de Hemsworth e Elsa e nos sentamos para comer algo e descansar, ainda conversando.

— E que festa é essa que você vai?

— Comemorar um Natal antecipado com amigos.

— É? Que amigos?

— Ahm... Andrew. E Robert. — Digo.

Não estava mentindo — algo que não consigo fazer com Margot —, apenas me referindo a ambos pelo segundo nome. Sabia que contaria a ela em algum momento.

— E qual dos dois você... Sabe, está sentindo algo?

— Não estou, por nenhum dos dois. — Garanto, mordendo o meu hambúrguer.

— Tem certeza? Scar... Não me esconde nada.

— Eu juro. Só estou indo para... Como você e Evans disseram, esfriar a cabeça. É o que eu preciso, não é?!

— Evans conversou com você?

— Como você pediu. E relaxa, eu não estou com raiva. Obrigada por ter feito isso, por ter pedido a ele o que pediu. Me ajudou a ver as coisas de outro ângulo e... Me isolar  menos. Começar a realmente viver é um bom plano.

Margot me encara, largando o lanche na bandeja e pegando minha mão, sorrindo boba. Não pude evitar de sorrir também. Imaginava que, se eu fosse tão importante para ela quanto ela é para mim, eu também estaria feliz assim.

— Estou orgulhosa de você. — Ela diz, e isso me faz sorrir ainda mais. — Acho que precisava mesmo daquela crise.

— Algo para pôr minha cabeça no lugar.

— É. Bom, não conheço esses seus amigos, mas espero que se divirta. E quem sabe dê uns beijinhos..

— Margot! Ok, isso escalou muito rápido.

— Ah, para. Somos amigas aqui, não juíza e estagiária. Há quanto tempo você não... Sabe? Não... — Ela pergunta, gesticulando com as mãos, me fazendo rir.

— Há algum tempo.

— Mais de um ano?

— Não. Sebastian. Quase um ano.

— Nem sozinha? Um vibrador, aqueles de sucção, ou-

— Marg. — A interrompo, controlando o riso. — Eu não gosto. Não sei, não me sinto confortável usando.

— Uau... Você precisa de sexo. Sem ofensas mas ajudaria muito no seu estresse. — Ela diz, apontando para mim com uma batata frita.

— Eu sei. Só.. Não é como se eu fosse a pessoa mais fácil para conseguir um sexo sem compromisso. Meu rosto é bem conhecido por quem lê revistas, jornais... É difícil. Muito.

— Mulher quase morre por falta de uma boa foda, entenda o caso. — Margot brinca, e eu novamente não contenho o riso, e em resposta, lhe jogo uma batata. — Ai! Ok, eu sei, imagino o quanto seja difícil. Mas olha... Não é como se não tivesse opções, sabe.

— Ah, claro. Eu super tenho uma gama de contatos dispostos a transar.

— E não tem? Sebastian, antes de conversar comigo, implorava por uma segunda vez com você. Anthony acho que é caidinho por você também.

— Mackie é bonitinho...

— Hemsworth é casado, hm... O Chris você odeia...

Foi súbito, mas aconteceu. Eu vi que aconteceu. Eu senti. A ligeira menção do nome de Evans fez meu estômago palpitar. Como... Como a famigerada sensação de borboletas. Ao perceber isso, a próxima anormalidade foi uma breve aceleração nos batimentos.

Mas que porra. Porque aquilo estava acontecendo? Só porque ele me beijou? Grande coisa! Eu parecia uma criança boba, idiota, apenas por ouvir o nome dele. Como? Porque? Desde quando eu... Eu...

— Já sei! — Margot diz, chamando a minha atenção. — Aquela garota do bar. Catherine.

— Caroline.

— Isso, Caroline, eu sabia, estava testando você.

— O que tem ela?

— Ela é bonita. Poderia ser algo de uma noite só...

— Mulheres nunca se envolvem por apenas uma noite. Sexo é diferente com mulheres. Físico e emocional. E eu não quero me envolver agora.

— Você não se ajuda e não me deixa te ajudar.

— Eu vou resolver isso, ok? Sem pressa, sem stress. Acabou aí?

— Acabei. Vamos. Ainda temos que achar um sapato para combinar com aquele seu vestido.

▰▰ // ▰▰

Oláaa!

Não atrasei, quero os parabéns por fazer o mínimo.

Cap simpleszinho, mas deixando um pouco a pegada de investigação e tensão de lado. Os dois próximos serão beeem interessantes.

Espero que estejam gostando. Nos vemos sexta com mais um!
Até mais, beijos;
🌷

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