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11. Nervos a Flor da Pele

South Boston, Boston, Massachusetts
17 de dezembro, 09:35h

S C A R L E T T

Eu estava apreensiva com toda essa situação. Não consegui dirigir até a empresa de Yamada, pois estive todo o caminho em ligação com o chefe da 37 e o meu chefe, do departamento 55. Procurava informações sobre as possíveis vítimas que estavam sobre medida protetiva, preocupada. Nenhuma delas poderia desaparecer, porque eu sabia que não seríamos capazes de encontrar.

Evans e eu fomos para a recepção da empresa quando eu finalizei os telefonemas, dando e recebendo ordens. Ele apresentou o nome para a recepcionista, que checou se tinha horário marcado. Nós então fomos levados para uma área separada de espera, onde também ficamos por pouco tempo, até que a própria Lilian Yamada viesse nos chamar.

— Podem sentar-se. — Ela diz, nos apontando para as poltronas a frente da sua mesa.

— Obrigada. — Digo, sentando e puxando minha bolsa para o colo, já tirando o pequeno caderninho da bolsa.

— Então, estão procurando alguma casa específica, algum arquiteto para projeto? — Lilian pergunta, se sentando na sua cadeira. — Minha assistente não disse exatamente o motivo do nosso encontro.

— Me desculpe, Srta. Yamada, eu quem preferi não dizer. Nós somos detetives federais, estamos investigando um caso e precisamos de distinção.

— Oh, entendi. Que caso, se eu puder saber…?

— O assassinato de seis ex alunas do Franklin Highschool. — Respondo-a.

Lilian pareceu ligeiramente tensa. Seus dedos que moviam uma caneta entre si, pararam. O olhar tomou um tom mais triste, como se lembrasse de algo. A feição tornou-se séria, e ela ajustou a postura na cadeira. Estava incomodada com algo.

— Acredito que a senhorita já foi notificada pela polícia. — Evans diz, e ela assente. — Todos os assassinatos aconteceram em casas que são propriedades da sua agência, srta. Yamada.

— É. Eu sei. É como se estivessem me perseguindo.

— E alguém tem motivo para perseguir você?

— Não que eu saiba. — Diz, dando de ombros.

— Então podemos começar as perguntas? — Evans a questiona, e ela assente. — Como era o ensino médio para você, Lilian?

— Terrível?! Eu era a estudante intercambista, meus costumes eram diferentes, meu jeito de falar era diferente. E cada diferença era motivo para uma piadinha aqui, outra ali. Escutei as mesmas durante os anos que estudei ali.

— E como lidou com isso na época? — Pergunto, avaliando sua expressão.

— Eu ignorava, sempre. Nunca respondi, nunca revidei, nunca bati em ninguém dali, embora devesse.

— E como lida com isso hoje em dia? — Pergunto.

— Não é algo que goste de lembrar, mas eu já levei a terapia, já me libertei disso. Não guardo rancor, não guardo mágoas. Eu segui em frente, entendem?!

— Sim, entendemos. — Evans diz, dando um ligeiro sorriso de canto. — Ahm, Pode nos dizer se lembra de mais alguém que também sofria nas mãos do grupinho do Franklin?

— Difícil lembrar os nomes, mas era muita gente. Eles punham medo em toda a escola, em alunos novos, primeiranistas, em alunos que claramente não revidariam. Além de descontar tudo isso na competitividade nos jogos.

— Eles eram mesmo os valentões da escola? — Pergunto, mais interessada no assunto.

— Como os bons líderes de torcida e jogadores de futebol extremamente tóxicos que eram, sim. O clichê, é claro.

— Entendi.

Já não precisava mais avaliar Lilian para saber que havia algo errado com ela. Ela estava respondendo as perguntas perfeitamente bem. Bem até demais para quem não sabia que seria investigada pela polícia assim que voltasse de um fim de semana de trabalho. Porque ela não estava nervosa?

— Eram essas as perguntas? — Ela questiona, fazendo a pulga que estava atrás da minha orelha coçar ainda mais.

Ponho a mão sutilmente na coxa de Chris, tirando sua atenção dela e passando para mim, corado e curioso. Sabia que aquilo iria distraí-lo por tempo o suficiente. Ele não poderia responder que ainda iríamos fazer mais perguntas. Eu queria driblar sua confiança, desestabilizar ela sem que ela percebesse.

— Era sim. Ainda não temos muito em mãos, então talvez precise perguntar mais depois. — Minto, sorrindo doce e falsamente na sua direção.

— Sem problemas, minhas portas estarão abertas.

— Agradeço muito. Ah, antes de ir, apenas para não esquecer, estive olhando as plantas expostas na recepção, seu trabalho é incrível, Srta. Yamada.

— Muito obrigada! É gratificante para mim receber o reconhecimento.

— O devido reconhecimento. É mesmo um trabalho de uma dedicação enorme.

— É sim, as vezes até cansativo, mas vale a pena.

— Eu imagino… Ah, antes que eu esqueça, apenas para deixar registrado, pode nos dizer onde esteve pelo fim de semana? Apenas para caso o departamento pergunte, sabe?! Questões de álibi...

— Sei, claro. Eu tirei uma semana de folga em Vermont. — Ela responde, e eu sorrio, sabendo que estava certa. Ela estava por trás de algo.

— Ok. Obrigada, srta. Yamada. Bom trabalho!

— Para vocês também, boa sorte com o caso.

— Obrigada!

Saí da sala dela com Evans no meu encalço. Guardei o caderno na bolsa enquanto esperávamos o elevador, e infelizmente dividimos a descida com outras pessoas. Podia ver o olhar curioso e furioso de Evans em mim, mas as bochechas ainda coradas pelo meu toque repentino. Homens...

Andei com pressa até o carro, sendo acompanhada por ele, e entramos. Ele dirigiria de volta, pois mais uma vez eu teria que fazer alguns telefonemas. Tínhamos agora uma suspeita principal, além dos outros possíveis suspeitos que também foram vítimas de bullying na escola. A lista cresceu de forma exorbitante em pouquíssimo tempo.

— O que foi isso, Scarlett? Eu ainda tinha tantas perguntas para fazer!

— Você ficou tão absorto nos seus pensamentos que não percebeu que ela cometeu uma gafe. — Rebato, procurando o número que eu queria na agenda de contatos.

— E o que foi agora?

— Ela não sabia que a secretária te disse que ela estava em New Jersey. — Respondo, e ele me encara. — Ela confirmou estar em Vermont. Então, com quem estava e porque mentiu?

— Como percebeu isso?

— Ela estava muito bem para quem estava respondendo perguntas de detetives sobre um caso de assassinato. O comportamento estava estranhamente normal, quase num nível psicopata. Ela estava respondendo tudo com muita clareza, sem deixar pontas soltas.

— Ela já sabia quem éramos.

— E teve tempo de treinar. Então, com quem ela esteve em Vermont volta a ser a pergunta que temos que responder.

Evans tomou o volante do carro, dirigindo de volta para o fórum. Eu fiz a ligação que queria, para o meu capitão da 55. Informei sobre Lilian Yamada e pedi a autorização para prosseguir com a investigação, trazendo-a para o meu caso. Iria me dedicar a investigar Lilian. Sentia que ela poderia me levar a algo. Alguma resposta, ou mais de uma, e não costumava ignorar meu sexto sentido aguçado.

De volta ao fórum, Evans e eu subimos juntos, e eu tirei meu sobretudo ao sentir o aquecedor ligado. Passei direto para a minha mesa, sendo seguida por Evans, Margot e Hemsworth. Joguei a pasta sobre a minha mesa, a bolsa no canto e o sobretudo nas costas da cadeira, sentando e encarando os três a minha frente.

— Ok, um de cada vez. Margot?

— O Sebastian mandou as provas coletadas até agora, estão todas nessa pasta. Fotos, e depoimentos que a 55 coletou.

— Evans, o que tem para fazer agora?

— Analisar o grupo do Franklin e procurar por antecedentes dos jogadores do time.

— Fica com a pasta então. Analisa as provas e lê os depoimentos quando terminar o que tiver de fazer. Depois me diz se tem algo de útil.

— Ok.

Margot o entregou a pasta e os dois saíram da minha sala. Fiz sinal para Hemsworth fechar a porta e se sentar a minha frente, e ele o fez. Ele me entregou a pasta que eu havia pedido mais cedo e cruzou os braços. Observei as transferências, a quantia de dinheiro, e os poucos dados que tínhamos.

— São contas fantasmas. Mandei investigar os nomes e os dados. Elisa Moss não existe, muito menos Claire Smulders.

— Todos os dados também são falsos, não é?!

— São. Conversou com alguém do banco? Alguém interno deve saber disso e está dando cobertura.

— Vou após o almoço. Eu consegui alguns endereços onde os saques e depósitos foram feitos. Só não entendi o motivo de estarem fazendo assim, se deixando rastreáveis, poderiam trocar o dinheiro em mãos.

— É uma tática baixa para trocar notas pequenas. — Explico, vendo-o me encarar. — Vê aqui? O depósito foi feito em notas pequenas, cinco de vinte. Dois dias depois, o saque, em uma máquina que só tira de cem.

— Então isso provavelmente envolve algum tipo de golpe.

— Sim. Provavelmente golpe de seguro. — Digo, lhe devolvendo a pasta. — Me avisa de tudo o que conseguir no banco.

— Não vou com grandes expectativas, mas aviso.

Ele saiu da sala, me deixando sozinha e envolta em pensamentos. Eu estava realmente preocupada com esses casos. Não sabia se os três tinham alguma ligação, mas tinham uma coisa em comum: estavam me fazendo perder o juízo. Eu havia dormido extremamente mal essa noite. No total, apenas três horas de sono, que foram divididas em crises de insônia e leituras dos casos, tentando obter respostas mas não chegando a lugar algum.

Não sei o que me fez dormir ali, com a cabeça apoiada nos meus braços, sobre a minha mesa. Talvez tenha sido a exaustão mental e psicológica, ou a falta de sono, ou a decepção que eu estava sentindo comigo mesma. Mas eu dormi. Das dez e tantas até o meio dia. Apenas acordei quando ouvi as batidas na porta da minha sala, mandando quem quer que fosse entrar.

Massageei o rosto, ainda sentindo meus olhos inchados, e encarei a porta, vendo Evans caminhar até mim com um papel em mãos. Estava atento ao que lia, e ao voltar o olhar para mim, pareceu querer sorrir. Idiota.

— Você dormiu?

— Está tão aparente assim?

— Os olhos vermelhos entregam. Ou você dormiu ou fumou maconha.

— Dormi. Ainda não estou desesperada o suficiente para recorrer as drogas.

— Hm, ainda... E o que aconteceu? Chegando atrasada, dormindo no trabalho… Quem é você e o que fez com a minha chefe?

— Não consegui dormir bem. Estava lendo e relendo o caso.

— Então a nossa conversa de sábado não surtiu efeito, hum?! — Questiona, e eu rolo os olhos. — É sério, Scarlett. Tem que começar a se preocupar consigo.

— Eu já me preocupo mais do que deveria.

— Sinceramente, não parece.

— O que você quer aqui?

— Não muda de assunto.

— Mudo, primeiro porque estamos em ambiente e horário de trabalho, e segundo porque não preciso te contar nada. Somos colegas de trabalho, apenas. — O corto, e o vejo soltar o ar e comprimir os lábios.

Mais uma vez havia sido rude desnecessariamente. Parabéns para mim.

— Trouxe um dos depoimentos de hoje. O vizinho disse que ouviu gritos pela noite, que havia um homem na casa e que parecia ser uma briga de casal, envolvendo alguma traição. — Evans explica. — E o toxicológico de uma delas deu livre de qualquer toxina paralisante ou sonífero.

— E isso nos leva mais uma vez para a estaca de possibilidades.

— É. Pode ser que fosse algum casal que estava agindo juntos, não sei. E vai ser difícil dizer.

— Nada de digital, cabelo…

— Não, nada. Continuamos empacados nisso.

— Entendi. Bom, veremos o que vai sair até o fim do dia. Pela tarde eu faço as procuras por registros de Yamada, possíveis provas ou motivos…

— Ok.

— E… Evans, desculpe a forma de falar, eu só não-

— Está tudo bem. Eu quem perguntei o que não deveria, me meti onde não deveria. Somos só colegas de trabalho. — Repete minhas palavras, dando um sorriso um pouco sem graça. — Com licença.

Ele sai antes que eu sequer possa responder, me fazendo sentir o peso das minhas próprias palavras. Eu sabia que vez ou outra era sim um pouco arrogante demais, mas as pessoas que lidavam comigo já estavam acostumadas com isso.

Evans estava estranhamente tentando se aproximar, e isso me fez afastá-lo. Foi instintivo e impensado. Eu não quero mais ninguém lidando com os meus problemas por mim, muito menos ele. Eu tinha pessoas mais próximas na minha vida que não sabiam da metade sobre mim. Se ele queria uma trégua vez ou outra, ok, mas eu não iria, de forma alguma, envolver trabalho e amizade, ou vida pessoal.

Sabia que trabalhar com ele seria uma péssima ideia.

▰▰ // ▰▰

Voltei!

Perdi o dia de postagem (sexta) atolada com as atividades da faculdade. Sete cadeiras e um curso é demais, pelo amor!

Mas como prometido, agora começamos com as postagens duplas por semana! Segunda e sexta são os dias certos, e agora sim as coisas vão andar direito. bem mais empolgada pra postar!

Espero que tenham gostado, nos vemos no próximo!
Até mais;
🌷

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