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08. Novas Amizades e as Crianças

North End - South End, Boston, Massachusetts
15 de dezembro, 13:00h

S CA R L E T T

O fim da semana correu mais rápido do que eu pude perceber. Na quarta, consegui a liberação das medidas protetivas contra as quatro ex-líderes de torcida do Franklin. Evans e eu, juntamente com o capitão da polícia de Boston explicamos toda a situação a cada uma delas, e o perigo que estavam correndo.

Conseguimos o afastamento delas do trabalho, pela segurança, e elas iriam permanecer em casa, com policiais de guarda, sendo acompanhadas para qualquer saída de precisassem fazer.

Na quinta, Evans e eu coletamos mais depoimentos, unindo-os aos de antes. Não conseguimos muito mais que isso, nem qualquer informação que nos levasse adiante. Os três possíveis suspeitos que tínhamos estavam limpos, com álibi comprovado. Não tínhamos ninguém na nossa mira.

Essa frustração acabou mexendo um pouco com o meu humor também, que já não estava bom. Eu fui muito mais ignorante que o normal com Evans, que só tentou ajudar, e a culpa seguinte desencadeou uma crise de ansiedade, no meio do horário de trabalho.

Foi horrível. Minhas mãos não paravam de tremer, meu coração ficou completamente acelerado. Minha mente não me dava sossego, pensando e pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo. O stress me fez chorar, me deixou impaciente comigo mesma, principalmente por não estar conseguindo me concentrar, por só estar vacilando comigo mesma e com o meu trabalho.

Então eu fiz o que sempre fazia nessas situações, liguei para o ramal de Margot e a pedi que fosse até minha sala e que trancasse a porta quando entrasse.

Ela me obedeceu, já sabia o que estava acontecendo comigo só pelo meu tom de voz. Ela veio, já com um copo de água com açúcar em mãos, me acalmou, conversou comigo, me ouviu pacientemente e não se deixou levar pelo meu péssimo humor. Margot era como um anjo na minha vida. Como eu uma vez fui na sua. Ela continuava retribuindo esse favor estando sempre aqui para mim.

Eu segui seus conselhos e tirei a sexta de folga. Não fiz nada o dia todo, mesmo tendo pensado muito em fazer. Descansei, cuidei de mim, e não toquei na pasta do caso, deixando-o todo por conta de Evans. Não tínhamos muito o que fazer mesmo. As duas que estavam desaparecidas, continuavam assim. A polícia não vira qualquer sinal delas, e já havíamos falado com todas as testemunhas possíveis.

Hoje, como todo sábado, só trabalhamos até o meio dia. Eu evitei todas as perguntas sobre a minha folga repentina de ontem, deixando toda e qualquer dúvida apenas com uma só resposta, “eu estava mal, mas já estou melhor”. Simples e eficiente, ninguém ousou perguntar mais nada.

— Tia Johansson, você gosta de crianças, não é? — McKenna perguntou, no banco de trás do carro.

Agora estávamos nós três no carro de Margot, indo para o aniversário dos gêmeos de Chris e Elsa. Margot estava dirigindo, eu ao seu lado, como passageiro, e McKenna atrás. Estava indo com ela porque meu carro estava em revisão, e ficaria por mais alguns dias.

— Normalmente não — Sou sincera. —, mas gosto de algumas bem específicas.

— Eu e quem mais? — Pergunta, me fazendo rir.

— India, Sasha e Tristan Hemsworth. Por que a pergunta?

— É que eu sonhei esses dias que você tinha uma filhinha. Ela era bem lindinha, se chamava Rose. Era minha amiga.

— Oh... Entendi.

— Você pretende ter uma filhinha?

— Não. Agora não.

— Titia Scarlett não tem nem namorado, filha. — Margot diz, dirigindo tranquilamente.

— Poderia ter. — Kenna rebate.

— Ah é, mocinha? Quem?

— Tio Chris. — Rebate, com um olhar divertido.

— McKenna, o que foi que eu falei sobre isso?

— Relaxa, Margot. Olha, Kenna, a tia Scarlett e o Tio Evans não se dão muito bem. A gente conversa e trabalha junto, mas não somos amigos. — Explico, pacientemente, e ela assente, encarando a janela.

— Não sei não. Gosto da forma como o tio Chris olha para você.

— Como é que ele olha para mim?

— Como o príncipe Naveen olha para a princesa Tiana. — Ela responde, sorrindo. — Com paixão e essas coisas de adulto.

— Não é paixão, filha. É ódio. — Margot corrige, e nós três sorrimos.

Margot e McKenna haviam se arrumado na minha casa, porque era mais próxima do fórum e McKenna havia saído da natação e eu do trabalho. Só passamos na casa de Margot para pegar os presentes dos gêmeos e seguimos para a casa de Hemsworth, que ficava há poucas ruas de diferença.

O condomínio era enorme, as casas bem espaçadas, longes uma da outra e com bastante privacidade. A de Chris era a última, e estava com a frente totalmente enfeitada de balões. Deixamos o carro estacionado no canteiro e entramos, sendo guiadas pelo tapete colorido até o quintal.

— Scarlett!

A voz de Elsa chamou minha atenção, e eu me virei na sua direção, já a abraçando em seguida. Éramos muito próximas desde que eu vim morar em Boston, ela estudava na escola de artes de Harvard, e Elsa foi a única capaz de me fazer pisar os pés na Austrália, quando ela foi se casar com Chris, e eu fui como uma das madrinhas.

Havíamos nos afastado um pouco por todo o trabalho que tive nos últimos três meses, eu estava bem sobrecarregada com tudo, mas sempre fui muito presente na vida dos dois, e dos três filhos. Até mesmo as farpas e falsas arrogâncias entre mim e Hemsworth não passava de brincadeira de amigos.

— Nem acredito que veio mesmo!

— Não poderia perder. Onde estão os dois pestinhas?

— Correndo por todo o quintal. Vou chamar eles, não demoro. E India quer te ver também. Margot, posso levar a Kenna para brincar?

— Claro! Se precisar de qualquer coisa, pode me chamar, ok?!

— Ok, mamãe!

Elsa saiu, levando McKenma para onde as crianças estavam, e voltando pouco depois com os gêmeos, India e Chris. Cumprimentei as crianças com fortes abraços. Ver seus sorrisos para mim, e ouvi-los dizer o quão bom era me ver ali não tinha preço. Eu amava aqueles três e não podia negar.

— Espero que gostem dos presentes. Comprei nas suas cores favoritas. — Explico, entregando os presentes embrulhados após eles pegarem o de Margot.

— Obrigado tia Scarlett! Obrigado tia Margot! — Agradeceram juntos, falando em uníssono.

Eles correram com as caixas de volta para o gramado, onde os amigos estavam. Entreguei o presente secreto para India, um colar de Saturno que ela sempre quis e eu nunca achei. Secreto porque ela não deveria ganhar presentes hoje, mas era parte da minha desculpa por ter demorado tanto a vir aqui.

— Venham se sentar, vocês duas. — Elsa chamou, já nos guiando para uma mesa circular na área externa.

A do nosso lado estava a família, os outros irmãos de Chris e a família de Elsa. Nessa, apenas um rapaz. Alto, cabelos cacheados loiro escuros e pouco grandes, barba rala por fazer, óculos retangulares, corpo magro e forte, olhos azuis claros e sorriso bonito e gentil.

— Meninas, este é o Tom, é meu irmão de outra família. — Chris apresenta. — Tom, estas são Margot e Scarlett, se importa se ficarem aqui?

— Não, claro que não. Podem sentar-se. — Pede, deixando em evidência o sotaque britânico. Não era forte, mas chamativo.

— Eu vou mandar trazer algumas comidas. Querem beber algo? Água, refrigerante, cerveja...? — Elsa sugere.

— Refrigerante, está ótimo. Eu estou dirigindo. — Margot diz.

— Para mim também. — Peço, e minha amiga assente, saindo de vista.

— Então... De onde vocês conhecem o Chris e a Elsa? — Tom perguntou.

— Do trabalho. — Margot diz. — Scarlett é nossa chefe, e minha filha estuda com a India. E falando nela. — Explica.

— Mamãe, os pais do Aaron estão aqui! Vem falar com eles. — McKenna pede, sorridente.

— Ok, com licença. — Margot pede, saindo educada da mesa.

— E você é a tal chefe do Chris? — Tom volta sua atenção para mim, e eu assinto.

— Sou. Conheci a Elsa primeiro, na verdade.

— Mesmo?

— Sim. Estudamos em Harvard, classes e cursos diferentes mas dividimos o dormitório, e depois alugamos uma casa juntas. Acho que até lembro de você como padrinho de casamento dos dois.

— Você estava lá?

— Fui uma das madrinhas. Depois eu descobri que o Chris se formou em direito também, e o contratei no fórum.

— Uau! Que legal, de verdade.

— E você, como se tornou o irmão de outra família do Chris?

— Eu o conheci na Austrália, viajei para uma convenção e o conheci na saída do aeroporto. Celular descarregado, e a fila dos táxis totalmente cheia. Eu tinha alugado um carro e vi que ele realmente estava desesperado para chegar em casa, então dei uma carona. Nos esbarramos num bar no outro dia, foi onde conheci Elsa. Conversamos o dia todo e ele disse que se me encontrasse de novo, era um sinal para sermos amigos.

— E onde se encontraram?

— No aeroporto, de novo. Ele e Elsa estavam esperando pelo voo e nós acabamos pegando o mesmo, com assentos próximos. Nos aproximamos bastante quando eu vim morar aqui, e continuamos muito amigos mesmo depois que eu voltei para Londres.

— Que legal. Uma grande viagem que te rendeu um irmão.

— É... E o que você faz? — Pergunta, dando um rápido gole na cerveja. — Se estudou em Harvard e é chefe do Chris, deve ser alguém importante.

— Sou juíza, chefe do departamento.

— Você é a tal "melhor juíza de Boston"? — Pergunta, surpreso, e eu assinto. — Eu li um artigo sobre você lá em Harvard.

— Cursei direito lá, graduação, pós, mestrado e doutorado.

— PhD, que chique. — Tom brincou, e eu sorri.

— E você, o que faz da vida?

— Sou professor de literatura inglesa. Dava aula em Harvard, mas peguei transferência para Oxford, também pelo meu PhD.

— Não mora mais aqui?

— Não, há algum tempo. Só venho para comemorações com Chris e Elsa. — Explica, e eu assinto.

Margot volta para a mesa, me explicando que o Aaron era o garotinho que Kenna gostava. Vi os dois brincando no gramado, correndo, provavelmente em um pega-pega, e sorri. Hemsworth nos trouxe comida e bebida, e sentou conosco, conversando e trazendo Tom para os assuntos, vendo o amigo um pouco tímido.

— É só você e ela? — Tom pergunta para Margot, que assente e sorri. Ver a interação dos dois estava sendo interessante.

Chris me encarou, e eu devolvi o olhar divertido, erguendo a sobrancelha e olhando para os dois rapidamente. Ele sorriu e maneou a cabeça, assentindo, entendendo o que eu queria dizer.

— Você dois estão conversando por telepatia, é? — Tom pergunta, encarando nós dois.

— Eles fazem isso o tempo todo. — Margot explica.

— Chris, o outro Chris chegou. — Elsa diz, parando atrás da minha cadeira, tocando meus ombros.

— Oh, vou abrir o portão. Scar, tem problema se ele ficar aqui?

— Não, relaxa. Ele pode ficar.

Hemsworth assentiu e saiu, e eu voltei para os meus pensamentos. Ainda me sentia mal pela forma como tratei Evans. Não fui justa com ele, e descontei minha raiva comigo mesma nele, que não tinha culpa alguma de nada que senti. Então agora tudo o que eu poderia fazer era algo que eu odiava, mostrar arrependimento e pedir desculpas.

▰▰ // ▰▰

Oiee!

Ainda não trago as boas notícias que prometi, mas vocês devem imaginar o que é, e não pretendo demorar a contar também!

Capítulo simpleszinho, o interessante é o próximo.... Sem spoilers!

Espero que tenham gostado! Nos vemos na sexta com mais um!

Até mais;
🌷

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