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07. Conciliando a Vida Pessoal

Downtown, Boston, Massachusetts
12 de dezembro, 19:40h

S C A R L E T T

O dia foi cansativo, corrido e envolto em diversos vai e vem pelo fórum. Meu trabalho de pesquisa dos outros estudantes do Franklin foi um sucesso. Conseguimos achar muitas informações sobre os possíveis culpados. Os seis ainda viviam em Boston, mas apenas três deles tinham o biotipo compatível com o que vimos na filmagem. As três mulheres do grupo. Só precisávamos ir procurar álibis.

Encontramos as outras líderes de torcida, então, das doze, quatro são as que foram brutalmente assassinadas, uma já havia falecido há três anos, e outra não morava mais nos Estados Unidos, e tinha um álibi que pudemos confirmar pela internet. Não esteve no país desde o 4 de Julho, e estava em um show em Londres no dia do crime.

Das outras seis líderes de torcida que faltavam, conseguimos encontrar o endereço de três, o endereço do trabalho de uma, e as outras duas, Betty nos informou que já constavam como desaparecidas no sistema de cidadãos declarados desaparecidos em Boston, há exatos quatro dias.

Ainda tínhamos tempo de achá-las vivas, e já havia uma força tarefa trabalhando nisso por ordens minhas. O capitão da 37 de Boston, que agora trabalhava em conjunto conosco e com a 55, agradeceu nossos serviços e não quis que Christopher ou eu fôssemos expostos nas notícias, e eu agradeci por isso também. Não queria meu nome envolvido no caso publicamente até saber com o que ou pelo menos quantas pessoas estávamos lidando.

Ouvi as leves batidas na porta e olhei para lá, vendo Evans de pé, ainda vestido com todo o terno, segurando consigo uma bolsa e pastas, também coisas relacionadas ao caso.

— O que houve? Achou algo? — O pergunto, tirando a atenção dos meus papéis por segundos.

— Achei, na verdade, que você já havia ido embora.

— Eu iria, mas achei que poderia procurar mais... Tentei alguns contatos no departamento de trânsito, vou lá amanhã. Dedos cruzados para boas notícias.

— Que bom... E... vai continuar aí? Já vai dar oito da noite.

— Só mais alguns minutos. Preciso achar algumas informações.

— Então eu fico até você sair.

— Não precisa. É sério, eu saio rápido.

— Se sai rápido, eu fico. São quase oito da noite, por mais que te odeie, não vou te deixar sozinha aqui. — Diz, se sentando na minha poltrona. — Aliás, você já trabalhou muito hoje. Deveria era sair agora. O que tiver para resolver ou informações para achar, podemos fazer amanhã, descansados.

— Tudo bem. Vou arrumar a bolsa, cinco minutos.

— Eu consegui te convencer? Uau! Meus poderes estão mesmo aumentando.

— Não se gaba não, me venceu pelo cansaço.

— Mas já estou começando a empatar o jogo. — Diz, me dando uma leve piscadela, e eu rolo os olhos com sua insistência.

Organizo todos os papéis nas diversas pastas, separando cada um por assunto tratado, assassinatos, pistas, suspeitos, vítimas etc. Organizei tudo na bolsa e desliguei meu monitor. Saí da sala junto a Evans e tranquei a porta. O departamento realmente estava todo vazio. Todas as mesas limpas e as luzes apagadas.

Nós dois descemos juntos, e ele me acompanhou até o meu carro, tendo certeza de que eu estava segura. Guardei as pastas e a bolsa e entrei no carro após lhe desejar boa noite e obter sua resposta. Dirigi de volta para casa, me sentindo exausta, e pensando cada vez mais e mais em tudo.

Em casa, preparei meu jantar com uma enorme preguiça e comi enquanto assistia mais episódios perdidos de O Alienista. Lavei toda a louça, que se resumia apenas no pouco que comi no café e no pouco que comi no jantar, e subi. Tomei um banho longo, dando a devida atenção aos poucos pelos indesejados que ainda nasciam após o laser, e ao meu cabelo, que precisava mesmo de uma boa lavagem, e então vesti meu clássico pijama, calcinha e blusa larga, e me deitei.

Adicionei uma nota no celular para me lembrar de ir amanhã comprar os presentes de Sasha e Tristan. Não podia dar para trás e perder o aniversário deles, eu já estava ausente o suficiente da vida de Elsa e de India, há muito tempo. Também como estava de McKenna e Margot.

Eu precisava de tempo para pôr minha cabeça no lugar, para me reaproximar das pessoas que eu gostava e que me queriam perto, antes que fosse tarde demais e eu mais uma vez perdesse todos. Não queria ficar sozinha, não depois de saber como é a solidão de verdade. Isso sim pode me destruir de vez.

Eu preciso dormir!

↢ ❦ ↣

Bay Village, Boston
13 de dezembro, 08:45h

Hoje era um dos dias que eu odiava acordar. Era difícil, era chato. Odiava quando tinha que fazer as sessões de terapia em dias de semana, porque sempre mexiam demais com o meu temperamento, comportamento e psicológico por todo o dia. Me deixava ainda mais carrancuda do que eu já costumava ser. Me deixava sensível e exposta, e eu acabava sendo um pouco mais arrogante que o normal se alguém por acaso fizesse perguntas demais, o que sempre acontecia.

— ...E está tudo anotado. — A terapeuta diz, me puxando de volta para a realidade. — Quer me falar sobre o telefonema que recebeu?

— Não foi nada demais.

— Foi sim. Porque trouxe todo o assunto da sua família de volta para a sua cabeça. Qual foi o convite que a sua prima te fez?

— Para ir ao casamento.

— E você vai?

— Não. Meus pais vão estar lá, sei o que vai acontecer.

— Mesmo depois de 16 anos sem se ver ou se falar? Acha que eles ainda podem insistir nesse assunto?

— Eu penso que se eu ainda lembro de cada palavra dita para mim com clareza, eles provavelmente lembram também.

— Eu acho que deveria dar uma chance. Talvez a tentativa de reconciliação te faça bem. Você sabe que não tem culpa, e tem consciência de que é tudo uma pressão dos seus pais, então talvez levantar esse tópico com eles possa consertar as coisas. Ou pelo menos dar início a uma trégua. — Ela sugere, e eu fico em completo silêncio.

Eu não sabia se me sentia confortável o suficiente para isso, para tentar mais uma vez, para vê-los e talvez ter todos aqueles demônios voltando para a minha mente — não que em algum momento eles tenham saído. Não sabia se conseguiria ser forte para ouvir tudo aquilo de novo, ou pior, para ouvir suas desculpas.

— Acabamos por hoje, Scarlett. Acho que levantamos assuntos interessantes que vão durar bastante para as próximas consultas.

— E sobre os ansiolíticos...

— Não acho que precise. Agora não. Você está sendo bem paciente consigo mesma, está tentando. Não quero te dar aquelas bombas agora que está se recuperando. Ok?! Consegue continuar sem?

— Consigo.

— Ótimo. Acho que só nos veremos no próximo ano, o consultório vai estar fechado pelo Natal e réveillon então... Até dia 12 de janeiro!

— Oh, bem lembrado. Seu presente de Natal. — A entrego a pequena caixinha da Harry Winston.

O presente era um colar fino e delicado de ouro branco, com um pingente de safira azul. Era um agradecimento por todo o ano em acompanhamento que tive com ela. Dra. Holland sempre cuidou muito bem de mim e do meu psicológico, então não poderia deixar passar.

— Muito obrigada, é lindo!

— Não há de quê!

Ela me acompanhou até a porta do consultório e nos despedimos mais uma vez. Saí do local, checando as horas. Sabia que estava meia hora atrasada, e a culpa era inteiramente minha por ter acordado mais tarde.

Dirigi até o fórum, deixando o carro na minha vaga, e saí do carro, carregando impacientemente minha bolsa e pasta. Só queria começar logo o meu trabalho e entreter meus pensamentos com qualquer outra coisa que não fosse a recente consulta.

Subi todos os andares pelo elevador, e passei pelo corredor até a minha sala, ignorando todos os “bons dias” que recebi, respondendo apenas com um aceno rápido de cabeça. Passei por Gab, Hemsworth e Evans, que conversavam em frente a porta da sala de Chris H.

— Johansson, eu achei umas coisas sobre o caso e-

— Na minha sala, Evans.

— Agora? Ok.

Ele se afasta dos outros dois e me segue. Na minha sala, ponho tudo no lugar e me sento, tirando o blazer após ligar o aquecedor do cômodo. Evans se encosta na mesa, pondo a pasta sobre a mesa, virando na minha direção.

— Depois de chegar em casa ontem, eu dei uma revisada em todo o caso, em todas as provas que coletamos e os depoimentos que você me passou. Percebi que uma coisa coincidia em todos os casos. As casas dos crimes.

— Não tem qualquer relação, Evans. Todas as evidências e depoimentos já dizem que as casas estavam a venda, ninguém morava em nenhuma delas.

— Eu sei, mas estavam a venda por que imobiliária? — Pergunta, e eu puxo o papel, olhando o nome da empresa. — Yamada Architecture.

— Lilian Yamada.

— Uma das nossas suspeitas do grupinho do bullying do Franklin.

— Então, o que sabemos dela?

— Lilian abriu a imobiliária e uma empresa de decoração de interiores aos vinte e três, depois de se formar. Parece ter seguido bem a vida depois do ensino médio, sem motivos para cometer os crimes. Tem o álibi de estar fora essa semana, então, supostamente, não foi ela quem matou qualquer uma das vítimas.

— Onde ela está?

— New Jersey, numa convenção com outros arquitetos. Liguei para a empresa dela hoje cedo e marquei uma visita, uma reunião com ela quando ela retornar, na segunda.

— Tem que ter algum motivo para estarem atacando apenas nas casas da imobiliária dela... Muito bem, Evans. Trouxe uns bons pontos para o nosso lado.

— Obrigado. Espera aí, está tudo bem com você?

— Sim. Por quê?

— Por que você acabou de elogiar o meu trabalho?

— Fiz o mínimo. Você realmente foi bem e atencioso com esse detalhe.

— E eu estou sentado na sua mesa desde que cheguei e você não me mandou descer.

— Estava distraída. Sai da minha mesa.

— Johansson... Você bateu a cabeça? Se precisar de ajuda, pisca duas vezes.

— Por Deus, você é muito idiota. — Digo, rolando os olhos e devolvendo as anotações de volta para a pasta dele.

— Belas pernas, Scarlett. Você está linda hoje. — Diz, e eu levo meu olhar até ele, unindo minhas sobrancelhas em dúvida, mas logo volto a atenção para o meu trabalho.

— Guarde seus elogios para quem quer ouvi-los, Evans. Já terminou o que queria comigo?

— Ok, está arrogante como sempre, isso é bom. E não, não terminei. — Diz, voltando a sentar sobre a mesa, recebendo um olhar de reprovação. — Recebi a papelada de Betty, também, e um depoimento da irmã de Helena, uma das desaparecidas. Ela conseguiu ligar para a irmã por um telefone descartável, não rastreável.

— A irmã ouviu algo?

— Apenas ruídos e um grito agudo. Nada que indicasse onde ela estava ou quem poderia estar junto.

— Vou acionar o capitão da 37ª, pedir uma força tarefa de busca e localização das duas. Enquanto isso, quero tudo o que tiver sobre as outras quatro moças, vou solicitar uma visita e medida protetiva para elas, acompanhamento policial por todo o tempo.

— Boa! Ok, vou buscar os papéis com as informações.

— E não demora, quero fazer a solicitação logo hoje. E com sorte conseguir as medidas hoje também.

— Relaxa, chefinha. Volto logo!

▰▰ // ▰▰

Oie!

Capitulinho que deveria ter saído na sexta passada mas eu acabei atrasando.

Espero que tenham gostado bebês, nos vemos no próximo logo mais! (E talvez na próxima semana tenha notícia boa pra vocês!)

Até mais,
🌷

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