DÉCIMO SÉTIMO
Meus dedos se entrelaçaram em seus cabelos, segurando com firmeza enquanto eu aprofundava o beijo. O gosto dela era intoxicante, uma mistura de doçura e desejo que fazia meu corpo inteiro vibrar. A sensação dos seus lábios pressionados contra os meus, a forma como nossas bocas se encontravam com uma fome mútua, era suficiente para me fazer perder qualquer senso de controle.
— Oh, doce Grace... — Murmurei, interrompendo o beijo apenas o suficiente para ela recuperar o fôlego. — Você não tem ideia do que faz comigo.
Minhas mãos deslizaram pelas curvas de seu corpo, até seus quadris, que agarrei com força, puxando-a para ainda mais perto de mim. Eu queria sentir cada parte dela contra mim, como se isso pudesse saciar a fome que crescia por dentro, mas sabia que não seria o bastante. Capturei seus lábios novamente, desta vez com mais urgência, minha língua se enroscando na dela em uma dança que só aumentava o calor entre nós. A tensão, o desejo, tudo estava à beira de explodir, e cada segundo que passava tornava impossível resistir à tentação que nos envolvia.
Eu sorri de volta, sentindo seu corpo ceder, relaxando contra o meu enquanto o aperto em seus quadris suavizava. Era sutil, mas o suficiente para eu perceber que ela estava se entregando àquele momento, gostando da forma como a segurava. Meu sorriso se alargou, eu não estava a machucando.
— Aí está, minha boa menina, — murmurei contra seus lábios, minha voz carregada de provocação e posse. — Deixe-me mostrar o quanto eu desejo você, Grace.
Levantei minha cabeça devagar, relutante em quebrar o contato entre nossas bocas, mas querendo ver seus olhos, mergulhar na profundidade deles. Quando nossos olhares se encontraram, como se todo o desejo que eu sentia estivesse queimando ali, refletido em mim. Havia uma fome em meu olhar, algo que eu não podia mais conter, e eu sabia que ela sentia o mesmo.
Levantei Grace em meus braços com facilidade, sentindo o calor do corpo dela contra o meu, enquanto suas pernas envolviam minha cintura. A guiei para dentro, fechando a porta atrás de nós. Assim que ela se fechou, qualquer vestígio do controle que eu havia mantido se desfez. Sem hesitar, a pressionei contra o sofá, meu corpo firme contra o dela, nossas bocas colidindo em um beijo ardente e possessivo.
— Porra, Grace... — Um rosnado rouco escapou da minha garganta, minhas mãos explorando cada curva do seu corpo, deslizando com desejo e precisão. Eu a sentia como se estivesse gravando cada contorno na minha pele, e a sensação era inebriante. — Você não tem ideia de quanto tempo eu queria isso.
Interrompi o beijo apenas o suficiente para arrastar meus lábios por seu pescoço, sentindo a suavidade de sua pele sob minha boca. Mordisquei e chupei a carne macia, marcando-a de uma maneira que sabia que ela sentiria por dias.
— Tão responsiva, tão doce... — murmurei contra sua pele, minhas mãos se aventurando por debaixo de sua camisa. Meus dedos traçavam padrões em sua pele quente, cada toque aprofundando o desejo insaciável que tomava conta de mim.
— Carlisle... — Ela gemeu contra o meu toque, o som de seu corpo se rendendo ao meu comando, se movendo sob minhas mãos com uma necessidade admirável.
— Shh, não fale muito. Será pior. — Um riso rouco e baixo saiu da minha garganta. — Oh, e eu estou contando com isso, meu doce. — Acrescentei, minha voz maliciosa enquanto sentia sua resposta a cada toque, cada suspiro que escapava de seus lábios.
Minhas mãos continuaram sua exploração, subindo lentamente até alcançar seus seios através do tecido fino da camisa. Meus dedos rolaram entre eles, sentindo-os apertar ainda mais em resposta à minha manipulação. Ela estava completamente entregue, e isso só aumentava o meu controle sobre o momento, sobre ela.
Sem aviso, rasguei o tecido que cobria seu corpo, o som da roupa se desfazendo ecoando no silêncio pesado de desejo. Abaixei minha cabeça e capturei um de seus seios entre meus dentes, sugando suavemente antes de raspar a ponta com minhas presas. O som do seu suspiro de prazer foi música para os meus ouvidos.
— Me deixe te escutar, minha querida. — Minha voz saiu, ansioso por cada gemido, por cada reação que eu arrancava dela.
Mudei para o outro seio, minha língua deslizando para fora para provar o doce gosto de sua pele. Seus suspiros e pequenos murmúrios me envolviam, me provocando, enquanto eu explorava cada centímetro do seu peito com atenção.
— Lindo... absolutamente lindo, — murmurei contra sua pele, cada palavra acompanhada pelo som molhado da minha boca em sua carne. — Você foi feita para mim, não foi, Grace? — Minha voz estava baixa e quente, quase um sussurro, enquanto meus lábios se moviam para o seu pescoço, sentindo o pulsar suave de seu coração sob a pele. — Criada para preencher minhas mãos, para caber perfeitamente em meus braços.
Afastei-me apenas o suficiente para capturar seus olhos com os meus, olhando para ela com uma intensidade que fez todas as carícias anteriores parecerem suaves em comparação. Eu queria que ela sentisse o poder do que estávamos criando ali, o peso do desejo que nos consumia.
Então, sem hesitar, caí de joelhos diante dela, minhas mãos firmemente apoiadas em suas coxas, o toque quente da sua pele contra as minhas palmas. Meus olhos, agora brilhando com uma luz sobrenatural que refletia minha verdadeira natureza, estavam fixos nos dela, carregando cada fragmento do que eu sentia.
— Olhe para mim, Grace, — sussurrei, minha voz baixa, quase hipnótica, enquanto o poder da minha presença a cercava.
Grace me olhou com aqueles olhos escuros, carregados de desejo, e eu não consegui evitar o sorriso satisfeito que se formou em meus lábios. Segurei sua perna com cuidado, colocando-a sobre meu ombro, sentindo a leveza de seu toque em mim. Com mãos precisas, comecei a deslizar suas calças para baixo, cada movimento calculado para prolongar aquele momento, saboreando o rubor que coloria suas bochechas.
Ela estava vulnerável, exposta de uma maneira que me fascinava, e eu queria que cada segundo fosse gravado em sua memória. Segurei delicadamente seu tornozelo, inclinando minha cabeça para beijar seu pé com devoção. Minha boca seguiu um caminho lento e deliberado por sua perna, provando cada centímetro de pele macia enquanto subia, meus lábios pressionando contra a carne quente. Era um ato de adoração.
Eu continuei a derramar beijos por cada centímetro de sua pele, cada toque de meus lábios deixando um rastro de fogo enquanto subia lentamente pela extensão de sua perna. A antecipação se acumulava em mim, fervendo sob a superfície, enquanto eu saboreava o momento.
— Mal posso esperar para provar você, sentir seu pulso batendo contra minha boca. — Finalmente, alcancei a junção de suas coxas, parando para encará-la, minha mulher, com um brilho faminto nos olhos, cada segundo aumentando minha necessidade de tê-la completamente.
Grace, com um movimento rápido, fechou as pernas, sua vergonha e timidez transparecendo em cada gesto. Mas eu não estava disposto a deixar isso atrapalhar. Minhas mãos agarraram suas coxas com uma firmeza inabalável, separando-as sem dar espaço para hesitação.
— Chega desse jogo tímido, Grace — rosnei, minha frustração se transformando em uma explosão de assertividade que não podia mais ser contida.
Sem mais palavras ou promessas, enterrei meu rosto entre suas pernas, deixando minha língua explorar o calor que me aguardava, aquele mesmo calor que me chamava desde o momento em que nos vimos. O sabor dela me envolveu, e eu senti a pulsação de seu corpo responder ao meu toque, meu nome escapando de seus lábios enquanto ela se entregava.
Eu percebi como as mãos de Grace hesitavam, sem saber onde se segurar, o corpo tremendo entre meus dedos e sobre a minha língua. O controle que ela tentava manter estava se desfazendo, e era exatamente isso que eu queria. Peguei sua mão delicadamente, guiando-a até meus cabelos, o toque suave, mas implorante, dizendo tudo o que minhas palavras não precisavam dizer.
— Coloque suas mãos no meu cabelo, Grace... deixe-me sentir você me segurando. — Minha voz soou rouca, um ronronar baixo e cheio de necessidade, quase uma súplica disfarçada em comando.
Senti o tremor dela aumentar, e o gemido suave que escapou de seus lábios me levou ainda mais longe. Continuei, minha língua se movendo com precisão, o som grave da minha voz reverberando contra sua pele. Era como se cada som que eu fazia fosse uma promessa de mais, uma promessa de que eu a levaria a lugares que ela jamais havia imaginado.
— Mais fraca, mais flexível... Essa é minha garota. — As palavras saíram como uma possessão, enquanto minhas presas deslizavam suavemente pela carne macia da parte interna de sua coxa. Era uma provocação, um lembrete do poder que eu exercia sobre ela, ao mesmo tempo em que minha língua traçava um caminho lento, degustando cada pedaço daquela pele que tanto me fascinava.
Ela estremeceu, e eu soube que estava onde queria, pronta para me dar tudo que sempre sonhei.
— Não vou aguentar...
Quando o suspiro dela escapou, eu senti um arrepio descer por minha espinha, profundo e cheio de um desejo primitivo. O jeito como ela pressionava meus cabelos, apertando com uma mistura de necessidade e desespero, fazia meu desejo pulsar de forma quase dolorosa. Meus olhos, tomados por uma intensidade que nem mesmo eu sabia controlar, se fixaram nos dela.
— Não aguenta? — Eu repeti, mantendo o olhar em seu rosto. Sabia que aquelas palavras a deixariam em um estado de ansiedade, mas isso apenas aumentava meu desejo. — Ah, mas você vai aguentar, Grace... porque isso é só o começo.
Minha voz era um murmúrio rouco, grave, feito para penetrar cada parte dela, como um toque invisível que a envolvia antes mesmo das minhas mãos a explorarem. A maneira como ela respondeu, incapaz de se conter, só serviu para me incitar ainda mais. Meus movimentos se tornaram mais profundos e intensos, minha língua desenhando círculos firmes, explorando cada parte dela como se estivesse marcado o caminho para um prazer que ela jamais esqueceria.
Seus dedos entrelaçados em meus cabelos, cada vez mais trêmulos, revelavam que ela estava no limiar. Eu sentia seu corpo arqueando contra mim, buscando um alívio que eu me recusava a dar tão rapidamente. Queria que cada segundo fosse uma doce tortura, um processo lento de entrega total. Eu a queria vulnerável, entregue, quebrada em fragmentos de prazer sob meus cuidados.
Senti quando ela atingiu o ápice, seu corpo contraindo, trêmulo, perdido no clímax. E eu estava lá, absorvendo cada segundo, cada tremor, gravando aquela imagem, aquele som em minha mente como se fosse um segredo nosso, selado na escuridão daquela noite.
Seu silêncio era uma tortura deliciosa, mas eu queria mais. Aquele som de suspiros ofegantes, enquanto ela tentava conter o que sentia, me despertava uma fome quase insuportável. Eu precisava ouvir mais dela, ouvir meu nome em seus lábios trêmulos. Sem hesitar, minha mão desceu e encontrei sua coxa exposta, dando-lhe um tapa firme, o suficiente para que a marca dos meus dedos se desenhasse em sua pele, vermelha e pulsante. Ela arqueou o corpo em um sobressalto, e eu sabia que cada segundo a aproximava da entrega que eu desejava.
— Quero que grite meu nome — exigi, minha voz baixa, carregada de um comando que ela não podia ignorar. Seu rosto ruborizado, os lábios inchados pelo fervor dos meus beijos e a força que eu colocava em cada toque. Ela me olhou, os olhos brilhando de algo entre surpresa e pura rendição. Aquela visão era hipnotizante, uma visão do paraíso, mas talvez um paraíso corrompido, feito para almas que já haviam experimentado a queda. Grace era um anjo, mas um anjo que, de alguma forma, me arrastava ainda mais para a perdição.
Passei meus dedos por seus lábios, e ela manteve o olhar fixo em mim, os olhos nublados de confusão, a respiração ofegante, como se tentasse entender o que eu queria dela.
— Lambe. Agora. — O comando saiu antes que eu pudesse controlar, e algo em mim ansiava por sua obediência.
Ela deslizou a língua quente entre meus dedos, e aquela ação foi o suficiente para destruir o último vestígio de sanidade que eu ainda possuía. A submissão dela, o modo como aceitava cada instrução sem questionar, era um convite perigoso. Sentindo o controle absoluto, aproximei-me ainda mais, sem a mínima intenção de aliviar o ritmo.
— Você vai me obedecer? — perguntei, com uma voz grave e baixa, quase um sussurro.
Seus olhos ainda estavam confusos, tentando captar o quanto eu a dominava, até onde isso a levaria. Grace parecia perdida, como se estivesse apenas começando a compreender o território desconhecido em que havia entrado. Mais uma vez, minha mão encontrou sua coxa, outro tapa, outro traço de possessão marcado em sua pele.
— Hum? Me responda!
Ela respirou fundo, lutando para organizar as palavras que surgiam em meio ao prazer. Finalmente, um som escapou de seus lábios, entrecortado, mal controlado, mas sincero.
— E-eu vou...
— Boa garota.
O ar ao meu redor mudou, carregado de uma presença poderosa e inconfundível. Eu sentia o peso dele, mesmo a quilômetros de distância — era Aro. Chegando mais cedo do que eu havia calculado, como se sua chegada fosse uma provocação intencional. Meu corpo se retesou de imediato, cada fibra em alerta. Sem hesitar, levantei-me e ajeitei minhas roupas com uma velocidade sobrenatural, tentando apagar qualquer vestígio do momento intenso que acabáramos de compartilhar.
— Se vista, agora! — minha voz soou firme e cortante, deixando claro que aquilo não era um pedido. Grace me olhou, confusa e ainda visivelmente abalada pela intensidade do momento.
— O quê? — ela perguntou, a respiração ainda descompassada, sem entender o súbito alarme em meu tom. Não havia tempo para explicações.
— Aro chegou — murmurei, os olhos varrendo o ambiente, enquanto me certificava de que nenhum detalhe escapara. Eu sabia o que a presença dele significava e, naquele instante, tudo o que precisávamos era de discrição e controle, por mais que ele pudesse ver tudo que fizemos...
Inferno! Aro, com sua presença insidiosa, havia interrompido um sonho que eu nutria há séculos.
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