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Capítulo 54: 'Honey'


/Jungkook/

- Mamãe...

Acordo ao ouvir Lalisa balbuciando ao meu lado enquanto agita a cabeça de um lado para o outro, respirando pesadamente.

- Lalisa? - Chamo baixinho, não obtendo resposta e passando a ficar preocupado quando começo a escutar soluços de choro. - Loira? O que está havendo?

Toco seu ombro e aperto os olhos para tentar vê-la em meio a escuridão, assustando-me quando Lalisa tem um sobressalto, gritando.

- Não!

Desesperado, acendo as luzes do quarto, encontrando Lalisa encostada a cabeceira da cama, escondendo o rosto entre os joelhos enquanto treme incontrolavelmente, soluçando.

Fico estático, sem saber o que fazer quando a vejo chorando.

- O que aconteceu? - Pergunto assim que retomo a fala, mas Lalisa deixa a cama e sai do quarto antes que eu diga qualquer outra coisa.

Me levanto da cama, desajeitado, e a sigo para fora do quarto.

Encontro-a na sala, encolhida no sofá enquanto abraça seu livro e aperta os olhos, fazendo com que mais lágrimas rolem por suas bochechas.

- Lali? - Hesito, aproximando-me cauteloso.

- Não me chame assim, por favor. - Ela pede e finalmente escuto sua voz, ainda que vacilante e fraca.

Engulo em seco, sentando-me ao seu lado e afastando os cabelos de seu rosto molhado

- O que...o que aconteceu?

- Muitas coisas aconteceram, Jungkook.

- Conta pra mim. - Peço, ainda tocando seu rosto pequeno e frágil. Ela se vira para mim, seus olhos marejados se encontram com os meus e meu corpo estremece, estão tão vazios, não é a minha Lisa.

Ela desvia o olhar para longe, como se soubesse o que estou pensando, poucos centímetros nos separam.

- Não importa quanto tempo passe. - Ela sussurra. - Não importa quanto eu tente esquecer daquela maldita noite. Ela nunca me deixa em paz, nunca. - Ela para, escondendo o rosto entre as mãos. A vejo soluçar algumas vezes e depois voltar sussurrar, ainda sem me olhar. - Naquela noite...minha mãe pediu pra desligar aquele refrigerador velho. - Ela soluça outra vez. - Eu juro que havia desligado, eu juro!

- Lisa...

- Eu ainda consigo sentir o cheiro de fumaça, do barulho das sirenes...da minha mãe tentando me salvar e eu não podendo fazer nada.

Me mantenho calado, apenas a escutando, sentindo lágrimas quentes se acumulando em meus olhos.

Não gosto de ver Lalisa sofrer. Não suporto vê-la sofrer.

- Foi tudo culpa minha ... - Ela sussurra baixinho, limpando as lágrimas. - Eu devia ter verificado duas vezes, se eu não tivesse...

- Não foi culpa sua...

- Foi sim, Jungkook. - Ela finalmente me olha, encostando a nuca no sofá. - Ela teria adorado conhecer você. - Ela sorri fraco, mas é um sorriso cheio de dor, e logo depois desviando o olhar outra vez. - "A Esperança" é um livro vindo da Tailândia. - Ela observa o livro em suas mãos. - Antes de dormir, minha mãe lia um capítulo diferente, Mas ela não conseguiu terminar... - Sua voz falha, ainda carregando culpa. - A biblioteca da Senhora Min foi a única biblioteca em Seoul em que eu consegui encontrar esse livro, ela já estava cansada de ter que me receber toda a semana para sempre pegar o mesmo livro, mas a verdade é eu nunca consegui terminar de lê-lo, nunca foi a mesma coisa. Foi quando eu comecei a trabalhar lá, não tinha que dar tantas desculpas pra pegar o livro, de novo e de novo.

- Você deve ter me odiado quando peguei seu livro, não é...? - Digo com um mínimo sorriso, mas me sinto culpado.

- Eu te odiei profundamente, Jungkook. - Ela admite, sorrindo de leve. - Mas as coisas mudaram rápido, não?

Com o coração apertado por vê-la daquele jeito, apoio minha mão em sua nuca e trago sua cabeça para meu peito, beijando seu couro cabeludo.

- Eu até gostava de você... - Admito com sinceridade.

Ela ri, empurrando-me levemente.

- Conta outra, você gostava era de me perturbar.

- É, eu gostava disso também, mas eu gostava do seu jeito bobinho. Ainda gosto.

- Do quê? De me irritar ou do meu jeito bobinho?

- Dos dois. - Digo com graça, a fazendo rir.
- Olha pra mim. - Peço, tocando seu queixo gentilmente com a ponta dos dedos.

Ela me encara, o brilho dos olhos voltando pouco a pouco.

- Não se culpe por algo que não teve culpa alguma.

- Se não fui eu...quem foi então, Jungkook? - Ela diz, frustrada.

- Eu não sei, mas não se mate por dentro como você está fazendo. Eu não gosto disso, está me machucando.

Ela suspira, abaixando o rosto.

- Me promete que não vai se culpar dessa forma outra vez. - Ergo o mindinho, olhando-a com um olhar pidão.

Ela suspira, sorrindo quando consigo amolecer seu coração.

- Eu... vou tentar. - Diz, entrelaçando seu mindinho com o meu com um sorrisinho.


(...)

/ Jennie /

Jisoo não quis trocar uma palavra comigo desde o final de semana e eu nem me atrevi a tentar durante todo esse tempo, mas hoje vai ser diferente, pois já estou decidida de que devo resolver as coisas.

Eu vago pelo pátio do Colégio, distraída, pensando nas palavras certas a dizer a ela, ou melhor, as palavras que me deixarão viva.

E quase não tenho tempo para pensar em correr da bola basquete que, praticamente, surgiu do nada vindo em minha direção. A única ação que cometo é fechar os olhos , mas fico sem entender quando não sinto o impacto da bola, abro os olhos imediatamente vendo um garoto a minha frente com a bola nas mãos.

Os cabelos escuros caem sobre os olhos e uma gosta de suor desce sobre sua tempora. Ele usa o uniforme de basquete da escola, é um jogador.

- Desculpe. A bola saiu da quadra, tá tudo bem? - Ele pergunta esticando a mão para tocar meu braço, mas rapidamente para, se detendo.

- Sim, tá tudo bem. - Eu afirmo , estranhando o comportamento e expressão do garoto , parece que viu um fantasma.

- Sério mesmo? Por favor não conta isso pra ninguém, sério.

Eu levanto a sobrancelha.

- Eu já disse, tá tranquilo.

- É...eu sei, mas da última vez que algum de nós mexeu com um de vocês levou detenção...

- Um de nós? O que isso significa?

- Vai demorar, Yoongi? - O treinador berra da quadra.

- Depois a gente se fala, tchau, honey.- Ele diz e depois sai correndo com a bola apoiada entre o braço e o corpo.

Vamos nos falar outra vez?

/ Chaeyoung /

- São tantas escolhas ... - Digo dando voltas e voltas em torno do corredor de vestidos do shopping. Escolher algo que eu não gosto e que provavelmente só irei usar uma vez na vida não é fácil.

- Ainda bem que eu não sou mulher. - Jimin murmura atrás de mim, tomando um copo de milk shake.

- Ser homem deve ser tão legal...tirar meleca do nariz e colocar na boca deve ser incrível. - Resmungo, ironizando.

- Credo. - Ele diz com expressão de nojo.

- Homens não fazem isso?

- Talvez.

- Tá, tanto faz. Preciso de um vestido, quero me livrar dessa droga de compromisso logo.

- Tá certo. - Ele responde, sem dar muita importância.

- Você poderia me dar uma ajudinha, não é? Preciso da opinião do parceiro também.

- Hum...eu acho que você ficaria uma gata de azul bebê.

- Azul bebê? Assim? Direto?

- Você pediu minha opinião... - Ele dá de ombros.

- Eu vou procurar um vestido, então... - O deixo sentado em um banco. Com o copo em mãos. - Fique aqui, se precisar de algo te ligo. - Declaro, e Jimin não contesta, apenas aceita enquanto toma seu milk shake.

Merda. Agora mesmo que eu não saio de dentro desse shopping.

/ Jisoo /

Eu quase sai saltando de dentro da escola, como se realmente fosse a libertação dos escravos. Enfrentar mais de cem pestinhas por dia não era nada fácil.

Hoje tivemos uma reunião com o diretor, para decidir de como será o método de ensino ano que vem, mas nem adianta, sempre fica a mesma coisa.

- Jisoo! - Olho para trás, vendo Jinyoung correndo atrás de mim.

Os cabelos negros voam enquanto ele corre, mas do mesmo jeito continuam perfeitos e alinhados. Ele usa um suéter azul e bege, bem diferente do estilo habitual de roupas esportivas.

- Tudo bem? - Ele diz sorrindo enquanto se aproxima.

- Tá, tá tudo sim. Aconteceu algo? - Pergunto, notando seu sorriso animado.

- Ahm...eu estava pensando...quer vir almoçar comigo? Sei lá, conversar um pouco e tal.

- Um pouco e tal... - Murmuro, repetindo suas palavras.

- É, um pouco e tal. - Ele diz, sorrindo.

- Tudo bem, vamos. - Concordo, sorrindo de volta.

Nós saímos em direção ao estacionamento, indo até seu Audi Preto.

- Então, o que você achou da reunião? - Ele pergunta, tentando puxar assunto.

- Ah, os métodos são sempre os mesmos. Não tem muito o que falar. - Dou de ombros.

- Entendo. - Ele responde, abrindo a porta do passageiro para mim. Agradeço com um sorriso e entro no carro que tem o cheiro do seu perfume.

Ele entra segundos depois, colocando o cinto assim como eu.

- Então, tem algum lugar em mente onde gostaria de ir? Fiquei sabendo que abriu um novo restaurante chinês em Gangnam.

- Em Gangnam? Não é muito longe?

-Ah, é que eu moro lá, mas se você quiser podemos ficar aqui por Seul mesmo.

- Não! Tudo bem, a gente pode ir. Ao não ser que os preços para comer sejam a mais do que o meu salário permite. - Respondo de um jeito totalmente informal. Jinyoung me encara.

- E quanto é que você ganha? - Ele pergunta, olhando-me nos olhos.

- Bem, acho que é o suficiente para me manter viva.

Ele ri.

- Não se preocupe, é um restaurante normal. - Ele diz colocando a chave na ignição e ligando o rádio quando partimos.

Capítulo revisado ✅

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