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Capítulo 39: 'O Jogo'


/ Lisa /

O clima está perfeito essa noite, nada extremamente frio, apenas uma brisa fresca se faz presente.

Termino de prender os cabelos em um rabo de cavalo e me olho no espelho. Regata, calças jeans e tênis, foi o que me pareceu mais cabível para se vestir para ver um jogo de futebol.

Na realidade tentei desmarcar de última hora, nunca fui fã de esportes, mas Chaeyoung e Jungkook insistiram para que eu fosse, então eu aceitei, sabendo que aquelas carinhas fofas que me imploravam se tornariam diabólicas caso eu recusasse.

Meu celular vibrando me chama a atenção.

Jungkook

- Cheguei. Estou aqui em baixo te esperando.

Este é outro detalhe, Jungkook se negou a me deixar ir sozinha para o campo. Talvez pensando na possibilidade de que eu dá-se um bolo no encontro, eu não o culpo, posso ser uma caloteira quando quero.

- Estou descendo.

Respondo, encarando-me no espelho outra vez e quase podendo ver meu coração palpitando desregulado contra o meu peito, meu rosto quase pálido. Estou assim desde o nosso beijo de hoje mais cedo no campus, a cogitação de que eu devo contar a verdade me deixa em pânico, mas eu não consigo pensar em outra coisa que tire o peso das minhas costas.

Cada vez, cada maldita vez que Jungkook olha nos meus olhos e dá aquele sorriso apenas dele, eu sinto vontade de sumir. Porque eu não mereço aqueles sorrisos, aqueles olhares, as palavras que deixam minhas pernas bambas ou os beijos roubados. E eu não aguento mais segurar tudo isso, mas não sei por onde começar.

Como ele vai reagir quando souber que eu sou uma mentirosa? Ou que em partes fui responsável pelo seu acidente?

Limpo rapidamente uma lágrima que escapa pelo canto do olho quando meu celular vibra outra vez.

Jungkook

- Está me deixando entediado aqui em baixo, espero que a demora esteja valendo a pena.

- Te dou três minutos ou vou invadir seu dormitório, e você sabe o quanto eu sou bom fazendo isso.

Reviros os olhos com um sorriso se contraindo em meus lábios, me recompondo.

- Já vou!

Respondo com rapidez.

Ao chegar no térreo, encontro Jungkook de costas para o prédio, encarando o céu apenas iluminado pela lua cheia.

- Oi. - Eu digo, por algum motivo toda tímida.

Ele se vira para mim, seus olhos vagueando por meu corpo de cima a baixo.

Jungkook fica ótimo usando jaquetas de couro e suéters de gola alta, mas fica incrível quando usa uma camisa casual, calças jeans e tênis. Seu sorriso se alarga quando percebe que eu estou fazendo o mesmo que ele.

- Se quer que eu pare de jogar cantadas em você, pare de ficar extramamente linda em tudo que usa.

Solto uma risada.

- Isso foi uma cantada também?

Ele se aproxima, curvando os lábios em um sorriso adorável.

- Desculpe, não tenho controle da minha boca quando você está por perto. - Ele inclina a cabeça para o lado, dando de ombros e fazendo um biquinho. - Você me faz dizer e querer coisas inimagináveis, é mais do que eu possa suportar.

(...)

Quando chegamos ao campo o casal Park já está na arquibanda se embebedando. Eles fazem uma recepção um tanto escandalosa, mas são abafados pelas conversas ao redor.

- O jogo já começou? - Pergunto ao notar alguns jogadores em campo, alguns que inclusive conheço de longe. Como Jaebum, o líder que foi expulso do próprio time, mas que por algum motivo estava no campo.

- Ainda não, estavam organizando as posições. Vai começar. - Jimin diz, não tirando os olhos eufóricos do campo.

Ouvi o alto barulho do apito soar, indicando que a partida começava. Sentei-me na arquibacada, e relaxado, Jungkook se sentou ao meu lado.

Jungkook costumava praticar esportes e de vez em quando assistia algo na TV, lembro-me de que ele sempre foi muito bom em tudo que fazia. Sendo que toda vez que ele tirava a camisa, o choque por ver um corpo tão definido como o dele em garoto de dezoito anos nunca passou, ele sempre me deixava impressionada.

Tinha certa curiosidade em...verificar.

Isso soa tão pervertido. Mas eu gostaria de saber como anda o corpo dele nos últimos tempos, na verdade, tive uma pequena amostra disso quando ele me colocou contra a parede do estacionamento, sentir o peito largo e duro sobre minhas mãos foi como me sentir em casa outra vez.

- Você vai a festa depois do jogo? - Jungkook sussurra em meu ouvido, tirando-me dos meus desvandeios e me fazendo corar.

- Hum...Talvez. - Eu respondo, voltando a prestar a atenção no campo e nos jogadores correndo atrás da bola.

Eles parecem bons, mas se tratando de uma amadora de futebol como eu, há de se duvidar da minha palavra.

(...)

Os quarenta e cinco minutos do primeiro tempo passam estranhamente rápido, algumas pessoas da arquibancada aproveitam para ir ao banheiro ou discutir sobre o jogo, que até então permanece no 0x0. É quando percebo que o braço de Jungkook envolve o meu ombro, enquanto ele descontraidamente usa o tempo de intervalo para mexer em seu celular.

- Eu vou ao banheiro. - Digo me levantando da arquibancada e saindo sem mais palavras.

No banheiro apenas encontro duas garotas retocando suas bocas com batom e conversando entre si, entro em um dos cubículos e ouço o barulho da porta do banheiro se abrir e então fechar.

Desabotoo a calça para esvaziar minha bexiga, mas não fico sozinha por muito tempo, um grupo de vozes animadas aparece junto com o ranger da porta do banheiro se abrindo.

- Vocês a viram? Ele é inferior demais para o nosso Jungkookie. - A voz número um diz, quase debochada.

Prendo a respiração, mas minha bexiga não se contém e eu não consigo pará-la.

- Eles tem estado juntos o tempo todo, Lee Ji Eun me disse que Jungkook a trocou pela loira tailandesa. - Outra voz diz, quase rindo. - Não entendo o porquê, acho que Jungkook tem outro tipo de interesse nela.

- O que você quer dizer com isso? Acho que é ela que tem um interesse a mais, isso é óbvio. - Voz número um responde.

Quantas mulheres tem aí fora?

Termino de me limpar e respiro lentamente para conseguir ouvi-las enquanto abotoo as calças.

- Ah, qual é, Ahin. Jeon Jungkook por si já é um deus, o dinheiro dos Jeon só é um bônus. - Uma terceira voz diz.

- Bem, me parece que todos os nossos esforços serviram para nada.

Eu fico em silêncio no cubículo, desejando que essas garotas vão logo embora para que eu possa escapar, mas elas parecem estar colocando suas fofocas em dia.

- Sinto muito, não sei quanto a vocês, mas Jeon Jungkook é bom demais para que eu desista.

Não aguento mais ouvir isso.

Dou a descarga, silenciando todas as vozes. Confiro minha calça e saio do cubículo despreocupadamente, ouvindo algo como se uma delas tivesse se engasgado. Ofereço um sorriso doce para as cinco mulheres que se arrumam de frente para o espelho e que me encaram desconcertadas.

Lavo e enchugo minhas mãos, saindo com elegância, sem uma palavra sequer e com minha dignidade intacta. Mesmo que por dentro esteja com uma vontade tremenda de voltar lá e dizer umas boas verdades.

No meio caminho encontro alguns dos jogadores no corredor, conversando entre si e bebendo longos goles de água, entre eles Jaebum, que assim que coloca os olhos em mim, congela. Seu olhar é perturbado e ele estranhamente não tenta me parar no meio do corredor, como achei que faria, apenas me deixa ir, sustentando seu olhar estranho atrás de mim.

Ignoro o calafrio que corre por minha espinha e volto para as arquibancadas.

Jungkook me espera no mesmo lugar onde eu o deixei, seus olhos se tornam agitados quando me vêem e um sorriso de leve aparece em seu rosto.

- Oi. - Digo, voltando a sentar ao seu lado.

- Oi. - Ele murmura, envolvendo o braço protetor em meu ombro outra vez. Não reteso ao seu contato e me aproximo um pouco mais, sentindo seu calor familiar.

O jogo se inicia outra vez, os jogadores parecem recuperados, mas um jogador em si parece um pouco perdido, e é Jaebum. Seus olhos estão confusos e distraídos no campo, a bola chega até ele, e ela está na mira do gol.

Tudo parece ser feito em câmera lenta, o olhar perturbado dele caindo sobre mim, os gritos da torcida pedindo pelo gol, Jaebum se desiquilibrando enquanto corre e seu corpo caindo no chão, rolando.

O campo todo fica em silêncio, os jogadores se aglomeram em volta de Jaebum e dois deles o ajudam a se levantar, vejo seu rosto se contorcendo de dor enquanto ele é tirado do campo.

- E agora? - Chaeyoung diz, parecendo desacreditada.

- Ambos os times estão sem jogadores reserva, se eles não encontrarem alguém para jogar no lugar de Jaebum, eles irão perder por W.o. - Jungkook diz, sem algum tipo de sentimento de pena presente na voz.

Viro-me para ele, encontrando seu rosto impassível encarando o campo.

- Por que você não joga no lugar dele? - Pergunto, vendo seus olhos se arregalarem e me encararem como se eu fosse maluca.

- Isso não tem a menor chance de acontecer. - Ele diz, determinado.

Faço um biquinho, apoiando a cabeça em seu ombro.

- Mas eu vim até aqui para ver o jogo com vocês, eu quero ver o jogo. - Manho, vendo Jungkook balançar a cabeça em negação. - Por favor, Jeon.

- Não, de jeito nenhum, Lisa. Não vai acontecer. - Ele fecha os olhos.

Mudança de tática.

Me aproximo de seu ouvido, sussurrando.

- Se você jogar no lugar do Jaebum, eu lhe darei uma recompensa mais tarde.

Seus ombros ficam tensos e sua respiração pesada. Ele limpa a garganta e sua língua fica presa.

- O que foi? O gato comeu sua língua? - Sussurro, mordendo sua orelha e brincando com os fios de sua nuca. Ele estremece.

- ...Você promete? - Ele diz, ainda de olhos fechados e corpo tenso.

- Sim. - Confirmo. - Agora vá jogar e faça essa promessa valer a pena.

Beijo o canto de sua boca, notando a expressão cansada e desacreditada de si mesmo. Ele se levanta e desce até o campo, conversando com um dos jogadores do time de Jaebum.

- O que Jungkook está fazendo? - Chaeyoung me pergunta, curiosa.

- Você vai ver. - Eu dou um meio sorriso.

Jungkook me encara com uma leve irritação antes de desaparecer dentro do vestiário. Rio internamente com isso, pensando no quanto ele estaria alegrinho mais tarde.

Todo mundo fica em silêncio enquanto o time adversário comemora sua possível vitória. Mas seus sonhos são interrompidos quando Jungkook volta, vestindo a camisa do time adversário.

A arquibancada se torna em uma série de gritos, principalmente femininos, Chaeyoung parece animada e Jimin um tanto surpreso.

O som do apito soa alto e estridente, iniciando o jogo.

(...)

Foram poucas as vezes que pude ver Jungkook em ação, digo, jogando pra valer. E seja lá o que ele estivesse pensando sobre minha promessa, ele estava fazendo aquilo realmente valer a pena.

Jungkook era alto e ágil, não errava um passe de bola sequer. Sua silhueta era intimidante, o que de fato facilitava quando ele queria roubar a bola dos jogadores do time adversário. Ele era um monstro e sabia disso.

Seu sorriso era de pura satisfação enquanto ele corria pelo campo extenso com a bola no pé, aquilo fez meu sangue aquecer e lágrimas brotarem em meus olhos, ele provavelmente não se divertia a meses por causa das limitações que o acidente causou.

E ele estava feliz agora. E se ele estava, eu também estava.

A arquibancada sacudiu quando a bola se aproximou do gol, todos gritaram eufóricos outra vez na esperança de que dessa vez a vitória iria vir.

Dez minutos antes do jogo acabar, a bola foi jogada para Jungkook, que estava pronto para atacar e que colocaria aquela bola dentro do gol a qualquer custo.

E assim ele fez.

Pude ver como sua mandíbula ficou tensa e seus olhos concentrados quando ele chutou a bola.

Todos ficaram em silêncio, apenas esperando se a vitória seria real.

E ela era.

A bola entrou sem ter como ser impedida.

Os gritos de comemoração vieram, até eu mesma fiz isso, pulando do meu assento, mesmo não sendo fã de qualquer tipo de esporte. Eu estava feliz por Jungkook, e a expressão no rosto dele era impagável.

O time correu até ele em comemorações eufóricas, ele sorriu e suas covinhas apareceram. E apesar de toda comemoração e gritaria a sua volta, seus olhos estavam em mim, brilhando em uma mistura de sentimentos fortes.

Eu vi Jungkook, meu Jungkook, todo meu.

E eu tenho a certeza de que ele me viu também.

(...)

A boate estava movimentada e animada, afinal tinha sido reservada pelo time da SNU após o jogo. Tudo para comemorar o bom jogo e o gol de "Golden Boy", era assim que Jungkook estava sendo chamado agora.

Não havia o visto desde o final do jogo, ele enviou uma mensagem para Jimin dizendo que nos encontraria aqui depois de passar em seu dormitório para tomar um banho.

Bebi um longo gole da cerveja, sentindo o gosto amargo e gelado descendo por minha garganta.

Virei-me para Chaeyoung, que estava aos amassos com Jimin.

- Vamos dançar? - Pergunto ao ouvir a God is a Woman, de Ariana Grande, preencher a boate.

Minha amiga se separa de Jimin, colocando o indicador sobre os lábios grossos dele.

- Mais tarde, fofinho. - Ela diz, se virando com um sorriso largo repuxando os lábios e me puxando para pista de dança.

O lugar é quente em meio a multidão, luzes ofuscantes e coloridas estão por toda parte, o cheiro de fumaça, suor e bebidas preenche a pista. Remexo os quadris ao som da música, mas por um momento tudo parece um silêncio completo em minha mente.

Só consigo pensar em Jungkook e eu. E no que faremos mais tarde.

Mãos fortes agarram meus quadris em possessão, seu cheiro forte de água fresca me consome e sua boca roça em minha orelha sensível. Me movo contra sua pélvis, ouvindo-o gemer e rosnar em meu ouvido, me apertando.

Dançamos grudados e em silêncio, sua boca viaja pela pele do meu pescoço, causando calafrios por todo o meu corpo. Minha mão sobe até sua nuca, apertando os cabelos lisos e negros, meus quadris ainda acompanham o ritmo da música.

- Eu quero você. - Ele sussurra em meu ouvido, ofegante. - Eu quero você agora.

Sua mão aperta minha cintura e me guia até os fundos da boate, seu corpo ainda se mantém colado em minhas costas.

Chegamos a um corredor sem saída e de surpresa Jungkook me coloca contra parede, atacando minha boca com fome e avidez. Agarro-me a seus ombros, sentindo sua língua brincando com a minha, rápida e desesperada.

- Eu quero você. - Ele rosna baixinho, segurando-me enquanto minhas pernas o enlaçam e minhas mãos o apertam.

Ofego contra seu rosto, tentando desesperadamente controlar o ritmo que nossas bocas se chocam, mas parece impossível visto por minha falta de sanidade.

- Jeon... - Eu gemo, sentido seus dentes mordiscando meu lábio inferior. - Não... - Eu digo, empurrando seu peito. Seus lábios se afastam dos meus, mas deslizam até a pele do meu pescoço, chupando e beijando com intensidade. - Não, Jeon... - Eu digo outra vez, puxando seus cabelos para que ele me olhe.

Encontro seus olhos escuros, cobertos por desespero e luxúria, a face transtornada e contida. Seu corpo me aperta contra parede, me fazendo gemer pelo volume em suas calças.

- Você prometeu... - Ele diz colando sua testa na minha, ofegante. - E eu quero minha recompensa por aquele gol. - Ele diz, tentando me beijar outra vez, mas o impeço, colocando meu indicador em seus lábios.

- Fez aquele gol por mim? - Pergunto ofegante.

- Qual outro motivo eu teria? Porra, Lalisa. Eu quero você. - Ele me beija outra vez, com necessidade, mas seguro seu queixo, me afastando.
- Vamos agora pra casa, eu não aguento mais. - Ele implora, tocando meu rosto com delicadeza.

- Você não pode ir. - Eu respondo, tirando minhas pernas de seu quadril e voltando ao chão. - Tudo isso aqui é pelo gol que você fez, não seria legal se você fosse embora tão cedo.

Jungkook suspira, colocando suas mãos ao lado da minha cabeça, me encurralando.

- Você acha que eu me importo com toda essa merda? - Ele vocifera. - Eu só queria te colocar em uma dessas salas, rasgar toda essa sua roupa e idolatrar cada pedacinho do seu corpo perfeito, fazer com que todos aqui nessa boate percebam o quanto suas vidas são entediantes perto das nossas. - Ele inclina seu rosto para frente, seus lábios alcançando e roçando nos meus, me fazendo estremecer. - Mas parece uma ideia muito louca, não é, Lisa?

Fico sem fôlego apenas em pensar suas mãos rasgando minhas roupas. Engulo em seco.

- Não vou descumprir minha promessa. - Digo com dificuldade. Sua mão desliza da parede até o meu rosto, acariciando.

- Não posso deixar você ir...você pode se esquecer. - Ele sussurra com os olhos preenchidos de medo. - Você pode se esquecer de como é... - Ele afaga minha bochecha com o polegar, implorando para que eu diga sim. Mas balanço a cabeça.

Preciso pensar com a razão.

- Eu não vou esquecer. - Acaricio seu rosto de volta, beijando seus lábios com ternura e lentamente. - Me encontre no meu dormitório daqui meia hora. - Sussurro antes de me afastar completamente.

Volto para boate, desnorteada e estremecendo

Meu corpo queima.

E eu estou fora de controle.

*Votem e comentem! Motiva muito o meu trabalho❤
*Desculpe por qualquer erro ortográfico, eles serão corrigidos em breve.
*Capítulo surpresa💥
* As coisas vão ferver, vocês estão prontos? 🔥

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