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Capítulo 37: 'Difícil de engolir'


/ Lisa /

Não consegui pregar os olhos, minha madrugada se resumiu em eu olhando para o teto escuro do meu quarto com o pensamento dos lábios de Jungkook nos meus, repetidas vezes. Aquilo me tirou a paz.

Rastejei até a cozinha para fazer um café quando o sol começou a nascer. Ainda não havia caído a fixa, mesmo que eu tenha ficado uma noite inteira pensando sobre isso.

Jungkook havia me beijado. E eu simplesmente deixei. Pior, eu correspondi.

Eu quis jogar aquele copo de café fervente em mim ao pensar sobre isso. Droga, aquilo não deveria ter acontecido. Foi um erro grave. Um erro meu.

Jungkook estaria sentindo alguma a coisa a mais entre nós? Eu não poderia deixar que isso acontecesse, complicaria ainda mais as coisas.

Bati a mão em minha testa, estremecendo. Aquilo foi minha ruína. Perdi o controle totalmente quando ele me beijou e não fui capaz de fazer algo para impedir aquilo.

Simplesmente porque...eu não queria. Era a verdade nua e crua, eu nunca quis que ele parasse. Mas é o velho ditado: "A gente não pode ter tudo que quer". E eu precisava entender isso.

- Aaah. - Gemo, bagunçando os cabelos e dando um último gole na xícara de café.

Preciso esquecer disso.

E o primeiro passo para conseguir fazer isso é me enfiar entre os livros e visitar algumas pessoas especiais.

(...)

- Bom dia, Sra. Min. - Eu digo entrando na biblioteca, mas sou recebida pelo silêncio.

O ambiente está frio e pesado, sem uma alma viva. Caminho com passos silenciosos até a mesa em que eu costumava trabalhar, passando a ponta dos dedos sobre a madeira velha e desgastada.

Sinto falta de trabalhar aqui, mas quando decidi iniciar a faculdade não pude dar conta do emprego. Senhora Min sabia que era temporário até que eu juntasse dinheiro suficiente para faculdade, fico feliz que ela tenha me apoiado quanto a isso.

Olhei em volta, a biblioteca continuava a mesma, o cheiro de couro, poeira e papel pairava no ar. Era uma biblioteca um tanto antiquada visto que era localizada em um bairro muito conhecido em Seoul, não me entenda mal, mas isso era uma característica única dela e seria extremamente estranho se algo tivesse mudado.

- O que você está fazendo aqui?

Meus corpo pula assutado quando ouço uma voz masculina próxima. Sehun estava ao meu lado, com uma vassoura apoiada no cotovelo e a testa suada.

- Bom dia pra você também, Sehun. - Resmunguei.

- Bom dia, Lali. Agora me diga, a que devo a sua nobre visita? - Ele diz e eu reviro os olhos.

Sehun é um bastardo, mas era única pessoa com quem eu podia conversar quando ainda trabalhava aqui. É quase como um irmão mais novo para mim, um irmão mais novo que me deu muito trabalho e que deve inclusive tirar a pobre senhora Min do sério.

- Vim ver como as coisas estão. Onde está a Sra. Min?

Sehun dá de ombros, mudando o peso do corpo de um pé para o outro. Nunca havia parado para notar, mas Sehun é definitivamente um galã. Digo, sua aparência não afeta ou causa algo em mim, mas é impossível negar sua aparência de modelo.

Ele é apenas mais um homem a meus olhos.

- Ela deve estar na sala dos fundos. - Ele responde. - Tem ficado lá sozinha nos últimos dias.

Assentindo, passo por ele e ando até a sala dos fundos ㅡ mais conhecida por ser a sala dos livros raros. A porta está entreaberta, mas pela fresta posso ver a lareira acesa em chamas altas e ardentes, senhora Min está sentada no sofá, olhando diretamente para as chamas, sem nenhuma palavra.

Empurro a porta, que range no mesmo instante, mas senhora Min não olha de volta, apenas continua encarando o fogo com uma xícara de chá entre os dedos.

- Sra. Min? - Eu a chamo e ela se vira imediatamente, parecendo surpresa, mas logo oferecendo um sorriso sincero e caloroso.

- Lisa! Que bom ver você! - Suas bochechas ficam rosadas e um brilho reflete em seus olhos cansados. Vou até ela, poupando seu esforço. - Senti tanto a sua falta por aqui, você sumiu depois que pediu a demissão.

- Me desculpe, minha cabeça anda nas nuvens. - Tento me desculpar e me sento ao seu lado, de frente para laleira. Ela coloca uma xícara em minhas mãos enquanto pega o bule de chá.

- E então, como vão as coisas na faculdade? - Ela pergunta entusiasmada, me servindo um pouco do chá.

- Legais. - Eu digo simples.

- Apenas "legais"? - Seu tom duvidoso e preocupado é óbvio.

- Bom... - Eu envolvo as mãos na xícara, absorvendo o calor do chá na palma das mãos.

Olho em direção a lareira por um momento, parecendo estar hipnotinazada. Minhas bochechas então ruborizam, se lembrando do que aconteceu nesta mesma sala, neste mesmo sofá, há dois meses. Abaixo o olhar para o chá em minha xícara, vendo meu reflexo embaçado e estremecido.

- Você não veio apenas para me visitar, veio? - Sra. Min pergunta, tirando-me parcialmente dos meus desvandeios.

Olho em sua direção, encontrando o seu olhar compreensível.

- É Jeon Jungkook o problema, não é?

Com as mãos tremendo, caio em um leve choro, limpando rapidamente a primeira lágrima que deixo escapar.

- Eu fiz algo tão ruim, Sra. Min. - Digo em um soluço patético, sentindo o aperto de sua mão em meu ombro.

- Não foi sua culpa. - Ela diz, como se já soubesse como eu me sentia.

Fiquei em silêncio, absolutamente nada tiraria da minha cabeça que tudo aquilo foi minha culpa. Isso doeria em mim até o meu último suspiro na terra.

- Por que ainda não o contou a verdade? - Ela pergunta, acariciando-me do mesmo modo que tinha feito quando deixei Jungkook friamente e contra minha vontade.

- Eu não posso... - Sussurro, fechando os olhos. Não consigo imaginar o que Jungkook faria se descobrisse a verdade.

A sala fica em silêncio, apenas posso ouvir o barulho do fogo chicoteando o ar. Tomo esses segundos de silêncio para pensar em meus pecados imperdoáveis.

- Você deve fazer isso antes que seja tarde. - A voz de Sra. Min soa lenta e distante, abro os olhos, notando seu olhar sob o fogo outra vez, perdido.

- Senhora Min...? - Digo baixinho, notando seu comportamento estranho.

A sala fica em silêncio outra vez, até que senhora Min abre os lábios finos, sem tirar os olhos do fogo.

- Estou com leucemia.

Enrijeço ao seu lado e a fala entala na minha garganta, por um segundo quase deixo a xícara de chá cair no chão. Meus olhos estão perdidos e meus lábios tremendo.

- O quê? - Pergunto. Como se não tivesse ouvido direito, e esperava que fosse verdade.

Sra. Min olha finalmente para mim, seus olhos tão perdidos quanto os meus.

- Estou com leucemia. - Ela repete, em alto e bom som. Isso é o suficiente para que as lágrimas rolem em meu rosto sem que eu perceba.

- Não... - Eu cubro a boca, contendo meus soluços. - Você não...

- Me escute, querida. - Ela coloca as mãos em meus ombros. - Precisa me escutar.

- Não... - Continuo repentido a palavra, desnorteada.

- Eu tive uma vida feliz...

- A senhora não vai morrer! - Minha voz se sobressai em relação a sua. Seu olhar é triste e reconfortante enquanto eu continuo a negar insistivamente.

- Lisa, olhe para mim, querida. E me escute. - Não é mais um pedido. - Eu tive uma vida ótima, me casei, tive três filhos, vi todos se casarem e inclusive tenho um neto. E principalmente, tive a oportunidade de ganhar a menina que não pude ter: você.

As lágrimas continuam a rolar, mas me esforço para escutá-la, com medo de que essa seja a última vez.

- Mas eu também fiz coisas de que nunca vou me esquecer ou me perdoar. Até hoje não consigo ver uma foto sequer do meu primeiro marido, porque choro todas as vezes quando lembro de não ter dito um "eu te amo" antes que ele pudesse partir. Tive sorte de conhecer meu atual marido e ter três filhos lindos. Mas Lisa... - Ela diz, tocando minhas mãos. - Precisa contar a Jungkook a verdade, antes que sua culpa se torne real.

Estremecendo e indisposta a acreditar, balanço a cabeça.

- Você não entende, Sra. Min. - Suspiro sôfrega, tentando lutar contra as lágrimas. - Isso não importa agora, me diga o que você tem. - Mudo de assunto rapidamente, notando seu suspiro derrotado.

- Não há nada que se possa fazer, ainda não reagi a nenhum medicamento. Estou cansada, minha família está cansada. - Ela desvia o olhar do meu rosto desamparado para o fogo, apertando minhas mãos. - Eles dizem que eu não tenho muitas chances.

Aperto suas mãos, sentindo meu coração se quebrando em milhões de pedacinhos.

- Você não pode fazer isso comigo. - Ofego com as lágrimas que me afogam, desesperada. - Você não pode me deixar também.

Sra. Min me abraça com força, mas não é o suficiente para me reconfortar, estou abalada e nervosa, inclusive com raiva de mim. Ela é como minha mãe, tem sido parte da minha família desde que eu perdi minha verdadeira mãe no incêndio. Meu pai não teve palavras suficientes para reconfortar sua filha, mas a senhorinha, dona da Biblioteca Central teve, e eu me lembro como se fosse ontem.

...

Tentei disfarçar a dor enquanto fingia procurar algo pelas prateleiras, mas a senhora sentada na mesinha da frente logo percebeu e me chamou para uma conversa.

Ela era uma senhora doce, rapidamente nos tornamos amigas quando cheguei ao país. Quando lhe contei a verdade ela me abraçou e sussurrou palavras que fizeram-me sentir bem pela primeira vez naquele mês.

- Se você permitir, você será como minha filha, e eu, sua mãe. - Disse de modo caloroso.

...

- Lalisa, me escute. - A voz um pouco rouca de Min soou. - Quero te fazer um pedido.

Enxugando as lágrimas e fungando, assenti positivamente sem pensar. Ela se levantou e lentamente caminhou até um pequeno armário no fundo da sala, onde geralmente guardava alguns documentos, tirou um envelope amarelo e o encarou em silêncio por um instante, antes de estendê-lo para mim.

- Preciso que leve isso ao correio, é muito importante. - Ela diz e eu o pego, sem dar muita atenção ao envelope.

- Você vai ficar bem, não vai? - Pergunto baixinho, vendo o sorriso triste aparecendo em seu rosto. Ela me abraça uma última vez, deixando um beijo em minha testa e saindo da sala sem uma palavra a mais.

Olho para o envelope em minhas mãos, notando uma pequena caligrafia na abertura.

"O que um livro une, ninguém separa."

(...)

Não me lembro bem o que houve exatamente depois que entreguei o envelope ao correio. Fiz o caminho até casa totalmente desnorteada, não me lembrava sequer de ter pegado o metrô de volta.

Ouvi os trovões e o barulho da chuva começando a cair, mas meu corpo se manteu imóvel e meu olhar perdido na entrada da SNU. Nada saia da minha boca com clareza desde que sai da biblioteca, pensamentos perturbadores assombravam minha cabeça.

Dei um passo, um após outro, caminhando pela chuva.

Lágrimas cairam, se misturando com as gotas que caiam do céu em meu rosto. Fiquei sem rumo por um momento e desabei na grama molhada, sentindo a terra manchando minhas mãos. Apertei a grama, assim como a tristeza apertava o meu peito.

Houve silêncio, apenas o barulho alto da chuva batendo no chão era escutado. O vento frio atingiu meu rosto, mas meus cabelos não voaram por estarem ensopados.

Meu coração disparou, meu corpo esquentou mesmo com o frio.

- O que você está fazendo, mulher?

Sua voz era irritada e evidenciava preocupação. Não me mexi, no entanto. Um casaco rapidamente cobriu minhas costas e cabeça, braços fortes me puxaram para cima e me guiaram para longe da água fria da chuva. Não fiz questão de olhar para quem era, sabia que era ele.

- No que pensa que estava fazendo? Mulher... - Sinto que ele teve a vontade de proferir um palavrão, mas se conteu.

Passamos pela portaria do dormitório, ouvi alguém protestar por eu estar molhada e em um dormitório masculino, mas foi devidamente ignorado. Entramos no elevador em silêncio, e mesmo com o casaco sobre meus ombros, eu tremia de frio.

Seu braço me trouxe para mais perto enquanto andávamos pelo corredor, meus sentidos estavam um tanto perdidos, tanto que ele poderia provavelmente me levar a qualquer lugar e eu não protestaria.

Ele abriu a porta de seu dormitório e eu memorizei os números em silêncio.

109

Seu apartamento era mais espaçoso que o meu, provavelmente porque ele teria dinheiro suficiente para pagar por algo melhor. No entanto, o lugar era repleto de cores padrões e frias. Cinza, preto e branco.

Não costumava reparar. Mas era impossível não notar a falta de vida naquele lugar.

Ele me guiou até o sofá de tecido escuro no canto de sua sala, e então se afastou, parecendo ir em direção a cozinha. Meu olhar estava vidrado, talvez um pouco morto.

Minutos depois ele voltou a sala, ainda não havia visto seu rosto, mas conhecia muito bem o cheiro de água fresca e menta que pairava no ar, além de...chocolate?

- Tome. - Ele estendeu uma caneca grossa com chocolate quente, aquilo tinha um cheiro divino e a fumaça que fluía de dentro da caneca o deixava ainda mais tentador.

Peguei a caneca sem protestar e ergui os olhos para o seu rosto pela primeira vez. Meu coração pulou uma longa batida.

As mangas de seu suéter preto estavam erguidas até os cotuvelos, seus cabelos úmidos por causa da chuva, mas arrumados para trás lindamente e deixando sua testa a mostra. O fato de estarem maiores o deixava ainda mais...sexy. Se isso era possível.

Um suspiro involuntário escapou dos meus lábios. Jungkook se sentou ao meu lado com uma caneca nas mãos, meus olhos registraram todos os seus movimentos, mas eu não era a única observadora, seus olhos também estavam em mim, atentos.

Um silêncio se instalou entre nós, apenas olhares foram trocados. Isso até Jungkook ser o primeiro a tomar a coragem.

- O que você está escondendo? - A pergunta saiu de forma lenta, talvez um pouco fria. Por esse mesmo motivo o meu corpo congelou e a fala entalou na minha garganta.

- O-O quê? - Gaguejei, estremecendo.

Ele inclinou a cabeça para o lado, apoiando-a casualmente sob sua mão.

- Por que você estava chorando? - Ele perguntou, franzindo as sobrancelhas levemente.

Mordo os lábios, contendo desesperadamente o choro.

- Eu não quero falar sobre isso.

Seu peito se expande, e sei que ele não está contente com isso, seu olhar deixa isso claro, mas ele não quer me forçar.

- Tudo bem. - Ele murmura se ajeitando no sofá e dando um longo gole em seu chocolate quente. Faço o mesmo, mas quase cuspo por ainda estar muito quente. - Só não faça isso outra vez.

Encaro seu rosto, vendo que ele não olha para mim. Sua expressão é séria e sua mandíbula apertada.

- Já disse que não precisa me salvar...

- Então não corra até o perigo que eu não irei te salvar. - Ele vocifera, me encarando com os olhos semi-cerrados. Noto um brilho estranho em suas íris negras.

Fico em silêncio, sentindo meu coração batendo fora do ritmo. Lembro-me da noite passada, quando seus lábios cobriram os meus de forma possessiva e depravada, e imediatamente desvio o olhar para seus lábios tensos, mas que relaxam assim que notam o meu foco.

Encolho-me dentro do casaco que ainda me cobre, aperto o tecido de minha calça com força, segurando-me e contendo a luxúria.

Preciso ser racional. Preciso ser racional.

- Jungkook... - Começo, querendo acabar com aquilo de uma vez por todas.

- Não. - Sua voz fala por cima da minha rapidamente, seus olhos estão agitados e seus ombros tensos. - Eu não quero ouvir, Lalisa. - Ele diz, como se soubesse exatamente o que eu diria. Seu olhar me quebra.

- Jungkook, por favor...

- Não. - Ele repete. - Eu não vou te ouvir. - Seu peito se expande e sua respiração é errática.
- Eu te disse, sou egoísta. Não vou ouvir nenhuma palavra que sair da sua boca agora. Eu não vou desistir, Lalisa, nem que você implore.

Minha boca tremeu e meu coração poderia sair da caixa torácica se quisesse. Umideci meus lábios, reconhecendo aquele olhar.

Era o Jungkook determinado falando comigo, e eu sabia perfeitamente que independente do que dissesse, ele não me escutaria. Inclusive tentaria mudar minhas ideias. E eu soube exatamente o que aconteceria se eu não fugisse a tempo, mesmo assim, não movi um passo para longe dele.

E então ele se aproximou.

Sua respiração quente ficou próxima, seu hálito mentolado e doce pairou a centímetros da minha boca.

- E você sabe... - Ele sussurrou, lentamente. - ...que lá no fundo, você não quer que eu pare. - Sua mão tocou meu pulso, tirando a caneca de minha mão e a deixando na mesa central da sala. - Eu não sei o que aconteceu ontem a noite, mas eu quero de novo, e você também quer.

Já quase cobrindo meu corpo com o seu, sua mão segura meu queixo, o levantando até que minha boca esteja a centímetros da sua, pronta.

Ding dong

- Porra. - Jungkook rosna, saindo de cima de mim.

Ofegante, me levanto do sofá, disposta a sair daqui o mais rápido possível.

A porta se abre e Jimin entra com um sorriso enorme no rosto e com uma garrafa de líquido estranho. Seu rosto se contorce em surpresa quando ele me vê.

- Lisa?

Pigarreio, desviando o olhar em direção a janela do apartamento e notando que a chuva já está mais fraca.

- É melhor eu ir. Obrigada, Jungkook.

Deixo sua jaqueta em cima do sofá e passo rapidamente pelos dois homens que não tiram os olhos de mim.

- Lisa, espera. - Jungkook me chama, e por um mero segundo sinto a ponta de seus dedos roçando em meu pulso, mas me apresso para escapar.

- Nos vemos amanhã.

/ Jungkook /

A vejo dar passos rápidos pelo corredor até sumir dentro do elevador. Cerro os punhos e aperto a mandíbula. Ela fugiu, outra vez.

- Interrompi alguma coisa? - Jimin pergunta, mas mal consigo olhar pra ele neste momento.

- Você não poderia ter escolhido hora melhor para tocar a campainha. - Vocifero, fechando a porta com força e caminhando em direção a cozinha, pegando uma cerveja na geladeira.

Droga, ela fugiu de novo.

Mas eu não vou desistir, quanto mais ela foge mais eu fico determinado a tê-la. E nada vai tirar da minha cabeça de que lá no fundo ela quer isso também.

Volto para sala com passos pesados, pegando o casaco molhado que deixei sob seus ombros para protegê-la. O que diabos ela estava fazendo na chuva?

Levo a parte interna do casaco até meu nariz, sentindo seu cheiro.

Doce como baunilha e suave como lavanda.

É o único cheiro que eu quero sentir.

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