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Capítulo 36: 'Redenção'


/ Lisa /

- Lalisa. - Sua voz gutural juntamente aos seus passos apressados reverberam atrás de mim. Viro-me, encontrando sua face transtornada.

Arqueio as sobrancelhas, conhecendo bem aquela expressão, é a mesma que ele tinha em seu rosto quando eu o deixei.

- Precisamos conversar. - Sua voz não é mais uma súplica.

- Não temos nada para conversar. - Dou as costas, mesmo sabendo que não vou a lugar nenhum.

Jungkook se coloca a minha frente, fazendo isso diversas vezes enquanto tento escapar, parecendo disposto a ficar aqui durante a noite inteira.

- O que está fazendo? - O humor em sua voz não é tão evidente, mais ainda está lá.

- Não quero conversar com você. - Digo inflando o peito, fazendo uma tentativa louvável para parecer irritada com ele, mas falho assim que encontro sua expressão dura.

- Precisamos conversar, Lalisa. - Ele repete, dando um passo a frente.

Eu cruzo os braços, soltando uma lufada de ar e impaciente.

- Tudo bem, você quer conversar? Ótimo, foi sua culpa, Jungkook. Você e sua namoradinha estragaram a minha noite com um cara legal. - Coloco meu indicador em seu peitoral, em acusação. - Mas eu não preciso dos seus pedidos de desculpa e lamentações, porque eu já passei por coisas bem piores do que um pouco de água no meu vestido. Satisfeito? - Digo com rapidez, recuperando o ar assim que termino.

A expressão de Jungkook agora é impassível. Ele não me toca ou tenta me afastar, nem mesmo uma linha de expressão aparece em sua testa, mas sei que ele deve estar tenso e se esforçando para não conter a garota irritada a sua frente.

- Eu queria me desculpar. - Ele finalmente diz, mas sua expressão ainda é sem emoção alguma.

- Ótimo. - Vocifero, tentando passar por ele, mas sou contida outra vez.

- Deixe-me terminar, eu disse que queria. - Suas pupilas dilatam e um brilho peculiar toma conta de seus olhos negros. - Mas eu percebi que não lamento por tudo.

Arqueio os sobrancelhas, surpresa. Ele dá mais um passo a frente, ainda sem me tocar.

- Eu sou egoísta, Lalisa. Fiz escolhas que poderiam te machucar, e agora tudo que me resta é culpa. Não lamento pelo seu vestido molhado, não lamento pelo imbecil com quem você saiu ou pelo seu encontro arruinado. Mas lamento amargamente pelo que eu fiz você sentir essa noite.

Quando me dou conta, já estou prestes a ser encurralada em uma das paredes do estacionamento, mas Jungkook continua a se aproximar.

- Eu não sou um mocinho, Lisa. Eu sou egoísta. - Ele rosna. - Eu faço o que eu quero e quando eu quero sem me importar com nada, eu magoo as pessoas, eu quero o que não é meu, eu não faço o que é certo!

Encolho-me por seu tom de voz alterado e sua expressão se suaviza.

- Mas eu tenho que fazer o que é certo com você...

E é o meu fim. Estou encurralada contra a parede do estacionamento, minhas pernas tremem assim como meus lábios quando passamos a dividir o mesmo espaço, não tenho forças suficientes para me afastar, meus olhos se perdem no seu rosto transtornado e um nó se forma em minha garganta.

As luzes do estacionamento se apagam. Sinto sua respiração quente em meus rosto, mas ele não me toca e meu corpo estremece em antecipação e necessidade. Tento desesperadamente encontrar seus olhos na escuridão, mas apenas sinto seu cheiro de água fresca me envenenando, esgotando minha defesas. Estou acabada.

Controlo minhas mãos e as levo as costas, tentando desesperadamente mantê-las longe dele. Sua respiração se torna mais lenta e próxima, dividimos mesmo o ar, talvez o mesmo desespero.

- Jeon... - Eu gemo em um sussurro e posso sentir quando ele soca de leve a parede ao lado da minha cabeça e se afasta.

Escuto seus passos se distanciando e um suspiro frustrado. Se o conheço bem, tenho a certeza de que está bagunçando todo seu cabelo agora.

E então há silêncio.

Tento controlar a respiração, mas é difícil. Meu corpo não consegue se recompor, uma gota de suor desde por minha espinha e minhas pernas continuam a tremer.

- Quer saber? - Sua voz soa como um eco. - Se for para me sentir culpado, que seja por isso.

O calor voltou e meu corpo estremeceu, meus batimentos saíram do controle. Eu consegui ver o brilho obscuro em seus olhos.

E então ele me beijou.

E eu perdi o controle.

Minhas pernas fraquejaram e tudo se perdeu. Foi suave e lento, minhas mãos não resistiram e pousaram em seu peito. Mas então ele se afastou, tocando levemente as laterais de meu rosto, senti como se a eternidade estivesse passando diante dos meus olhos.

- Não pare. - A voz saiu de meus lábios como uma oração.

Ele rosnou baixinho antes de amassar seus lábios contra os meus, não era mais doce ou suave, era bruto e intenso. Uma de suas mãos desceu para minha nuca, apertando meus cabelos e outra me puxou para mais perto, sufocando-me em seus braços.

Nada contido, apenas ele e eu outra vez.

Sua língua invadiu minha boca, me devorando, me fazendo gemer. O ar escapou dos meus pulmões e eu podia sentir meu coração na garganta, lágrimas nasceram em meus olhos, mas as segurei. Enterrei meus dedos em seus cabelos lisos, os puxando gentilmente. Com a outra mão torcia sua camisa, o puxando para mais perto.

Ele tinha o poder.

Ele sempre teve o poder.

Meus pulmões imploravam por ar, no entanto minha cabeça e coração não pareciam dar a mínima. Quando notei, uma de minhas pernas estava perfeitamente enlaçada ao quadril de Jungkook, sua ereção tocava em minha barriga e eu me continha para não gemer mais alto.

Quando provavelmente estava prestes a desmaiar, me afastei. Recuperando o fôlego e sentindo meu corpo queimar, Jungkook enterrou o rosto em meu pescoço, lambendo e mordiscando minha pele úmida. Um beijo leve foi deixado em meus lábios inchados quando ele afastou suas mãos de mim.

- Boa noite, Lisa. - Ele sussurrou em meu ouvido, antes de se afastar completamente e me deixar sozinha no estacionamento.

Acabada, ofegante e definitivamente excitada.

/ Jungkook /

Estava tonto, sem ar, por um momento quase que sem rumo. Apertei meus cabelos e sai do estacionamento, minha cabeça explodia em memórias rápidas, mas não conseguia colocar as coisas em seu devido lugar.

Ainda estava tremendo quando cheguei ao meu dormitório, sentei-me no chão, tentando organizar as coisas em minha cabeça. Parecia impossível, parecia inalcançável.

...

- Por que está rindo?

- Seu rosto, quando quer parecer séria, é engraçado... - Brinquei, sorrindo de lado.
- Sabia... - Levantei seu queixo. - ...Que você fica adorável quando está irritada? - Seu corpo estremeceu e eu ri novamente.

...

- Estive um pouco ocupado. - Respondi simples.

- Com o que? SeungAh? - Revirei os olhos suspirando. - Odeio quando faz isso.

- Odeio quando você quer saber de mais.

- Então estava com ela?

-E se estivesse? - Me aproximei. - O que faria?

...

- Eu te amo, loirinha. - Acaricio sua bochecha com o polegar.

- Eu também te amo, Jungkook.

...

Estremecendo e sem ar, levanto-me e vou para o banheiro decidido a esfriar a cabeça. Essa noite foi demais para mim.

Desfaço-me das roupas e deixo a água fria escorrer por minha cabeça. Tento esquecer dos acontecimentos recentes e foco no pouco de memória que recuperei.

A garota loira que conheci na biblioteca, sei que agora éramos mais que conhecidos, mas ainda não me lembro de seu rosto, apenas de seu cheiro e toque suave. Sua voz é como um eco em minha cabeça.

Automaticamente me lembro de Lalisa e passo a fazer uma comparação. As duas possuem um perfume parecido, ambas são loiras e o contato de Lalisa sempre me remete ao passado.

Seria ela?

Não, isso é impossível. Lalisa disse nunca ter me visto antes de entrar para SNU, não haveria motivos para que ela mentisse. E qualquer coisa que tivesse acontecido antes disso Jimin provavelmente saberia e teria me contado.

Talvez seja uma grande coincidência. Lalisa e a garota poderiam ser apenas parecidas.

Ah...Lalisa

Não vou conseguir tirá-la da cabeça pelos próximos dias nem por um segundo. Seus lábios eram tão doces e convidativos, como imaginei que seriam, até melhores.

E o sentimento de beijá-la...era inexplicável. Não sabia que precisava tanto dela até colar seus lábios nos meus, me tornei faminto por aquela boca, me tornei faminto por ela.

E porra, eu queria mais, queria muito mais.

Estava ficando duro só de pensar se o rumo do que aconteceu no estacionamento fosse diferente, se ela estivesse aqui, comigo, deixando que eu beija-se seu corpo molhado, pedindo para que eu não parasse.

- Porra. - Eu gemo, imaginando suas unhas perfurando minha carne enquanto ela tem sua língua em mim.

O banheiro se torna ainda mais quente pelo vapor. Meu amiguinho de baixo pulsa em animação, por isso decido deixar o banheiro antes que isso realmente tome outro rumo.

Lá no fundo, um sentimento de culpa toma conta, mas acho que posso lidar com ele. Não lamento por ter beijado Lalisa, talvez lamente por isso mais tarde, mas agora é impossível pensar nisso.

E pelo resto da noite, não tiro o pensamento dos lábios mais incríveis que já provei.

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