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Capítulo 35: 'Encontro duplo'


/ Jungkook /

Acho que nunca vi um lugar tão turbulento como esse em que eu estou, não sei se é pelo fato de eu estar em uma pilha de nervos, mas não aguento mais um segundo aqui. Não estou falando do imenso shopping onde estou tendo um encontro com a garota mais popular da SNU, estou falando da minha cabeça.

Estou um turbilhão desde a noite passada. Mal fechei os olhos e tenho sentido o gosto da amargura desde que me levantei. Resumindo, estou o próprio inferno personificado. Não sei como Ji Eun ainda insiste em falar comigo.

Há mais de vinte minutos que estou entrando e saindo de lojas com ela me puxando para todos os lados. Não houve uma vez sequer em que ela fez a menção de desgrudar do meu braço, isso era demais para mim.

Eu, no entanto, não poderia reclamar, havia feito algo muito pior na noite passada.

Quando me vi finalmente sozinho, suspirei exausto. Isso nem em um milhão de anos seria certo. Nem com Ji Eun, nem comigo...nem com Lalisa.

Eu já não sabia mais o que pensar. Eu não sabia que porra Lalisa havia feito comigo, noite passada tudo parecia tão claro. Eu vi em seus olhos, eu tinha certeza que tinha visto algo a mais naqueles olhos. Mas então ela foi embora.

Merda, ela foi embora. E eu não sabia se poderia olhar pra ela outra vez sabendo o que eu havia feito.

- Jungkook, o que há? Você está tão estranho. - Ji Eun chama minha atenção pela primeira vez naquele dia, parecendo irritada.

- Desculpe. - É a única coisa que digo antes de beber um gole da água que comprei. Com certeza não vou poder ver algo alcoólico nos próximos dias.

Ji Eun então começou a falar, e como o tipo de homem desprezível que sou, a ignorei. E eu sei disso, a cada segundo aqui com ela me sinto ainda mais idiota. Porque em vez de tornar tudo isso mais fácil, estou pensando em uma loira que conheço a menos de um mês.

- Eu desisto! - Ouço Ji Eun reclamar, mas continuo absorto.

Minha respiração fica pesada por um momento e meu coração agitado, abaixo a cabeça por um instante. Sinto isso toda vez que ela está por perto. E bem, eu não estava errado.

Ela está a apenas alguns metros de distância, o sorriso estampado em seu rosto é doce, assim como imagino que seus lábios sejam.

Seus cabelos caem como lindas ondas douradas sob seus ombros, o vestido amarelo de alcinha que ela usa parece perfeito pra ela, na verdade, ela parece perfeita de qualquer jeito.

- Jungkook? - Ji Eun me chama outra vez, parecendo até mesmo estalar os dedos diante do meu rosto, mas eu simplesmente não consigo tirar meus olhos de Lalisa.

Foi então que notei que ela não estava sozinha, seu amigo estava lá, ao lado dela e a enlaçando pela cintura. Ela não protestou, inclusive sorriu para ele. Aquilo despertou algo que eu nunca havia sentido antes, como se algo se quebra-se dentro de mim.

Desviei o olhar, com raiva.

- Até que enfim! - Ji Eun jogou os braços para cima. - Estou com fome, pode comprar algo para mim? - Ela sorriu.

Não é o mesmo sorriso dela.

Mas que porra!

Pigarreei baixinho, assentindo.

- Claro.

Caminhei até a praça de alimentação, e por um momento me senti um pouco perdido naquela multidão toda. Eu nem sabia o que Ji Eun gostava, eu mal a ouvi durante essas três horas de encontro, que tipo de merda eu era?

- Jungkook?

Parei de respirar e fiquei imóvel, minha boca tremia e meus sentidos não funcionavam corretamente. Só consegui voltar a terra quando a ouvi chamar meu nome outra vez.

- Jungkook?

- Oi. - A voz que saiu da minha garganta foi um tanto forçada quando me virei para vê-la. E droga, eu precisei de muito esforço para não olhá-la de cima a baixo.

- Não sabia que estaria aqui. - Ela disse com um leve sorriso.

- Bom, aqui é um lugar público, não?

Lalisa arqueou uma sobrancelha.

Porra, eu estava sendo um idiota.

- Eai. - Seu amigo chegou por trás, a envolvendo pelo ombro.

Quando ele finalmente olhou para mim, notei em como enrijeceu. Não dei importância a isso, mas sim na mão que afagava o ombro de Lalisa.

- Bom encontro pra vocês. - Foi a única coisa que eu disse antes de dar as costas, sem olhar para cara de imbecil dele ou para os olhos dela.

Sem alguma enrolação peguei a primeira coisa que vi pela frente e voltei a mesa que Ji Eun me esperava sentada, impaciente e com o olhar entediado, mas logo fez questão de se animar quando me aproximei.

- Obrigada! - Ela disse quando a entreguei o sanduíche de frango com cream cheese e uma Coca diet.

Mulheres pareciam ficar bem mais humoradas quando comiam. Mas no fundo sabia que o problema não era ela, era eu no final das contas.

(...)

Vinte minutos se passaram, mas ainda estou a observando de longe. Registrando seus movimentos e os do idiota ao lado dela, que insiste em tocá-la a todo gesto irritante que faz, alimentando o meu ódio.

Tem alguma coisa errada com esse cara, e eu estou louco para descobrir o que é. Mas por enquanto tenho que manter Lalisa longe e segura, incluindo das mãos ágeis dele.

E então ela olha para mim, suas sobrancelhas se arqueam em dúvida e seu olhar escurece. Mantenho a troca de olhares até Ji Eun encostar em minha mão.

- É sobre ontem a noite? - Ela pergunta, com um tom triste óbvio dominando sua voz.

- O quê? - Digo totalmente confuso.

- Eu fiz algo que você não gostou?

Petrifico na cadeira, sentindo cada parte do meu corpo levando uma pontada de culpa. As engrenagens giram em minha cabeça rapidamente e provavelmente eu tenho uma enorme linha de expressão na testa.

- Não há nada de errado com você, Ji Eun. - Seguro sua mão de volta. - O problema sou eu.

Sua expressão se torna confusa.

- Eu não entendo, Jungkook.

Solto um suspiro.

- Você é legal, Ji Eun. É bonita, inteligente e...

- Mas você não sente nada por mim, não é?

Minha garganta se torna seca, sua expressão confusa me trás ainda mais culpa.

- Não é bem assim...eu gosto de você, mas não desse jeito. Entende?

- Então, você queria apenas sexo? - Sua voz me acusa.

Suspiro longamente.

- Foi um erro, desculpe Ji Eun.

Sua face se torna desacreditada e seus olhos são tomados pela raiva.

- Isso é sério? Está dizendo que transar comigo foi um erro?

Fico calado, apenas a ouvindo e sabendo que mereço isso. Ela solta uma lufada de ar, sorrindo sarcasticamente.

- Acho que deveríamos ir embora. - Ela diz se levantando e eu concordo, sem protestar ou tentar me defender.

Eu a sigo pela praça de alimentação, inquieto.

Um olhar de dúvida surge em meu rosto quando ela tira a garrafa de água quase vazia da minha mão com violência. Porém entro em alerta quando ela para ao lado da mesa que Lalisa está sentada ao lado do seu amigo.

Ela não vai...

Eu nem sequer tive tempo de gritar ou correr para pará-la. O vestido de Lalisa agora estava ensopado e sua expressão em choque, assim como a de seu amigo.

Ji Eun se virou para mim, o rosto coberto de raiva, e então jogou a garrafa agora completamente vazia em minha direção antes de sair andando.

- Ji Eun! - Eu a chamei, ela no entanto continuou andando para longe.

Olhei em direção a Lalisa, seus olhos estavam em mim, em um misto de raiva e chateação. Eu deveria pedir desculpas, mas tinha que resolver algo antes.

Sai correndo até saída, encontrando Ji Eun descendo as escadarias do shopping com passos duros.

- Por que fez aquilo? - Perguntei agarrando seu braço. Ela então o sacudiu, se desvencilhando do meu aperto e me encarando com raiva.

- Você me feriu! - Ela gritou, empurrando minha mão para longe. - Feriu meu ego e meu orgulho, manchou a minha reputação, ninguém diz "não" para mim! Ninguém! - Ela grita outra vez, seu peito subindo e descendo, ofegante.

- Eu sinto muito Lee...

- Você não sente o suficiente. - Ela me interrompe, alterada. - E tudo isso...por causa dela?

Enrijeço, sem saber o que responder. Ela balança a cabeça, seus olhos ainda brilham com lágrimas de raiva.

- Vocês devem ser perfeitos um para o outro.

Ela simplesmente dá as costas e vai embora, sem dizer mais nada, me deixando sem palavras e confuso na escadaria.

Alguns minutos se passam e eu decido voltar para ver como Lalisa está, no entanto não encontro nenhum sinal dela ou de seu amigo.
Deixo os ombros caírem em desanimação e vagueio sem sentido pelo shopping, tendo tempo suficiente para pensar no quanto eu fui idiota.

Exausto, vou em direção a saída para o estacionamento.

O vento da noite fria bagunça meus cabelos enquanto caminho em direção ao meu carro. É quando a encontro, sentada em um banco e passando alguns papéis sobre o tecido do vestido amarelo e molhado.

Cogito em não me aproximar, mas ignoro a ideia completamente e caminho em sua direção. Não posso deixá-la aqui.

Não quero deixá-la aqui.

- Oi. - Meu tom é mais suave dessa vez. Seus olhos antes concentrados no vestido vão até mim, sua expressão muda completamente e um lampejo de irritação passa por seus olhos grandes e amendoados, e então ela desvia o olhar, em desinteresse.

Coloco as mãos no bolso, suspirando e sem saber o que fazer.

- Lalisa? - A chamo baixinho, implorando para que ela me olhe, mas sua posição continua a mesma, indiferente. - Onde está seu amigo?

- E quem se importa? - Ela continua a limpar seu vestido, agora parecendo ainda mais irritada.

- Eu me importo. - Digo, mas ela continua a me ignorar. - Olhe pra mim, Lalisa. - Peço, soltando um longo suspiro quando ela não obedece.
- Me desculpe, não sei o que deu nela.

- Acho que você tem uma tendência a se envolver com mulheres loucas. - Sua voz é seca.

Aperto a mandíbula, me ajoelhando diante dela.

- Me deixe te ajudar. - Tento tirar algum dos papéis de sua mão, mas ela me afasta.

- Você já ajudou demais essa noite.

Fico em silêncio, sabendo que mereço qualquer tipo de desprezo.

- Então me deixe te levar para casa. - Sugiro.

- Mingyu me deu dinheiro para um táxi.

Olhei para os lados, o que o desgraçado teve que fazer de tão importante para deixá-la aqui?

- Onde ele está? - Pergunto pela última vez e ela dá de ombros.

- Precisou ir embora, por que se importa tanto? - Seus olhos finalmente voltam aos meus, mas me confrontando. Encolho os ombros e abaixo as sobrancelhas, sentindo-me cada vez mais culpado.

Sinto um nó na garganta e não sei o que dizer, estou nervoso porque não sei lidar com ela, não sei lidar com sua rebeldia e confronto. Não sei lidar com a culpa.

- Eu me importo com você. - Admito, notando um leve brilho em seus olhos chateados. - E não vou me perdoar se deixar você ir em um táxi qualquer sendo que eu poderia fazer isso. - Engulo em seco, esperando uma resposta. - Por favor, me deixe te levar para casa.

/ Lisa /

Estou irritada. Não. Estou muito irritada, chateada e com vontade de ir para casa e me trancar lá pelos próximos dias apenas pela vergonha. Mas se tem algo pior que isso é olhar para Jungkook neste momento, sua expressão de culpa e vergonha, seus ombros encolhidos e seu olhar baixo. Vê-lo implorar para que eu vá para casa com ele, vê-lo de joelhos diante mim, isso é defitivamente a minha morte.

E por mais que não queira deixar transparecer, minha respiração errática evidência tudo.

- Tudo bem. - Eu digo, hesitante. - Apenas porque eu estou morrendo de frio, mas isso não significa que perdoei você.

Sua expressão relaxa um pouco, mas não completamente. Ele se levanta e eu também.

Andamos até seu novo carro, um Porshe, agradeço por não ser uma réplica do último, porque com certeza não conseguiria vê-lo sem chorar.

Entro no banco do passageiro em silêncio, pronta para uma viagem tensa e inquieta.

(...)

Com cinco minutos de silêncio entre nós, Jungkook decide ligar o rádio para diminuir a tensão e "Helium", da Sia, preenche meus ouvidos. O aquecedor foi ligado, fazendo com que o frio pela água no vestido desaparecesse.

Me aconchego no banco, que por sinal é muito confortável, e passo a observar o movimento de Seoul e as luzes por todos os lados. Ouço Jungkook puxar o ar, como se quisesse me dizer alguma coisa, mas logo em seguida o solta, parecendo desistir.

E como eu imaginava, a viagem inteira foi feita em silêncio.

Quando chegamos a SNU foi quase um alívio em saber que logo estaria em casa. Jungkook estaciona em uma vaga para universitários, e sem me virar, abro a porta do carro.

- Obrigada. - Digo, sabendo que se olhar para ele verei um rosto transtornado, então não olho, apenas desço do carro.

- Lalisa. Por favor, me desculpe pelo o que aconteceu. - Ele diz rápido, como soubesse que seu tempo está acabando.

Respiro fundo e me volto para o carro.

- Eu te dei dez minutos e você não disse nada. - Deixo o rosto magoado de Jungkook e saio andando pelo estacionamento.

Tudo está definitivamente acabado.

Foi o que eu pensei.

Mas isso foi antes de ouvir a porta do seu carro se abrir e passos apressados atrás de mim.

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