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Capítulo 31: 'Detenção'


/ Lisa /

O dia começou daquele jeito, com o pé esquerdo, eu diria. Na verdade, acho que acordei com o corpo inteiro para o lado esquerdo. Chaeyoung não veio a Universidade por causa da perna, ela provavelmente irá passar o fim de semana inteiro na casa da mãe e Tzuyu não apareceu na aula por causa de um forte resfriado.

E bem, agora estou devidamente isolada em uma mesa do refeitório, que por mais que esteja cheia de gente, parece vazia. Meu humor também não é o dos melhores, meu isolamento também é resultado disso.

No entanto, ainda não tiveram provocações por parte dos três abutres, nem mesmo Jungkook falou comigo está manhã.

Entediada no meu próprio mundinho, comecei a reparar em um casal cheio de melação no outro lado da mesa e minha parte mal humorada e sem sentimentos me fez revirar os olhos. Em seguida, mudei o foco e meus olhos se encontraram com os de Jungkook, e ainda que várias mesas nos separassem, perdi o fôlego. Havia algo maldoso e hipnotizante naqueles olhos cor obsidiana. Não conseguia desviar o olhar, nem ele.

A distância entre nós parecia ter evaporado completamente.

Segundos depois ele sorriu de ladino e desviou o olhar para uma garota que acariciava seu braço e falava sem parar. Soltei o ar com desânimo e com o monstrinho verde do ciúme me consumindo.

Levantei-me com pressa assim que todos começaram a voltar aos auditórios para aula e soltei um suspiro cansado, nada pronta para continuar com o meu dia entediante. A sala estava em um completo silêncio quando entrei, o clima era extremamente estranho e tenso, senti olhares suspeitos sobre mim, mas ignorei. Sentei-me como se nada estivesse acontecendo.

O professor Cha entrou sem dizer uma palavra e puxou a cadeira para de sentar, mas a expressão no seu rosto não era nada boa.

- Quem é o responsável por isso? - Sua voz exalou seriedade e irritação assim que ele dirigiu seu olhar a todo o auditório. - Quem colocou tachinhas no meu assento?

Franzi as sobrancelhas e olhei para trás, perdendo o ar assim que reparei todos os olhares estavam mim, alguns até mesmo apontavam os dedos em minha direção.

Isso só pode ser brincadeira.

Desviei meu olhar para os três idiotas no fundo do auditório, que sorriam com maldade em minha direção.

Desgraçados!

- Srta. Manoban? Tem algo a dizer sobre isso? - A voz do professor Cha soou, me deixando em choque.

- Isso deve ser um engano! - Disse sentindo meu coração bombeando meu sangue quente com mais força, a raiva e a descrença tomando conta de mim. - Eu estive no campus o tempo todo! - Disse a verdade, minha voz quase saindo como uma súplica para que ele acreditasse em mim.

Sr. Cha no entanto me olhou com desconfiança.

- É verdade, Sr. Cha. - A voz de Jungkook cortou o silêncio, o que fez todo meu corpo se arrepiar.

Olhei para trás, vendo os olhos exigentes de Jungkook no professor, sua expressão também não era a das melhores.

- Ela esteve no campus o tempo todo. - Jungkook admitiu.

- Eu não desacredito em você, Sr. Jeon. Mas em vista que todos - Ele gesticulou em direção a todos no auditório. - estão dizendo que a srta. Manoban fez isso, não posso tomar a palavra de apenas duas pessoas como verdadeira. - Sr. Cha suspirou cansado e olhou para mim. - Você ficará após a aula para arrumar o auditório como castigo pela brincadeira de mau gosto.

Isso, realmente, só pode ser brincadeira.

Antes que eu pudesse protestar Sr. Cha iniciou a aula teórica, cortando qualquer coisa que eu quisesse dizer. Meu sangue borbulhou com raiva e lágrimas queimaram meus olhos, mas me segurei, não iria deixar que eles me vissem assim, não seria fraca, não na frente deles.

Não tive coragem de olhar para trás e ver o olhar de Jungkook sob mim, ou ver os três demônios rindo da minha cara. Por um momento só quis sair correndo, mas me conti.

Tentei manter minha mente em branco até o fim da aula, precisava fazer isso por mim.

(...)

Meu corpo se manteu imóvel no assento quando a aula acabou e todos começaram a sair do auditório, felizes e soltando altas risadas. Cretinos e hipócritas.

- Os produtos de limpeza estão no armário. - Sr. Cha disse antes de sair com sua pasta, deixando um pequeno molho de chaves em minhas mãos.

Fui deixada sozinha no auditório, a única coisa que podia ouvir era o barulho da minha respiração. Até mesmo podia ouvir meus passos fazendo eco a medida que caminhavam pela escadaria.

Como vou arrumar tudo isso sozinha?

- Precisa de ajuda?

Virei-me bruscamente para trás, encontrando Jungkook parado na escada a apenas alguns metros de mim. Senti choque e alívio ao mesmo tempo.

- Eu... - Quase gaguejei ao perder o fôlego. - O que você está fazendo aqui?

Jungkook deu de ombros enquanto deixava sua mochila sob uma das mesas.

- Vou te ajudar. - Sua voz saiu rápida e direta enquanto ele descia as escadas e vinha até mim. Jungkook estendeu a mão em minha direção e por um segundo não soube o que fazer. - As chaves. - Ele disse.

Retomei a fala.

- Por que quer me ajudar? - Minha pergunta saiu antes mesmo que eu medisse minhas palavras, ele arqueou uma sobrancelha.

- Sei que você não fez nada. - Suspirou, me estudando com atenção. - E é isso que amigos fazem um pelo outro, certo?

Jungkook não me deixou responder e tirou o molho de chaves de minhas mãos, se afastando.

Amigos...

Engoli em seco e só fui tirada dos desvandeios quando sua voz reverberou.

- Eu limpo as mesas e você cuida do chão, certo?

Pela primeira vez, não protestei, pelo fato de ainda estar um pouco inquieta, talvez levemente abalada, pelo que havia acabado de acontecer.

(...)

A primeira hora passou-se como vento, agora era apenas necessário limpar a lousa branca e reabastecer as canetas com tinta.

- Eu faço isso. - Decretei correndo até as canetas deixadas na mesa, mas Jungkook foi mais rápido.

- Não, eu faço isso. - Ele tentou tirar uma das canetas da minha mão, mas protestei, a puxando de volta.

- Não, eu quem faço isso. - Puxei mais um pouco, mas obviamente Jungkook era mais forte e isso me fazia ter um tremendo esforço. Quando percebi que ele puxava a caneta com mais força, soltei-a de supetão. Ele cambaleou um pouco para trás e olhou para seu suéter cinza, que agora tinha uma mancha vermelha.

Seu olhar se dirigiu ao meu, incrédulo.

- Manchou meu suéter. - Ele sussurrou, estupefato.

- Ele parece bem mais interessante assim. - Soltei uma risadinha sacana, mas a expressão de Jungkook ainda não era contente ou divertida. Ele se aproximou e antes que eu percebesse tinha deixado um risco em meu suéter branco.

- Seu suéter sem graça parece bem mais interessante agora. - Dessa vez ele quem ria sacana e eu o encarava incrédula.

- Vai pagar por isso. - Disse antes pegar uma das canetas e deixar um torto rastro preto em sua bochecha. - Você fica bem mais bonito assim.

Ele riu e fez o mesmo com a caneta vermelha, agora em meu nariz.

- Você realmente é uma palhaça agora.

Em menos de três minutos o rosto de Jungkook e suas mãos estavam cobertas de riscos e desenhos, assim como meu pescoço e rosto.

- Seu canalha! - Gritei assim que Jeon rabiscou minha testa. Ele gargalhou e segurou meus pulsos, que seguravam firmemente a caneta, querendo a atacar. Eu ri, tentando avançar.

- De jeito nenhum. - Ele sorriu,  empurrando-me até a parede na tentativa de me parar. - Renda-se! - Ele exigiu.

Soltei uma risada.

- Nunca! - Murmurei vendo suas pupilas dilataram e seus olhos escurecerem. Suas mãos não me machucavam, mas não sabia de onde teria vindo aquela força quando ele levou minhas mãos a acima da minha cabeça com apenas uma das suas, e com a outra me desapossuou das canetas.

A fala entalou na minha garganta, minha pulsação acelerou como não fazia a meses. E se eu achava que não poderia piorar, Jungkook me segurou com força e uma de suas mãos desceu e parou ao lado da minha cintura, sem me tocar. O senti enrijecer entre as pernas, algo que eu amava. Apenas seu olhar fazia aquilo comigo.

Jungkook estava aqui, mas aqui também estava o meu Jungkook, o meu doce e verdadeiro Jungkook. Minha fantasia, meu amor, meu sonho... meu pesadelo. Ele estava lá, e era tudo o que eu sempre imaginei que seria.

  É claro que eu não podia fazer isso. É claro que eu não poderia aceitá-lo quando que fizesse isso, traria destruição, tanto para mim quanto para ele. Eu precisava escapar antes que fosse tarde demais.

Precisava escapar antes que ele me dominasse por completo.

  Não sei como recuperei minha força, mas me afastei, só então percebendo que estava a ponto de chorar. Ele olhava para mim com uma mistura de choque, luxúria e confusão.

  - Não posso fazer isso. - Balancei a cabeça e me afastei dele. Precisava retomar o fôlego e colocar as coisas no lugar.

As portas do auditório se abriram revelando o corpo esguio de Mingyu, ele olhou para nós dois com confusão estampada no rosto e então olhou ao redor.

- Acho que cheguei tarde demais. Vim para te ajudar. - Ele sorriu tímido.

- De jeito nenhum, obrigada por vir.

No final das contas, quem reabasteceu as canetas foi Mingyu. Jungkook e eu limpamos a lousa. Em silêncio.

- Então...Vocês vão ao baile de sexta? - Mingyu começou, puxando assunto.

Jungkook o olhou de cima a baixo e ignorou, deixando o clima um tanto constrangedor.

- Eu não sei se vou, nesses bailes é necessário par? - Disse tentando amenizar a situação tensa.

BAM

Olhei para trás, vendo que Jungkook agora limpava a lousa de maneira um pouco...agressiva?

- Geralmente, sim. Podemos ir juntos. - Mingyu sugeriu dando um sorriso galanteador.

Ouvi um suspiro pesado atrás de mim, mas ignorei.

- Acho que sim... - Ofereci um leve sorriso a Mingyu. Ele era um cara legal.

Por um momento, me perdi em uma conversa com Mingyu e quando olhei para trás, Jungkook já não estava mais ali.

(...)

Era por volta das duas da tarde quando sai do auditório e finalmente pude voltar para casa, estava completamente exausta. Estudei pelas seguintes horas, tomei um longo banho e quando o relógio marcava sete horas em ponto decidi que era a hora de parar. Parar de pensar em Jungkook. Precisava me lembrar disso várias vezes ao dia, hoje, no entanto, parecia impossível. Não consegui parar de pensar o porquê ele foi embora sem dizer um simples e mero "tchau".

Ele teria ficado chateado?

Balancei a cabeça. Chega!

Vesti uma longa camiseta branca e me deitei sob o sofá, liguei a TV e passei as horas seguintes tentando me entreter com o que passava, mas não parecia funcionar. Meu celular tocou pela primeira vez naquele dia e meu coração se encheu de alegria ao ver quem era.

Kamon💛

Atendi com pressa e entusiasmo batucando dentro de mim.

- Olá! Se lembrou dos amigos? - Disse em tom de brincadeira e pude ouvir uma risada abafada do outro lado.

- Eu nunca poderia me esquecer de você, Lice. Você sabe. - Quase pude vê-lo piscar e com um sorrisinho nos lábios. - Por esse mesmo motivo não resisti a saudade e voltei.

- Sério? - Disse pulando do sofá.

- Sim, está livre?

- Agora? - Encarei o relógio de ponteiro na parede, que marcava nove e meia da noite. Não era tão tarde. - Só me diga onde está, estou indo te ver.

(...)

Passava das dez horas quando sai de casa em plena segunda feira para encontrar meu amigo em um café noturno. Peguei um táxi e atravessei a cidade para isso, meu dia não tinha sido um dos melhores e eu precisava de uma boa risada e um ombro amigo.

Quando cheguei ao café Kamon já estava ali, e apesar dos olhos cansados seu sorriso era cativante, fazendo-me sorrir e relaxar ao mesmo tempo pela primeira vez naquele dia. Ele se levantou e me puxou para um longo abraço assim que me aproximei.

- Você deve estar exausto, deveria estar descansando. - Mumurei contra seu ombro.

- Precisava ver você. - Ele sussurrou de volta e se afastou, puxando uma cadeira para eu sentar.

- Que gentil. - Brinquei vendo-o sorrir de leve, ele se sentou a minha frente.

- Me fale sobre você agora, está tudo bem?

- É, está. - Não pude evitar uma voz desanimada e um balançar de ombros, Kamon notou isso.

- Eu sinto muito por você e o seu...ex. - Sua voz trazia um pouco de incerteza sobre aquilo, mas ignorei e dei de ombros outra vez, e por um momento, fui catapultada ao meu passado.

Então eu desabafei, contei tudo o que estava segurando e prendendo durante esse tempo todo, disse em como ainda doía mesmo depois de dois meses. Como eu, por mais que tentasse, não conseguia apagar a maldita dor, era uma cicatriz aberta dentro de mim.

- Merda, Lice. - Ele finalmente balbuciou, inquieto. - Eu sinto muito por isso.

Balancei minha cabeça.

- Eu também sinto.

O rosto de Kamon era impassível. Ele parecia assustado e talvez com um milhão de perguntas na sua cabeça. Nós éramos  melhores amigos. Compartilhamos tudo. Nossas esperanças e sonhos, até mesmo nossos segredos mais sombrios.

Quando Kamon voltou ao mundo real, ele viu meu olhar derrotado e fez um gesto para me sentar ao seu lado.

- Venha aqui. Deixe-me te dar um abraço e fazer uma massagem em você para te ajudar a relaxar. Você nunca está sozinha. Seu melhor amigo está aqui para você. Sempre.

Sorri e me aproximei dos braços de Kamon. Ele me deu um abraço caloroso, e colocou as mãos em meus ombros para massageá-los.

Gemi em apreço.

- Obrigada, Mon. Você sempre foi um amigo de verdade.

- E eu sempre estarei aqui para você, mesmo que você não queira.

Ri da sua piadinha, mesmo que hoje não estivesse com humor suficiente para elas. Murmurei um baixo obrigada, hoje havia sido um dia difícil e eu poderia contar com ele, sempre estivemos um ao lado do outro.

- Ainda não consigo entender em como a família de Jeon não pode te aceitar.

Imediatamente, fiquei tensa e abri os olhos. Percebendo minha mudança, Kamon parou de massagear meus ombros.

- Eu não te contei sobre a parte da família de Jungkook... - Minha respiração ficou ofegante e senti meu coração acelerado com a adrenalina exalando por todos os meus poros.

Ouvi seu suspiro e pude sentir ele se afastar com as mãos tensas. Virei em busca de uma explicação, mas apenas vi uma expressão dura.  O porquê eu não sabia, mas estaria prestes a descobrir.

- Kamon, o que você está escondendo?

Ele me olhou por um momento, sem piscar. Então, ele soube que tinha que dizer alguma coisa.

- Estivemos juntos durante todos esses anos, e mesmo que a milhas de distância, ainda estive aqui. Por você.

Balançando a cabeça, levantei da cadeira, com lágrimas em meus olhos. Eu não podia acreditar nisso. Kamon estendeu a mão em um gesto calmante.

-  Por favor, Lalisa, me ouça. Você precisa saber como me sinto. Você devia saber. Você, com certeza, deve ter percebido o quanto eu te amei, todo esse tempo.

Balancei a cabeça, querendo muito que tudo isso fosse uma mentira, apenas um pesadelo. Se achava que meu coração estava destruído, agora estava completamente em ruínas.

- Como você sabe sobre a família de Jeon? - Sussurrei tremendo e com lágrimas cegando meus olhos, Kamon se levantou também, tenso. - Diga logo, inferno!

- Fiz isso por nós... - Ele tentou me tocar, mas bruscamente me afastei.

- Não! Não toque em mim! Diga a verdade!

Os olhos doces de Kamon não estavam lá, haviam se perdido para sempre, eu havia o perdido para sempre.

- Eu sempre te amei, Lalisa. Eu nunca faria algo para machucar você, você está entendendo tudo errado!

Balancei minha cabeça.

- Isso é besteira e nós dois sabemos isso. Como você sabe disso? O que você não está me contando?

Kamon baixou os olhos para o chão por um momento, com os lábios tremendo e tentando abrir a boca. Mas eu fui mais rápida que ele dessa vez.

- Kamon, não se atreva a mentir para mim. Me diga a porra da verdade! - Se você procurasse "instável" no Google, provavelmente minha foto e biografia estariam lá.

Kamon suspirou e olhou para mim. Sim, eu havia o perdido para sempre.

- Me uni a duas pessoas para afastar você de Jungkook.

A voz que praticamente foi arrancada de sua garganta não transmitia remorso ou qualquer outro sentimento que mostrasse culpa. Isso fez com que meus olhos transbordassem com lágrimas.

- Quem eram essas pessoas, Kamon? - Perguntei com a voz trêmula, ele tentou se aproximar outra vez, mas me afastei.

- Eu prometi não contar a ninguém...

Antes que ele terminasse a frase dei as costas e peguei minha bolsa em cima da mesa, eu queria correr pra longe, me afastar e parar de sentir dor. Eu sabia que isso seria impossível até que eu desse meu último suspiro.

Sua mão envolveu meu braço, com força.

- Tire suas mãos de mim! - Balancei meu braço, tentando o afastar. - Por que fez isso comigo? Como pode fazer isso comigo? - A palavra "devastada" não chegava nem perto de como eu me sentia.

- Você era minha Lalisa, você se lembra? - Ele soltou meu braço, mas continuou se aproximando. - Você disse que sempre me amaria...

Minha raiva explodiu.

- Tínhamos oito anos! Merda! - Puxei os cabelos. - Você colocou a vida de alguém em risco com isso, você poderia ter matado Jungkook!

- Vocês nunca tiveram uma relação estável...

- Você não é ninguém pra falar sobre Jungkook e eu. - As palavras já haviam saído da minha boca sem que eu percebesse e meu dedo apontava para o rosto de Kamon. Abaixei-o quando vi que estava passando dos limites, ainda estávamos em um lugar público.

Kamon encolheu os os ombros.

- Foi por isso que você foi embora? Não é? Não queria olhar para mim sabendo o que escondia e fazia por trás da sua melhor amiga. Eu era sua melhor amiga, Kamon!

Ele tentou se aproximar outra vez, sua mão veio lentamente em direção ao meu rosto, mas me esquivei.

- Lalisa? Qual é, estamos falando de mim aqui, eu nunca machucaria você.

- Mas machucou. - Sussurrei apertando a alça da minha bolsa. - E eu não sei se vou conseguir superar perder você também... - Dei mais um passo para trás. - Mas eu quero que fique longe, eu nunca mais quero ver você, entendeu? - Dei as costas e corri, corri o mais rápido que eu podia. Não olhei para trás.

Eu andei, andei muito. Encontrei uma praça e sentei em um dos banco, a única coisa que precisava era voltar para casa, pensei em ligar para Chaeyoung. Mas ignorei a ideia ao ver que já era tarde e ela devia estar se preparando para dormir. Pensei em ligar para um táxi, mas meus planos mudaram assim que vi luzes coloridas piscando e se mexendo do outro lado da rua.

Sim, eu preciso esquecer essa noite.

*Votem e comentem! Motiva muito o meu trabalho❤
*Desculpe por qualquer erro ortográfico, eles serão corrigidos em breve.
*Cuidem-se! Não saiam de casa e lavem bem as mãos!
*Capítulo para recompensar as duas semanas perdidas 💔

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