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Capítulo 27: 'Perigo pt2'


/ Lisa /

Ainda que esteja distraída, percebo que há mais de dez minutos que Chaeyoung foi ao banheiro e não voltou, começo a sentir um calafrio e um pressentimento ruim, tento pensar que ela apenas encontrou alguém no caminho, mas a incerteza vem quando a lanchonete passa a se esvaziar aos poucos.

Levanto-me e a procuro com os olhos pela extensão da lanchonete, e quando não obtenho sucesso vou em direção aos banheiros. Há apenas duas garotas conversando enquanto se arrumam de frente para o espelho. Suspiro sentindo um novo calafrio e tiro o celular do bolso discando o número de Chaeyoung.

Ouço o barulho familiar tocando a pouco metros de mim, franzindo o cenho sigo o barulho até um dos cubículos, onde o celular está jogado no chão e vibrando feito louco.

Meu Deus!

Perco a fala e quase faço a menção de pegar o celular no chão, mas mudo de ideia ao imaginar que isso poderia causar algum problema mais tarde, horror me cobre enquanto ligo para Jimin.

- Jimin! - Eu grito assim que ele atende, não o deixo falar e continuo. - Chaeyoung sumiu.

  Um mísero segundo de silêncio se passa e Jimin grita em meu ouvido.

- O que?!

- Ela disse que iria ao banheiro mas não voltou, encontrei o celular dela aqui no chão, mas não a encontro em lugar nenhum, estou com um pressentimento ruim...

- Onde você está? - Ele pergunta um pouco mais baixo dessa vez, mas ainda não parece calmo.

- No Shake Shack Gangnam. [1]

- Estou aí em menos de vinte minutos, não saia dai. Ouviu?

Eu assinto para mim mesma, ainda olhando para o celular da minha melhor amiga no chão.

- Sim, venha logo.

É última coisa que consigo dizer antes que ele desligue.

(...)

Trinta minutos mais tarde a lanchonete foi fechada, Jimin e seu pai ㅡ ou melhor, o Delegado. ㅡ subiram com o proprietário para chegar as câmeras de segurança e eu fui deixada no andar de baixo, todas as luzes estavam apagadas e eu encostada na parede enquanto abraçava meus joelhos.

Eu não estava sozinha, Jungkook estava comigo, ainda que não tivéssemos trocado nenhuma palavra eu me sentia mais calma, mas o horror pelo desaparecimento repentino da minha melhor amiga ainda era demais para mim.

Eu chorava baixinho, não apenas por Chae, a maior parte das lágrimas eram certamente por ela, mas eu também chorava pelo cansaço e esgotamento. Eu estava destruída.

Ouvi passos vindos da direção da escada e me levantei apressada. O delegado apareceu com uma expressão séria e logo saiu da lanchonete, ao contrário de Jimin e o próprio proprietário do Shake Shack, que pareciam apreensivos.

- O que houve? - Perguntei com rapidez, o olhar de Jimin me deixava mais louca ainda. - Me diga o que houve!

- Lalisa... - Jungkook tenta dizer, mas eu estouro.

- Cala a boca, Jeon! O que houve?!

Jimin hesitou um pouco, mas disse.

- Meu pai disse que o homem com quem Chaeyoung saiu é um dos capangas de Kim WooBin, um traficante norte coreano refugiado. Estamos indo para delegacia.

Meu corpo todo se encolhe com a confirmação, minha amiga foi realmente sequestrada, tudo sem que ninguém percebesse. Se eu talvez estivesse alerta e não pensando no meu próprio umbigo ou em Jungkook, talvez ela estivesse bem agora. Toda essa merda é minha culpa, outra vez.

- Vamos. - Jimin diz antes de sair da lanchonete.

O caminho todo até a delegacia é feito em silêncio, o pai de Jimin dirige com pressa entre os carros parecendo nada afetado por tudo que está havendo,  obviamente isso é apenas mais um caso para ele, já seu filho não parece nenhum pouco sossegado. 

Estou encolhida no lado direito do banco de trás e Jungkook no oposto, inquieto.

Na entrada da delegacia quatro policiais aguardam pacientemente todos nós sairmos do carro da Polícia. O pai de Jimin se manifesta pela primeira vez com sua voz grossa.

- Tenente Cho. - Ele cumprimenta um dos policiais e então olha para nós. - Esse é o tenente Cho, ele está encarregado por outros casos envolvendo Kim WooBin, respondam todas as perguntas necessárias. - Ele volta o olhar para os outros policias. - Vamos bolar uma estratégia.

(...)

Depois de quase uma hora de interrogatório feito pelo tenente, os garotos e eu estávamos em silêncio em uma das salas da delegacia, apenas aguardando uma notícia. A ligação que fiz a Jisoo a alguns minutos para avisar o que estava acontecendo apenas acendeu mais preocupação e loucura, recentemente, temos apenas nos reunido para ocasiões ruins.

Todos nós estávamos afastados um do outro, Jimin no canto da sala, Jungkook sentado em um dos bancos de espera e eu de frente para porta, apenas esperando o momento em que algum policial entrasse com alguma notícia.

- Você sabe que isso poderia ter sido evitado. - Jimin diz cortando o silêncio frio da sala, direciono meu olhar para ele, que mantém o corpo tenso e o olhar vazio.

- O que você quer dizer com isso? - Eu pergunto e por um momento esqueço que estou em uma delegacia.

- Você sabe o que eu quero dizer. - Jimin endireita os ombros. - Chaeyoung poderia estar bem agora se eu simplesmente soubesse disso desde o começo...

- Não fui eu quem pedi para ela guardasse segredo, ok? Não jogue absolutamente tudo nas minhas costas, eu sei que ela poderia estar bem se eu estivesse atenta. - Eu me seguro para não estourar outra vez na frente de Jungkook.

- Não foi isso que eu quis dizer. - Jimin diz cruzando os braços e eu sorrio ironicamente.

- Você não deixaria isso mais claro se tatuasse na minha testa. Eu não preciso ficar ouvindo seus sermões, entendeu? - Eu despejo com raiva e antes que Jimin possa retrucar um policial aparece na sala, substituindo a minha raiva por agitação.

Ele nos guia até a sala do delegado, onde ele está cercado pelos outros polícias, inclusive o tenente, e olhando para um mapa marcado por quatro pontos vermelhos.

- Desconfiamos que senhorita Park esteja em um dos esconderijos de Kim WooBin espalhados por Seoul, ainda não temos certeza porque não conseguimos rastrear o número das mensagens.

A expressão de descontentamento no rosto do delegado me faz estremecer.

-  O fato de terem deixado o celular da senhorita Park também é suspeito. - O tenente intervém. - É como se quisessem que nós o encontrassemos, não acreditamos que seja discuido do capanga, Kim WooBin é frio e calculista, sabe muito bem o que está fazendo.

- Estamos organizando uma estratégia para amanhã cedo... - O delegado começa, mas seu filho o corta, alterado.

- Amanhã?! - Jimin se contém para não gritar, mas sua raiva não deixa de ser evidente por causa disso.
- Amanhã minha namorada pode estar morta!

- Park Jimin! - O delegado vocifera.
- Nós estamos cientes do que estamos fazendo ou com que estamos lidando, não é apenas invadir todos esses lugares e colocar armas na cabeça de todo mundo. Entendeu? - Ele endireita os ombros. - Nós sabemos o que estamos fazendo.

Jimin ainda não parece satisfeito visto pelo olhar que lança ao pai. Os policias parecem desconcertados com a situação e então, só para reforçar sua autoridade, o delegado de manifesta outra vez.

- Kim WooBin é um homem frio e calculista, precisamos bolar uma estratégia com calma se quisermos a senhorita Park de volta e em segurança. Você entende, Jimin?

O pai de Jimin obviamente deixa o seu lado pessoal de fora enquanto trabalha, ele não parece falar com seu próprio filho, mas sim com qualquer outra pessoa. O silêncio que toma conta da sala é ensrucedor.

O olhar dele se dirige a Jungkook e eu parados no canto da sala, me causando um sobressalto.

- Está tarde. Cabo Seo, os leve para casa.

Eu não queria ir para casa sabendo o perigo que minha amiga estaria correndo nas mãos de um traficante perigoso. Mas parecia que eu não tinha muita escolha visto pelo olhar do delegado.

(...)

O caminho até SNU foi feito em um silêncio constrangedor e agonizante, fingi não notar o olhar do policial em mim a cada cinco minutos, Jungkook também não abriu a boca.

O policial nos deixou em frente aos dormitórios sem uma palavra e então foi embora. Deixando uma Lisa envergonhada e um Jungkook inquieto.

Desviei meu olhar para um canto qualquer do campus, fazendo de tudo para não olhar para Jungkook. Seu olhar sob mim queimava, a sensação de estar a apenas alguns metros de distância e não poder fazer absolutamente nada era de fazer o corpo tremer.

Porém foi inevitável, meus olhos foram atraídos para os seus como malditos ímãs. Nós nos olhamos, parados e quietos, seu rosto impassível me observa. Não sei o que deu em mim, porque minha garganta se fecha e minha visão se torna turva e embaçada, é então que caio no choro sem saber o verdadeiro motivo.

- Lalisa... - Ouço seu sussurro e cubro meu rosto com as duas mãos, soluçando. Escuto seus passos vindo até mim, suas mãos hesitando em me tocar, e então finalmente seu corpo envolvendo o meu e minha cabeça pousando na curva de seu pescoço.

Meus braços se prendem a ele em um reflexo e não dizemos nada por alguns segundos, apenas ficamos ali, presos nos braços um do outro sem uma palavra sequer. Tento me lembrar de que ele é o meu ex namorado e que deveria estar fugindo desses braços e não dentro deles, mas não me apego muito a isso.

- O que há? Hum? - Ele pergunta baixinho, acariciando minhas costas e ainda parecendo hesitar.

Eu não consigo responder, por isso apenas me encolho em seus braços esperando não manchar sua camisa com minhas lágrimas patéticas. Ele suspira, descendo e subindo a mão por minhas costas, afagando-as.

- Lisa, qual é o problema? - Ele pergunta e eu estremeço quando o apelido escapa de seus lábios. Coloco as mãos em seu peito e me afasto já sentindo a falta do seu calor corporal.

Nossos olharem são novamente atraídos um ao outro, ligados por um fio invisível que não consigo cortar. Suas mãos deslizam dos meus ombros para meus braços, até que eu não possa mais sentir algum calor irradiando dele.

Meu silêncio torna o clima frio e entorpecido. De repente sinto minha voz falhar e todos os meus sentidos se perdendo, minha face molhada se tornando gelada por causa do vento, mas logo esquentando enquanto ruborizo e olho para Jeon.

- Posso te levar ao seu dormitório?

Sua pergunta repentina me faz ter um sobressalto, eu mordo o lábio pensando na hipótese. Já fiz uma burrada fenomenal essa noite, complementar levando meu ex para meu dormitório outra vez parece ótimo.

- Tudo bem. - Eu sussurro e saio andando pelo campus até os dormitórios, ele acompanha meus passos a apenas alguns centímetros de distância.

Todo caminho é feito em silêncio.

Quando entramos juntos no elevador automaticamente o lugar parecia menor, eu podia sentir seu cheiro de água fresca entrando em cada um dos meus poros e me consumindo, me envenenando docemente.

As portas de aço finalmente se abriram e eu me apressei para sair. Abobalhei-me um pouco ao pegar o molho de chaves e colocá-lo na fechadura, mas consegui. Entramos em meu dormitório e meu corpo inteiro borbulhou em calor.

- Quer alguma coisa para beber? - Eu pergunto fingindo procurar algo na sala de estar, sabendo que ele tem os olhos vidrados em mim, mas não sou corajosa o suficiente para encará-lo de volta.

- Por que você estava chorando, Lalisa?

Eu petrifico no lugar, o ar não consegue sair dos meus pulmões.

- Eu não sei. - Eu sussuro com sinceridade. Toda aquela situação me pegou de surpresa também.

- Eu sei que sabe. - Ele sussurra de volta e eu volto a encará-lo, seus olhos me estudam com atenção e uma faísca de preocupação lampeja nas imensidões escuras.

O que eu deveria dizer? Que minha vida tem sido um verdadeiro desastre em todos os sentidos e tudo isso parece ser inteiramente minha culpa? Despejar meu sofrimento em cima dele e dizer que sou uma péssima filha, namorada e amiga? Eu não acho que ele esteja afim de ouvir meu papo deprimente de mulherzinha.

- Eu não sei. - Repito.

Sei que ele não engoliu o que eu disse, então mantém seu olhar questionador.

- Sua amiga vai ficar bem. - Ele garante. - O pai de Jimin é um homem inteligente e vai trazer sua amiga de volta.

Eu realmente espero que assim seja.

Jungkook parece notar minha expressão de alívio e sua expressão relaxa um pouco, ele dá um passo a minha direção e eu não recuo, deixo que ele se aproxime.

Nossos olhares ainda não deixaram o do outro, sou arrebatada por seus olhos escuros, semicerrados, intensos e exigentes. Posso ver sua respiração falhar assim como a minha, seu coração estaria igual ao meu agora?

Minha atenção é atraída para sua boca. Seus lábios estão úmidos,
levemente abertos. Lentamente sua língua traça uma linha em seu lábio inferior, perco o fôlego sendo hipnotizada. Não consigo sequer tirar os olhos dele.

Minha língua coresponde com sua própria passagem por meu lábio inferior sem que eu perceba. O que trai totalmente meu esforço de parecer inabalável aos encantos dele.

- Eu...acho que está tarde. - Ele diz, sua voz sai levemente rouca e ele bagunça os cabelos do jeito único que sabe fazer.

- Eu também acho... - Minha voz sai doce e profunda, não é o tipo de tom que eu gostaria de usar.

Eu o acompanho até a porta e nos despedimos com um breve "boa noite". Fecho a porta completamente sem fôlego e deslizo até sentar no chão. E me martilizo por isso, por que há coisas muito mais importantes do que Jungkook e eu. Minha amiga está em algum lugar aqui na grande Seoul, correndo perigo e completamente sem ninguém.

Eu imploro que ela esteja bem. Eu imploro.

/Rosé/

Não faço ideia se apaguei com uma pancada ou pela falta de ar que senti naquele momento.

Quando acordei meus olhos ardiam e meu corpo inteiro doia, eu não estava amarrada ou armodaçada como pensei que estaria. Eu não estava em um galpão feio e vazio, eu estava na verdade no chão de um apartamento enorme e luxuoso. Balancei minha cabeça várias vezes e até me belisquei para ter certeza que aquilo não era nenhum tipo de sonho.

Ok, ser sequestrada dessa forma não estava nos meus planos.

- Que bom que acordou, senhorita Park. - Uma voz rouca soou atrás de mim. Girei a cabeça encontrando um homem parado em frente a uma alta escada, bebendo algum líquido esquesito e vestindo roupas sociais extremamente caras, sorrindo maliciosamente para mim.

- Quem é você? - Eu perguntei não medindo a noção do perigo ao perguntar de forma rude. Tentei me levantar, mas sem sucesso ao sentir uma fisgada enorme de dor na perna, quase vomitando ao ver o corte feio que cobria minha panturrilha, que jorrava sangue.

- Oh, isso foi um pequeno acidente. - Ouvi a voz sair de seus lábios suave e calma, totalmente irritante. Ele caminha com passos lentos até mim, sorriu de um jeito assustador quando se agaichou e segurou meu queixo com força.

Lágrimas nasceram em meus olhos quando ele passou apertar minhas bochechas com força e usou seu olhar assustador para me intimidar.

- Você tem muita sorte, senhorita Park. Sabia disso? - Ele sorriu mais uma vez, um sorriso nojento. - Eu poderia enfiar uma bala na sua cabeça agora mesmo, visto ao prejuízo que seu pai me causou, mas não vou fazer isso. Você é linda demais pra morrer.

Eu sabia que o dedo sujo do meu pai estava metido nisso. Desgraçado!

- Do que você está falando? - Minha voz sai rouca e ele finalmente solta minhas bochechas e dá as costas.

- O seu querido "papai" é um verme, eu deveria ter matado aquele maldito quando pude. Ele me deve uma grana, se é isso que você quer saber.

Eu torço o nariz, com nojo. A bile queima na minha garganta e outra vez tento me levantar, sem sucesso.

- E o que eu tenho haver com isso?

O homem olha para mim, o sorriso ainda brilhando em seus seus lábios.

- Tudo, querida. - Ele volta a andar até mim, colocando as mãos dentro dos bolsos da calça cor chumbo e apertando os olhos. - O que seria mais gratificante do que tirar a princesinha do papai dela? - Ele me oferece um sorriso torto e eu contenho a vontade de gargalhar.

- Você errou feio, cara. Porque eu não sou nenhuma princesinha de papai, a última coisa que ele quer saber é sobre mim.

- Bom, vamos pagar pra ver. - Ele olha para seu relógio. - É melhor você descansar um pouquinho, amanhã nossa agenda é bem cheia, querida.

Ele dá as costas outra vez, caminhando em direção a escada.

- Do que você está falando? - Eu grito, mas ele continua andando para longe. Tento outra vez me levantar e solto um gemido de dor pela minha nova tentativa falha, olho para minha perna pensando em como isso vai ficar feio se infeccionar.

Isso não é nada bom.

Apoio as costas na parede mais próxima, repetindo um mantra na minha cabeça que Jimin está vindo.

*Desculpe por qualquer erro ortográfico, eles serão corrigidos em breve.
*Votem e comentem! Motiva muito o meu trabalho.❤
* Peço mil desculpas pelo capítulo atrasado. 💔

* Eu já disse que vocês são os melhores? Estou tão feliz e orgulhosa com todo o desenvolvimento da fic, devo tudo isso a vocês, obrigada❤❤❤❤

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