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Capítulo 26: 'Perigo'


/Lisa/

Meus olhos se abrem com dificuldade e meu corpo se sente pesado, minha cabeça estoura de dor e minhas pernas estão formigando. Ainda assim, sinto-me confortável deitada em cima de Jungkook e não movo um músculo para sair dali. Inspiro seu perfume de água fresca, sentindo seu peito se expandindo ritimicamente abaixo de minhas mãos, calmo.

Não me lembro de tanta coisa. Apenas um lampejo da noite passada me faz entender como cheguei ao sofá com Jungkook, simples, eu estava bêbada e ele também, literalmente apagamos no sofá.

Meus lábios estão pressionados em seu peito, sua jaqueta ainda está sob meus ombros e ele dorme tranquilamente abaixo de mim, sem demonstrar desconforto, obviamente cansado pela noite passada.

Minha sala fede álcool e gordura, no entanto continuo sem mover um músculo para longe de Jungkook, o que me parece errado, pois a Lalisa sensata não para de reclamar na minha cabeça desde que acordei, mas eu a mando calar a boca, isso até me dar conta de que ela está certa.

Com dificuldade, saio de cima de Jungkook sentindo meu corpo todo dolorido e a bile queimando na minha garganta.

Olho para seu corpo adormecido no sofá, seus lábios estão entreabertos e os cabelos bagunçados. Ele continua lindo. Continua a me fazer querê-lo ainda mais. E é então que me dou conta que essa noite foi o ponto definitivo para que eu percebesse que jamais poderia esquecê-lo, eu poderia lutar contra isso quantas vezes quisesse, mas eu não posso, não posso mais lutar.

Porque eu amo Jeon Jungkook, e por mais que doa, não há nada que eu possa fazer. Porque mesmo depois de ter se esquecido, ele continua tendo o meu coração, meu corpo e minha alma. Ele sempre terá.

Eu deixo a sala e vou ao banheiro para lavar o rosto, troco de roupa e crio coragem para voltar para sala. Ele continua dormindo no sofá, então decido ir a cozinha preparar o café e tomar água suficiente para que essa ressaca passe.

/Jungkook/

Acordo completamente dolorido e zonzo, minha cabeça dói como o inferno e mal consigo abrir os olhos. Viro o rosto para o lado escutando o barulho de pratos vindo da cozinha, e é então que me recordo que não estou no meu dormitório, e sim no de Lalisa.

Mal consigo assimilar todas as informações que vem de uma vez em minha cabeça dolorida, revelando coisas sobre a noite passada. Eu estava realmente muito bêbado.

- Acordou, Príncipe adormecido? - Escuto a voz levemente arrastada de Lalisa atrás de mim, ela estende um copo cheio d'água e eu aceito de bom grado, tomando-a toda de uma vez.
- Acabei de fazer o café, você está se sentindo bem? - Ela pergunta.

- Péssimo. - Eu digo a verdade. Na realidade, não me recordo de ficar tão mal assim depois de beber. Realmente não me recordo.

- Eu imaginei. Vou dar tempo para que o vovô consiga se levantar, estarei na cozinha.

Ela dá as costas e caminha de volta a cozinha, balançando o delicioso quadril de um lado para o outro dentro daquele shortinho que não cobre metade de sua coxa. Desvio o olhar me sentindo um pervertido.

Parece que algo realmente se levantou.

Obrigo-me a sair do sofá e peço para usar o banheiro.

O lugar parece continuar sendo padrão como todos os dos outros dormitórios, mas ainda assim tem o toque dela nele, como o tapetinho colorido e os ganchos de unicórnio para pendurar toalha, o cheiro do shampoo dela impregnado no ar e os cosméticos femininos espalhados no armário da pia.

Fico me perguntando se o cheiro familiar que sinto nela seria um creme corporal, por isso analiso todos debaixo da pia, são muitos. E se eu tentasse sentir o cheiro de cada um? Estaria xeretando demais? Ela provavelmente me acharia um estranho se visse isso.

Ouço três batidas nada delicadas na porta.

- Já acabou com a sua punheta matinal? O café vai esfriar. - Ela diz apressada e me faz revirar os olhos.

- Você pode, por favor, parar de pensar no meu pau por um segundo? - Eu digo ironicamente e gosto do silêncio que se instala, sei que a peguei de jeito.

(...)

Quando volto para sala a vejo sentada de costas para mim, levando uma xícara de café aos lábios e concentrada no Jornal Matinal na TV.

- Finalmente. - Ela murmura e eu não consigo engolir meu sorriso, ver o modo em como ela ainda tenta ser arrogante comigo mas sem conseguir olhar nos meus olhos para isso é simplesmente...adorável.

Eu pego uma xícara de café e me sento do lado oposto do sofá, não querendo invadir seu espaço, visto como ela é um pouco estourada nessa hora da manhã.

Ficamos em silêncio por um tempo, apenas assistindo o jornal e bebendo o café. Até certa notícia sobre em como o número de relacionamentos homossexuais tem aumentando na Coréia do Sul e se assumido publicamente, Lalisa se retira da sala e volta para cozinha para pegar mais café.

Suspiro exausto e me apresso para ir atrás dela.

- Lisa...eu... - Eu digo, notando um apelido escapar dos meus lábios, mas não tento corrigir e apenas continuo falando. - Acho melhor eu ir embora.

Ela para de fazer o que estava fazendo por um momento e olha para mim, o olhar brilhando em dúvida.

- Não quero atrapalhar qualquer plano seu para mais tarde. Então acho melhor eu ir.

- Na verdade eu não... - Ela para no meio da frase, parecendo se lembrar de algo e então bagunça os cabelos loiros sutilmente.

Eu mordo o lábio inferior, imaginando seus planos para mais tarde.

- Eu vou pegar minhas coisas, obrigado. - Eu digo voltando para sala e ouvindo seus passos atrás de mim.

Pego minha jaqueta em cima do sofá e viro-me em direção a porta, chocando-me com o corpo pequeno de Lalisa que mantém os braços cruzados sob o peito, apertando os seios contra si. Meus olhos fazem de tudo para se manterem afastados.

Nossos corpos estão levemente pressionados um no outro, sua respiração quente bate em meu peito, ritimada. Se eu abaixesse apenas um pouco meu rosto...

- Foi bom ter você aqui, foi divertido. - Ela diz, erguendo os olhos cor chocolate para mim. Engulo em seco remoendo a vontade de olhar para sua boca carnuda.

- Sim, foi. - Digo em um suspiro, saindo do meu transe e vestindo a jaqueta.

Ela me acompanha até a porta, inquieta.

Sou apenas eu que estou sentindo muito calor?

Quando estou prestes a ir, sua voz corta o ar silencioso do corredor.

- Eu gostei da nossa noite, apesar de me lembrar de quase nada. - Ela ri sem graça e eu rio junto, não evitando a euforia em simplesmente vê-la rir. - Vou gostar de uma próxima vez.

Oh, tudo bem. Ela está sugerindo um segundo encontro...quer dizer, uma segunda noite para bebermos juntos. Não há nada de errado nisso.

- Seria ótimo. - Eu digo, e então limpo a garganta ao perceber que ainda estou sorrindo. - Já que você obviamente você adora minha companhia.

Ela sorri, apoiando-se no batente da porta e revirando os olhos.

- Você é tão modesto.

Eu sorrio.

- Modéstia é para os idiotas. - Dou de ombros.

Nossos olhares se cruzam e um frio incomum se instala em meu estômago, a falta de ar repentina acontece, a vontade de simplesmente enterrar o rosto no pescoço dela e sentir seu cheiro mais uma vez é arrebatadora. Eu me contenho e viro rosto.

- Obrigado por ontem, nos vemos na segunda. - É a última coisa que digo antes de me afastar e sem olhar para trás entrar no elevador, apertando o botão para térreo. As portas de aço se fecham e eu tombo a cabeça para trás com o peito ofegante.

Qual é esse maldito efeito que ela tem sob mim?

Bagunço os cabelos lembrando da noite passada, ela não se recorda, mas quando fecho os olhos ainda posso sentir sua lágrimas descendo sob meus polegares, seus olhos cravados nos meus no escuro, o momento que ela caiu em cima de mim, no sofá, e descansou a cabeça em meu ombro, me deixando sentir seu cheiro a noite inteira.

Lalisa Manoban é um perigo para mim, um doce veneno. Meu objetivo ao chegar a SNU era me manter afastado de qualquer um que cruzasse o meu caminho, pessoas se tornam difíceis obstáculos para o sucesso, eu sabia disso. E agora Lalisa estava se tornando meu novo desafio, e pode apostar, não sou eu que estou vencendo.

(...)

- Dormimos juntos.

Jimin engasga com a casca da maçã que comia, a expressão nervosa e as lágrimas em seus olhos aparecem. Não entendo o porquê dele ficar nervoso toda vez que cito o nome de Lalisa.

- Você dormiu com ela?! - Ele tosse, batendo no peito.

- Não do jeito que você está pensando, você mesmo disse que ela era lésbica. - Eu resmungo o fazendo puxar o ar com força, como se estivesse sem respirar por todo esse tempo.

- Bem...eu...as pessoas não sabem o que fazem quando estão bêbadas. - Ele explica.

É, elas realmente não sabem.

Ainda estou de ressaca, e na verdade só queria estar na minha cama, mas Jimin me chamou dizendo que tinha algo muito urgente para me dizer.

- Bom, agora me diga o porquê me chamou aqui. - Eu exclamo impaciente e Jimin remexe os ombros, suspirando.

- Estou tendo problemas com Chaeyoung... - Ele confessa desanimado. - Ontem saímos para jantar, mas discutimos. Eu não sei o que fazer, cara, eu não entendo as mulheres.

Eu dou uma risada.

- Você perguntou para pessoa mais sem experiência nessa área, amigo. Memória perdida, esqueceu? - Sorrio o fazendo revirar os olhos.

- Você perdeu a memória, mas não a experiência. Eu vi muito bem você jogando charme para as líderes de torcida ontem.

- Eu tenho um charme natural, não é intencional. - Eu sorrio presunçoso. - Desculpe, mas se tem alguém que não entende as mulheres, esse sou eu.

Sua expressão de desânimo é evidente, ainda mais quando ele cruza os braços e bufa.

- Então como você e Lisa que se conheceram a menos de uma semana simplesmente beberam juntos? E ainda no apartamento dela? Não me diga que foi seu charme natural também. - Jimin resmunga e meu sorriso desaparece aos poucos.

Eu solto um suspiro cansado apenas em pensar em como Lalisa tem me tirado a concentração dos meus verdadeiros objetivos, isso precisa acabar.

- Lalisa é complicada, de um jeito diferente. - Contraio os lábios ao lembrar de seu sorriso atrevido e olhos tímidos. - Ela é corajosa e forte, mas ainda sim é tímida e indefesa. Ela é boa em esconder as emoções quando quer, mas gosto quando ela deixa que eu a leia e entenda o que se passa naquela cabeça inteligente e pervertida.

Falar dela faz meu coração pulsar com força como nunca havia feito antes. Sua presença me traz uma euforia que nem eu mesmo consigo explicar, não estou apaixonado por ela, isso é impossível. Acredite em mim, amor a primeira vista não existe na vida real.

Tenho dezoito anos, quase dezenove, nunca senti algo a mais por ninguém e gostaria de manter assim. Porém não posso controlar meus hormônios a flor da pele toda vez que penso em Lalisa, não apenas em sua beleza e corpo atraente, sua personalidade difícil me faz determinado a instigar algo mais.

Por que do seu jeito tão contido e distante? O que ela esconde? O que realmente aconteceu com ela e com seu misterioso amor?

Quem é realmente Lalisa Manoban?

(...)

/ Rosé/

- Amiga, você parece péssima. - Eu digo notando sua expressão triste e cansada. Ela acaba de contar sobre a noite com Jungkook. E eu concordo com ela, foi um erro grave levá-lo para dentro de seu apartamento e deixar seus sentimentos vulneráveis outra vez.

- Eu sei. - Ela diz com os olhos perdidos na lanchonete movimentada a nossa volta, ainda não parece ter se recuperado completamente da ressaca. - Mas eu estou bem.

No entanto ela não parece bem, nenhum pouco.

- Você não precisava ter vindo se não estivesse bem, deixaríamos para outra noite.

- Eu estou bem, de verdade.

Sei que ela está mentindo, pois eu rosto é iluminado por cansaço e o vazio habita em seus olhos perdidos na lanchonete. Ela mal tocou em seu lanche e sei muito bem o verdadeiro motivo dissoㅡ Jeon Jungkook.

- Você quer ir para casa e conversar sobre isso? - Eu pergunto e ela solta um longo suspiro.

- Eu não quero conversar sobre isso e não quero voltar para casa. - Ela brinca com uma batata frita antes de colocá-la na boca.

Eu odeio ver minha amiga assim.

Ela ainda ama Jungkook e vejo o quão mal isso está fazendo a ela, eu realmente gosto de Jungkook, mas não vou suportar ver minha amiga sofrendo por ele para o resto de sua vida. Eu preciso fazer alguma coisa.

- Eu vou ao banheiro. - Digo antes de levantar e Lisa dá de ombros, ainda com o olhar perdido na lanchonete.

No banheiro há apenas algumas mulheres se arrumando em frente ao espelho. Entro em um dos cubículos, pego meu celular e dígito o número de Jimin, que atende no segundo toque.

- Chae? - Sua voz soa confusa do outro lado da linha, inflo os pulmões.

- Você está bravo comigo?

Há alguns segundos de silêncio e então ouço um suspiro.

- Não estou bravo com você, eu apenas fico preocupado. - Ele diz e meu coração se derrete.

Balanço a cabeça ao me lembrar do verdadeiro motivo de ter ligado a ele.

- Jungkook está com você?

- Não, por quê?

- Lalisa não está nada bem com tudo que está acontecendo, sabia que ontem eles beberam juntos? Ela parece arrasada, a gente precisa fazer alguma coisa. Por que você não simplesmente conta a verdade para ele?

- Pelo simples fato de que eu não quero arranjar problemas com a sua amiga, se ela quisesse contar já deveria ter feito, não acha? Além do mais, contar tudo a Jungkook não vai fazê-lo lembrar de algo ou se apaixonar por Lalisa outra vez.

Sim, isso é verdade.

- Você deveria arrumar alguma forma de fazê-lo lembrar...as terapias tem funcionado?

- Ele disse que não, não tem se lembrado de nada há um bom tempo...Acho que...talvez ele realmente não consiga se lembrar, já faz dois meses, Chaeng. Ele já deveria ter lembrado.

Encolho os ombros.

- Talvez ele precise de um gatilho para isso...Jimin? - Chamo por seu nome assim que a ligação começa a falhar, ouço sua voz sendo cortada e então silêncio. - Jimin?

É então que noto que o banheiro também está em um completo silêncio e não tem mais ninguém ali além de mim. Ouço um chiado na ligação outra vez e então ela finalmente cai.

O celular toca e eu atendo sem pensar duas vezes.

- Jimi...

- Três. - Uma voz rouca e sombria soa do outro lado e meu corpo todo congela. As palavras entalam na minha garganta. - Dois.

Lágrimas nascem em meus olhos e eu tento desligar o celular com desespero. Minha respiração se torna ofegante quando a porta do cubículo se abre e então uma sombra alta e escura reflete no chão do banheiro, não me atrevo a olhar para trás e minhas mãos soltam o celular.

- Um.

*Desculpe por qualquer erro ortográfico, eles serão corrigidos em breve.
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