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02 ϟ essa é a hora em que você foge

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𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 𝒕𝒘𝒐: 𝑻𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒕𝒉𝒆 𝒕𝒊𝒎𝒆 𝒘𝒉𝒆𝒏 𝒚𝒐𝒖 𝒓𝒖𝒏 𝒂𝒘𝒂𝒚

"Eu caminhei por horas no vazio, andei sem fazer nenhum barulho e eu não suportei a pessoa dentro de mim, então virei todos os meus espelhos ao meu redor. Sou maior que o meu corpo, sou mais fria que está casa, sou mais cruel que meus demônios(...) tem razão, você deveria ter medo de mim. Quem está no controle? Estou bem familiarizada com os vilões que vivem na minha cama, eles me imploram para escrevê-los pois eles nunca morreriam quando eu estivesse morta."— Control, Halsey.

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August 09, 2012   

Black florest (черный лес)       

Moscow, Russia.

TODOS QUE CONVIVIAM COM A GAROTA, SABIAM QUE ELA NÃO ERA NORMAL. Desde muito nova Scarlett já se mostrou particularmente "diferente" de todas as outras crianças que viviam ao seu redor. Ela era a espiã perfeita, a assassina perfeita e uma aluna exemplar. Todos os seus superiores viam que a menina tinha tudo para ser melhor que qualquer outro soldado, até mesmo, ser melhor que Natalia Romanova. As sapatilhas brancas estavam apertadas em seus pés delicados, Scarlett sempre fazia isso quando estava nervosa. Suas aulas de balé eram intensas e desgastantes, mas ruiva aguentava. A ruiva assim que houverá nascido já estaria destinada a esses treinamentos.

O barulho irritante que os ponteiros do relógio que ecoavam por toda a sala silenciosa, faziam com que os minutos parecessem horas, a música acústica clássica fez com que os pés da ruiva criassem um ritmo hipnotizante e único, aquilo atraiu a atenção de seu mentor.

Era algo inegável, a menina era um anjo caído. Os grandes olhos verdes claros esmeraldas, e os cabelos cor cobre juntamente com suas expressões, qualquer um que não a conhecesse bem afirmaria que a moça era um anjo. Mas todos a conheciam sabiam que ela estava longe, longe demais de ser um anjo. Os seus movimentos eram precisos e cheios de graciosidade, as sapatilhas brancas combinavam perfeitamente com a roupa de balé escuras, o tule rodado moldava perfeitamente entre as suas ancas.

Guzman foi obrigado a concorda com a sua cabeça, ela era incrível, ele estava simplesmente encantado com a garota e por um curto período de tempo ele viu alegria nos olhos da menina, a garota amava balé, se pudesse dançaria até o fim de sua estádia no plano terreno. Ele não gostava da alegria dela, não queria que a criança fosse feliz. Ela merecia ser mais miserável que ele.

A música parou e a ruiva finalizou a sua performance na pose arabesque, graciosa e leve como uma pena.

— Uau! não sabia que era tão boa nisso, senhorita Evanoff.— Scarlett continuou calada, sabia que ela seria castigada. Guzman odiava quando ela dançava. — Venha comigo senhorita.

Saiu junto com o seu superior, não tinha ideia de para onde iriam, ou como dessa vez seria castigada. Foi obrigada a manter-se fria com toda a situação, não importava como nem o porque, Guzman sempre encontraria uma maneira nova para tortura-la. Saiu pelos portões do grande teatro e sentiu o vento forte e frio da época invernal que fazia na Rússia batia contra o seu corpo, fazendo-a se perguntar o porque não trouxe um casaco. Entram no carro preto blindado e com vidros fumê, seguindo para a parte da cidade na qual era conhecida por suas florestas escuras e perigosas.

A pequena tentava entender o tipo de castigo que ganharia, mas nada passava por sua cabeça. As vezes tinha medo das maldades que se passavam na cabeça maluca de Guzman. Assim que chegaram ela viu que ele não a machucaria sozinho. E naquele momento, por breves segundos o seu coração parou.

— Venha, ande logo! — o russo falou a puxando bruscamente pelo braço a levando até o meio da floresta, os dois homens que o acompanhava não falavam nada, apenas fumavam seus charutos e cuspiam no chão que tinha uma pequena camada de neve.

— O que você vai fazer comigo? Vai me matar? — questionou tentando se mostrar o mais indiferente com a situação e tentando ignorar o frio que fazia naquela noite.

Guzman riu pelo nariz, sabia que ela estava assustada e sabia também que ela não iria se perdoar se ele percebesse isso.

— Te matar? Mas por que diabos eu faria isso com você... Não, não eu não vou te matar, mas vou te machucar. Não serei somente eu, os meus amigos também irão.

— Ande logo com isso Guzman! Eu não tenho a vida toda.— um dos homens bradou irritado.

— Certo, a brincadeira vai ser a seguinte... você vai ter dez segundos para correr o mais rápido que puder e se esconder de nós três. Se caso o dia amanhecer e nenhum de nós te encontrar, você estará livre das punições. Caso contrário você já sabe o que te espera...— disse dando um sorriso e olhando nos olhos da garota.— Certo, seu tempo começa... AGORA!

Um, dois, três... Scarlett corria o mais rápido que podia, mas as suas sapatilhas não ajudavam em nada, seus pés provavelmente estavam cortados. Mas ela não pararia de correr.

Quatro, cinco, seis... Os cabelos ruivos que antes estavam presos em um coque perfeito agora estavam desajeitados e com alguns fios presos em seu rosto. O coração da ruiva batia descompassado, os cortes nas suas coxas ardiam e sagravam sujando a meia calça branca. Ela nunca havia corrido tanto em todo esse período que estava sendo treinada.

Sete, oito, nove... Ela precisou arrancar de seus quadris o tule que antes deixavam tudo mais bonito. Os corpo dela estava pegando fogo apesar do frio que assolava aquela noite que hoje em especial, estavam sem estrelas clareando o céu.

Dez... ouviu o grito de excitação dos homens que a perseguiam, ela se escondeu atrás de uma grande rocha e se apoiou, puxar o ar estava mais difíceis que antes quando corria. Seus pulmões estavam queimando, implorando por água. Tirou as suas sapatilhas vendo a meia calça que cobria seus dedos manchada com sangue. Ouviu mais um grito, e correu, não fazia questão em que parte da floresta escura estava, não sabia se estava perto dos três psicopatas.

— Aonde você está, Kittycat?!

Ouviu a voz agudá de Guzman, ai ela como odiava aquela voz, um arrepio percorreu a sua espinha. Seu corpo estava fraco, o frio a fazia tremer e ela queria água. Limpava o sangue que escorria pelos cortes em suas pernas e os seus braços, seus pés estavam doloridos e cortados. E mais uma vez Scarlett correu, juntando toda a força que ainda tinha. A cada minuto que passava a floresta ficava cada vez mais escura, o que não a ajudava muito.

Aquilo era mais uma lição para ela aprender. Não adianta correr dos seus demônios, tinha que enfrenta-los de frente com toda a coragem que habitava em sua alma.

Então a ruiva parou de correr, foi obrigada a parar e pensar num plano aonde a mesma saísse viva dessa situação. Lembrou de tudo o que havia aprendido nas aulas de luta corpo a corpo com Guzman, ela sabia que, mesmo cansada e com o seu corpo machucado, não perderia. Foi treinada para ser a melhor e agora provaria que era a melhor. Arrancou alguns pedaços de sua meia já rasgada que impedia o seu melhor desempenho, limpou mais uma vez o sangue que escorria pelo seu braço e passou um pouco de neve em seus machucados para parar enfim o sagramento. Ajustou o rabo de cavalo em seu cabelo e colocou para atrás de suas orelhas as mechas que insistiam em não ficar no rabo de cavalo.

A sua respiração estava descompassada, mas não era mais por causa do medo e sim por causa da raiva. Suas mãos estavam tremulas por conta do clima frio, você fechou o seu punho e esperou para saber quem seria o primeiro a encontra-la. Esperava ansiosamente para que Guzman não fosse o primeiro. E ele não foi. Um dos homens que fumavam o charuto a encontrou e lhe lançou um sorriso carregado de maldade.

— Essa é a hora em que você foge, princesinha...

— Eu não contaria muito com isso.

Scarlett não se assustou esperou o homem vir ao seu encontro e então o recebeu com um chute na virilha.

Sorriu de lado ao ver o homem cair de joelhos, não perdendo tempo lhe desferiu diversos socos no rosto e só parou quando viu o homem se defendendo de um soco rápido seu, você se afastou e o homem se levantou. O que ele pensou que a ruiva ao ver isso temeria por sua vida, mas a menina não se assustou, nem sequer demonstrou um pingo de medo. O corpo que antes se tremia de frio agora estava quente como o fogo do inferno.  Scarlett apenas sentiu soco forte do homem contra o seu rosto e logo em seguida cuspiu um pouco de sangue manchando o branco da neve, não se assustou e nem recuou com a agressão, tudo naquele momento era como gasolina no fogo. A pequena se afastou para pegar impulso e deu uma chave de pernas no pescoço no homem, derrubando-o.

E assim a sequência de socos extremamente fortes contra o homem aumentaram, a garota arrancou uma faca do cinto de utilidades que o homem possuía e assim que sentiu o corpo dele subir em cima dela, ela passou a faca pelo pescoço dele. E sentiu o sangue quente dele sujar todo o seu tronco e rosto, fazendo assim que a pele que antes pálida ficasse manchada com o sangue sujo do seu inimigo.

A menina tirou o corpo do homem de cima dela e viu o mesmo agonizando até a morte. Começará mais uma vez a caminhar pela floresta escura, só que dessa vez, ela não sentia medo—e não estava tão limpa—como antes, a faca suja de sangue seria a mais nova arma, além dos seus socos e chutes, que a protegeriam. Andava atenta a cada barulho estranho e movimento também, por alguns minutos pensou que Guzman teria desistido de tortura-la e enfim tinha ido embora juntamente de seu outro amigo, mas para sua agonia e confirmação de má sorte, ele não tinha ido e Scarlett acabara de encontrar ele juntamente com o seu amigo.

Os dois sorriam e soltavam piadas sobre o atual estado da jovem bailarina. O homem ruivo, amigo de Guzman foi o primeiro à ataca-la, lhe desferiu socos e alguns pontapés em sua barriga o que fez a mesma cair soltando a sua faca. A ruiva logo tratou de se recuperar e ficou prontamente de pé, com o mesmo instinto de sobreviver deu uma chave de pernas no pescoço dando cotoveladas em sua cabeça, sufocou o homem com as pernas até ouvir o pescoço do mesmo fazer um barulho. Menos um porco no mundo.

O corpo do homem caiu e o único som que tinha no local era da sua respiração descompassada e dos aplausos de Guzman, que a encarava sorrindo.  Scarlett se levantou ficando frente a frente com o seu mentor. Seu corpo parecia que estava em chamas, o ódio que estava sentindo era tão evidente que parecia ser palpável.

— Vejam só, eu sabia que você não fugiria de uma boa briga Kittycat. Eu nunca errei sobre nenhuma de minhas alunas.—disse tirando toda a roupa do seu corpo, ficando desnudo.— Eu não errei sobre a sua mãe, e também não estava errado sobre você.

O homem avançou para o corpo da garota e a impossibilitou de se defender, segurou os braços da garota firmem e trancou as pernas dele com a sua. A ruiva se debatia e sentia a vontade de chorar cada vez mais forte. Scarlett não conseguia se mexer, Guzman sabia como a imobilizar sem dar espaço para a mesma sequer se defender. Ele então afastou a parte do colante que cobria o sexo da garota e penetrou de uma vez. A menina soltou um grito de dor, aquela não era a primeira vez que ele fazia isso... Mas esperava ser a ultima.

— Minha mãe me abandonou com vocês, ela é tão ruim quando qualquer um de vocês!— tentava se livrar dele, algumas lágrimas rolavam e seus novos machucados sangravam.— Guzman para! Para!

As estocadas dele eram rápidas e fundas, e não tinham nenhum intervalo entre elas, chegou perto do cabelo avermelhado da menina e sentiu o cheiro de sangue misturada com o cheiro doce do shampoo dela. Mordia os ombros dela e viu a expressão medrosa e assustada da garota. Nenhum dos dois conseguia sentir o frio daquela noite, ambos os corpos estavam quentes. Guzman chegou ao seu limite e riu, a sua risada era irônica e ele tinha percebido que a mãe da garota ainda era o seu ponto fraco. Hoje ele estava disposto a mudar isso. Se levantou deixando a ruiva deitada na terra que tinha uns vestígios de neve, os cabelos de Scarlett estavam espalhados, se destacando no meio do branco que cobria o chão.

A expressão da menina era de choque, não conseguia fechar os olhos. Seu medo e sua raiva cresciam dentro dela de uma forma inacreditável de grande. Estava cansada dos joguinhos dele e iria acabar com isso hoje.

— A sua mãe é a melhor e te destinou a tentar ser melhor que ela. Sim ela te abandonou com pessoas horríveis, mas adivinha só garotinha... Você é tão podre, tão ruim e horrível quanto a gente. E você sabe o porque?

— Não...— a ruiva sussurrou.

— Eu não ouvi... E você sabe o porque?!

— Não! — gritou olhando nos olhos frios do homem a poucos passos dela.

— Porque você é melhor que qualquer um de nós, você não sabe amar, não sabe ser feliz e nunca vai saber. Você é uma mentirosa e uma traidora desde nascença. Nós não criamos você, só te aprimoramos.— disse chegando perto dela e lhe desferindo um soco, vendo a mesma cambalear para trás.— Você nasceu assim, sua maldita criança defeituosa.

E uma sequência variada entre socos e chutes foram desferidos contra a ruiva, até que ela se viu caída perto do corpo do homem que ela havia matado, o seu rosto frágil e com aspectos angelicais estavam machucados e sujos de sangue e neve, perto do corpo dela tinha a faca que antes tinha usado para se defender de seu agressor. Guzman estava certo, mas dessa vez ele estaria certo no inferno. Disfarçadamente pegou a faca e esperou o homem que por enquanto ainda estava vivo chegar perto dela.

— Feliz aniversário, Kittycat. Te vejo em...— disse sussurrando no ouvido da ruiva que não perdeu tempo e cravou a faca no coração de Guzman nem dando tempo de concluir a sua frase.

— Te vejo no inferno!

Disse e sem parar de enfiar a faca cada vez mais fundo no seu mentor, só parou quando não sentiu mais vestígios de vida no mesmo. Viu que mais uma vez estava com o seu corpo coberto pelo sangue, pegou o sapato e o blazer que o mesmo tinha tirando antes de morrer e começou uma caminhada demorada até o pequeno lago que tinha na floresta. A ruiva não iria se permitir chorar, não queria parecer fraca para ela mesma, mas numa situação como aquela... Era meio que impossível não se sentir fraca e impotente sobre suas emoções.

Mesmo com o frio da noite Scarlett tirou a sua roupa e se lavou, tirando o sangue que estava já seco no seu corpo e nos seus cabelos ruivos, passava a mão pelo seu corpo e não podia deixar de sentir a quantidade de cortes de de machucados que dariam trabalhos para explicar para sua mentora. Saiu da água fria colocando o blazer e os sapatos de Guzman.

Andou até aonde o corpo de Guzman pegando em seu bolso a chave do seu carro, claro que antes de sair dali conferiu se o mesmo estava morto e aproveitou para cuspir em seu corpo desfalecido. Destravou o carro e seguiu o barulho que o seu sistema fazia. Encontrando o carro escuro ela abriu a porta do motorista e seguiu até a sua sede de treinamento, passou mostrando a sua identificação e entrou sem problemas. Enquanto andava pelo saguão da enorme instituição deu de cara com a sua diretora que estava enfurecida por sinal.

— Aonde você estava? E aonde esta Guzman?— a ruiva que andava encarando o chão ainda em um tipo de transe, encarou os olhos fundos da diretora com uma frieza irreconhecível 

— Morto.

— Você o matou?— questionou encarando os olhos verdes de Scarlett e somente naquele momento percebeu os machucados em seu rosto e na pele exposta da menina.

— Ele tentou me matar primeiro...— de de ombros tentando ser o mais fria que conseguia.— Ele mesmo disse que não tinha errado sobre mim.

A voz de Scarlett era firme e fria, finalmente havia aprendido o que realmente tinha que fazer. Ela não demonstrou o medo, ou a dor que sentia e não deixaria que ninguém a fizesse sentir novamente. A sua ansiedade estava a mil, não conseguia respirar direito, seus ossos se moviam como se estivessem no automático, mal sabia ela que passaria a viver assim durante longos anos de sua vida.

Disse se livrando das mãos e do olhar frio de sua diretora e subindo as escadas indo em direção ao seu quarto, Pegou sua toalha e suas peças de roupa e foi para o banheiro que tinha na casa, seu banho foi demorado. Queria conseguir tirar em apenas algumas horas de banho, o trauma de anos e tinha certeza que não parariam com a morte do seu mentor. O resto da noite foi em claro, não conseguia dormir, toda vez que fechava os olhos sentia o pânico crescer mais dentro dela. Mesmo com Guzman morto não sentia que teria paz, pegou um maço de cigarro e tirou um levando aos lábios e acendendo. Procurando uma escape para o seu coração, alma e corpo machucados.

a minha bb sofreu mtt na mão do guzman. sinceramente, vai tomar no cu guzman.

me digam o que estão achando? quais são as suas opiniões sobre a scarlett e o livro, e apertem na estrelinha. valeu.

bjs, tiauuuuuuuu <3

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