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━━ 2.

𝗔𝗩𝗘𝗥𝗬.

Já faz um bom tempo desde que chegamos até a festa no apartamento imenso onde os jogadores do time da universidade moravam. Quando digo imenso, eu realmente não estou exagerando. Só a sala dos desgraçados era do tamanho da casa que eu morei durante toda a minha infância com os meus pais.

Apesar do exagerado tamanho do local, nem sequer dava pra discutir como era espaçoso. Haviam tantas pessoas espalhadas pela casa que diminuíam cada metro quadrado do apartamento. Apesar de não conhecer boa parte do pessoal, consegui reconhecer alguns caras do time de hóquei, algumas garotas do meu curso e um ou dois caras do time de futebol americano. Pelo pouco que Kiara me contou, os caras do futebol americano e os jogadores de hóquei não se davam muito bem. A justificativa é que os jogadores de futebol são muito arrogantes, sem contar dos mil podres que o time têm espalhados. Um dos motivos que os levaram ao boicote quase que nacional pelos últimos jogos fracassados. Já os meninos do gelo, apesar da pinta e a postura estupidamente soberba, a maioria dizem que não são pessoas ruins. Tem o rei na barriga, mas não se importam muito com isso. Posso dizer que é verdade, pelo tempo que passei com JJ. Ele nunca se mostrou ser uma pessoa ruim, até pegar minhas esperanças e se desfazer em pedacinhos miseráveis.

Vi JJ umas três vezes nessa noite, até agora. A primeira foi logo quando cheguei, pois um cara que estava agarrado ao seu braço nos fez tomar três shots de entrada. Na segunda, quando acidentalmente esbarrei com ele ao procurar Sarah, que havia me dado um perdido. Não posso mentir. Olhar em seus olhos depois das últimas semanas de silêncio me fez estremecer. De qualquer forma, não me deixei abalar. Não preciso de tão pouco. E, por fim, a última quando por alguma ironia do destino, acabei esbarrando meus olhos nele sentado numa poltrona bem no canto da sala e uma garota sentada no seu colo. Os glúteos da menina eram quase visíveis pela saia de couro preta subindo horrores. Deveriam estar se divertindo, pois os sorrisos e as mãos bobas eram qualquer coisa, menos imperceptíveis.

Agora, nesse exato momento, tenho meu corpo funcionando de forma lenta pelas doses de álcool que passei pela garganta e remexo meus quadris na melodia de uma música eletrônica que estoura as caixas de som. Kiara está dançando comigo e rindo à toa. Comentou que um cara do segundo ano ofereceu um baseado pra ela e, sem pestanejar, aceitou. Mas estava cogitando a possibilidade de ter alguma coisa misturada naquela maconha. Risonha fora do normal, lenta como se tivesse num efeito de slow motion. Sarah dançou conosco por uns cinco minutos e desapareceu com um cara. Eu não quero imaginar o quê pode estar fazendo. Não tenho nada a ver com as transas das minhas amigas, apesar de saber que amanhã a primeira coisa que lerei no dia será seu áudio no nosso grupo contando detalhe por detalhe da sua foda no banheiro da festa. Sarah tinha uma certa obsessão com transar em lugares que não fossem numa cama. Banheiro, cozinha, sala e até mesmo no jardim. Porra, cara, quem transa no jardim?

Passo as mãos pelos cabelos, afastando os pensamentos sobre a vida sexual da minha melhor amiga e logo percebo que Kiara já não está mais perto de mim. Quando noto, está sentada ao lado de um dos jogadores de hóquei e rindo, provavelmente com qualquer coisa idiota, já que estava chapada demais pra raciocinar qualquer coisa sem colocar humor no meio.

Deslizo as mãos pelo meu corpo e bufo, me afastando da pista de dança e andando até o pequeno bar improvisado no canto. Me debruço sobre a mesa extensa e observo as praticamente infinitas vodcas de todas as cores possíveis sobre a mesma. Analiso as frutas, a plaquinha escrita com os nomes dos drinks e não demora para que eu suba o olhar pro barman. É inevitável que um sorriso cresça no meu rosto com sua expressão divertida sobre mim. Os cabelos levemente encaracolados caindo sobre os olhos, os braços cruzados na altura do peito e um palito de dente dançando entre seus lábios. O aroma de álcool, frutas e o perfume dele invadem minhas narinas na mistura mais excitante possível. Acabo fechando os olhos, deixando o cheiro predominar meus pulmões até o último resquício. Certo. Beber deixa minhas emoções e meu corpo verdadeiramente aéreos.

⏤ Malbec? ⏤ pergunto, mesmo já sabendo a resposta.

⏤ Bingo, linda. ⏤ abro meus olhos. Agora sua atenção está sobre mim. ⏤ como descobriu?

⏤ Conheço cheiro de macho que não presta de longe. ⏤ sorrio de maneira travessa. ⏤ Avery.

⏤ John B. ⏤ descruzou os braços e relaxou a postura. ⏤ prazer, Avery.

Eu poderia passar a noite toda olhando para aquele rosto. Céus, o cara é realmente bonito. Não sei se era porquê eu estava bêbada demais e procurava mais detalhes do que já tinha nele ou se ele realmente parecia esculpido por algum deus muito bondoso. Ainda assim, não faço questão de amaciar seu ego. Como ele, ajeito minha postura e passo os dedos pelos meus cabelos.

⏤ Me vê uma batida de maracujá com bastante álcool, John B. ⏤ vejo seu sorriso de canto nascer.

Enquanto ele prepara minha bebida concentrado, percorro meus olhos por toda a festa. Eu não estava mesmo mentindo quando citei como aqui parecia um formigueiro. Pessoas se esbarrando uma na outra pra passar e, do mesmo jeito, ainda havia gente que arranjava espaço pra se atracar no meio de todo mundo. Eu já estava suando pelo calor da multidão. Digo e repito, o álcool faz meu corpo agir sozinho. Meu subconsciente está adormecido e meu cérebro no automático.

Mordendo o lábio inferior e analisando cada pessoa presente naquele lugar que meus olhos se batem no mar. Digo, não literalmente, mas num azul tão intenso feito o oceano. As íris vivas, assim como eu, sustenta o contato visual por bastante tempo. O boné virado pra frente fazendo uma certa sombra em seu rosto, a camisa preta bem ajustada em seu corpo forte, a calça um pouco surrada e a corrente prata em seu pescoço balançando conforme ele se move. O homem, sem desviar por um segundo os olhos dos meus, bebe do seu copo americano vermelho. Eu conhecia muito bem aquele cara. Na real, a faculdade conhecia. Ou até mesmo a cidade. Rafe Cameron nunca passou despercebido por ninguém nem em nada. Capitão do time de hóquei da nossa universidade, o maior maldito garanhão de todos os tempos e quem os caras babam o ovo à troco de absolutamente nada. Andar com ele, falar com ele, respirar perto dele é motivo de orgulho. O porquê? Eu nunca vou fazer a mínima ideia. Quando as pessoas fixam a ideia de endeusar alguém por qualquer motivo que for, elas ficam cegas. Sério, eu já perdi as contas de quantas brigas femininas presenciei por causa desse cara. A última vez, terminou com uma garota do primeiro ano sem boa parte do aplique caro nos cabelos. Enquanto isso, ele continuava com o rei na barriga e achando divertidíssimo essas meninas se matando por ele. Ridículo.

⏤ Tá na mão, gata. ⏤ a voz do barman bonito me dispersou daquele momento. Retiro meus olhos de Rafe para fitar John B., que deixou minha bebida pronta e impecável pra mim. Inevitavelmente, acabo sorrindo.

⏤ Hum, John B... Quando o seu expediente acaba? ⏤ o garoto coça a nuca e ergue o braço para olhar o relógio de pulso.

⏤ Em quinze minutos. Uma garota vai me substituir. ⏤ o sorriso em meu rosto aumenta.

⏤ Posso te levar pra minha casa ou você tem mais planos? ⏤ envolvo o canudo do meu drink com os lábios, ainda encarando seus olhos. John B ri baixo, cruzando seus braços.

⏤ Vem cá, você não tava saindo com o JJ? ⏤ a pergunta me fez revirar os olhos.

⏤ Hum... Não me lembro. ⏤ tombo levemente o rosto pro lado. ⏤ não achei que fosse desses que se importava.

Em harmonia, nós sorrimos de maneira maliciosa. É claro que estava pouco se fodendo. Homens são todos iguais.

⏤ Não me importo. ⏤ se debruçou no balcão, deixando seu rosto à centímetros do meu. ⏤ onde te encontro?

⏤ Eu venho te buscar. ⏤ ele acaba rindo pelo nariz.

Antes de me retirar, mordisco seu lábio inferior e fito seus olhos por alguns segundos. Ele realmente se controlava para não me agarrar em cima daquele balcão de bar. Não o incomodei mais, pois havia uma fila lotada de pessoas querendo bebidas e ele só estaria livre dentro de alguns minutos, como me disse.

Ao me afastar do bar, eu enxerguei de longe o meu "ex" se esfregando numa loura peituda e segurando uma latinha de cerveja. O conhecendo, deveria ser a vigésima. Por uma fração de segundos, nossos olhos se esbarraram. Sua expressão divertida não mudou, pelo contrário. Continuou dançando com a menina e provavelmente sem ligar pro dia de amanhã. Eu não fazia a mínima ideia se eles teriam treino no dia seguinte, mas se tivessem, levariam um belo esporro do treinador, presumo.

Terminei meu drink em segundos. A raiva que senti por ter sido feita de idiota por tanto tempo e, ainda assim, não ter ganhado um pedido de desculpas toma conta do meu corpo de vez. Não sei ao certo quanto tempo levou até eu parar naquele ambiente, mas quando me dou conta, estou na casa de John B, transando com ele em sua cama. Eu, deitada de costas e ele por cima, deixando beijos em minha nuca enquanto se movimenta pra dentro de mim.

As próximas noites serão longas.

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