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03. ᴄᴏɴᴛʀᴀᴛᴏ

ATO I

acaso(s.m.)

é o que faz a gente se encontrar. é quando
acontece o inesperado. é a vida tentando fazer
surpresa. presente fora de época. é quando eu
esbarro contigo na fila do cinema. é quando
encontro sem querer alguém que faz muita falta.
é o sorriso mais gostoso. é um show da Florence
+ The Machine. o melhor amigo de amantes que
moram longe. o pior inimigo do destino.

a melhor forma de se apaixonar. por acaso.

E Z L Y N
Edição 75º dos Jogos Vorazes

— Você é um péssimo tutor!

— Ah, eu sou um péssimo tutor? E você? A abandonou naquele fim de mundo sem nenhum contato humano.

— Você preferiria que ela estivesse morta?

— Ela estava quase.

— Ela...-

— Ela está aqui — interrompo a discussão que vem decorrendo desde que voltamos a adentrar as portas desse trem. — E não aguenta mais ouvir vocês discutindo. Keenan, você deveria ter me dito desde o início o que estava em jogo e, Dinah, Snow queria um show. Isso ia ser comigo ou com você na jogada. Fique feliz que foi comigo e me agradeça.

— Está errada se pensa que eu estou feliz que você se ofereceu no meu lugar — ela refutou-me, seus olhos aniquilando a minha alma —, garotinha.

Após cuspir tal insulto, ela passou para a parte de trás do vagão, deixando claro que ela precisava de um tempo sozinha para não matar Keenan e eu no processo.

Keenan e eu trocamos um olhar antes de desviar e suprir o silêncio.

— Uau — murmurou o homem em pé do outro lado, chamando a atenção para ele. — Vocês não tem um momento de tédio por aqui, tem?

— Bem-vindos ao vagão do entretenimento — exclamou o nosso mentor, claramente com deboche.

— Sério?

Revirei os olhos.

— Olha... Por que vocês não vão se conhecendo? — Sugeriu Keenan, intercalando seu dedo indicador entre nós dois. — Enquanto isso, vou estar impedindo uma bomba relógio.

Ele segue o caminho que Dinah seguiu há pouco. Se eu estivesse em um dia de paz, provavelmente o aconselharia a não ir atrás dela, mas qualquer coisa que ele recebesse, seria pouco.

Apesar dele ter ido me ver ao saber que tal anúncio do Massacre Quaternário iria acontecer, eu tenho certeza que ele ainda estava em dúvida se dava ou não aquela carta para mim e, acima de tudo, me escondeu que se eu não voltasse, Dinah voltaria aos Jogos.

Ele com certeza merece o que está por receber.

Quando percebo que Francis está me olhando, encaro-o de volta e solto um muxoxo sem som, se levantando até a parte do bar para servir uma dose considerável o suficiente para mim.

Mas é quando a bebida desce queimando toda a minha garganta que eu percebo que precisarei de muito mais disso se eu estou planejando me solidar para aguentar o que está por vir.

— Então... Ezlyn Lysander está viva — dou as costas ao balcão, encostando-me para encarar Francis que escolheu bem ao deixar uma certa distância entre a gente. — Eu quero saber como.

— Você não é o único — sussurrei, esperando que ele não tivesse ouvido ao virar o copo mais uma vez.

Eu não o culpava verdadeiramente pela sua dúvida que no momento é meio chata de se lidar. Todos que estavam assistindo os jogos escutou o estralo do meu pescoço e depois, o meu canhão soando no ar. Eu ter aparecido do nada para me oferecer como Tributo não ajudou muito nessa coisa de surpresa.

A cara de surpresa de todo mundo foi auto explicativa o suficiente. Lembrei do momento em que consegui a atenção da multidão que foi recuando, deixando uma passarela pra mim andar até o altar.

Então quando declarei que eu era voluntária no lugar de Dinah Sigrid, eles arfaram. Seus olhos em minha direção simbolizava que muitos estavam crentes de que eu era um fantasma. Mas então um deles deu um passo pra fora daquela multidão e se ajoelhou.

Lembro da forma como eu recuei assustada, até ver que ele raspou o dedo no chão, cortando-o. Ele se levantou novamente e levou o dedo coberto pelo seu sangue até a testa.

Minha pele se arrepiou e agora quem o olhava assustada era eu. Fui pega por trás pelos Pacificadores que me arrastaram pra dentro da prefeitura, mas pude ver outros fazerem o mesmo que o homem, manchando sua testa de vermelho.

Esse foi o símbolo que eu fiz em um dos meus Jogos, em que o meu apelido grudou na mente do povo. Quando voltei pra casa, as pessoas tinham parado de me chamar de Ezlyn e quando apontavam pra mim, eu só ouvia rainha vermelha.

Mas os olhos de outros naquela multidão...

Eles se perguntavam muito menos de como eu estava viva e mais do porquê de eu ter voltado. Eu estava livre. Morta, mas livre. Que diabos deu em mim para querer voltar?

Teve uma época em que o meu sadismo foi motivo para muita diversão por aqui, mas será agora o fim?

Será agora que eles conseguem enxergar o quão preocupante isso pode ser? Será que eles me olham e se perguntam o porquê de tal coisa?

Infelizmente, é tarde demais para eles se conscientizarem sobre mim.

— Você tem um pescoço maleável ou...

Quase me dá uma vontade de rir, mas eu me seguro a tempo para não passar essa vergonha. Ele parecia estar falando sério.

— Ou.

Ele acena com a cabeça apenas uma vez e avança para se aproximar do balcão do mini bar, pegando um pequeno copo parecido com o meu. Espero que ele traga sua mão para próxima de mim para pegar a garrafa com whiskey, mas em vez disso, ele arrodeia o balcão para pegar gelo e pegar outra garrafa que parece muito limonada.

Arqueio as sobrancelhas com um misto de curiosidade.

São poucos os Vencedores que consegue levar a vida sem um pouco de álcool no organismo. Ainda mais nesse tipo de situação, correndo até a Capital para jogar mais uma vez.

— E qual é o seu objetivo esse ano? — Questionou, sem mostrar que estava interessado na resposta.

Meus lábios tremeram para subir com ironia.

— Qual é o seu?

O silêncio que carregou esse vagão foi arrebatador, todavia, o ignoramos com prazer ao manter o contato das nossas íris. Ele não era muito diferente das fotos que a Capital tirava dele.

Meus olhos descem lentamente para analisá-lo por completo. Ele seria fácil, fácil, uma mercadoria do Snow. Mas eu sei reconhecer um e ele não é.

Bom — suspirou, cortando o ar ao voltar pra frente do balcão. Ele se inclinou para bater o seu copo com o meu copo que estava próximo aos meus lábios. — Quaisquer que sejam, espero que possam se conectar.

Surpresa corrói tanto ele quanto à mim quando eu me vejo dizendo:

— Eu também espero.

Francis franziu levemente as sobrancelhas, mas disfarçou bem com um sorriso meia boca.


— A Capital não poupou gastos mesmo — comentou Francis, com um assobio curto para dar mais ênfase em sua análise.

— Aposto que essa é a edição preferida do Snow.

— Sugiro que esteja certa — Dinah concordou comigo, nos guiando até os elevadores. Quando as portas de vidro do elevador se abriram novamente, ela voltou a falar: — Ficamos com o 5º andar.

— Vocês podem ir tomar um banho — acenou Keenan, retirando sua jaqueta para deixar nas costas do sofá de três lugares. — O jantar vai ser servido daqui 45 minutos e depois vamos estudar um pouco os outros Tributos.

Francis e eu concordamos, sem ideia para rebater e nem motivos. Cada um seguiu por um caminho diferente para chegar nos banheiros e nos nossos aposentos deste ano. Mas não era muito diferente do ano passado.

Apesar de ter mais luz do sol irradiando.

Depois de tomar meu banho e colocar um simples conjunto de moletom para cobrir o meu corpo, voltei a traçar o mesmo caminho de antes para a sala de jantar onde Dinah e Keenan já estava nos esperando, com as mesmas roupas de antes.

Aposto que eles nem pisaram em seus aposentos desde que chegou, discutindo estratégias para este jogo.

Logo Francis se aproximou, sentando-se ao meu lado com seu cabelo úmido e uma camisa parecida com a que ele estava usando antes.

A comida foi servida na hora certa, um verdadeiro banquete digno para as pessoas que estavam prestes a morrer para saciar a sede de sangue do nosso amado Presidente.

Dinah, na ponta da mesa, não conseguiu dar a segunda garfada em sua comida antes de começar a falar de trabalho na mesa:

— Esse jogo vai ser diferente de qualquer um que vocês já participaram — ela afirmou, apontando o garfo para Francis e depois, para mim. — E se quiserem sair vivos, vão precisar de mais do que tem.

— Nossa — sussurrou Francis, olhando pro seu prato. — Que encorajador.

Quando ele solta os talheres, eu consigo entendê-lo. Não dá pra comer e pensar em sua possível morte daqui há três dias. O estômago não aceita bem e em uma luta entre digerir a comida e digerir sua morte, é de suar, apertar o estômago e fechar a mente.

Acho que todos eles entenderam quando decidimos acabar o jantar por ali e sentarmos no sofá, lado a lado.

— Dinah... — murmurou Keenan, pegando o controle na mesinha do centro. — pega leve com eles. Mas, Ezlyn querida, devo acrescentar que todos estão meio surpresos pela sua volta dos mortos e os competidores, enraivados pelo seu triunfo. Vai ser o seu maior jogo.

— Triunfo? — Repeti, em deboche. — Que tipo de triunfo?

— Aquele que você sai viva dos Jogos Vorazes com outro jogador e, novamente, é perdoada pela Capital.

— Eles te acham intocável — Francis se intromete, fazendo-me encara-lo com as sobrancelhas franzidas. — Acham que você é o limite da Capital. E os Vitoriosos não gostam muito de limites.

— Eu não me importo com o que eles acham.

— Mas deveria — refutou Dinah. — Se você não convencer os patrocinadores antes deles, pode dar adeus a sua sobrevivência naquela arena.

Não a respondi mais e ela aceitou meu silêncio como forma de dizer que ela estava certa. Tendo em vista sua satisfação, ela acenou uma só vez para Keenan que apertou um botão naquele controle e a televisão em nossa frente ligou.

— Cashmere e Gloss — Keenan apontou para a tela que mostrou a imagem dos tais tributos. — Irmão e irmã. Distrito 1 — me indicou, pouco antes de completar: — Se lembra deles?

Franzi o cenho, analisando um pouco melhor e com mais tempo aqueles dois.

— Deveria?

— Considerando que você matou o irmão caçula deles no seu segundo jogo — pendeu a cabeça, fazendo uma alusão a Edição 66° dos Jogos Vorazes. — Antes de você, eles venceram dois Jogos consecutivos. A Capital gosta deles, mas vocês podem dribla-los. Mas não se enganem, eles serão letais.

Apertou o botão, mudando o foco.

— E a outra metade do bando de Carreiristas. Brutus e Enobaria.

— Gostei dos dentes dela — apontou Francis, com um ar calmo.

— Reza a lenda que ela os afiou com os ossos de seus antecessores — murmurei, sombria. Mas isso apenas fez com que Francis aumentasse o sorriso.

Dinah revira os olhos com os braços cruzados. Ela nunca fica na parte de apresentação dos outros Tributos, sempre a deixa entediado do jeito que Keenan conhece cada um deles e tem a mesma opinião; seremos melhores.

Wiress e Beetee. Pouco combativos, mas brilhantes.

— E estranhos — adicionou o rapaz ao meu lado, vendo o olhar perdido da mulher na tela.

— São craques em tecnologia — disse, parecendo corrigir o jeito insultuoso que Francis usou pra falar deles. — Ele venceu os Jogos eletrocutando 6 Tributos ao mesmo tempo. Eu teria cuidado.

A apresentação se estendeu para os drogados, que venceram suas edições se escondendo e se automedicando, mas foi só no próximo Tributo que eu, finalmente, entendi o motivo da escolha de Dinah não ter se recolhido desse momento.

Francis Dawson solta um riso nasalado ao ver a imagem do loiro brilhando na sala e se espreguiça ao meu lado, sussurrando pouco antes de Dinah tomar as rédeas:

— Isso vai ser bom.

Não tenho tempo de lançá-lo um olhar mortal.

— Finnick Odair, dispensa apresentações — balbuciou Dinah, parecendo guardar o mesmo cisma de antes do homem. — Vamos para o tópico principal.

— O cabelo dele? — Ironizei ao perceber que Dinah queria que eu completasse.

— Eu até que gostei — observa Francis, estreitando os olhos. — Mas, sabe, acho que ela quis dizer sobre a sua relação com ele.

— Não tenho nenhuma relação com Finnick Odair.

— Isso é mentira — apontou Dinah, sabiamente. — Você ganhou a sua primeira Edição por causa dele.

— Eu soube me virar bem.

— Teria sido pior sem ele. O ponto é: Depois que vocês ganharam o 65° Jogo juntos, todos idealizaram vocês. Queriam ser vocês. Foi quando ele se tornou o favorito do povo e você da Capital.

Desviei os olhos, optando por empurrar as lembranças para o mais longe possível da minha atenção.

— Vocês precisam se aliar novamente.

— O quê? — Me coloco de pé. — Não!

— Não foi uma sugestão — ela deixou claro, parecendo zombar de mim por ter pensado ao contrário. — Você pode matá-lo quando atingir os outros objetivos, Ezlyn. Mas antes, você irá sorrir, posar e encenar o quanto for preciso ao lado dele.

— Não preciso dele para convencer os patrocinadores. Pra que serve ele?

— Francis é bom — Keenan entrou, reconhecendo-o. — Mas uma história do romance histórico vende mais.

— É uma decisão tomada — Dinah colocou o ponto final, pegando uma pasta e balançando-a em minha direção até que eu pegasse. — Finnick recebeu a mesma pasta, com as mesmas palavras e o mesmo acordo.

Que acordo?

— Aliar com você do começo ao fim.

— E o que ele ganha com isso?

Dinah só olhou em meus olhos e depois me deu as costas, deixando-me com aquela pasta amarela, aquele... contrato.

Tem alguma pessoa para mim também? — Francis acenou, animado.

Keenan ficou o encarando, parecendo tentado a revirar os olhos para ele. Mas em vez disso, sorriu:

— Partindo depois... — mudou o vídeo. — Mags.

Espero que estejam gostando!!

O que acharam do FRANCIS até agora? Para quem não lembra, ele é interpretado pelo Matthew Daddario.

Gente, eu estou enlouquecendo ou tem realmente 1K nessa história com somente 4 capítulos? Muito obrigada, sério mesmo. E, me respondam uma coisa, vocês preferem que eu continue postando nesse horário mesmo, no HORÁRIO DO ALMOÇO ou vocês preferem outro horário? Tipo, a noite?

A CENA DELA ATRAVESSANDO A MULTIDÃO

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