
1: Uma nova aventura.
Amélia Weasley
Passei pela coluna da estação 9 e 10, chegando na estação King Kross. Olho para o Trem e fico maravilhada, é bem mais bonito pessoalmente. Logo atrás vem meu irmão mais velho, Carlinhos. Olho para o Trem de novo, ele é incrívelmente lindo. Após, vem minha mãe com meus irmãos gêmeos: Fred e George. Eles são somente uns minutos mais velhos que eu, minutos de pura maldade.
- Gostou do Trem, Mel? - questiona Carlinhos ao meu lado.
- Sim, ele é lindo. Mas tô preocupada, será que eu vou ser uma aluna suficiente? Quero dizer, uma aluna boa. E se eu não for da Grifinória e papai e a mamãe não gostarem mais de mim? - pergunto com tom triste. Carlinhos tira sua mão no carrinho e me abraça.
- Maninha, você vai ser uma aluna incrível. Eu sempre vejo você se dedicando, sua curiosidade, prazer de aprender. Claro que você vai ser uma aluna suficiente - responde meu irmão mais velho e logo após separa o abraço.
- Obrigada, mano. Eu te amo - digo sorrindo para meu irmão e ele sorri também.
- Eu também te amo, mana. - Abro mais o sorriso. Sinto mãos me puxando por trás e logo sou enchida de beijos pela minha mãe.
- Aí meu tesouro, vou sentir tanta sua falta - ela diz quase chorando e me abraça super forte.
- Eu também, mamãe, mas não precisa me esmagar - digo quase sem ar e minha mãe separa o abraço.
- Desculpa, meu bem. Promete que vai se comportar? Promete fazer seu máximo? - pergunta minha mãe e já começo a ficar nervosa.
- Claro, mamãe. Prometo - respondo e um barulho estrondoso é feito pelo Trem, indicando que iria partir. - Mamãe, eu tenho que ir. - Mamãe me dá um último abraço.
Vou indo até o Trem e no caminho, sinto mãos bagunçando meu cabelo.
- Chegou a hora, maninha! - diz Fred correndo animado pra dentro do Trem.
- Vem, vamos! - diz George correndo também. Deixo minha mala junto com as outras e entro no trem.
Começo a vagar por ele, procurando uma cabine vazia ou algo do tipo, mas todos estavam lotadas. Fico vagando, vagando, vagando. Até que encontro uma cabine com uma garota de cabelos escuros e pele escura, sozinha. Abro a porta da cabine e ela me olha.
- Olá, será que posso me sentar? As outras cabines estão cheias - pergunto com a cabeça dentro da cabine.
- Claro, a vontade - ela responde. Dou um sorriso e sento na frente da menina.
- Prazer, Amélia Weasley - digo e a menina dá um sorriso.
- Angelina Johnson, prazer o meu - sorrio de novo. - Novata também?
- Sim, estou bem nervosa na verdade. Como será que deve ser Hogwarts? As aulas? Será que tem sereias ou lulas gigantes igual falam que tem? - faço várias perguntas e Angelina ri um pouco.
- Espero que sim, mas só pra ver mesmo, não quero nem chegar perto - ela responde e rimos juntas.
- Qual casa você acha que vai ser? - pergunto a Angelina.
- Não faço ideia, mas minha mãe sempre disse que eu tenho cara de Grifinória. E você? - ela retribui a pergunta. Encosto minhas costas na parede.
- Não faço ideia. Eu preciso ser Grifinória, por que toda minha família é, e se eu for da Lufa-Lufa? Ou Corvinal? Ou até mesmo Sonserina? Minha família iria me odiar. Então, acho que Grifinória - respondo falando super rapido e Angelina me olha um pouco assustada.
- Ahm, tá bom... - ela diz um pouco sem graça.
- Aí meu Merlin, desculpa! Eu falo demais, né? Desculpa! - digo preocupada por ela me achar muito chata. Ela ri um pouco.
- Tudo bem, eu gosto de tagalerar. - Sorrio pra ela e ouço a porta da cabine se abrindo.
- Olá, maninha, que amamos tanto! - diz os gêmeos em unissono.
- Será que podemos ficar com você? E com sua nova amiga, claro - diz Fred que olha para Angelina e a mesma fica corada.
- Tudo bem por você, Angelina? - pergunto a ela.
- Claro! Sem problema! - ela responde e os gêmeos se sentam conosco.
Começamos a conversar e nos demos muito bem, tinha uma conexão de como nos encaixavamos.
Após algumas horas, chegamos em Hogwarts. Saímos do Trem e vimos um homem enorme perto.
- Alunos do primeiro ano, venham! Por aqui! - diz o homem grande.
Eu, Fred, George e Angelina nos olhamos, em dúvida se íamos ou não.
- Ele tem cara de quem vai nos sequestrar - diz Fred olhando para o homem.
- Sim! Tipo, olha pra ele. Essa barba pode muito bem esconder uma faca - acrescenta George e Angelina ri.
- Vocês são dementes, mas pior que tem razão. Enfim, vamos.
Ainda em dúvida, fomos até o homem, que já havia várias crianças da nossa idade, todas aglomeradas.
- Vamos lá! - o homem grande começa a andar e fomos todos atrás. - A propósito, meu nome é Hagrid, Rúbeo Hagrid. Sou guarda caça de Hogwarts. - Ele se apresenta e continuamos andando.
Andamos até chegar em vários barcos e cada grupo de alunos foi em um.
Eu, Fred, George e Angelina fomos todos no mesmo barco.
Chegando na costa do castelo, fico encantada no quão lindo é aquilo, mais lindo do que falam. As luzes, o ambiente, a magia...
Seguimos Hagrid até dentro do castelo e eles nos deixa com uma senhora de chapéu pontudo.
- Obrigada, Hagrid - agradece a senhora para Hagrid e o mesmo sai. - Sejam muito bem vindos a Hogwarts. Meu nome é professora Minerva, sou diretora da casa Grifinória e professora de Transfiguração. Agora vou levá-los para o salão principal para vocês terem a seleção das casas.
Começamos todos a seguir a professora Minerva até o tal Salão Principal.
Chegamos até a uma porta enorme de madeira e ela automaticamente se abre quando a professora chega perto.
A porta se abre e me encanto totalmente. Tinha velas flutuando, o teto com o céu estrelado que havia lá fora, quatro mesas que davam o salão inteiro lotadas de alunos de todos os anos, os professores no final do Salão. Era literalmente um conto de fadas.
A professora nos guia até o fim do Salão, onde havia uma cadeira de madeira e um chapéu pontudo. Ela vai até o lado da cadeira e pega um pergaminho.
- Quando eu chamar seus nomes, venham até o banquinho e sentam-se para serem selecionados a suas casas - ela instruiu e todos assentiram. - Cátia Bell.
Ela chamava os nomes, as crianças iam até o banquinho e eram selecionados às suas casas.
- Angelina Johnson - chama Minerva e Angelina me olha.
- Vai lá, arrasa! - incentivo e ela sorri.
Angelina anda até o banquinho, se senta e a professora coloca o chapéu na cabeça dela.
- Uma Johnson, claro. Não há dúvidas a não ser... GRIFINÓRIA! - exclama o chapéu e todos batem palmas. Eu bato palmas e grito em comemoração.
- Fred Weasley - chama a Minerva.
Meus irmãos foram selecionados para Grifinória também, mas por pouco não foram pra Sonserina.
- Amélia Weasley - a professora me chama e arregalo os olhos.
Vou até o banquinho, sento nervosa e sinto o chapéu sendo colocado em minha cabeça.
- Outra Weasley?! Que geração grande. Hmmm, você não é diferente dos seus gêmeos, claro, então só pode ser... GRIFINÓRIA! - todos aplaudem, sorrio aliviada e suspiro fundo. Percebi que não estava respirando.
Saio do banquinho, vou até a mesa da Grifinória e sento ao lado de Angelina.
- Viu, eu disse que você iria conseguir! - ela me abraça feliz e a abraço de volta, feliz também.
- Você também conseguiu! Tá vendo, Grifinórias no sangue - pisco brincando e ela ri um pouco.
- Estamos tão orgulhosos, maninha - diz Fred sentado na minha frente.
- Sim, ele disse "você não é diferente dos seus gêmeos". Até emocionei - completa George e ele finge choro. Reviro os olhos para eles e Angelina ri de novo.
Acaba as seleções das casas e o banquete começa. As comidas eram divinas, perfeitas e super saborosas.
Enquanto comia, sinto um olhar em minhas costas. Quando me viro, vejo um menino de cabelos morenos, olhos cinzentos, um rosto lindo, aparentava ser do segundo ano, me olhando da mesa da Lufa-Lufa, mas ele desvia o olhar rapidamente quando viro.
Pouco tempo depois, ouço passos vindo de trás de mim e quando me viro, cai comida em mim toda, sujando meu uniforme.
- Aí, meu Merlin, me desculpa! - diz alguma pessoa. Limpo meus olhos para ver quem é e vejo o menino que me encarava da mesa da Lufa-Lufa.
- Você derrubou isso em mim?! - questiono brava, e limpando meu uniforme.
- N-Não, e-eu... - ele gagueja sem resposta. Fica um silêncio entre nós. - Desculpa, hm, menina cabelo de ketchup...
- Ketchup?! - questiono brava, de novo. Olho para ele irritada e ele ri. - Tá rindo do que, hein?
- É só que... Você tá engraçada com molho na cara e ainda com cara brava - ele ri um pouco.
- Eu vou embora. - Saio pisando pesado do Salão indo até algum banheiro para me limpar.
Ouço passos atrás de mim quando saio do Salão. Olho pra trás e vejo meu irmão Carlinhos.
- Maninha! - grita meu irmão então me viro pra ele. - Você não pode sair sozinha pelo Castelo, você nem sabe onde fica a Comunal.
- É, eu sei. Mas eu não podia ficar lá, era muita humilhação - respondo cabisbaixa.
- Ei, tá tudo bem. Vem, vou te levar pra Comunal para limparmos isto.
Meu irmão me ajudou bastante. Me ensinou como chegar na Comunal, a senha, me ajudou a me limpar. Eu amava muito Carlinhos, perder ele seria a coisa mais difícil pra mim.
Mais tarde, todos voltaram do Salão. Eu estava no dormitório feminino em minha cama sentada, fazendo uns desenhos.
- Ei - alguém chama. Desvio o olhar do desenho e vejo Angelina. - Tá tudo bem? Digo, sobre o menino e tals.
- Tá, tá sim, eu só tô com raiva dele. Ele derruba comida em mim e ainda me chama de cabelo de Ketchup?! - questiono indignada e Angelina ri.
- Relaxa, já já você esquece isso - ela me tranquiliza e sorrio.
- Valeu - ela sorri. - Bom, agora vou dormir, amanhã vamos ter nosso primeiro dia de aula.
- Ah sim, verdade - ela deita na cama dela, que por sinal é do lado da minha. - Boa noite!
- Boa noite! - sopro a vela e o ambiente fica escuro. Em pouco tempo, adormeço feliz por estar em uma nova aventura. Hogwarts.
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