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𝗧𝗘𝗡

Te imaginei com outras
garotas, apaixonado, e
vomitei na rua
Hitts Different -
Taylor Swift

———— 🌴🍊🥤————

Los Angeles, California
April 10, 2023

ERA POSSÍVEL MORRER de frio na barriga? Para mim, sim — pelo menos naquele momento. Estávamos a alguns minutos de entrar pela porta da casa de Alice Burkeley. Eu estava cutucando minhas próprias cutículas, caminhando atrás de Diana e Zoe.

Era uma noite fresca, estrelada. Era uma daquelas noites que começava a mostrar os primeiros sinais do verão. O verão era a minha época preferida do ano, mas passar longe de Cape Cod parecia estranho.

Paramos em frente à porta. A casa de Alice era gigante, toda branca, não tinha uma arquitetura moderna, por isso gostei tanto. Eu sabia que ela era mais endinheirada que eu, mas ainda assim tive que evitar que meu queixo caísse no chão quando a porta foi aberta e vi o tamanho da casa por dentro, a mobília obviamente cara e as decorações que pareciam ter sido tiradas de um museu.

A festa vibrava no andar debaixo da casa, era no jardim, conseguimos ver pela extensão das janelas altas que tomavam conta de toda a sala de estar.

Parei para me olhar no espelho antes de descer as escadas que me levariam à festa. Passei as mãos na minha saia preta — um pouco curta, mas nada demais — e ajeitei meu top laranja de mangas longas e esvoaçantes. Eu me sentia um passarinho usando aquela roupa, as mangas eram tão grandes que pareciam asas.

Estar naquela festa sem Briney parecia estranho. Diana e Zoe me fizeram trezentas perguntas sobre isso e não me deixaram descansar até que eu respondesse a todas elas. Elas estavam certas. Afinal, ele era meu namorado. Inventei uma desculpa de que ele estava visitando os pais e não poderia me acompanhar.

A cada degrau que descemos, a vibração das caixas de som pareciam mais fortes e ensurdecedoras. Atravessamos a porta e a quantidade de pessoas era chocante. A verdade é que não tínhamos ideia do que acontecia das festas de Alice, nunca fomos em uma.

— Pensei que ia sair voando com a força dessas caixas de som, por Deus — gritei por cima da música, olhando para as meninas.

As duas deram risada e disseram alguma coisa que imaginei estarem concordando com o que disse, mas não conseguia ouvir de qualquer maneira. Talvez no jardim, o som não estaria tão alto. O salão não parecia o melhor lugar para passar a festa, a não ser que quisesse ter surdez precoce.

Sinto um toque no meu ombro, viro meu olhar e um sorriso cresce nos meus lábios. Nick e Matt. Eu estava aliviada, rostos conhecidos sempre eram bons.

— Oi! — exclamei, abraçando Nick com força. Ele está sorrindo como eu, imagino que está tão feliz quanto eu. Os meninos nunca foram de sair muito de casa, assim como eu.

— Eu não sabia que vocês vinham! Por que não pediram carona? — perguntou Nick, então abraçando Zoe e Diana.

— Não se preocupe! Zoe sempre gosta de uma desculpa para dirigir meu carro — eu disse, dando uma risadinha. Não pedimos carona, porque não vou aguentar um segundo perto do seu irmão sem mandar ele se tratar.

Olhei para o lado, Zoe nem estava prestando atenção na conversa e muito menos Matt. Os dois conversavam sobre algo só deles, estavam rindo. Então eu vi o movimento específico que Zoe faz quando gosta de alguém: coloca duas mechas do cabelo para trás da orelha enquanto sorri.

Lancei um olhar para Nick e Diana, dizendo que deveríamos deixar os dois sozinhos. Nick deu uma risadinha, o que talvez significava que já sabia do que eu estava falando. Talvez soubesse até demais.

— Vamos lá para fora, tudo bem? — falou Nick, apoiando no ombro do irmão. Matt balançou a cabeça e sorriu.

Dei aquele olhar para Zoe, aquele olhar vai-pra-cima-amiga e ela deu uma risadinha, as bochechas vermelhas, enquanto abaixava a cabeça para disfarçar.

Passamos pelas pessoas, praticamente nos espremendo para chegar até o outro lado do salão. Segurei a mão de Nick, Diana segurou a minha. Não chegamos muito longe, mas a música já não perfurava meus tímpanos com tanta força.

— Diana, nunca mais ouvi sobre você e Nate — disse Nick, um sorrisinho no canto dos lábios.

— Nem eu — ela respondeu, jogou o cabelo para trás. Eu a amo tanto. — Pois mande ele me mandar mensagem, já mandei demais.

A festa era mais ou menos como eu imaginava, mas estar lá era outra coisa. Vi alguns famosos que nunca imaginei conhecer fora das telas, que conversavam com outros famosos que não tinha ideia de quem eram. No jardim, luzinhas estavam penduradas nos troncos das árvores. Algumas pessoas fumavam maconha juntas em um canto, outras pulavam de roupa e tudo na piscina. Um barista preparava bebidas coloridas, os convidados faziam fila para garantir algumas.

— Ei, Nick, — o gritei por cima da música ainda alta — sabe onde Alice está? Vou cumprimentar.

— Ela estava perto do bar, te encontro lá daqui a pouco!

Estava me espremendo entre as pessoas de novo. Agora, sozinha, percebi como a sensação de frio na barriga não passava. Meu corpo inteiro estava fervendo, estava borbulhando com nervosismo. A verdade era que estava com medo de encontrar Chris a qualquer momento, mas não sabia dizer porquê.

Por cima das pessoas na minha frente, o rosto de Alice tornou-se visível por apenas um instante. Os cílios grandes que batiam nas maçãs do rosto, o cabelo escuro, comprido e ondulado, a maquiagem que brilhava com as luzes da festa. Alice era perfeita.

Foi quando o vi. Ele estava sorrindo, aquele sorriso perfeito que sabia exatamente como me enganar, o cabelo castanho que caia no rosto da forma mais bonita possível, sua pele clara e os olhos azuis que me obrigavam a olhar por muito tempo. Chris estava ali, mas não estava sozinho. Seu braço envolvia a cintura de Alice, enquanto sussurrava alguma coisa em seu ouvido, ela ria e o beijava na frente de todo mundo.

Fiquei com medo que me vissem ali, parada igual um fantasma, e corri para o outro lado. Esbarrei em todas as pessoas, ouvi algumas me xingando, mas ignorei. Senti a barriga esfriar de novo, como se estivessem me apertando e eu não podia mais respirar. Subi as escadas até o andar de cima, abri a porta principal e me joguei para fora da casa.

A imagem passava milhares de vezes na minha mente como se alguém estivesse repetindo a fita de propósito para me torturar. Eu não sabia porquê eu deixava ele ter tanto efeito sobre mim. Comecei a pensar mais e mais nos dois juntos, o braço dele na cintura dela, ela beijando aqueles lábios que eu já cheguei tão próxima. Eles estavam apaixonados? Então vomitei na rua.

Eu não estava bêbada nem nada, nem cheguei a beber. Não sabia dizer porquê vomitei, porquê corri quando vi os dois juntos. Eu não gostava mais de Chris, não sentia nada além de irritação. Chris me bloqueou, me tratou com sinais mixados e nunca teve um motivo aparente para sumir. Eu estava certa de estar irritada, de estar brava.

Sentei na calçada, cobri o rosto com as mãos e respirei fundo. Eu tinha noção do quão ridícula eu estava naquele momento, tinha total consciência disso. Ali, no chão, a apenas alguns metros de distância de onde meu vômito estava, atrás de um dos carros caros dos convidados, tive certeza de que não iria sobreviver àquela noite.

Tirei o celular da bolsa e apertei os olhos quando a luz da tela iluminou meu rosto. Entrei na lista de contatos e liguei para a única pessoa que poderia me ajudar de verdade naquela noite.

— Alô? — Briney atendeu com a voz sonolenta.

— Oi. O que está fazendo? — perguntei, abraçando meus joelhos com uma das mãos. Estava torcendo para ninguém chegar e me ver ali.

— Hm... Estou em casa, deitado na minha cama, assistindo 'Friends' com a Bailey. Por que? — ele perguntou, um tom desconfiado deixava sua garganta.

Eu conseguia imaginar a cena: Briney com sua calça moletom cinza, Bailey — sua Border Collie — no canto da cama encolhida, enquanto a série passava na TV e as risadas clássicas de sitcom ecoavam pelo quarto. Aposto que ele estava com o ar condicionado ligado também e com uma luminária de luz laranja acesa ao lado da cama.

— Você consegue vir à festa de Alice Burkeley, tipo, agora? — Mordi a bochecha, batendo a ponta dos pés no asfalto.

Ele ficou em silêncio. Talvez tinha pegado no sono, ou estava irritado por eu estar pedindo algo assim, já que não somos namorados de verdade. Foi então que escutei a respiração dele no fundo e soube que ainda estava ali.

— Consigo — ele respondeu, simples. Com ele, tudo era simples e eu nunca sentia como se estivesse o incomodando. — Me manda o endereço?

— Sim. — Abri a conversa com ele e digitei o endereço o mais rápido que pude, queria que ele chegasse lá o mais rápido possível.

Coloquei o celular de volta na orelha, ele estava calado, provavelmente lendo o endereço. Esperei que dissesse algo novamente, quieta.

— Chego em dez minutos, é descendo a minha rua — anunciou ele. — Você está bem? Por que precisa que eu vá?

— Sim, estou — disse, mas não parecia muito convincente. — Só cheguei aqui e percebi o quanto seria estranho não estar com você. Sabe... as pessoas falam.

— Sim, eu sei bem. — Ele suspirou. — Te vejo logo.

Desliguei o celular e o guardei de volta na bolsa. Não consegui evitar pensar em como Briney me passava segurança. Esta não era a primeira vez que ele me salvava.

Há três dias atrás, tive a sorte de furar o pneu. Eu ligaria para Kyle, mas se apostasse nele para me ajudar a trocar um pneu, acabaríamos morando na estrada para sempre. Então liguei para Briney. Ele veio na mesma hora, me ajudou e ainda me pagou um almoço — embora eu achasse que deveria pagar um almoço a ele.

Ele era divertido e eu nunca achava que o incomodava. Talvez fingir esse namoro não fosse a pior coisa do mundo, talvez fosse algo bom.

Fiquei ali por alguns minutos, pensei se deveria voltar para a festa, se deveria encarar os dois. Zoe e Diana já deveriam estar procurando por mim agora. Decidi que iria esperar por Briney ali mesmo, era o melhor.

Me distraí por alguns longos minutos, contando as estrelas no céu. A noite estava quieta demais, acho que a casa de Alice tinha algum isolamento acústico porque, ali fora, não conseguia escutar nada. A não ser os passos atrás de mim. Me virei, levantei-me do chão e olhei para Nick.

— O que está fazendo aqui, Maddie? As meninas estavam te procurando — ele diz, parecendo genuinamente preocupado.

— Esqueci de avisar, desculpa — disse, procurando parecer o mais despreocupada possível. — Briney me ligou, disse que iria conseguir vir. Estou aqui fora esperando por ele.

Nick balança a cabeça, mas algo em seu rosto parecia diferente. Parecia que estava segurando o que queria dizer, até que não segurou mais:

— Você e ele... É algo sério, afinal? — Ele sabia. Nick nunca foi lento para perceber as coisas, sempre observava tudo.

— Sim — respondi, formando um sorrisinho. — E quanto a Chris e Alice... Eles são algo sério, afinal? — retruquei. Me segurei para não perguntar, mas estava me matando.

— Sim, eu acho — ele riu, olhou para as estrelas, então disse: — mas sempre o preferi com você.

Abri a boca para dizer alguma coisa, mas não sabia muito bem o que dizer. Quando finalmente tinha algo para dizer, escutei a voz de Briney surgindo do outro lado.

— Oi, amor — Ele nunca tinha me chamado assim antes, foi esquisito. — Não te deixei esperando por muito tempo, deixei? — Ele abraçou minha cintura e me beijou ali, na frente de Nick. Não foi um beijo daqueles, mas da mesma forma, estava envergonhada.

— Não, claro que não — sorri. Tinha certeza que minhas bochechas estavam vermelhas. — Esse é o Nick, nos conhecemos desde pequenos. Nick, esse é o Chris.

Briney estendeu a mão e Nick a apertou, eles murmuraram alguma coisa que entendi como "prazer". Era engraçado como os homens se cumprimentavam. No geral, apertos de mão eram engraçados para mim.

Era estranho ter todos aqueles olhares sobre mim, e mais estranho ainda saber que só estavam me olhando porque Briney estava comigo. Ele não largou minha mão em nenhum momento, entrelaçou os dedos e não se permitiu soltar.

Eu sabia que estava fazendo aquilo de propósito, usando Briney apenas para não parecer que estava incomodada com Chris e Alice juntos, e não me sentia orgulhosa disso. Mas ele era uma boa companhia, isso não era mentira.

Foi aí que os olhos de Chris permaneceram em mim por um instante. Um instante foi o suficiente para seu sorriso se desmanchar e seu rosto tornar-se solene com rapidez. Alice, por outro lado, sorriu ainda mais quando nos viu.

— Maddie! - Alice exclamou e me abraçou. Desde quando ela me abraçava? Desde nunca. — Fico muito feliz que tenha vindo. Fiquei super animada quando Diana confirmou sua presença.

— Espero que não seja problema Chris estar aqui — falei, apontando para Briney ao meu lado.

— Imagina! Seu namorado deve estar com você para onde você quiser levá-lo — ela deu uma risadinha. Eu queria odiar ela, mas ela é linda, simpática e provavelmente a pessoa certa para Chris. — Eu levo o Chris para todos os lados comigo.

Ele não me olhava, estava encarando o chão, Alice, as pessoas em volta. O máximo que fez foi acenar com a cabeça para Briney. Quando se tratava de Chris, eu nunca sabia como agir, nunca sabia o que fazer certo.

— Bem, eu preciso usar o banheiro. Licença — anunciei, lançando um sorriso gentil a Alice. — Amor, pode pegar algo para bebermos, por favor?

— Claro — Briney respondeu, então beijou minha mão antes de soltá-la.

Briney era bom em fingir aquilo tudo, talvez bom até demais. Isso me assustava um pouco. Os rumores de que ele gostava de mim não evitam rodar pela minha cabeça. Talvez isso tudo seja a desculpa perfeita para demonstrar o que sente. Mas, quando penso, não seria tão ruim.

Quando chego ao banheiro, tranco a porta e escuto a música se tornar abafada. Encaro meu reflexo no espelho e me surpreendo quando vejo que não há como dizer que estava vomitando há alguns minutos atrás. Tiro meu gloss de dentro da bolsa e o retoco. Eu poderia estar confusa e sobrecarregada, mas estava linda.

Meu celular vibra, o desbloqueio e pela barra de notificação leio a mensagem enviada por Zoe. "Ouvi Chris resmungar para Alice sobre o Briney estar aqui" "Ele perguntou 'o que ele faz aqui?'" "Cadê você?"

Suspiro, dou um último retoque no espelho e abro a porta. Meu coração quase sai do corpo, me assustei quando vi Chris encostado na parede. Parecia que estava me esperando ali.

— Chris Briney, hein? — ele falou, tinha esquecido que ele podia falar.

— Hm?

— Um pouco velho pra você, não acha?

— Desde quando você se importa com quem estou namorando, Christopher? — Apoiei o corpo no batente, cruzando meus braços, enquanto o olhava de cima a baixo.

Parecendo despreocupado, como se genuinamente não se importasse, ele deu de ombros. Eu o odiava, e odiava mais do que quando éramos crianças. Eu queria esganá-lo ali mesmo.

— Não ligo — ele disse, por fim.

— Ouvi dizer que estava incomodado com a presença dele aqui.

— Ele não foi convidado. É rude entrar de penetra nas festas, Madelyn.

Eu dei risada, mas não achei graça nenhuma. Ele se achava demais, achava-se no direito de dizer alguma coisa. Eu deveria ser muito repugnante a ele. Ele mudava sua opinião sobre mim o tempo inteiro e isso me irritava. Desta vez, torço para que nunca mais fale comigo.

— Posso usar o banheiro agora?

— Todo seu — disse, quase cuspindo as palavras em seu rosto.

Caminhei até o jardim, parecia que estava marchando pela força que batia os pés no chão. Sempre fui muito explosiva e não sabia disfarçar quando estava brava. Zoe, Diana, Briney e Matt estavam sentados nas espreguiçadeiras ao lado da piscina. Matt segurava a mão de Zoe como se fizessem aquilo toda hora. Os três conversavam até que me viram e acenaram para que fosse até eles.

— Está de cara feia por que? — perguntou Diana, dando um gole na bebida vermelha que segurava.

— Chris — respondi.

— Eu? — Briney perguntou, torcendo as sobrancelhas. Ele era tão fofo.

— Não — eu dei risada, beijando a bochecha dele ao me sentar ao seu lado. — Na verdade, foi o seu irmão, Matt.

Peguei a bebida que Briney me estendia, observando Matt revirar os olhos. Acho que ele não estava surpreso pela resposta, já conhecia o irmão e sabia muito bem de sua implicância comigo.

— O que ele fez agora? — Zoe e Matt disseram ao mesmo tempo. Pareciam ter ensaiado, como se soubessem exatamente o que eu ia falar.

Matt e Zoe seriam o tipo de casal que completa a frase um do outro? Que breguice.

— Do que estão falando? — Nick surgiu, segurando uma latinha de Dr. Pepper. Uma garota pula na piscina e Nick faz cara feia quando algumas gotas de água respingam nele.

— Da briga do Chris e da Maddie — responde Diana, dando de ombros, enquanto bebe a última gota da bebida vermelha. Ela já estava alterada e era engraçado, pois costumava ficar sem filtro quando estava bêbada.

— Quem disse que foi uma briga? — resmunguei, formando uma careta. Eu realmente não queria tocar no assunto, já tinha esquecido de Chris.

— Ah, não! — Nick revirou os olhos. — Eu não vou aguentar mais uma tangente de vocês, aguentei por quatro anos. Vão os dois à merda.

— E não vai precisar aguentar, Nick — falei, dando risada. O jeito que Nick expressava as palavras era tão divertido que poderia me fazer rir para sempre. — Não sou eu que o odeio sem motivos.

Ficamos na festa até os fogos de artifício estourarem. Era uma das marcas da festa de Alice, ela fazia aquilo para que os convidados não fossem embora até às três da manhã, pelo menos.

Assistimos os fogos subirem assobiando alto como uma chaleira. Eram dourados e explodiram em milhares de pedacinhos amarelos, chovendo como confete em nós. Briney e eu assistimos da piscina, abraçados como um casal de verdade.

Chris e Alice estavam agarrados em algum canto da festa. Não que eu estivesse prestando atenção, é claro. Eu não ligava para o que ele fazia, mas ele não parava de olhar para Briney e eu.

Quando saímos da piscina, Briney me emprestou sua blusa, pois estava com medo de que meu top estivesse transparente. Ele não se importou com o frio. Fiquei com vontade de beijá-lo ali mesmo e esquecer que conhecia Chris.

— Vamos sair daqui? — perguntei a ele com um sorriso no rosto. Ele sorriu de volta e assentiu.

Avisei as meninas de que iria embora da festa, mas que voltaria para casa antes do amanhecer. As duas concordaram. Zoe agradeceu por ser a motorista da noite, levando em consideração que Diana estava completamente alta. Me despedi das duas e de Matt e Nick.

Briney dirigiu até o '7-Eleven' mais próximo para pegarmos raspadinhas de cereja, porque tínhamos o mesmo sabor preferido, aparentemente.

Fomos o caminho inteiro cantando músicas dos anos 2000, rindo e conversando sobre tudo. Naquele momento, me permiti esquecer Chris. Mas ainda assim, o jeito que estava olhando para mim a noite inteira me deixava desconcertada. Algo estava diferente.

Quando Briney estacionou o carro na frente da minha casa, olhei o relógio no painel do carro dele, marcava quase cinco da manhã. Nossas raspadinhas já estavam no final e jogadas no banco de trás.

— Obrigada por isso. Foi bom não ter que me preocupar com os outros e com a mídia — falei, estava sendo sincera.

— Sempre que precisar — ele deu uma risadinha.

Ficamos em silêncio por alguns instantes e quando eu estava prestes a descer, ele me chama:

— Maddie — Eu o olho, os olhos dele estão brilhando, implorando para dizer algo. — Sei que tudo que estamos fazendo é para o nosso trabalho, mas... se você der uma chance, acho que seríamos muito melhores além do fingimento.

Eu fiquei quieta, ainda sem saber o que dizer. Abri a boca para responder, mas não disse nada a ele, o que estava parecendo ruim naquele momento.

Talvez era dele que eu precisava. Ele me tratava bem, me ajudava mesmo quando não tinha obrigação nenhuma de me ajudar e estava sempre ali. E, não que seja menos importante, Chris Briney era lindo, malgrado todas as suas qualidades. Com ele, tudo era mais fácil.

— Você não precisa dizer nada agora, eu nem sei porque disse isso...

— Sim — eu disse, finalmente. — Acho que seríamos muito melhores além do fingimento.

Ele sorriu, surpreso. Nem eu esperava aquela resposta sair da minha própria boca, mas aquilo era para o melhor. Eu tinha que me desprender do passado e focar nas coisas boas que estavam no presente para mim e ele estava ali, pronto para me ter.

Foi quando o beijei. O beijei de verdade. Não foi um daqueles beijos que demos nas gravações ou muito menos o que demos na frente dos paparazzis, só nós dois estávamos ali. Eu passei as mãos pelo cabelo macio dele, o cabelo estava um pouco úmido pela água da piscina e gelado pelo ar condicionado do carro. Ele segurou meu rosto com delicadeza.

Caminhei para dentro de casa com as bochechas vermelhas, um sorriso nos lábios. Antes de entrar, acenei para ele e então fechei a porta. Ele era o certo. Mas por que Chris não saía da minha cabeça?

i. AGORA É A VEZ DE VCS FICAREM PUTOS COM A MADDIE (e talvez um pouquinho com o chris rs

ii. vcs acham que ela fez certo? quanto tempo vcs acham q isso vai durar? KAJAKAKAKAKAK

iii. SE VC É UM LEITOR NOVO, NAO ESQUECE DE COMENTAR PFV EU QUERO VER O QUE VOCES ACHAM 🧡

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