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𝗦𝗘𝗩𝗘𝗡𝗧𝗘𝗘𝗡

Sempre foi você.

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Cape Cod, Massachusetts
June 30, 2023

𝒄𝒉𝒓𝒊𝒔'𝒔 𝒑𝒐𝒗

EU JÁ ESTAVA deitado, a coberta quentinha me cobria até os ombros. Rolava pelo Instagram, procurando alguma distração dos meus devaneios que formavam uma nuvem de estresse e confusão. Matt e Nick entraram no quarto de repente.

— Você tem que dizer para ela — falou Nick, sentando na ponta da cama. — E não venha com esse papinho sobre você não gostar dela, porque todos aqui sabemos que é mentira.

Nick não precisava dizer o nome de Maddie para que eu soubesse de quem estava falando. Era ela, sempre era nela que eu pensava, nela que eu sonhava.

— Eu não vou dizer nada. Ela tem namorado — disse, sentindo aquela dorzinha no peito toda vez que lembrava que ela pertencia a outra pessoa.

— Nick tem razão, Chris — o olhar de Matt estava sobre mim, parecendo preocupado. Como os dois não poderiam ver que ela nunca esteve apaixonada por mim como eu estive por ela? — Agora você sabe que o lance com o Luke nunca foi real.

Aquilo me deixou pensando por muito tempo. Tudo parecia fazer sentido, eu deveria ter percebido. Taylor mentiu, porque viu como eu estava olhando para Maddie naquela noite, e ela queria estar comigo. Todos viram meus olhos brilhando, minha atenção apenas presa nela, ela estava linda na luz da fogueira. Ela era linda.

— Você tem que dizer tudo que sente, diga que se lembra dela desde que eram pequenos, que você esperava todos os verões para vê-la. Ela merece saber. — continuou Nick. Odiava como ele estava certo. Ela merecia saber, merecia mesmo.

— E principalmente, diga que não está namorando Alice de verdade — completou Matt.

Eu respirei fundo, iria fazer aquilo. Ela merecia saber, merecia ouvir. Mas acho que ela já tinha escutado tudo que precisava. Olhei pela brecha na porta, os olhos marejados dela me espiavam no corredor escuro, uma expressão que eu não conseguia colocar um adjetivo. Ela começou a correr.

— Merda — resmunguei, levantei da cama em um pulo. Meus irmãos franzem a testa, me assistindo sair do quarto como um furacão.

Desci as escadas, estava quase voando. Ela corria na minha frente, o cabelo balançando com o movimento. Ela correu até a praia. Eu sentia o corpo entorpecido com nervosismo, como se estivesse à base de adrenalina. O vento levava alguns grãos de areia para o meu rosto, ela já estava quase alcançando a água, uma hora teria que parar de correr.

— Maddie, espera — eu falei, correndo pela areia. Segurei o braço dela, ela virou para me olhar, os olhos estavam cheios de lágrimas. Eu odiava ser o responsável por tudo aquilo.

— Era tudo verdade? — perguntou, quase como se implorasse que fosse mentira.

Eu engoli seco, a vendo com lágrimas nas bochechas. Quando respirar debaixo da luz da lua tornara-se tão difícil? Sem coragem de dizer em voz alta, assenti. Ela deu uma risada sem humor algum, uma lágrima desceu e parou bem ao lado da boca dela. Maddie puxou o ar, como se puxasse coragem também e disse:

— Se eu soubesse que você estava apaixonado por mim, eu teria lutado por nós — falou, a voz vacilando como se aquela frase a destruísse.

— Eu pensei que você sabia! — exclamei, tão surpreso. Eu imaginava que ela soubesse. — Eu pensei que você sabia desde o momento em que quase nos beijamos no meu porão naquela noite, eu pensei que você sabia!

— Então, por que? Por que você jogou tudo fora? Por que beijou Taylor? — ela estava gritando, nervosa e chateada. O rosto inteiro estava molhado.

Eu não sabia exatamente a resposta daquela pergunta. Sabia que era um idiota, sabia que tinha beijado Taylor porque estava magoado e achava que beijá-la iria resolver qualquer sentimento que estivesse contraindo naquele momento. Tudo que eu mais queria era voltar e mudar tudo.

— Porque eu agi como um idiota! — clamei, sentindo o peito arder. Por que eu tinha que ser tão complicado? Maddie não merecia nada disso. — Nunca deveria ter feito o que fiz. E nunca deveria ter fingido estar com Alice.

— Por que fingiu? — perguntou. Mesmo no escuro, consegui ver sua pele avermelhada e abatida.

— Eu sabia que você ia aparecer com aquele pateta na festa dela, nós éramos amigos, então pensei que estar com ela faria eu parecer menos estúpido. — Falar aquilo em voz alta era libertador e me deixava envergonhado, odiava como mostrava meus sentimentos.

Ela não parou de me olhar, já tinha parado de chorar, mas as bochechas ainda estavam molhadas e avermelhadas. Eu queria chorar também, mas senti que não tinha direito de fazer algo assim.

Eu segurei o rosto dela com as duas mãos e sequei as lágrimas com o polegar, ela segurou minhas mãos e suspirou como se soubesse que meu toque fosse intoxicante. Ali era o momento para dizer tudo, tudo aquilo que guardo há um ano.

— Eu passei um ano inteiro apaixonada por você em silêncio.

— Você não tem ideia de como eu queria te ver todos os dias, eu não estava aguentando ficar tão longe de você e eu não estou aguentando ficar tão perto assim e não poder beijá-la.

Então, como se um raio tivesse me atingido, a puxei para perto de mim e a beijei. Eu estava a beijando. Os lábios dela eram macios e me faziam desejar nunca mais sair dali. Ela retribuiu por um instante, mas me empurrou. Ela estava respirando com força, o peito subindo e descendo com rapidez.

Quando abri a boca para me desculpar, Maddie me beijou mais uma vez. Ela segurou na gola da minha camisa e me puxou para perto. O beijo que era tímido, tornou-se caloroso e inebriante. Eu segurei na cintura dela, ela subiu as mãos para o meu cabelo e os segurou daquele jeito fofo e extremamente confiante que ela tinha. A respiração ofegante e a sensação de que meu corpo iria despencar estava me desconcertando. Parecia que nós dois estávamos sem controle.

Eu queria nunca mais soltar ela, beijá-la cada segundo da minha vida, sentir seu cheiro de perfume de baunilha para sempre. A pele dela era quentinha e macia, eu tinha vontade de a pegar no colo e ficar assim para sempre. Queria a segurar e sentir as pernas dela em volta da minha cintura e nunca mais permitir que se soltasse. Eu estava parecendo obcecado, mas eu era louco por cada pedacinho dela, cada sarda, cada fio de cabelo, cada tom amarelado no centro da sua íris castanha. Eu nunca mais ia fazer nada longe dela e, não menos importante, nunca mais queria ser o responsável pelas lágrimas que caíssem de seus olhos. Se eu for o responsável, espero que chore de felicidade.

Voltamos para casa depois de um tempo. Segurei sua mão e só a soltei quando subimos para colocar as roupas de banho. Decidimos que iríamos pular na piscina. Descemos a escada de fininho e fomos para o quintal. Largamos as toalhas em cima de uma das espreguiçadeiras e pulamos na água.

A piscina tinha aquecedor e luzes roxas que piscavam bem devagarinho. Mais nenhuma luz estava acesa. Eram apenas nós dois e o céu estrelado. Nadamos um pouco, depois ficamos enrolados um no outro, em silêncio. Mas não era um silêncio desconfortável, era um momento só nosso, que não precisamos dizer uma palavra. Eu sentia a pele molhada e geladinha de Maddie na minha. Às vezes os cílios dela encostavam na minha clavícula, fazendo cócegas. Era gostoso.

Maddie levantou a cabeça do descanso do meu ombro e me beijou por alguns instantes. Ela sorriu, me observando com aqueles olhos lindos. Eu era completamente apaixonado por cada detalhe seu.

— Eu preciso te contar uma coisa — confessou, brincando com a ponta molhada do meu cabelo. — Você não pode contar para ninguém, ninguém mesmo. Nem as meninas sabem.

Fiquei nervoso, meus olhos curiosos observavam cada movimento que ela fazia ali, tão próxima de mim.

— O meu namoro com o Chris Briney é mentira, é uma jogada de marketing. Bem, chegamos a ficar juntos em certo ponto, mas terminamos na noite do fliperama — admitiu, olhando nos meus olhos para ter certeza de que eu não estava irritado.

Eu não estava irritado. O contrário disso, na verdade. Estava aliviado. Maddie não tinha traído a confiança dele ao estar comigo aqui. Ela era totalmente e completamente minha e eu não a deixaria partir. Não dessa vez.

— Por que terminaram naquela noite? — perguntei. Eu vi os dois pela janela, ele parecia aborrecido e chateado, mas nunca soube porquê.

Porque em cada pedaço de mim, sempre haverá um pedaço de você.

O jeito com que ela disse aquela frase tão próxima de mim, com os olhos se afogando nos meus, sua respiração tão pertinho e quentinha. Era tudo perfeito. Ela era a garota dos meus sonhos, sempre foi.

Inclinei a cabeça para mais perto dela e a beijei. Os lábios estavam molhados pela água da piscina, gelados também. Seus cílios faziam cócegas nas minhas bochechas. Minhas mãos seguravam as pernas dela, ela tocava meu peitoral. Me perguntei se ela conseguia sentir o quão forte meu coração estava batendo. Eu a queria para sempre.

— Tenho que fingir por mais alguns dias, então serei completamente sua — ela deu uma risadinha e passou o indicador na curvatura da minha clavícula.

— Teremos que mentir sobre nós até lá? — perguntei. Era uma pergunta que estava me pinicando um pouco.

— Sim — disse. Ela comprimiu os lábios e suspirou, consegui ver que estava cansada. — Odeio ter que pedir para você mentir para os seus irmãos, mas meu trabalho está em jogo nisso. Já quebrei uma regra, estando perto de você.

— Tudo bem. Não é por tanto tempo.

Quando subimos de novo, Maddie estava enrolada em uma daquelas toalhas de praia gigantes dela. Eu segurava a mão dela e quando estava seguindo para seu quarto a puxei de novo, segurei sua cintura e a beijei mais uma vez, uma última vez naquela noite. Ela estava sorrindo, tão nas nuvens quanto eu.

— Boa noite, Maddie.

— Boa noite, Chris.

i. SERVIDOS????

ii. aproveitem a barriga cheia pq vem problema ainda rs

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