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32 | Aquele com o Novo Lugar

𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐄
𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒏𝒐𝒗𝒐 𝒍𝒖𝒈𝒂𝒓
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

N/a: revisando esse capítulo eu percebi que não gostei tanto dele como deveria... Bom, é um bom timeskip, e é necessário.
Boa leitura! ;)

☁︎

Bel Air – Beverly Glen, Los Angeles
22 de dezembro de 2018
Um tempo depois...

Fazer mudança era cansativo, sim. Mas poderia ser pior se fosse uma mudança de três pessoas ao mesmo tempo, vindas de casas diferentes, como estava sendo o caso de Vivian, Oscar e Pedro. Não se imaginavam naquela situação algum tempo atrás, quando conversaram sobre morar juntos pela primeira vez, mas aconteceu, e ali estavam.

Acontece que o relacionamento à três foi uma das melhores decisões que tomaram, mesmo com as dificuldades que já previam. Por algum tempo, achavam ter sido uma atitude rápida demais. Por mais que conversassem sobre o assunto, os três ainda tinham lá seus medos. Mas, juntos, fizeram dar certo.

Vivian soube dividir seu tempo por igual entre sua vida pessoal, Pedro e Oscar. E os dois souberam fazer o mesmo, sem dar ou exigir demais da mulher, lhe dando tempo para assimilar a diferença daquele tipo de relação. E, aos poucos, tudo foi se encaixando em seu devido lugar.

O carinho cresceu, a paixão, que lentamente se transformou em amor. E, para a surpresa dela, era sim possível amar duas pessoas numa mesma intensidade. Doar partes de si para os dois, contar seus traumas e passar por dificuldades, sempre juntos. Dois anos e muitas vivências depois daquela decisão, os três se tornaram o pilar um do outro. O amor entre Vivian e Oscar, e Vivian e Pedro só aumentava. E a antiga amizade entre os dois homens se tornara um companheirismo sem igual.

Tanto a ponto de agora estarem estrelando um filme juntos, o que atraiu ainda mais a atenção do público. Operação Fronteira já estava sendo um nome comentado antes mesmo de ser lançado.

E, é óbvio que nem tudo havia sido flores em um belo jardim de primavera.

Assim que as fotos de Vivian e Pedro voltaram a circular na internet, o mundo oficializou sua relação sem que eles tivessem dado uma mísera palavra sobre o assunto. E tudo pareceu ir por água abaixo quando saíram fotos de Vivian e Oscar. A confusão do público e como pareciam criar tantas teorias para entender algo tão simples foi como um show de humor para o trisal.

Mesmo com os momentos de estresse, onde Vivian se deixava levar pelos comentários negativos e os xingamentos, as acusações de ter traído Pedro. Com o tempo, terapia e suporte dos dois namorados, conseguiu passar por cima daqueles problemas. Agora eram apenas lembranças que as vezes a faziam rir em algum momento aleatório do dia.

Era bom.

— Vivian! Amor...

Ela ouviu Pedro chamar, e desceu as escadas desviando das caixas espalhadas. Logo chegou no hall, vendo Oscar conversando algo com a equipe de mudança enquanto os guiava até o portão frontal, e Pedro apoiado na divisória da porta, esperando.

— Tudo certo? — A morena perguntou, apertando a cintura do chileno e vendo seu sorrisinho em resposta.

Adorava fazer cócegas nele, e o homem sempre reagia indefeso daquela forma.

— Sim. Terminaram de passar as coisas — Pedro responde, envolvendo a cintura da mulher com o braço.

— Agora o trabalho é todo nosso?

— Sim senhora. Mas cada caixa já está em seu respectivo lugar. Cozinha, quartos, os de hóspedes, banheiros... O restante, deixaram na garagem. Os carros estão na frente de casa por enquanto

Pedro pontuava cada coisa conforme se lembrava mentalmente. Apenas precisariam desempacotar tudo e guardar em seu devido lugar. Por mais cansados que estivessem, e perto demais do Natal. Vivian ainda queria decorar a casa...

— Prontinho, minha dama. A casa está mobiliada. De certa forma... — Oscar diz, após ter acompanhado os responsáveis pela mudança até fora da casa.

E se aproximou o suficiente de Vivian e Pedro para dar um longo selinho na mulher.

— Hmm... A TV e o som já estão no lugar? — Ela pergunta, pensativa, sua mente calculando uma melhor forma de resolver aquilo.

— Já sim. Foram instalados ontem, junto com a geladeira e alguns eletrônicos — Pedro responde. Ele havia ficado responsável por coordenar aquela parte.

— Tem alguma bebida na geladeira?

A pergunta de Vivian é rapidamente compreendida pelos dois, que assentem devagar.

— Só algumas cervejas...

— As únicas que ficaram da que você não gosta — Pedro complementa o que Oscar diz. — Posso fazer um drink sem álcool se quiser.

— Perfeito. 

O sorriso da mulher foi espelhado pelos homens, e os três logo entraram na casa outra vez. Vivian quem tomou a frente, conectando o celular ao som da casa, com pequenas caixas de som que tocariam a música em todos os cômodos. Oscar pegou duas cervejas e a garrafa de suco de morango, os limões e açúcar.
Pedro preparou um copo da batida sem álcool para Vivian. Os três deram grandes goles assim que o reggaeton começou a tocar.

Nada como o gene latino para lhes ajudar a terminar aquela bagunça mais rápido.

— Vou organizar as coisas da cozinha. Vocês dois podem ficar com dois quartos de hóspedes, as duas suítes.

— Sim senhora.

— Você quem manda, nena.

Os dois obedecem às ordens, começando a separar as caixas da cozinha para ajudar Vivian. Pratos, talheres, copos e panelas. Os mais diversos itens, logo estavam dispostos no balcão da ilha para que a mulher escolhesse onde deixar cada coisa.

Juntar louças de três casas diferentes não era lá o trabalho mais fácil, mas foi a melhor forma que eles encontraram para aquela mudança.

Cada um alugou sua respectiva casa, e estavam pagando juntos uma nova residência. Agora moravam entre Bel Air e Beverly Glen, bairros tranquilos e seguros, em um condomínio fechado, numa casa com cinco quartos, áreas de lazer, piscina, área de jogos e uma sala de estar grande o suficiente para reunir os amigos e sobrar um bom espaço.

Havia um bom escritório para Vivian trabalhar de casa quando fosse necessário, e ambientes abertos, como Pedro gostava para estudar os roteiros. E uma biblioteca, que os três prontamente aceitaram após Oscar sugerir.

A casa também havia ficado um tempo em reforma antes de se mudarem, trocaram pisos, azulejos e fizeram consertos grandes em áreas com danos, mesmo que fossem poucas, para evitar ter que fazer qualquer reforma depois. Havia sido um movimento esperto, uma boa escolha.

E agora aquele era o lugar perfeito para eles.

Que logo foram distraídos pelo som da porta da frente, mas os gritos altos já indicavam quem era. E não demorou muito para que o pequeno furacão de cabelos cacheados e ruivos entrasse ali, procurando por Vivian e correndo até os braços da madrinha quando a achou.

— Meu amor! Que surpresa! — Vivian diz, afastando a caixa dos talheres para pegar Leonis no colo.

A criança, que era a perfeita mescla entre Florence e Sam, agora tinha um ano e cinco meses. E já andava, falava algumas palavras soltas, e era carinhoso o suficiente para sempre dar longos abraços na madrinha e nos dois tios.

— Você deixou uma das chaves reservas comigo, então eu vim ajudar na mudança e devolver — Florence diz, deixando a tal chave no balcão quando se aproxima para abraçar Vivian.

— E a cafeteria? Sabe que não gosto quando perde um dia de trabalho assim.

— Eu sei, Vi! Não perdi. Sam está lá com alguns amigos, fazendo uma limpeza na parte de gesso. Estava ficando úmida demais, temi que mofasse — Ela explica, rapidamente abraçando Oscar e Pedro também.

— Ele não precisa de ajuda lá? — Pedro oferece, disposto. Mesmo que também tivesse muito o que fazer ali.

— Não, ele se vira bem com os amigos, Pe.

O grupo se distrai um pouco, podendo colocar mais alguns dos assuntos perdidos em dia enquanto desencaixotavam itens, e logo Pedro e Oscar sobem para o primeiro andar, cada um escolhendo uma das suítes de hóspedes para começar. Florence fica na cozinha, passando os itens para que Vivian possa guardar nos armários superiores.

E Leonis... Bom, sua energia de bebê ainda não era tanta, então após abrir algumas caixas para ajudar a mãe, ele havia dormido no sofá.

Com a ajuda de Florence, Vivian conseguiu organizar toda a cozinha em bem menos tempo do que levaria. E então passaram para a sala de estar, e depois a sala de jantar. Quando o cansaço havia tomado um pouco a conta da situação, elas deram uma pausa. No momento em que Pedro e Oscar desceram outra vez, ambos cansados.

— Minha vida... Organizamos os quatro quartos de hóspedes — Pedro diz, dando um beijo no topo da cabeça de Vivian, e então passando direto para a cozinha.

— Precisamos de você para organizar o nosso — Oscar repete o ato, mas se senta ao lado da mulher, começando massagens por suas coxas.

— Isso pode esperar. O restante da casa é o essencial — Ela responde, tombando a cabeça no sofá enquanto observava Florence brincar com Leonis, que havia despertado.

— Como preferir, amor — O moreno dá de ombros, puxando a mão dela para depositar um beijo.

E, quando Pedro retorna, sentando-se do outro lado de Vivian e entregando uma cerveja para Oscar, os dois tomam aquele tempo para descansar também. Havia sido uma longa caminhada até ali, mas aquele era o primeiro passo para um momento melhor. Para um comprometimento mais sério, e que seria um passo crucial para decidir por definitivo o futuro deles como um só.

E que parecia caminhar para um desfecho feliz.

☁︎

24 de dezembro, 20h

A casa havia ficado pronta a tempo. A prévia reforma havia sido crucial para que todos os móveis e adereços ficassem perfeitos na casa. Elementos combinados das casas de Oscar, Pedro e Vivian que pareciam se complementar no novo lugar. Nada parecia estar solto ou fora do seu espaço, não havia lacunas a serem preenchidas.

Era uma casa completa, e feita pelos três. Para os três.

Era um lar agora.

E a decoração de Natal havia sido feita inteiramente por Vivian, em mais um dos seus momentos de epifania e hiperatividade. Pisca-piscas, vinhas, viscos, bolas coloridas e uma imensa árvore na sala, a única coisa que Oscar e Pedro haviam feito. Após tantas tentativas de ajudar a mulher e ouvir que ela conseguia fazer sozinha, eles desistiram.

Não que não acreditassem no seu potencial, mas sabiam que o resultado seria uma noite exaustiva para ela, com os pés doloridos e as costas necessitando de descanso. De qualquer forma, eles a ouviram, e quando ela saiu do banho após ter feito tudo, os dois estavam lá, prontos para fazer as devidas massagens que ela merecia.

E então, foi o dia de organizar o jantar de Natal. Vivian seguiu as tradições do Brasil e Chile, montando o jantar no dia 24, combinando entre os três que no ano seguinte, viajariam para a Guatemala para participar dos desfiles festivos da região. Já as comidas foram uma bela mistura de cada culinária, com Oscar cozinhando a sua própria, e Vivian cozinhando a dela, e a chilena, apenas por Pedro se achar um completo desastre na cozinha.

Em contrapartida, o chileno havia aprendido drinks especiais para fazer e complementar as refeições. Cada um com seu pequeno papel especial, disposto a fazer daquela noite, algo prazeroso e agradável para eles, e para aqueles que viriam visitar.

Florence e Sam estavam lá desde cedo, ajudando como podiam enquanto o pequeno Leonis continha sua própria curiosidade sobre o que ganharia de presente. Mike, irmão de Oscar, também apareceu, conhecendo a nova cunhada e relembrando de Pedro, e já haviam passado um bom tempo em chamada de vídeo com Nicole, sua irmã.

Da parte de Pedro, Lux e Nicolás estavam presentes, com a mulher ajudando Vivian a montar os pratos e sobremesas, e o irmão lavando as louças que eram sujas na cozinha. Com isso, todos conseguiram ficar prontos a tempo, sem pressa ou agitação. E agora Vivian se observava no espelho, checando se a roupa que vestia não estava apertada demais.

— Talvez eu tenha engordado... — Ela comenta, virando de lado outra vez e apertando a própria cintura.

— Mi amor, estas perfecta — Pedro elogia, sentado na poltrona enquanto calçava o tênis.

— E o vestido está exatamente como estava na loja, mi reina — Oscar conclui, fechando os últimos botões da camisa.

— Não está! Está me apertando e eu não consigo respirar!

Os dois e olham quando ela se senta na cama, frustrada, e caminham até ela juntos, sentando-se um de cada lado. Oscar toca a lombar da mulher, massageando-a em círculos leves. Pedro puxa a mão dela para o próprio colo, distraindo-a enquanto mexe em seus dedos.

— Você só está nervosa, nena. Se preparou muito para isso, mas vai dar certo! Nós vimos o quanto se dedicou — Pedro diz primeiro, com a voz leve e a olhando.

— Nossas famílias já se dão bem, e não vai ser diferente quando seu irmão chegar. Mas precisa ter calma, sim? Por favor, corazón — Oscar segue, fazendo carícias agora com as pontas dos dedos.

E ela suspira fundo, tentando controlar aquelas oscilações de humor dentro de si. As vozes dos dois servindo como seu calmante natural, e o melhor de todos para deixá-la tranquila de novo. É, eles haviam mal-acostumado a mulher com todo aquele tratamento especial que sempre recebeu.

Mas eles não se importavam em continuar. Ela sempre seria a garota deles afinal.

— Que tal você pôr seus saltos, dar uma voltinha para nós, e então descemos? — Oscar sugere, beijando o ombro da mulher com carinho.

— Seus convidados já devem estar esperando, mami. O show é seu hoje — Pedro dá um sorriso provocativo para ela, que sorri de volta.

Vivian, outra vez, respirou fundo com tudo o que podia em seus pulmões.

— Tudo bem.

Com seu concordar, eles esperaram até que ela pudesse os saltos. E Vivian cedeu ao pedido de Oscar, dando uma volta para que eles a vissem na peça completa. Os dois sorriram de forma igualmente ladina, e, com um de cada lado e abraçando seus braços, Vivian seguiu quarto afora e desceu as escadas para encontrar seus amigos e família reunidos na sala de estar.

— Bem na hora! Seu irmão acabou de passar na portaria — Nicolás diz, se afastando de onde o interfone estava.

— Somos pontuais — A mulher brinca, soltando Pedro e Oscar e deixando que eles caminhem pelo lugar.

A casa não ficaria cheia, mas ainda assim estava totalmente decorada e pronta para todos ali. A louça posta, as taças prontas, o som já rodava diversos tipos de música graças a Mike e Lux. Tudo estava perfeito, exatamente como Vivian imaginou. E quase se sentiu lacrimejar quando o irmão tocou a campainha.

Ao atender a porta, Vivian foi atacada pelos três sobrinhos em uma maré de abraços apertados, que devolveu prontamente ao se agachar um pouco. E mandou que as crianças corressem para dentro logo. Então, abraçou a cunhada, e logo depois o irmão.

E Wagner ainda tentava manter a pose de sério e ciumento.

Vivian quase podia rir.

— Dá um sorrisinho, Moura. Vai ver seus cunhados — Ela provoca em um sussurro enquanto passam pelo hall.

— Não começa, caçula.

Wagner rola os olhos, puxando a orelha da irmã antes que cheguem à sala de estar. E então Pedro e Oscar se levantam, se entreolhando antes de ir cumprimentar Sandra e Wagner. Já haviam dado longos abraços nos três garotos que também tinham como sobrinhos.

— Achamos que viriam mais cedo — Pedro comenta, pegando a travessa que Sandra carregava para que a mulher ficasse mais confortável, e levando-a para a mesa logo ao lado.

— E vínhamos, mas tive alguns imprevistos — Wagner comenta, olhando para a irmã, que ri.

— Eu recusei todas as ligações, exceto da nossa mãe. Falo com o restante da família amanhã.

A mulher dá de ombros de forma tão despreocupada que faz os outros rirem. E, com paciência, ela apresenta Wagner e Sandra aos outros que já estavam mais familiarizados entre si, e a Florence, que reconhecia todos. A ruiva tinha uma boa memória.

— Já que todos chegaram... Que tal fazermos o brinde da noite? — Vivian sugere, ouvindo as respostas positivas da família ali.

Todos pareciam agradados com o momento, e isso enchia seu peito de conforto. Feliz, seguiu para a mesa, entregando um dos vinhos para Pedro e o outro para Oscar. Os dois serviram as taças dispostas na mesa, e Vivian serviu suco de uva para as crianças, e então deixou que cada um pegasse a sua, com a mulher sendo forçada a tomar o lugar da ponta.

Os dois sabiam que aquele era o momento dela, e eles seriam seu suporte.

— Eu... Fiquei um pouco receosa para esse momento, quando conversamos sobre o jantar de Natal — Revela, tomando seu próprio tempo ao começar a pensar nas palavras ali. — Sei que... Não são todos amigos ou família que continuam tão cuidadosos e, principalmente, que apoiam o tipo de relação que estamos tendo, e isso também foi um ponto que me tranquilizou ao pensar em vocês.

Vivian sabia que a verdadeira família que importava, jamais os julgaria por isso. E lá estavam eles, perto, para comemorar uma data significativa juntos.

— Cada um de vocês é importante para nós na sua própria forma, e é o que nos faz continuar, além do nosso apoio entre nós mesmos. E... Está sendo bom viver tudo isso. Toda essa alegria compartilhada. Então... Muito obrigada por isso, por estarem aqui, e um brinde à família!

— Um brinde!

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Oie!

Como prometido, o capítulo antes do epílogo.

O próximo será menos explicativo porque acho que deixei coisas claras o suficiente nesse, mas será um modelo interessante pra fechar com chave de ouro!

Até ! Beijoss
♡.

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