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25 | Aquele com Uma Ideia

𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐄
𝒄𝒐𝒎 𝒖𝒎𝒂 𝒊𝒅𝒆𝒊𝒂
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West Hollywood, Los Angeles
22 de novembro

☁︎

A música tocava alta na casa pelo toca discos enquanto Oscar descansava no sofá. Era uma das suas formas de encontrar foco quando sua mente estava bagunçada. Não podia mentir para si mesmo e dizer que a ida até a casa de Vivian não havia mexido com ele, mas não queria se pressionar só por saber que as coisas estavam voltando ao normal agora.

Ele ainda precisava ter uma conversa mais profunda com Pedro.

Resolver as coisas por celular não era exatamente sua forma preferida de conversar, ou de fazer qualquer coisa. Oscar sempre foi muito mais de falar cara a cara, e havia sido algo que ele e Pedro não conseguiram, desde toda a problemática com Vivian estourar como uma bomba em seus braços. Havia pego os dois desprevenidos, e era ainda pior por não saberem como lidar.

Por nenhum querer ceder.

E então, seu celular apitou.

“Estou em casa.”

Oscar leu a mensagem, sentindo o seu peito encher com um ligeiro nervosismo, e levantou enquanto apenas confirmava que estava saindo após desligar o som que tocava. Com celular, carteira e chaves em mãos, ele seguiu até o carro, pondo o endereço da casa de Pedro no GPS, porque sempre errava um retorno ou outro, mesmo que praticamente já soubesse o caminho de cor.

E não demorou muito para chegar, tendo parado apenas no drive thru de uma cafeteria para levar um lanche consigo. E, quando chegou na casa de Pedro, buzinou na frente, apenas para avisar de antemão. Oscar se sentia ansioso conforme saía do carro. E antes mesmo que pudesse chegar à porta e tocar a campainha, Pedro a abriu.

Os dois amigos se olharam por um tempo, com Pedro dando um sorriso singelo quando Oscar parou frente a frente com ele. Por um momento, parecia que eram quase desconhecidos, até que os dois cederam ao mesmo tempo e se abraçaram.

Ambos precisavam daquilo.

— Como foi a gravação? — Oscar perguntou, sem querer ir direto ao assunto logo.

E estava verdadeiramente preocupado com Pedro. Pelo pouco que soube, haviam sido dias cansativos na viagem. A vida de ator, naquele ponto, era terrivelmente complicada.

— Difícil de pegar o jeito de novo. O personagem tem sotaque, trejeitos tão únicos…

— Pedro cowboy virando realidade.

Os dois sorriram juntos, enquanto Oscar seguia o amigo para a sala de estar. E então se sentaram lado a lado.

— Trouxe comida. Não sabia se você já havia almoçado ou…

— Ainda não. Obrigado.

Um certo alívio tomou conta do peito de Oscar, por algum motivo, temendo que Pedro fosse recusar. Já o chileno, observava com tranquilidade enquanto o amigo deixava os dois pães recheados na mesa de centro, com as bebidas quentes tirando um pouco do frio que o inverno já trazia.

— Soube que Wagner esteve na cidade? — Pedro comenta.

Oscar e ele não eram estranhos. Sendo ambos amigos de Pedro, já haviam se visto algumas vezes e se deram bem nas conversas que tiveram.

— Não sabia. Eu.. Fui visitar Vivian para saber de notícias suas, talvez ele até estivesse lá…

Pedro queria perguntar, mas seu interior dizia que não era o momento. Além do conforto que a frase do amigo havia lhe dado. Se algo mais tivesse acontecido, ele certamente saberia se Wagner estava com a irmã ou não.

E, outra vez, precisava controlar o ciúme.

— Saber de notícias minhas?

— Você sumiu — Oscar deu de ombros. — Foi assim que fiquei sabendo sobre a gravação.

E então, Pedro assentiu, compreendendo a preocupação do amigo e achando louvável. Oscar realmente colocava sua mente e alma em uma amizade, mesmo uma em que já vivenciou deslizes como a deles. Em partes, Pedro sabia que aquilo os deixava mais próximos de alguma forma.

— O que Wagner veio fazer aqui?

— Teste de elenco.

Pedro lutou contra a boca cheia para dizer, o que fez Oscar rir um pouco, enquanto assentia devagar e tomava seu café.

— Ele passou?

— Pelo que eu soube, fez dois testes e provavelmente será escalado. Não nos falamos muito depois que ele voltou para casa.

Pedro dá de ombros ao terminar sua explicação, tentando se lembrar de posteriormente conversar com o amigo de novo. Sentia que haviam se afastado um pouco, por Pedro, e de forma inconsciente. Tudo aconteceu rápido demais por conta de Vivian, e agora ele também estava reajustando sua rotina.

Controlando a vontade e a saudade de passar algumas boas horas trocando mensagens.

Uma vez que todo aquele ressentimento começava a passar, a saudade tomava conta.

— Tomara que ele consiga então.. Assim pode ficar um pouco mais perto da irmã. Lembro como ele falava que sentia falta — Oscar diz sincero, limpando as mãos sem se sujar.

— Saudade da família é sempre complicado.

Os dois assentiram juntos, e, em um silêncio confortável, terminaram o café e a comida. Aquilo pareceu ter aliviado bastante o clima entre os dois. Uma pré conversa antes de chegarem ao tópico que eles realmente queriam. O que o peito ansiava para pôr para fora de uma vez.

E era tão curioso como conseguiam se sentir da mesma forma.

— Você disse que foi vê-la… Como foi?

— Foi.. Como um desafogo. Um alívio que eu precisava — Oscar responde, após pensar por alguns segundos, tentando encontrar as melhores palavras.

Pedro assentiu devagar, compreendendo e silenciosamente dizendo que havia sentido o mesmo.

— Parece que havia algo me impedindo até de respirar direito, e depois…

— Nada. É. Exatamente assim — Oscar completa o pensamento de Pascal, enquanto os dois se encaram por mais alguns segundos.

Aos poucos, eles se conseguiam se conectar mais, se compreendiam mais. Podiam deixar um pouco daquela briga de lado para poder entender aqueles sentimentos tão conflituosos dentro de si. E era exatamente disso que precisavam.

— Eu fiquei curioso depois do que disse… Como foi sua experiência com ela? — Oscar é quem pergunta primeiro, percebendo como Pedro respira fundo. — Tudo bem se não quiser falar.

— Não, não tenho problema em falar. Só estava me lembrando de tudo e é.. Incomoda um pouco — Pedro sorri, se recordando do tempo que esteve com a morena.

— É. Eu consigo entender.

Com a resposta do amigo, Pedro sorriu fraco, sabendo bem que era verdade.

— Desde a primeira vez que eu a vi, eu sabia que ia desenvolver um interesse. E tive certeza quando começamos a conversar. O jeito solto dela encanta, você sabe.

— Sei bem.

— É. E ainda tinha todo aquele problema em estarmos viajando com o irmão dela, e o ciúme que ele tem por ela, ooh-, acho que só me motivou mais — Pedro acabou rindo consigo mesmo, e ouviu Oscar rir também.

Aquele era um clichê antigo. Ter interesse na irmã do amigo, ou vice-versa, não era novidade, e Pedro sabia que nada do que fez foi para testar Wagner, mas não podia deixar de achar a situação um pouco cômica agora.

— Mas, desde o início, foi uma boa conexão a que tivemos. Ela é bem-humorada, inteligente, muito bonita e.. Não sei. Sabe viver bem. Como eu aprecio.

— Além de ser talentosa. Ela me mostrou algumas das fotos que ela tirou, e eu a vi fotografando um lugar.. É uma visão tão.. Diferente! Eu jamais conseguiria.

— Oh, nem eu! Cada um com seus talentos, amigo.

Os dois riram outra vez, em bom som, enquanto se permitiam pensar sobre aquilo. Além do humor, claro. As qualidades da mulher, que eles tanto apreciavam, e que era algo que ambos buscavam em alguém. Cômico terem encontrado assim, os dois na mesma pessoa.

Não que eles tivessem personalidades tão distintas também. E possivelmente havia sido isso o que fez Vivian se dividir.

— Basicamente, foi isso. Tivemos alguns dias de flerte e nos envolvemos, depois voltamos e vocês se conheceram. Mas desde o início sempre pareceu que faltava algo.

Ou alguém.

A mente de Pedro completou automaticamente, e, no momento em que os dois se encararam, foi como se Oscar pudesse lê-lo, pois havia pensado o mesmo. Em algum ponto, suas ideias pareciam começar a se conectar, e nenhum dos dois parecia incomodado sobre o caminho que aquilo estava tomando.

Estavam ali para buscar uma solução no fim das contas.

E uma que favorecesse aos três era a melhor opção.

— E você? Como foi com ela? — Pedro pergunta também, se deixando levar pela curiosidade que não podia controlar.

Oscar parecia pensar também, sendo sua vez de relembrar os momentos com ela e como ela o fez sentir. Como era bom ter sua presença por perto. O fazia sentir saudade. E Pedro podia reconhecer aquele quase sorriso de longe. Era assim que ele normalmente ficava também.

— Nós começamos a conversar pouco após aquela reunião na sua casa. Eu realmente não achei que vocês tinham algo. Acho que estava tão.. Idiota, por assim dizer, que não enxerguei o óbvio na minha frente.

— Não é sua culpa. Eu quem escolhi dizer que éramos amigos — Pedro assume, interrompendo o amigo ligeiramente, mas Oscar não se importava em ouvir. — Eu errei nisso, sei que teria respeitado se eu tivesse sido honesto.

— Claro que teria! Por mais que ela tivesse meu interesse como uma mulher tão completa, jamais permitiria sentir algo se soubesse antes.

Se olhando, os dois assentem devagar, notando a sinceridade no olhar um do outro. Se conheciam há anos, bem o suficiente para compreender a fidelidade que existia entre si. Nunca, nenhuma linha jamais havia sido ultrapassada, e esta havia sido a única vez em que haviam chegado perto demais da borda. Como um acontecimento para não poderem dizer mais que algo daquele tipo jamais lhes ocorreu.

— Bom.. Em duas semanas nos encontramos algumas vezes, na maioria para tomar café pela tarde, e aí ela começou a agir um pouco mais reclusa.

— Foi nesse meio tempo em que nos afastamos um pouco porque eu demonstrei ciúmes — Pedro ri consigo mesmo quando revela aquilo para Oscar, que observa o amigo com curiosidade.

— Você teve ciúmes? Oh- De nós… Puxa, Pedro… Se eu soubesse-

— Não. Por favor, não se martirize por isso. Eu preciso lidar com isso porque foi um erro meu — Pascal o responde, erguendo uma mão apenas para que ele entendesse como um gesto sincero.

— Eu.. Bom, eu acho que foi isso sim. E depois, só nos encontramos quando vocês se afastaram. Foi quando passamos a noite juntos.

Logo após ela e Pedro terem se afastado definitivamente. Ele ainda custava a acreditar um pouco nisso, mas não a julgava. Se ela se negava a ter sentimentos e compreender os dele, ela tinha que lidar com as coisas da sua própria forma também. Como aceitar o que aconteceu, e como aceitar que errou. E tudo isso ela já parecia ter feito.

Ao menos conseguiram conversar de forma madura o suficiente para Pedro achar isso.

— Nos afastamos porque viramos notícia. Alguém nos viu juntos e os portais de fofoca começaram a fazer o que eles fazem de melhor. Você sabe.

— Mentir. Sei bem.

Uma risada escapou de Pedro, assentindo em total concordância com o amigo, que também riu. Ao menos naquilo os dois se entendiam. O preço da fama e como a vida de alguém que sempre estava sendo visto, poderia ser ruim em certos momentos.

Até nisso os dois eram tão iguais.

— Posso entender porque ela pareceu tão direta depois. E no outro dia, nos afastamos também.

Pascal assentiu devagar, notando a forma como a voz de Oscar mudou um pouco de tom. Aquele sentimento que nenhum dos dois podia bem esquecer, e nem sequer tentavam. Tudo ainda era recente demais para simplesmente passar por cima dessa forma.

Eram dois homens apaixonados pela mesma mulher, que estava tão apaixonada pelos dois também. E agora sofriam suas próprias dores da sua própria forma, mas naquela intensa tempestade que já estava durando muito mais do que uma noite.

— O que acha que ela vai fazer? — Pedro quem perguntou primeiro, se encostando no sofá e virando a cabeça para encarar Oscar, que suspirou.

— Não sei. Vivian é impulsiva demais, não dá pra dizer com certeza alguma — Isaac dá de ombros, soltando o ar preso em seus pulmões. — O que você quer fazer?

— Sinceramente, estava pensando em apenas seguir em frente. Mas é como se ela fosse uma sequela de algo que me aconteceu.

— Em certa forma, ela é. Sei que queria fazer apenas uma alusão, mas não deixa de ser verdade. Ela sempre vai ser essa cicatriz em nós dois. Assim como nós vamos ser nela.

Agora que a raiva passava, os dois se encaravam sabendo que ela também estava sofrendo. Por mais que os tivesse feito sentir daquela forma, e por menos justo que fosse com os sentimentos deles, não deixou de acontecer. Os três estavam afetados, mas eles dois eram próximos o suficiente para conseguir se entender de novo. Algo que não era tão simples de acontecer com ela.

— Acha que seria capaz de voltar para ela? Depois disso tudo? — Pedro pergunta primeiro, cruzando os braços para apertar os próprios músculos.

Uma vã tentativa de se acalmar.

— Não. Não depois de saber sobre vocês. Estaria sendo hipócrita com tudo o que falei até agora — Oscar responde sem pensar, sendo sincero.

— Eu me sinto da mesma forma. Mas não consigo parar de pensar se ela conseguiria escolher um de nós dois agora. Ou se teria escolhido antes.

— Talvez tivesse escolhido antes, quando ainda não era nada sério. Mas agora, duvido muito. Ainda mais depois de saber como ela se sente.

— Não é algo que ela faria, realmente.

E então, dois suspiros altos, ao mesmo tempo. Suas mentes funcionando a todo vapor ironicamente tentando encontrar algum conforto naquele pequeno caos. Tentar buscar respostas quando havia uma terceira pessoa na história era difícil. Não saber o que essa terceira pessoa estava pensando no momento era ainda pior.

Mas, quando se encaravam, Pedro e Oscar podiam se entender tão bem. Suas mentes se conectavam e eram quase capazes de partilharem a mesma ideia somente em se olhar por alguns segundos daquela forma.

— Você acha que conseguiria… — Pedro deixa a pergunta em aberto, percebendo como Oscar parece lhe encarar e até mesmo avaliar aquela ideia.

— Talvez. E você?

— Talvez.

— Tudo depende dela então?

A pergunta de Oscar o fez pensar. Poderia até rir só em olhar para si mesmo e pensar que de fato estava tendo uma ideia como aquela.

Absurdo.

Ridículo.

Mas… Porque não?

— É. Eu acho que sim. Mas não acho que chegar na casa dela sem uma ideia surta o mesmo efeito outra vez.

— Não. Mas eu conheço um lugar.

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Oiee!

Esse cap devia ter saído ontem, mas com uma pequena reforma em casa e estava simplesmente exausta!

Vim agitar o domingo de vocês dessa vez hehee

Até o próximo, amores!
Vem mais resoluções por ...

Beijos!
♡.

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