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05 | Aquele com o Por do Sol

𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐄
𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒑𝒐𝒓 𝒅𝒐 𝒔𝒐𝒍
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Grand Cayman, Caribe
15 de setembro

A noite anterior havia sido uma das mais agitadas desde que chegaram. Sandra e Wagner levaram as crianças para um passeio após a praia, deixando Vivian e Pedro livres. Entre caminhadas na sorveteria, que havia se tornado sua favorita, e mais compras pela cidade, os dois conversaram sobre tópicos diversos, alguns até complexos.

Os dois não eram nada diferentes. Opiniões políticas e sociais, e que Vivian pode sentir um alívio ao saber o quão ativo Pedro era naquela questão, além dos próprios gostos pessoais. A essa altura, a intimidade já crescia com leveza entre eles. Com mais toques enquanto caminhavam, e Pedro sempre carregando as bolsas de Vivian sem que ela sequer pedisse.

Quando chegaram ao carro para voltar para casa, já sabiam de detalhes da adolescência um do outro, o sorvete favorito e como gostavam do pão no café da manhã. Os sorrisos que Pedro a fazia dar eram sinceros, e os dois podiam notar como isso fazia algo mais crescer entre eles. Um conforto surpreendente.

E que os havia pego de surpresa.

Pela manhã, Vivian foi a última a descer. Na sala de jantar, com todo o café montado, abraçou e afagou os cabelos dos sobrinhos, e cumprimentou o irmão e cunhada com beijos na bochecha e apertos nos ombros. A visão da mulher sendo carinhosa daquela forma com todos ao redor fez Pedro ansiar, curioso pelo que ela faria com ele.

Se todo o carinho que eles trocaram no dia anterior teria algum impacto agora.

— Bom dia, Pepe. — Vivian deseja, passando a destra pelo ombro do homem, de um lado para o outro, como se o abraçasse daquela forma. E então, um beijo na testa.

— Bom dia, Vi..

Ele não conseguiu esconder o sorriso. Não conseguiria nem mesmo se tentasse. A presença e o carinho de Vivian o deixavam mais solto, sem se importar com qualquer outra pessoa ao seu redor. E então tomaram café juntos, combinando mais uma saída pela noite e, por agora, decidindo apenas ir para a praia.

Pedro e Wagner seguiram na frente, com os garotos correndo animados com as pranchas outra vez. E Vivian agora continuou ao lado da cunhada, com olhares e risadas, como se Sandra soubesse perfeitamente o que se passava na cabeça da cunhada. Eram amigas há bastante tempo para isso.

— … Para ficar com ele a noite. — Sandra completa, se sentando e se acomodando melhor na cadeira da praia, na área reservada apenas para a casa em que estavam.

— E o que ele disse? — Vivian pergunta, encarando o irmão de longe.

— Não disse nada. E nem vai. Você já é adulta, e eu me certifiquei de que ele compreendesse isso. Wagner é ciumento, e isso é inevitável, mas ele não vai interferir, então…

Sandra deu de ombros, e Vivian riu. Não poderia agradecer mais à cunhada, tendo em mente que apenas ela poderia deixar que seu irmão encarasse a realidade. E por mais que o interesse mútuo e recíproco de Pedro e Vivian não fosse óbvio visualmente, Sandra já pôde percebê-lo. E só podia torcer que algo desse certo entre os dois.

Mesmo não sabendo exatamente o quê.

Vivian notou os movimentos na sua direção, percebendo quando o irmão se aproximou mais com os sobrinhos, todos para passarem o protetor solar que haviam esquecido. E Pedro veio junto, fazendo Vivian se levantar de forma automática.

— Vem. Eu te ajudo — A morena o chama.

Ela alcança o frasco de protetor e passando um pouco na mão, antes de começar a espalhar pelo rosto de Pedro, tomando cuidado com as próprias unhas. O olhar dela estava nele, encarando o rosto de Pedro como um todo, com cuidado. O dele não saía dos olhos dela. Tão atentos e concentrados apenas nele.

O ajudando sem que ele sequer pedisse.

— Nas costas, também?

— Sim. Por favor.

— Dá uma voltinha, Pedrinho…

Com uma risada, Pedro virou o corpo, encarando o mar, o sol e o céu enquanto sentia mais das mãos leves de Vivian. A morena por sua vez, tomava o próprio tempo ali, observando as sardas que ele tinha nas costas agora mais de perto. Quando terminou, deixou o frasco sobre a mesa e se afastou para se desfazer do vestido, expondo mais um dos tantos biquínis que havia trago consigo.

— Vou entrar com você — Vivian chama a atenção dele, antes que possa se afastar.

O irmão e cunhada já haviam ido para o mar com os três filhos, aproveitando entre si, então ela não hesitou em seguir o amigo em direção ao mar. Os dois caminharam em silêncio, com olhares e risinhos um para o outro.

Quase como se pudessem conversar mentalmente, no seu próprio universo. Haviam criado uma conexão sincera em pouco tempo.

— O que acha que constitui um dia perfeito para você? — Vivian puxa o assunto do silêncio em que os dois estavam, pegando Pedro de surpresa.

Não que estivesse desconfortável, longe disso. Mas ela, em seu âmago, sentia aquela necessidade de sempre trocar conhecimento com ele. Mesmo que fosse pelo assunto mais bobo possível. Pedro tinha aquele efeito de conforto.

— Ahm... Um bom passeio, respirar um pouco de ar puro, ter contato com as pessoas, conversar... Descansar a vida fora de casa, fora da internet. E depois, um vinho, um filme... Um tempo frio e uma coberta terminam bem.

Ele dá de ombros ao terminar de falar, conseguindo mentalizar perfeitamente cada cenário. Com ela. Vivian sorri pelo olhar dele como se pudesse lê-lo, enquanto entram na água morna, e se deixa imaginar aquilo também. Parecia bom, na voz dele, e a fez pensar sobre o assunto mais do que gostaria.

Até mesmo se recordando dos vinhos que tinha na adega da casa, à disposição deles.

— E para você? — Ele devolve a pergunta, sempre interessado em saber mais sobre ela, como havia demonstrado alto e claro outras vezes.

O interesse desenvolvido desde o primeiro dia não ia embora. E ele não queria que fosse, mesmo que isso significasse pensar nela até mesmo quando estavam juntos e tão perto, como agora.

— Nada muito diferente, mas com mais natureza. Talvez um lugar isolado, como um campo ou uma cachoeira. Pensando com meu olhar de fotógrafa, acho que seria bom. E depois, vinho, pizza e filme, também.

— Seu olhar de fotógrafa sempre me encanta — Ele sorri, firmando os pés na areia quando param de andar para o fundo, com a água na altura do abdômen. — E, olha só, se organizarmos bem, o dia perfeito pode ser em conjunto.

O olhar sugestivo de Pedro faz Vivian rir de forma audível, molhando os braços e ombros enquanto pensa e repensa sobre o que ele havia dito. Por mais que o tom fosse mais leve e brincalhão, Vivian sabia que, no fundo, aquilo era a honestidade dele tomando as rédeas da situação.

— Receio que não tenhamos mais tanto tempo aqui, em Cayman.

— Não precisa ser aqui. Nós dois moramos em Los Angeles, até onde eu saiba.

— Pedro...

— Ei, o que dissemos no primeiro dia? Amigos, hm?! Falo sério, Vi. Você seria uma excelente companhia para passar o tempo e conversar, como já fazemos aqui.

Ela morde a bochecha, pensando, ponderando suas ideias em sua mente caótica agora. E apenas sorri, por enquanto, deixando para decidir o que quer que fosse, depois. Precisava saber o que aconteceria até o fim da viagem. Isso é o que determinaria sua vontade ou necessidade em passar o "dia perfeito" na companhia de Pedro.

— Se quiser eu posso te ajudar com o "olhar de fotógrafo". Los Angeles tem pontos turísticos bonitos — Ela desconversa, mas por citar o lugar em questão, havia acendido uma fagulha de esperança em Pedro.

E ele não era de desistir.

— Eu adoraria. Meu Instagram tem estado em falta de algo chamativo ultimamente.

— Vamos mudar isso, Pedrito.

— Conto com você, bebé.

O sorriso dele é quase tão aquecedor como o sol sobre as nuvens acima deles, e Vivian logo desvia para a água cristalina, passando a mão para lá e cá, formando pequenas ondinhas na superfície quieta. Tudo estava calmo ali, naquele momento.

Até que ouviram um assobio, e Wagner empurrando uma das pranchas que os garotos usavam, mas que provavelmente haviam cansado. Pedro andou até pegar a ponta da prancha e a trouxe para perto, mantendo estável na superfície. Vivian entendeu o recado, usando o corpo dele de apoio para subir.

Por mais que ele se controlasse, era inevitável dar alguns olhares. Ela era atraente, bonita, inteligente.. Ele estava imerso naquilo, e Vivian não estava reclamando.

— Se você pudesse acordar amanhã com uma habilidade nova, qual seria? — Novamente, ela pergunta do nada, agora sentada na prancha, e ele ainda na água.

— De onde você tira essas perguntas? — Pedro questiona, rindo pela aleatoriedade do momento. Vivian ri, o puxando mais para perto e afagando os fios molhados do homem.

— Devo ter visto em algum lugar e ficaram na minha mente — Ela dá de ombros, apertando os fios dele e fazendo os cachinhos se formarem. Estava distraída. — Anda. Eu quero saber.

Ela insiste, e Pedro toma o próprio tempo para pensar, aproveitando enquanto estava encostado na coxa direita da morena, de olhos fechados e apreciando os dedos dela pelo seu cabelo, em um cafuné que quase o fazia sentir sono de novo.

— Considera cozinhar uma habilidade?

— Se você sair do básico, sim. Se não, é apenas necessidade.

— Então acho que cozinhar, sim. Não sou o melhor nisso, e nem quando me esforço muito, raramente dá certo.

— Um homem de gostos simples...

— Eu sou. Nunca fui de desejar muito ou sonhar alto demais. Exceto pelo lado da atuação e o sonho de ser o ator que o eu mais novo sentiria orgulho.

— Mas isso é um trabalho em progresso. Você está chegando lá, está construindo seu nome. Você é inteligente e talentoso, Pedro. Sei que vai saber aproveitar as oportunidades.

Vivian manteve os carinhos por ele enquanto falava, tendo a certeza que ele memorizaria aquilo. Tanto pela audição quanto pelo tato, ela o instigava daquela forma. E Pedro gostava. Era bom receber o suporte de alguém que não fosse sua família.

Ele gostava, claro, dos elogios do pai, de Javiera, e dos irmãos mais novos, mas sendo alguém de fora, que o assistia e também entendia do assunto, Pedro sabia que era verdade.

E apenas isso o confortava. Vivian era honesta.

— Você é a melhor com as palavras, Vi.

— Só falo a verdade..

Ela sorri com ternura, puxando o queixo dele com leveza e acariciando com dedão e indicador. E sentindo uma vontade curiosa ao ver seu olhar, a bochecha rosada e os lábios na sua direção.

Mas se conteve.

— Mas acho que o “dom” de cozinhar também possa ser um trabalho em progresso. Isso se você se dedicar o suficiente — Ela continua o assunto.

— Acredite, eu tento. Mas tenho que dominar o básico antes de começar a enfrentar inimigos maiores.

— Como o quê, um risoto? — A mulher sugere, rindo e claramente caçoando dele, com seu jeitinho que ele também gostava.

— Eu acho que um risoto é desafiador o suficiente. Você não?

— Não.. É fácil, até. Você chega lá.

— Enquanto não chego, você faz o risoto e eu abro o vinho. Isso eu sei fazer.

O comentário do chileno deixa algo implícito ali, e ela ri, outra vez mordendo o lábio, se contendo e pensativa. E então parece analisar a situação, enquanto encarava o céu. Os dedos dos dois estavam entrelaçados, suas mãos direitas sobre a prancha, dividindo toques e afagos enquanto pareciam dispersos, de uma forma boa, e pensando.

Até que Vivian suspira, e Pedro parece enrijecer o corpo inevitavelmente.

— Vinho branco ou tinto, são os que combinam — Ela conclui, sem dar uma resposta direta e óbvia.

Mas ele gostava assim. Já estava se acostumando com o jeitinho único da mulher, assim como ela estava sendo ela mesma na presença dele. Sem medo do irmão ciumento ou do que poderia acontecer. Estavam vivendo o agora.

Era normal e perfeitamente aceitável que os dois não quisessem se precipitar. Tomavam o tempo que fosse necessário para descobrir suas manias e conhecer um ao outro, o que de fato era importante acima de qualquer vontade de se envolver com alguém. Eram pontos primordiais e que podia interferir nas suas decisões.

Por mais que, a essa altura, já soubessem o quão bem pareciam se completar. Ainda era um passo largo para se dar, mas não era maior do que as pernas. Podia ser feito. Mesmo com suas razões e emoções garantindo que haveria o momento certo.

E possivelmente foi esse autocontrole que fez Vivian pensar racionalmente durante a tarde. Mais uma vez entre risadas de doer a barriga e as bochechas, e alguns momentos únicos que ela fez questão de capturar com uma câmera profissional. Após o descanso do almoço, e um doce na sobremesa, Pedro havia persistido para voltar para o mar com Vivian, e tentar mais uma vez ensiná-la a surfar. O que foi outro completo desastre.

Então apenas descansavam agora.

— O céu está lindo assim — A morena comenta, quando a prancha fica outra vez virada para o horizonte, e as costas viradas para a areia.

Mesmo que o momento de agora fosse impagável, e que ela tivesse certeza de que daria uma linda foto, os dois apenas haviam voltado a aproveitar. E Vivian sentiu os movimentos da prancha na água, um peso à mais onde estava.

Pedro havia subido, e agora lhe fazia companhia. Sentado na frente dela, ele empurrou levemente as costas, ouvindo a risada da morena e sentindo bem os braços esguios dela envolvendo sua cintura.

— Isso, não me deixe cair — Ele provoca, rindo e a olhando bem por cima do ombro. Vivian lhe deu língua.

— Não te deixo me amassar, isso sim — Ela corrige agora, com as mãos mais relaxadas, apoiadas nas coxas do homem, e a bochecha no ombro dele.

— Jamais faria isso. Sabe que cuido bem de você, mi amor.

— Claro, claro — Ela não é nada convincente, e é proposital, sorrindo vitoriosa quando Pedro finge indignação no olhar.

— Não cuido? Hm? — Insiste, levando a mão para trás e espalmando a coxa de Vivian, sucedendo em mantê-la estável. — Dime, bebé.

Ela encara os olhos dele, os castanhos profundos com aquelas ondulações na sobrancelha... O temido olhar de cachorrinho que ele sabia bem o efeito. Ela não resistia. E agora ainda menos, com os cachos dele contra o vento, e o rosto firme do chileno contrastando com o céu quase parecido a um mar de algodão.

Tudo tão suave e ele conseguindo mexer com o lado primitivo de Vivian.

— Você joga sujo — Ela diz, sem exatamente se dar por vencida, e escondendo o próprio rosto nas costas dele, quando praticamente o abraça.

Pedro ri, sem provocar mais. A mão permanece na coxa dela, fazendo um carinho leve e confortável, apreciando o momento do jeito certo, e a outra mão, antes livre, segura as duas palmas entrelaçadas de Vivian, a deixando ali, abraçada com ele.

Os dois corpos dividindo calor, mais perto do que jamais estiveram e com aquela sensação crescente de que estavam no lugar certo, na hora certa.

Nada poderia substituir aquilo.

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Volteii!

Minha família se reuniu nessa semana do feriadão, decidi dar um tempinho nas redes pra aproveitar.

Me reorganizei nessa vida de universitária, e vim correndo postar! Compensei com um capítulo maiorzinho, e com bastante fofura entre eles!

Vou voltar ao plano de uma postagem a cada 3 dias, acho que estava indo bem.
Sendo assim, até mais
Beijoss
♡.

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