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ᥫ᭡ 038

AH, ISSO MESMO HYUNJIN! — exclamo. — É bem aí! — digo e ele continua pressionando os seus dedos em mim, exatamente onde eu mando.

Ele sabe o que está fazendo, não tenho dúvidas. Hyunjin é ágil e certeiro, mais um item para sua lista de habilidades. Eu me derreto em suas mãos, Hyunjin não pode ser deste plano existencial, pois as suas mãos são divinas. Eu me controlo para não fazer nenhum barulho e acordar alguém.

— Essa foi a melhor massagem que eu já recebi em toda minha vida! — exclamo feliz com o resultado, mas triste que acaba. — Você tem dedos mágicos, Hyunjin.

— Eu já ouvi muito isso.

       Hyunjin para a massagem e descansa, repousando as costas no meu travesseiro. Sinto suas mãos me puxarem com ele, eu deito as costas no seu peitoral e encaixo minha cabeça no espaço entre sua clavícula e o pescoço. As mãos grandes dele vão até as minhas e entrelaçam juntinhas, sinto um calor estranho na barriga.

       Nunca, nem nos meus melhores sonhos, algum dia me imaginei estando assim com ele. É algo novo e é claro que isso me assusta, porém, eu adoro. Estar assim, agarradinhos na minha cama, apenas desfrutando da companhia um do outro, faz tudo que passamos valer a pena.

       Me arrependo de muitas escolhas do passado, é óbvio, mas de alguma forma foram elas que me trouxeram até aqui. Se não tivéssemos aquele mal entendido, talvez nenhum de nós tomaria a iniciativa de falar com o outro. Talvez se não nos provocássemos tanto, não perceberíamos toda a química que temos. Se nunca tivesse escrito sobre ele, não teria conhecido Wangja. Se eu nunca tivesse namorado com Chan, não teria descoberto a fragilidade por trás da arrogância que cobria Hyunjin.

       Tem certas coisas na vida que são para o nosso aprendizado e crescimento pessoal. É como andar de bicicleta: Se você nunca cai, também nunca se aprende a levantar. Cometer erros faz parte da vida humana, mas você sempre pode escolher aprender com eles e dar a volta por cima. Então é claro que eu sei que já errei muito e fiz coisas estúpidas, mas vendo onde estou agora, fico feliz por ter aprendido com os meus erros.

       — Sabe, eu tive uma conversa estranha com Chan hoje — ele me conta de repente. Seu queixo às vezes toca a minha orelha quando se mexe e me faz querer rir.

       — Conversa estranha? — eu fico curiosa. Nem imagino sobre o que são as coisas que esses dois conversam. — Sobre o quê?

       — Na verdade, sobre você.

        Eu me assusto. Não imaginei que eu seria um tópico de conversa. Na verdade, fui bem ingênua em não pensar, eu falo sobre ele com os meus amigos o tempo inteiro. Na verdade, falava, agora estamos mantendo isto em segredo.

       — Então vocês dois se juntaram para falar mal de mim? — eu questiono com um sorriso que ele não pode ver claramente, mas sabe que está no meu rosto. Tento camuflar o meu medo com uma brincadeira.

       — Algum dia você vai me perdoar por isso? — ele questiona, mas seu tom de voz não inibe uma preocupação, talvez por saber que meu coração já o perdoou faz bastante tempo.

       — Você pode continuar tentando — sugiro.

       — E como você quer que eu tente? — ele pergunta. É aqui que eu queria chegar.

       — Hmm... — finjo pensar sobre isso, mas já tenho uma ideia bem clara do que eu almejo. Com cuidado, eu me viro de frente para ele, pego apoio nos seus ombros e vou até os seus lábios, os beijando por alguns segundos. — Assim me parece bom. O que você acha?

       — Eu não sei — ele me dá um beijinho. — O que você acha? — então outro. — Você... — outro. — Me... — outro. — Perdoa? — e outro.

       — Prometo pensar no seu caso, Hwang Hyunjin! — eu sorrio. Depois de tanto tempo, eu não poderia estar mais feliz.

       — Sei de algo para clarear os seus pensamentos.

       E antes que eu diga algo mais, ele passa seu ao meu redor e me agarra firme, com o braço livre ele segura o meu maxilar e me traz devagar até ele, me beijando de verdade agora. Não com simples selinhos fofinhos, mas um beijo apaixonado e avassalador.

       Hyunjin me beija, sorri e mordisca meus lábios aqui e acolá. Sinto que posso me afogar nesse sentimento cada vez mais. Nós ficamos aos beijos, correndo o risco de alguém nos encontrar a qualquer momento quando lembro de repente que posso não ter passado a chave na porta. O perigo deixa tudo ainda mais empolgante, sinto a excitação da adrenalina correndo nas minhas veias.

       Estava tudo na mais perfeita sintonia, até que numa tentativa de trocar nossas posições, Hyunjin acaba nos derrubando da minha cama.

        Quando nossos corpos trombam com o chão faz um barulho alto, tento não gritar para não chamar mais atenção e suspiro aliviada quando vejo que tranquei mesmo a porta. Hyunjin reclama de dor, mas se ergue e eu faço o mesmo. Ele me ajuda a ficar de pé e segura nos meus cotovelos para que eu consiga me equilibrar.

       — Você está bem? — ele interroga preocupado.

       — A minha bunda está doendo! — arranco uma risada sua, uma bem alta, então tapo a sua boca com a minha mão e retiro apenas quando ele para de rir.

       — Eu juro que nem encostei nela — ele levanta as duas mãos em forma de rendição.

       — Seu engraçadinho.

— Você precisa de uma cama maior — ele diz enquanto caminha pelo meu quarto, indo em direção a janela. Meu peito se aflige pensando que ele pode querer ir embora, mas descanso quando ele apenas se senta no chão, com as costas escoradas na cama que estávamos agora a pouco. — Vem, senta aqui comigo.

Eu faço isso, vou até ele e me sento ao seu lado. Hyunjin passa o braço ao redor do meu pescoço e eu descanso no seu peito enquanto observamos as estrelas pela vista da minha janela. Ele me estende sua mão e eu entrelaço nossos dedos, aproveitando o sonho que é estarmos juntinhos.

— Eu adoro isso, sabia? — o confesso.

— Eu também adoro — ele diz, dando um beijo no topo da minha cabeça quando a frase acaba.

       Suspiros e mais suspiros, me sinto nas nuvens com ele. Há algo de bonito nas estrelas que eu nunca tinha notado antes, mas talvez sejam só os meus sentimentos mais fortes esta noite.

       — Ahn... Jiyoon? — ele me chama.

— Sim? — pergunto calminha, escutando as batidas do seu coração.

— Tem uma coisa que eu queria falar com você — ele abre espaço para um novo assunto. — Estive pensando nisso por um tempo e queria compartilhar com você.

Eu levanto a cabeça e me afasto um pouquinho, apenas o suficiente para termos uma conversa olho no olho, não quero ficar longe dele.

— Pode falar.

— Eu vou falar, mas você tem que prometer que vai me ouvir de coração aberto e que não vai se chatear assim que eu disser.

Começo a entrar em pânico pensando em todas as coisas que podem ter acontecido. Estava mesmo bom de mais para ser verdade.

— Ai meu Deus! O que você fez? — questiono, mas eu quero mesmo saber?

— Eu não fiz nada. Calma, relaxa — ele segura as minhas mãos e as massageia. Mas eu só fico mais nervosa, penso que posso estar estragando todo e começo a ficar paranóica. Meu cérebro trava, assim como os meus pulmões. Hyunjin percebe, mas isso não o aflige, pelo menos não transparece. — Jiyoon, você consegue me ver? — ele questiona com a voz super calma. Eu confirmo. — Eu estou aqui com você.

       — Hyunjin, eu... — começo a ter dificuldade de respirar.

       Hwang não espera nem que eu termine a frase e me beija. Ele interrompe minha fala e a minha respiração, assim o meu cérebro reinicia. Quando ele para o beijo eu volto a respirar e o sangue parece voltar a circular no meu cérebro. Normalmente não tenho esses ataques, mas o medo de estragar tudo foi tão grande que acabei ficando assim.

— Se sente melhor agora? — ele continua com a voz serena.

— Sim — eu o respondo. — Você estava tentando me ajudar ou apenas se aproveitando para me beijar? — brinco para esconder a vergonha de deixar algo assim acontecer na frente dele.

— Prender a respiração ajuda a parar um ataque de pânico — ele diz. — Te beijar foi apenas a maneira que encontrei de te fazer prender a respiração — ele sorri sapeca. — Se sente mais tranquila para conversar agora?

       — Acho que sim, pode continuar.

       — Como eu estava dizendo... você lembra o que eu disse sobre ter conversado com Chan?

— É óbvio que sim, foi antes de você nos derrubar — eu digo, implico um pouquinho com ele.

— Eu espero que isso não te chateie... mas eu contei a Chan sobre nós dois — ele me confessa.

Sinto meu coração palpitar.

— Como ele reagiu? — pergunto apreensiva, é a minha primeira preocupação.

— Melhor do que eu esperava — ele diz, fico aliviada. — Eu contei que não é nada sério no momento, mas que eu gosto muito de você e que ficaria feliz se, como meu melhor amigo, ele ficasse feliz por mim e me apoiasse.

— Você entende a ironia nisso, não é? — questiono querendo rir.

— Sim, eu detesto isso — ele confessa, rindo. — Chan disse que está tudo bem, que o que vocês dois tiveram ficou no passado. Ele também disse que com certeza foi um namorado bem melhor do que eu serei um dia, mas estava dizendo isso para me irritar.

Hyunjin ri, mas eu não consigo. Não sei o que ele espera que eu faça com esta informação. Chan está bem com isto, é ótimo, mas o que devemos fazer agora? Talvez não estejamos prontos para dar um passo largo em direção à um relacionamento sério ainda.

       Sem perceber, eu me afasto mais, recolho as mãos do chão e as escondo no colo. Fico preocupada de estar cometendo o erro que cometi da outra vez com Chan, indo com muita sede ao pote.

— Jiyoon? — ele me tira momentaneamente desses pensamentos.

— Me desculpe. O que você dizia?

— Por que essa notícia parece não ter te agradado tanto? — ele vai perdendo o ânimo aos poucos. — Você está com raiva por eu ter contado o nosso segredo?

— Não é isso. Eu só estou... com medo — confesso. — Você contou para alguém, quer dizer que está ficando mesmo cada vez mais sério. E não é que eu não queria isso com você, porque eu quero, só tenho medo de me apressar. Você consegue me entender?

— É claro — ele sorri e acaricia o meu rosto. — Eu só quero que saiba que eu gosto mesmo de você, JiJi. E eu estarei do seu lado, esperando até que você esteja pronta.

— Me desculpe por estragar a noite — peço. — Eu só estou muito confusa e com medo de continuar repetindo os mesmos erros. Chan e eu nos precipitamos, tudo aconteceu tão rápido quanto terminou. Não quero isso para nós dois. E também, estamos tão cercados de relacionamentos fadados ao fracasso que penso que nós podemos ser os próximos.

— Ei, não vamos pensar nisso assim, tá bom? — eu concordo. — E você não estragou a noite, foi bom termos essa conversa.

— Você acha? — questiono se é mesmo verdade.

— Claro. Não precisamos ter pressa, vamos devagar até encontrar um ritmo que seja bom para nós dois — ele sugere. — O que acha de começarmos com mensagens simples? Podemos conversar pelo Kakao ao invés de ser sempre pelo Wattpad. Nós não recebemos notificações do aplicativo e isso dificulta muito a nossa comunicação.

— Acho que podemos começar por aqui — eu concordo.

— E o que você acha de um encontro? — ele sugere mais uma coisa.

— Um encontro? — penso um pouco na ideia. — Mas nós já nos conhecemos bem — digo, já que o propósito de um encontro é justamente conhecer a outra pessoa.

— Eu sei, mas se quisermos ir com calma e aproveitar cada fase, por que não começar com isso?

— Eu não sei... — penso e penso sobre o assunto em questão. — Se nós fizermos isso, quando seria?

— O que acha da próxima sexta-feira?

É em uma semana, longe o suficiente para me deixar mais confortável com a ideia e perto o suficiente para não me fazer desistir e eu poder contar aos meus amigos sobre Hyunjin.

— Tudo bem — concordo. Hyunjin sorri com os olhos. — Mas eu tenho uma condição.

— E qual seria?

— Vamos continuar mantendo isso sem segredo até lá — digo a minha condição. — Preciso desse tempo para contar aos meus amigos mais íntimos sobre isso. Não precisamos fingir que nos odiamos, mas vamos tentar manter uma distância segura. Está tudo bem para você?

— Se é o que você deseja, eu concordo — ele diz. — Mas eu também quero algo.

— E o que você quer?

— Eu quero um beijo — ele faz biquinho e se inclina na minha direção.

— Nada disso — eu toco seus lábios com o dedo indicador e o afasto. — Você não pode me beijar, nós ainda não tivemos o nosso primeiro encontro — o sacaneio.

— Só unzinho, hm? — ele faz biquinho outra vez, deixando beijinhos no ar também.

— Sem beijinhos para você! — me mantenho firme.

Hyunjin continua me pedindo carinho e eu nego apenas para não perder o costume de provocá-lo. Mas a verdade é que no fim eu sempre acabo cedendo, gosto de ficar de grude.

Não tem nada neste momento que me deixe mais feliz do que estar ao lado dele. Nós ficamos o resto da noite juntinhos admirando a beleza do céu estrelado, o luar nos ilumina e por um tempo clareia um pouco as minhas dúvidas.

Desde o fim desastroso com Chan, acho que acabei pegando um certo medo de relacionamentos sérios, Lily tinha razão. Tenho medo de que esteja outra vez caminhando para o fracasso. Digo, se quando eu estava com o Bang eu o achava tão melhor que o Hwang, por que se não deu certo com o outro, dará com este?

O medo e a incerteza me deixam apavorada e isso acaba contribuindo para o meu pânico. Todavia, mesmo com isso tudo, Hyunjin de uma maneira inexplicável me descontrai e me ajuda a lidar com isso. Faz pouco tempo desde que nos acertamos, mas os sentimentos que carrego comigo estão aqui há quase uma década. Agora eu entendo o porquê de todas as coisas "bobas" que eu escrevi. Porque quando olho assim nos olhos dele, debaixo das milhares de estrelas, a única coisa que consigo pensar é em como a lua está linda hoje.

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