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ᥫ᭡ 037

       — VOCÊ NÃO CONSEGUE FAZER NADA DIREITO!? — Hyunjin grita comigo na frente de todos do refeitório.

Todo mundo parou para ver a ceninha.

Eu estava apenas passando com o meu lanche para a mesa em que sento todos os dias, quando esbarrei no Hwang e a cobertura de chocolate do meu bolo de pote fez um círculo perfeito na sua camisa. Ele se exaltou e começou a gritar comigo, chamando todos os olhares para nós dois.

       — Eu não tenho culpa! — eu digo bem alto, mas ele apenas bufa. — POR QUE VOCÊ NÃO SAI DA MINHA FRENTE ENTÃO? — grito em plenos pulmões.

       — ESTÁ VENDO SÓ? — ele continua gritando, nós dois continuamos com isto. — É POR ISSO QUE EU NÃO CONSIGO NEM FICAR PERTO DE VOCÊ! — ele me dá as costas e então sai.

Eu dou risada. Ele vai me deixando para trás. Os outros alunos ficam nos encarando como quem se perguntam "o que ela vai fazer agora?", outros que pensam "eu preciso gravar isso".

       — YA! — grito indo atrás dele. — VOCÊ NÃO OUSE ME DAR AS COSTAS!

Eu o sigo pelos corredores e alguns alunos até saem do refeitório para ver, mas não vão muito longe. Eu sim, o sigo para o próximo andar. Hwang tenta mesmo fugir de mim, porque para ir tão longe... só pode estar com medo de apanhar.

Ele para em frente a sala de música e fica de costas para mim. Eu toco o seu ombro e faço ele me observar, tenho a sua atenção.

— É POR ISSO QUE EU TE ODEIO, HWANG HYUNJIN! — grito, a pesar de estar diante dos seus olhos e ouvidos.

Hyunjin tapa a minha boca com a mão e olha por todos os lados, quando se certifica de que não há ninguém por perto, ele adentra a sala de música comigo.

Ele fecha a porta, me prende contra parede e cola o seu corpo ao meu, suas mãos seguram-me perto de si enquanto as minhas puxam a gola de sua camisa até que seu rosto venha até mim e eu possa capturar seus lábios em um beijo ardente.

Eu o beijo como se fosse o último, ele também. Para nossa sorte, há isolamento acústico, porque faz um barulho alto quando ele me coloca sobre as teclas do piano. Eu agarro minhas pernas no quadril de Hyunjin e inclino as costas para trás, ficando bem à vontade no instrumento enquanto ele beija o meu pescoço.

       — Você tem certeza que ninguém te seguiu? — Hyunjin me pergunta entre os beijos.

       — Sim, ninguém veio atrás de mim — eu respondo, fraca. — Aliás, me desculpa pela camisa — eu aponto a mancha de chocolate.

       — Está tudo bem — ele diz e volta a beijar os meus lábios.

       É uma loucura. Isso que Hyunjin e eu temos, é coisa de louco. Depois daquela noite na chuva nós voltamos para casa juntinhos e de mãos dadas, ele e eu colocamos todas as cartas na mesa, abrimos o nosso coração sem medo de ser feliz. Nós acabamos decidindo manter isso apenas entre nós, por enquanto.

       É evidente que somos loucos um pelo outro, mas escolhemos fingir continuar nos odiando para evitar que descubram sobre nós. Ainda não contamos a literalmente ninguém, queremos fazer isso alguma hora, mas estamos esperando o momento perfeito.

       A verdade é que ainda temos medo de algumas reações. Sobretudo, a de Chan. Ele não pareceu gostar muito da ideia quando houveram os boatos, sendo assim, preferimos não arriscar. Mas esta é a última coisa que penso quando sinto os lábios de Hyunjin nos meus.

       Hyunjin é intenso, provocante, um pecado e meu melhor segredo. Está tudo bem para mim ficamos as cegas se for assim. Para o meu deleite, Hyunjin tem várias habilidades.

— Você sentiu a minha falta? — ele pergunta enquanto deposita selinhos nos meus lábios.

— Nem um pouco — eu minto. — Eu estava bem tranquila, apenas relaxando.

— Então você quer ir embora? — ele ameaça sair, eu me arrependo do que digo.

— Não foi o que eu disse — o seguro pela camisa. Hyunjin me beija outra vez, ele está cheio de carência hoje. — Hyunjin, eu sei que isso corta o clima, mas... — começo outro assunto, ele para de me beijar para me olhar.

       — O que aconteceu? — ele se preocupa.

       — É exatamente o que eu quero saber. O que aconteceu com a sua família? — questiono. — Como estão as coisas com o seu pai.

       Ele suspira.

       — A audiência será ainda nesta semana — ele fala, eu não sabia. — Foi Yeji quem resolveu fazer a queixa. Os advogados disseram que é importante a minha mãe depor também, mas ela ainda está meio relutante. Ela sente pena dele.

       — Você acha que ela vai ficar contra ele? — questiono.

       — Ela fará o certo. O pai de Seungmin também irá testemunhar, ele já teve que nos salvar uma vez, agora fará pela segunda.

       — Vai dar tudo certo — eu dou um beijo na sua bochecha.

       — Obrigado pelo apoio — ele me agradece. — Eu sou feliz por ter você do meu lado — Hyunjin sorri e me dá um beijinho.

       Eu queria tanto poder resolver tudo para ele, deixar esse homem ruim longe deles. Mas no momento, tudo que posso fazer é estar com ele e dar todo o carinho que ele merece, vou cuidar dele como puder, enchê-lo-ei de beijinhos até que seu coraçãozinho esteja curado.

       — Acho melhor irmos — falo contra minha própria vontade, mas não podemos demorar e deixar rastros.

       — Você tem certeza que quer isso? — ele pergunta e morde o lóbulo da minha orelha.

       — Ah, não. Eu odeio isso! — digo me referindo a distância entre os seus lábios e os meus. — Mas nós precisamos. Daqui a pouco temos que entrar em sala e não quero ter reclamações. Além disso, ninguém pode saber que estamos aqui, se sumirmos os dois, será suspeito, para dizer o mínimo.

       — Tudo bem, miss perfeitinha — ele diz. Eu sei que está zombando de mim com este tom de voz, mas eu adoro isto.

       Nós combinamos de eu ir na frente e é assim que fazemos. Eu vou ao refeitório primeiro e o Hwang sai cinco minutos depois de mim.

Eu faço um teatro antes de entrar no local, forço uma expressão brava e caminho batendo firme os pés no chão. Volto para a mesa dos meus amigos de sempre e sento-me com eles para terminar de comer o bolo de chocolate. Dou uma olhada em volta, percebo comentários sobre a briga e fico contente por parecer que eles estão acreditando nessa farsa. Me sinto como uma agente secreta, protegendo um tesouro nacional. Me imagino com roupa de espiã, descendo do teto, amarrada em uma corda. Luto para não deixar o riso escapar, isso ferraria com o meu disfarce.

Quando termino a sobremesa, jogo a embalagem de plástico na lixeira vermelha e continuo na mesa com os meus amigos. Lily está discutindo com Seungmin sobre música, ela continua defendendo que a One Direction está dando um tempo, sabe-se lá porquê. Já Felix está assistindo tudo com Jisung, estão adorando.

— Se eles não lançam música desde 2015, é porque acabou! — Kim martela nisso, o que deixa Morrow cada vez mais irritada.

— Eles estão dando uma pausa! — ela protesta, indignada. — Até o Google diz que eles continuam em atividade.

— Quais atividades? — ele questiona. — Lily, o grupo morreu, eles não lançam mais música juntos, apenas seguiram com as suas carreiras solo.

— Então, seguindo por essa lógica, o Girls Generation morreu também? — Morrow questiona, alfinetando o amigo.

— Espera aí! — ele bate os punhos na mesa. — O GG vai lançar música nova em agosto. A One Direction lança quando mesmo? — ele rebate com deboche.

— É Taeyeon! O nome dela é Taeyeon, agora que eu me lembrei — Jisung fala de repente, estalando os dedos.

— Do SNSD? — Seungmin questiona.

— Não. A garota que eu te falei que gosta do Hyunjin — Han corrige. — O nome dela é Taeyeon, eu não estava conseguindo me lembrar.

— Ah, agora que você lembra, nós podemos apresentar os dois — Kim sugere.

— Não! — eu protesto, alto e involuntário.

Os quatro na mesa me olham confusos. Eu tremo, fico sem graça e tento arrumar uma desculpa esfarrapada. Penso em algo que possa me livrar disso, que faça parecer com que eu o deteste, não que sou louca por ele.

— Você odeia essa garota tanto assim? — questiono, tentando minimizar os efeitos do meu sinal de paixão. — Porque para você querer apresentar ela a alguém como Hyunjin, você deve a detestar.

— Por Deus, quando vocês vão parar com essa chatice? — Jisung questiona. — Ninguém aguenta mais vocês dois.

Eu quero rir. Em um futuro próximo eu vou poder dizer toda a verdade para eles, aí nós poderemos conversar por horas sobre o quanto eu não detesto Hwang Hyunjin, nem um pouco. Espero que eles fiquem contentes com o que está acontecendo com nós dois, pelo menos a maioria deles.

— Por isso que eu digo que a melhor hora do meu dia é quando você dorme — Felix me provoca. — Não é possível duas pessoas se odiarem assim, só pode ser muito tesão acumulado!

Engasgo-me com o oxigênio.

— Vou encarar isso como um "sim" — o sacana do Yongbok diz, para me constranger ainda mais. Não o mato porque isso me levaria para a cadeia.

— Se eu fosse você, tomava cuidado com as coisas que eu sei! — o ameaço.

(•••)

As aulas fluíram tranquilamente, o dia passou normalmente e eu fiquei contente por estar me relacionando tão bem com o garoto que eu gosto. Por mais que ninguém saiba. Eu gosto do segredo, confesso. Há um mistério, um quê de excitação.

Desde o dia em que conheci Hyunjin me imaginei o chamado de namorado. No ponto em que estamos, ainda não posso chamá-lo assim, mas eu sei que o dia está mais próximo que nunca. Ele e eu ainda não tivemos a chance de conversar sobre isso, sobre a seriedade que essa relação tonará.

Eu gosto de Hyunjin, pra caramba. Mas quando foi com Chan acabei indo rápido de mais, não quero repetir este mesmo erro. Não estou dizendo que namorar com Chris foi um erro, apesar de impulsivo, foi bom. Desta vez quero me certificar de fazer tudo com calma, não pular alguns passos.

Eu olho para ele da mesma vista o ano inteiro, mas hoje há algo diferente nele. Talvez seja o meu lado bobo falando, mas ele está resplandecente. Eu sinto o frescor suave como uma brisa de primavera assoprando o meu rosto, quando ele está perto eu estou no paraíso.

É terça-feira e hoje tem treino para nós dois. Na quadra, enquanto treino com as meninas, o vejo me observando na arquibancada. Hoje temos um longo treino de condicionamento físico, então ele deve estar se divertindo um pouco com a minha tortura. Eu me divertiria se fossem nos papéis opostos.

Quando o nosso treino acaba a quadra é ocupada por eles. Eu me direciono ao vestiário e tomo uma ducha para relaxar os músculos e livrar-me de todo o suor. Ao terminar, todas as meninas parecem ter ido para casa, exceto Yeji, que foi para a quadra assistir o irmão. Eu termino de juntar minhas coisas e então saio do vestiário feminino.

— Já vai embora, sem me dar nem um beijinho de despedida? — a voz do dono dos meus pensamentos ecoa assim que cruzo a porta, tomo um susto.

— Minha nossa! — levo a mão ao peito, tento respirar normalmente. — Quer me matar?

— Não pensei que se assustaria — ele se aproxima. — Me perdoe.

— Está tudo bem — digo me encostando na porta, estou tão cansada que preciso de algo para me ajudar a ficar de pé. — Você precisa de algo? — questiono sem entender um motivo para ele vir me procurar.

— Eu ralei o joelho no jogo... — Hyunjin faz manha. — Você sabe o que dizem por aí, um beijinho ajuda a curar.

— E você quer que eu beije o seu joelho?

— Não, não é isso. Eca! Por que você nunca entende o que eu digo? — ele questiona e faz um bico, me aproveito disso para dar o que ele quer; um selinho.

— Melhor?

— Um pouco — ele sorri contente. — Você não se machucou hoje? Não precisa de um beijinho? — ele se aproveita para pedir por mais carinho.

Acabo rindo baixinho. Ainda não conhecia este lado meloso e carente de Hyunjin, o adoro. Adoro isso que estamos tendo, conhecendo melhor um ao outro. A única coisa detestável agora é o tempo que perdemos longe.

— Estou com um pouco de dor nas costas, mas acho que preciso mesmo é de uma boa massagem.

— Você quer que eu faça? — ele se oferece. O meu quase namorado está saindo melhor que a encomenda.

— Eu adoraria, mas não aqui — eu digo, as pessoas podem nos ver. — Vamos deixar isso para mais tarde, okay?

— Então isto é um convite? — ele pergunta, mas já conhece a resposta.

— É sim — confirmo. — Eu vou estar te esperando no meu quarto hoje à noite, deixarei a janela aberta.

— Eu vou aparecer.

Hyunjin fica todo dengoso. Ele se aproxima de mim desejando por mais contato, eu afago os seus cabelos e acarinho sua bochecha, é quando ele vem para mim e tenta me beijar. E digo tenta porque na hora que estávamos quase dando o passo, escutamos passos e nos afastamos.

Pela porta do ginásio sai Hwang Yeji, fico tão nervosa que minha única solução é pisar forte no pé do irmão dela. Quando faço isso, ele pula no mesmo lugar e agarra o pé, gritando de dor. É cômico.

— E isso é tudo o que temos para falar! — finjo estar brava. — Não me importune nunca mais, Hwang Hyunjin!

Para terminar a ceninha, eu vou embora caminhando como se estivesse ardendo de raiva. Tenho costume em fingir odiar o Hwang, me saio bem neste papel.

Vou para casa, mas fico o caminho inteiro pensando se não o machuquei. Me sinto mal por ter feito aquilo, mas foi a primeira coisa que eu consegui pensar lidando com a pressão. Espero não ter feito nenhuma coisa que prejudique nós dois.

Me sentindo culpada, mando uma mensagem para ele. Hyunjin só responde depois de um bom tempo.

Me desculpe pelo
pé, não consegui
pensar em nada
melhor.

Está tudo bem,
você só fraturou
alguns dos meus
ossos.

Me desculpa, de
verdade. Espero
que isso não te
impeça de vir.

Fica mais difícil
pular um muro
com um pé só.

Você me deve
uma massagem!

Você me deve
um pé!

Vou te dar é um
pé na bunda.

Não, por favor.
Eu faço de tudo
por essa mulher!
😭😭😭

Acho bom!
Enfim, vou ficar
te esperando!
<333

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