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ᥫ᭡ 033

DEPOIS DE UMA DERROTA TÃO acirrada o mood da galera foi de mal a pior, tem até alguns que acreditam que seria um pouco menos horrível ter perdido com uma grande diferença, assim não teriam sentido o gostinho da vitória e logo em seguida ela ser tomada de nós. De todo modo, perder nunca deixa uma sensação gostosa.

       Foi um jogo difícil, houve uma pressão enorme e os garotos jogaram sem o seu capitão. A confiança deles foi abalada, isso reduz as chances de sucesso. Mas eu estou orgulhosa da performance deles, eles fizeram o que puderam e teriam ganhado se a cesta de três pontos não fosse anulada.

       Na quarta-feira todo mundo ficou com o humor péssimo, perder não foi decepcionante apenas para quem estava jogando, mas para todos que torciam por eles também. Quando passo pelos corredores escuto os alunos comentando sobre como o jogo foi emocionante e lamentável ao final, alguns não se conformam com a anulação da cesta de Chan, outros culpam Hyunjin pela derrota.

       Não faz um, dois ou três dias que o Hwang desapareceu, mas uma semana inteira. Eu fico preocupada, ao mesmo tempo não sei se devo. Da última vez em que estivemos juntos, nós brigamos. Eu converso com Yeji quando tenho oportunidade, mas ela não deixa escapar nada sobre o irmão. Depois do jogo fui na sua casa procurá-lo, mas ele continua desaparecido. Isso está me deixando encabulada e de mal humor.

       Todos estão assim, ou estavam. É noite de quinta e embora pareça hiper estranho estar de festinha quando se acaba de perder, nós estamos esquecendo os problemas. Lee Know achou que era uma boa ideia fazer algo para espairecer, então nos convidou para uma reuniãozinha em sua casa, aproveitando que os seus pais estão viajando.

       Os meninos do time e as meninas da torcida estão todos aqui, junto de o que imagino ser os acompanhantes de alguns. O que era para ser apenas um encontro do time virou uma festinha. Tem música alta, bebida, pizza e snacks. Tentei trazer Felix, mas é claro que ele não veio.

       — Fala a verdade, Yoon! — Lily pede assim que eu minto uma resposta. — Você não pegaria mesmo nenhum dos meninos do time? — ela repete a pergunta.

Eu não entendi como isso começou, nós estávamos todos juntos conversando até que isso virou um jogo. Quando percebi, já estávamos jogando uma versão alternativa de "verdade ou desafio?", apenas com verdades. É um jogo levemente infantil, sim, mas é melhor jogar como criança, do que chorar como criança. Queremos esquecer a derrota.

       — Num universo paralelo em que nenhum deles fosse amigo do meu ex... talvez dois do grupo — respondo agora honestamente.

       — Eu sabia! — ela se agita, empolgada no seu puff. — E quem são eles?

       — Uma pergunta por vez, você sabe as regras. E é a minha vez — anuncio enquanto penso em algo para a garota do meu lado, Yeji. — Yeji-yah, você já gostou de algum dos amigos do seu irmão?

       A Hwang ri nervosa e evita responder, dando um gole na sua bebida. Para esse tipo de pergunta o melhor é sempre responder, nem que seja com uma mentira, porque se você bebe todo mundo já supõe que o que a outra pessoa questionou é verdade.

       — Sua vez de perguntar Yeji — Yeri diz quando a garota fica calada.

       Hwang para, pensa e seus olhos afiados param em mim, sinto um calafrio.

       — Jiyoon, é verdade o boato que rolou algum tempo atrás sobre você ter terminado com Chan porquê está apaixonada por Hyunjin? — ela vai direto ao ponto.

        Eu travo. Por um momento penso em beber para evitar esclarecer essa história pela milésima vez, mas isso fará elas pensarem que é verdade, quando não é exatamente por aí.

       Levo minha mão ao copo, mas paro antes que beba. Não vou deixá-las pensando no que não existe, esclarecerei essa história de uma vez por todas, pela última vez.

       — Não é verdade — eu digo. — Eu terminei com Chris por outros motivos pessoais e nenhum deles envolve Hyunjin, eu garanto.

        — Então é a minha vez — diz Yerim, com um sorriso sapeca. — Por que vocês terminaram, Jiyoon? — ela usa sua pergunta para isso.

       Não sou boba, prefiro bêbada. Pego o copo e viro a dose de tequila, evito responder esta pergunta em específico.

       O jogo continua, os segredos vão sendo colocados à mesa, mas algum tempo depois eu paro de jogar. As perguntas estavam ficando muito comprometedoras e eu não quero ficar embriagada e ir até ele outra vez. Até porquê, não penso que ele aparecerá para mim.

       Me frustro. Suspiro. Eu penso nele por um segundo e o tempo congela, fazendo o um segundo durar a noite inteira. Quando nos vimos por último ele me questionou por que eu só digo que gosto dele quando estou embriagada. A reposta é simples, é porquê é a única versão minha corajosa que há.

        Ainda estou entendendo aos poucos todo esse sentimento dentro de mim, mas é claro que gosto dele, é claro que nunca o esqueci. Porém, ele não entende como essa situação é estranha, constrangedora e confusa para mim. Hyunjin não é apenas Hyunjin, ele passou a ser também o melhor amigo do meu ex e este é um título muito forte.

       Eu entendo, compreendo plenamente que ex refere-se ao passado, mas Chan é assunto bem presente. Quando houve boatos sobre o Hwang e eu no colégio ele reagiu super mal, não quero trazer tudo isso à tona outra vez. O fato de eles serem melhores amigos coloca Hyunjin em uma posição desconfortável também, não quero ser eu a causar isso. Ficar com o Hwang me tornaria uma pessoa insensível e má.

       Eu precisei tomar um ar. As garotas e eu já estamos na ampla varanda do primeiro andar da casa, mas como preciso de mais espaço, vou até a ponta e me apoio no vidro. Fico martelando esse assunto por vários minutos na minha cabeça, paro apenas quando Morrow se aproxima.

       — Jiyoon, você está bem? — ela pergunta ao tocar meu ombro, minha amiga percebe a minha indisposição e ansiedade.

       — Eu queria responder que sim — digo, virando-me de costas para a vista da piscina e de frente para a garota.

       — O que aconteceu? — ela questiona com a voz tão serena quanto um calmante. — Alguém disse algo que te chateou?

       — Não foi nada disso — eu a asseguro. — Lily, eu posso te confessar uma coisa? — pergunto querendo desabafar.

       — É claro que sim, somos amigas.

       — Eu estou preocupada com Hyunjin — falo o que queria dizer. — Ele sumiu fazem dias, não é normal. E se aconteceu algo com ele? Ele pode ter... ah, não gosto nem de pensar.

       — O Hyunjin... — ela respirou procurando palavras. — Hyunjin deve estar bem. Eu conheço Yeji faz algum tempo e posso te dizer que ela ama e se preocupa com o irmão mais do que a minha mãe se preocupa comigo. Veja como ela está se divertindo, é claro que Hyunjin está em casa.

Ela tem razão. A gêmea presente parece bem, ela sorri e se diverte, não deve ser muito. Mas se ela conseguir sustentar nas aparências tanto quanto o irmão, temos um problema. Fico cada vez mais preocupada. Ele não pode apenas aparecer de uma vez? Eu já quase chamei a polícia.

— Amiga, você acha que eu me importar tanto assim com ele é passar dos limites? — pergunto.

— Depende de quais sejam os seus limites.

— Parando para pensar, nós nunca definimos um — eu concluo. — Com Hyunjin as coisas são esquisitas. Por um momento a conversa flui bem, tudo vai se encaixando... até que algum de nós acaba fazendo algo estúpido para estragar. Por que continuamos nesse ciclo vicioso?

— Não sei, Yoon. Talvez sejam vocês mesmos que, inconscientemente, estão procurando uma desculpa para não deixar acontecer. Não estou afirmando nada, mas você nunca parou para pensar se não está se auto sabotando por medo?

— Medo? Mas eu não tenho medo de entrar em um relacionamento, eu acabei de sair de um.

— É apenas uma suposição, mas eu estava me referindo a uma relação com Hyunjin em específico — Morrow explica seu ponto. — Você passou anos o admirando como uma fã, agindo como se ele fosse melhor que todos os outros e intocável. Mas você tem uma perspectiva diferente agora, você o conhece, sabe que ele tem os seus defeitos. Uma parte de você pode ainda ter medo de se decepcionar quando o conhecer por completo.

As palavras que ela diz me deixam incomodada. Sinto uma inquietação no coração e as suas hipóteses pesam em minha mente. Cabe sentido no que minha amiga diz, mas não me cabe ainda concluir que é um fato e não teoria.

— Eu falei o que não devia? — Lily pergunta preocupada. — Acho que eu tinha que ter ficado calada.

— Não se preocupe, está tudo bem. Eu só preciso tomar um ar, estou ficando com calor — falo antes de sair.

Deixo a garota ali e me direciono ao térreo. Passo por um grupo de pessoas tomando cerveja e nem olho para a bebida, preciso mesmo é de um tempo.

Fico atordoada. Quando penso demais em um assunto, pouco é como consigo enxergar as coisas na minha frente. Eu até esbarrei, sem querer, em Yeji. Pedi desculpas o quanto antes e me apressei em sair dali.

       Estar do lado de fora não faz muita diferença, mas pelo menos bloqueia parte do som. Sinto o vento correr melhor aqui e o sangue voltar a percorrer pelo meu cérebro. Estou começando a me sentir mais leve, a pensar em algo que não seja ele. Volto à estaca zero quando o vejo.

       — Hyunjin? — penso ser uma miragem, fruto da minha mente conturbada.

Ele não diz nada.

Fico furiosa, eu quero o matar. Ele não tem consciência do quão preocupada eu fiquei? Como ele pode simplesmente aparecer na casa do Minho e ficar do lado de fora? Como ele pode não pensar em ir me ver?

Eu sinto os meus impulsos me tomarem completamente. Corro até ele e o agarro bem apertado, praticamente me jogo em cima dele. Hwang se assusta, mas me abraça de volta. Não quero soltá-lo nunca mais, não quero que ele fuja, eu preciso dele comigo, me atormentando.

       — Ah, oi... — ele responde.

       — "Oi"? — eu o solto para brigar com ele. — Você sabe como preocupou todo mundo? — questiono brava. Ele continua de cabeça baixa, não me olha nos olhos nem debaixo da pouca luz. — Nós esperamos você no jogo e você não apareceu! — o soco no braço, é quando ele reclama de dor.

       Hyunjin finalmente ergue o rosto. Me permito examiná-lo de todas as maneiras possíveis quando me olha. Noto seu rosto levemente inchado, com algumas marcas roxas sumindo. Eu toco os ferimentos preocupada. De repente perco a habilidade de controlar a respiração, o ar parece mais escasso e a minha blusa parece prender o meu pescoço cada vez mais.

       — Hyunjin, o que aconteceu? — eu questiono tocando as marcas quase imperceptíveis agora, mas que noto causar um grande estrago antes. Sinto um nó se formar na minha garganta.

       — Eu vim buscar a minha irmã e esbarrei em você. Não queria ver ninguém.

       — Não faça piadas, seu idiota! Não sabe como me deixou preocupada? — controlo a voz para não falhar e chorar.

       — Você se preocupou comigo ou que fossem perder? — ele pergunta.

       — Com os dois — é claro que com você, agora pouco me importa o jogo. — Hyunjin, da última vez que nos vimos as coisas acabaram saindo do controle, não acha? — relembro o velho assunto.

       — Você quer mesmo falar sobre isso agora?

       — Não. Agora eu quero saber quem fez isso com você! — respondo, mas já imagino uma resposta. — Foi ele, não foi? — meu sangue sobe à cabeça.

       — Sim, foi ele — Hwang refere-se ao pai. — Aconteceu outra vez. Mas eu não quero que se preocupe comigo, eu já estou acostumado.

       — É exatamente isso o que me preocupa, que você já esteja acostumado. Você não deveria viver assim, ninguém tem que viver assim — toco seu rosto com cuidado. — Nós precisamos fazer algo.

       Hyunjin suspira, se aproxima de mim e me olha nos olhos. Sinto um frio no meu estômago e um calor nas minhas bochechas, simultaneamente. Eu tenho medo das suas próximas ações, mas aqueço o coração quando o sinto abraçar-me.

       — Obrigado por se preocupar, JiJi! — ele agradece de forma carinhosa, deslizando os dedos pelos meus fios de cabelo.

       — É claro que eu me preocupo. Eu estou sempre pensando em você, meu príncipe. Não quero que você passe por esse tipo de coisa, não é justo que você tenha que sofrer assim!

       Hyunjin continua agarrado a mim, mas desta vez ele toma um pouquinho de distância para me olhar nos olhos. Ele acaricia a minha bochecha e, em seguida, diz:

       — É temporário. Eu ficarei bem.

       — Você irá, eu prometo! — porque agora eu vou fazer isso acontecer, dou a minha palavra, mesmo que te doa.

       O seu olhar fica mais intenso, ele fica preso ao meu como se já pertencessem um ao outro. Sua mão delicadamente arrumam meus cabelos atrás da orelha e voltam fazendo um carinho terno no meu rosto. Me assusto com o rumo como as coisas vão acontecendo.

       — Hyunjin... — minha voz soa baixinha e falhada.

       — O que foi? Você continua não admitindo que gosta de mim quando está sóbria? — ele sussurra.

       — Você continua achando que as palavras são mesmo necessárias? — questiono no mesmo tom de voz que o seu.

       Hyunjin sorri. Eu não fico surpresa quando os seus lábios carnudos vem até mim outra vez, mas me assusto com o gesto partir dele. Da última vez que agi de tal modo por impulso, ele afastou-se de mim.

       O Hwang me deixa nervosa e cheia de paz ao mesmo tempo. Eu o beijo de volta e, por Deus, como eu gostaria de aproveitar da sensação da maneira que mereço. Mas eu não consigo manter os pensamentos longe do seu estado físico e psicológico, de como ele está machucado.

       A raiva me toma, junto com o sentimento de justiça. Eu penso nele e no mal que aquele homem o faz e só quero poder acabar com a sua dor. Junto com a raiva, vem a culpa. Culpa de algo que eu não fiz ainda, mas com certeza irei. De repente algo tão bom torna-se um significado ruim para mim, então eu o interrompo e acabo com o "beijo de Judas". Porque o que eu irei fazer a seguir, será traição.

       — Me desculpe, eu não posso. Não ainda... — sou eu quem se afasta desta vez.

       — Por que não? — ele pergunta. Entendo sua dúvida, já que, no começo de tudo, da primeira vez, fui eu quem o beijou.

       — Porque amanhã você me odiará.

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