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ᥫ᭡ 022

       NO DIA SEGUINTE ÀQUELE, TODOS do colégio pareciam saber da mais nova fofoca da semana, talvez do ano. Eu não faço ideia de quem espalhou o boato, mas por alguma razão idiota, todos parecem pensar que eu estou gravida. É claro que é mentira, o que eles estão pensando? Isto aqui não é Jane the Virgin.

A conversa que tive com Felix no quarto dele quando chegamos em casa ainda está em minha mente, ele estava tão irritado pelos boatos quanto eu. Eu rezei para que a fofoca não se espalhasse e que, por Deus, não chegasse aos ouvidos de nenhum adulto.

— Grávida, eu? — perguntei ainda sem acreditar em nenhuma palavra. — Como assim eu estou grávida, Felix?

       — E eu quem sei? Me diz você, é de você quem estão falando.

       — Mas eu não estou grávida! — exclamei, me sentindo furiosa. — Por que estão esperando isso? É... cruel.

Eu deveria ter suspeitado mais quando notei as pessoas me olhando e fofocando o dia inteiro, mas pensei que ainda era sobre a briga com Hyunjin e Yujin, então deixei passar. Talvez a fofoca nem tenha começado assim, mas como sempre, quem comenta sempre aumenta.

— E esta nem é a pior parte — Lee disse.

— Como assim esta não é a pior parte? — eu fiquei preocupada. — Tem mais? — perguntei. Ele acenou positivamente com a cabeça. — Que maravilha!

Respirei fundo e esperei o meu irmão lançar a bomba em mim. Nada mais me surpreenderia vindo daquele pessoal, esperei por qualquer coisa.

— As pessoas estão se questionando.... quem é o pai — ele disse se encolhendo no canto dele. — Elas estão em dúvida entre Chan e Hyunjin.

— O QUE!? — acabo gritando. Quando penso que já ouvi de tudo, me aparece mais essa. — Felix, que merda é essa?

— Aparentemente, depois que todo mundo do nosso andar viu a Yujin dizer que Hyunjin largou ela por você, eles presumiram que você estava saindo com os dois ao mesmo tempo.

— Me segura, eu acho que vou desmaiar! — exclamei dramática. — Olha, eu acho que tem uma parte bem específica para gerar um bebê que eu não me lembro de ter feito.

— Eu sei, querida. Eu acredito em você e tenho certeza de que Chan também não deve estar entendendo nada do que está acontecendo. Já quanto ao resto do colégio, não tenho certeza.

— Omo saesangae¹ (어머 세상에)! Será que o Chan já sabe? — perguntei ao moreno. — Eu preciso falar com ele, agora.

— Você vai na casa dele? — ele perguntou quando viu minha determinação.

— Vou! — disse pronta para sair o mais rápido possível. — Você me dá cobertura?

— É claro.

Depois da conversa que tivemos fui correndo à casa de Chan para procurá-lo, o que não me rendeu uma longa corrida, já que moremos no mesmo bairro. Quando a porta se abriu, foi a irmã dele quem estava do outro lado. Eu queria ter ido à casa deles em outras circunstâncias, assim poderia conhecer melhor minha cunhada, mas não foi assim. Eu disse apenas o meu nome e perguntei pelo irmão dela, ela o gritou e disse que ele chegaria logo.

Do lado de fora eu me senti apavorada. Fiquei nervosa pela reação dele, não sabia o que ele diria ou o que pensava sobre tudo. Felix ter me arrastado de lá de uma maneira tão suspeita também não parece a melhor das ideias para mim. Imaginei o que ele deveria estar pensando.

Quando ele chegou onde eu estava ainda vestia o uniforme da escola, mas estava sem a gravata e com a camisa aberta, mostrando a camiseta regata branca por baixo da do uniforme. Ele me olhou com atenção, quando percebeu a feição seria que eu tinha, trancou a porta e nós dois tivemos um pouco de privacidade.

Chan se encostou na janela trancada enquanto eu fiz o mesmo em uma das vigas de madeira que sustentam a cobertura da varanda. Ele me olhou preocupado e pareceu entender a minha visita, foi então que ele me falou:

— Se você está assim sobre os boatos que andam circulando o colégio, não ligue. Todos se acham donos da razão, eles sempre falam demais sobre o que não sabem e eu não dou a mínima para isso.

— Você sabe que eles estão dizendo que eu estou grávida, não é? — perguntei.

— Sim — ele respondeu. — Eles viram você desmaiar na escola e passar mal hoje, os alunos daquela escola tem síndrome de k-drama, já nem conseguem mais diferenciar ficção da realidade.

— Deve ser por isso — concordei. — Mas como se já não fosse o bastante dizerem por aí que estou grávida, ainda estão discutindo se o filho é seu ou do Hyunjin — resmunguei.

— Ei, ei, ei, espera aí. Eles estão dizendo o quê? — Chan perguntou, aparentemente não sabendo desse detalhe.

— Bom, é que desde que a ex-namorada do seu melhor amigo fez questão de fazer um escândalo no corredor dizendo que eles terminaram por minha causa, as pessoas passaram a achar que ele e eu tivemos ou temos alguma coisa.

— Wow, essa garota é louca — nós concordamos em algo outra vez.

— Ela é maluquinha! — exclamei. — Eu fico mais tranquila de saber que você está ciente dos verdadeiros fatos.

— Não se preocupe com isso — ele me tranquilizou. — Você não quer entrar e beber alguma coisa? — ele fez uma oferta.

— Não dá, tenho que voltar para casa agora. Chan, se você puder explicar essa situação toda para o pai do nosso filho, eu agradeço. Nós dois continuamos não nos falando.

Chan riu, concordou.

Eu voltei para casa e segui o resto do dia fingindo que nada tinha acontecido e torcendo para que isso tudo não fosse parar nos ouvidos da minha mãe, ou esta escola iria ver um barraco como nunca viu antes.

Eu sabia exatamente como seria o outro dia assim que pisasse os meus pés no edifício, está sendo exatamente como supus. Chan e eu entramos juntos e todos ao redor param para ver e comentar. Alguns deveriam pelo menos se dar ao trabalho de fofocar mais baixo. A cada passo que damos os alunos parecem nos comer com os olhos.

Vamos juntos à sala e os mesmos olhares julgadores de sempre nos acompanham. As vezes imagino como seria não ser popular, seria melhor se todos esquecessem que eu existo? Estou cogitando. Nunca fiz nada para me manter nos holofotes, sempre foi algo natural estar rodeada pelas pessoas e me dar bem com elas. Se eu soubesse que ser assim me causaria esses transtornos, deveria ter me tornado esnobe e insuportável enquanto pude.

— Por quanto tempo vocês acham que vai durar? — Lix pergunta durante o intervalo.

— Até acharem algo melhor para falar — Chan o responde.

— Já estou ficando de saco cheio — eu digo, largando os hashis na mesa. Estou perdendo a fome e a paciência, só preciso de um impulso para explodir.

— Tenta não ligar, quanto mais eles verem que te incomoda, mais vão falar — Chris me dá um conselho. Acho que ele pode ter razão.

— Tudo bem, eu vou ficar na minha — concordo. — Mas agora perdi totalmente a fome.

— Acho que todos nós — Seungmin suspira, brincando com a comida.

Nós ficamos calados e frustrados, eu disse a Chan que fingiria não ligar e pretendo cumprir o combinado.

No meio do nosso silêncio o barulho deles fez-se presente. Eu seguro um hashi, o empurrando contra a mesa, mais um falatório e eu sou capaz de arremessar em alguém. A raiva me consome, mas me acalmo assim que vejo Karina se aproximando da mesa, a morena é uma amiga antiga e também a capitã das wasps, o grupo de cheerleaders do colégio.

— Jiyoon-ah, eu falto o colégio por um dia e quando volto as pessoas estão dizendo essas coisas sobre você — Karina diz após nos cumprimentar. Ela estava falando tudo meio rápido e aparentava confusão.

— Você não faz ideia.

— Eu te conheço desde o jardim de infância, então não acreditei em nada do que me falaram — ela se posiciona. — Por que estão espalhando esse tipo de coisa? Até os primeiranistas sabem, o colégio inteiro, quase chegou na minha mãe.

— Na sua mãe? — se a diretora souber, me ferrarei por algo que nem aconteceu. — Okay, agora chega! Chan, eu te peço desculpas por isso.

Irritada, eu afasto o meu prato e subo em cima da mesa em que antes fazíamos nossa refeição. Ouço meus amigos pedindo para que eu desça e Felix reclamar enquanto diz: "Mulher, você me mata de vergonha!". Mas não faço o que pedem. Estou farta de tudo, este povinho já exauriu a minha paciência. Já que todos gostam tanto de falar, agora vão me ouvir.

— Olá... um minuto da atenção de merda de vocês! — eu bato palmas para atrair ainda mais olhares. — Eu poderia me apresentar, mas de acordo com as coisas que vocês andam falando sobre mim pelos corredores, acho que já devem saber mais de mim do que eu mesma sei.

— Yang Jiyoon, desce já daí! — meu irmão sussurra, cobrindo o rosto com vergonha.

— Vocês sempre foram um bando de intrometidos, mas na última semana a minha vida parece uma novela para vocês — começo minha seção de esporros. — Embora eu seja tão bonita quanto as Kardashians, vocês não precisam me tratar como se eu fosse uma. A minha vida não é pública, e mesmo que fosse, que direito vocês acham que tem de falar essas coisas? — digo em alto e bom som. — E para ficar esclarecido, já que além de fofoqueiros vocês são mentirosos, EU NÃO ESTOU GRÁVIDA! — grito a última parte para ver se assim todos entendem.

Eu acabo causado o alvoroço que todos pareciam querer. Tem alguns que abaixam a cabeça, parecendo envergonhados de saírem por aí falando sem saber. Mas também tem outros me encaram como quem duvidam da minha palavra, como se esperassem por alguma prova. Mas, me desculpem, o único teste que pretendo fazer hoje é de torcida.

— Eu ainda não descobri quem anda espalhando mentiras com o meu nome por aí, mas quando eu descobrir, é melhor vocês aproveitarem para ir se despedindo, porquê vai ser a última vez que vão ver ela — finalizo a minha carta aberta. No meio da multidão, consigo ver Hyunjin me encarando com um sorriso contente, parece gostar do "barraco" que fiz, enquanto meus amigos aqui ficam cada vez mais constrangidos. Eu desço da mesa em seguida. — Eu não estou grávida, Karina — com ela eu falo normal, porque é minha amiga.

— Como te falei, eu sempre soube que era mentira. Você não é a primeira pessoa a ser vítima de comentários indesejados aqui — ela me dá apoio. — De qualquer forma, também vim para falar sobre o teste. Ele vai acontecer durante o último horário de aula da tarde, pode avisar ao seu professor e nos encontrar na quadra de basquete que ele vai te liberar.

— Entendi. Obrigada por avisar, te vejo mais tarde.

— Até — ela diz antes de sair.

Felix está até agora batendo a cabeça contra a mesa, constrangido ao extremo. Chan não diz nada e Seungmin apenas coloca a mão no espaço entre a cabeça do meu irmão e a mesa, para que ele não se machuque quando a bate. Eu sei que fiz algo estúpido, mas terei tempo o suficiente para me envergonhar disso depois.

Eu não queria armar uma ceninha, mas no momento me pareceu a única solução para acabar com os falatórios. Agora eles vão, no mínimo, fingir que não estão falando sobre nós três.

Quando o nosso tempo livre acaba, voltamos para a sala. No último horário, como Karina me disse, pego a mochila e explico ao professor, ele me permite ir. Vou primeiro ao vestiário feminino me trocar para o teste e em seguida para o ginásio. Eu costumava fazer ballet clássico enquanto era criança e ginástica até alguns anos atrás, então espero que isso me dê alguma vantagem. A última vez que fui líder de torcida foi no Halloween de 2017.

Karina está junto de Yeji e Chaeryeong em uma bancada. A primeira é a capitã do time, mas as outras duas também a ajudam bastante com a coreografia e até a manter as wasps na linha. São as três quem irão nos julgar hoje.

A seleção irá ocorrer de acordo com a ordem de chegada, estamos esperando na arquibancada enquanto elas chamam uma por uma. Enquanto as primeiras a chegar vão fazendo seus testes, eu preencho o meu formulário. Ele é bem detalhado, contém informações básicas como o nosso tamanho para o possível uniforme e até mais completas como se tínhamos algum tipo de doença ou condições genéticas, como problemas de visão ou alergias.

Depois que entrego a minha ficha, espero pela minha vez enquanto assisto as outras. Me sinto mais confiante com isso, as três juradas são exigentes sim, mas tranquilas e tentam deixar quem for até elas, confortável.

Quando finalmente chega minha vez, respiro fundo e sigo na direção das garotas.

— Yang Jiyoon, turma 7 — Chaeryeong lê as minhas informações básicas.

— Nós vamos soltar a música e você nos mostra o que sabe, um pouco de freestyle, a principio — Karina explica. — Depois nós vamos pedir que nos mostre pontos específicos. Você tem alguma dúvida? — ela pergunta.

— Não, eu entendi tudo.

— Okay. Prepare-se — ela pede. — Yeji, pode soltar a música.

Eu respiro fundo e vou entrando no ritmo com calma. Não é nenhuma coreografia que eu preparei, apenas alguns passos soltos que eu sei que faço bem, mas que quando juntos parece até algo. É freestyle, não tem muito no que se pensar, apenas fazer.

Ao longo do tempo, as meninas pediram por piruetas e passos que eu só sei quais são por ter ficado horas frente à tevê assistindo realitys de torcida quando pequena. Agora sei que foram horas muito bem gastas.

Foi melhor do que eu pensava, nem senti vontade de vomitar. Não fui excelente, mas não fui horrível.

— Obrigada, a lista com os nomes das aprovadas estará no mural amanhã cedinho. Caso entre, pode pegar o uniforme na quinta — Ela explica os últimos detalhes.

Eu saio do ginásio e posso respirar outra vez, agora eu só preciso trocar de roupa — tirar o uniforme de educação física — e ir para casa. Poderia tomar banho aqui mesmo, mas esqueci de trazer outra roupa limpa e não sei se consigo tomar banho e vestir o mesmo uniforme suado.

Vou em direção aos vestiários e adentro a porta da esquerda, mas ao chegar lá, tomo um tremendo de um susto.

— AHHH! — grito ao ver Hyunjin sem camisa no vestiário feminino. Imediatamente cubro os olhos. — Por que você está nu, no vestiário feminino!?

— Primeiro: você não precisa cobrir os olhos, é só uma camisa e você não é mais uma criança — ele diz. Um pouco insegura, eu descubro os olhos. — E segundo: é o vestiário masculino — ele responde, apontando a foto do time de basquete masculino na parede. — Posso denunciá-la por assédio sexual, sabia disso?

— Assédio sexual, eu?

— Me desculpe, você está vendo mais alguém aqui entrando no vestiário errado para ver os outros nus? — ele fala como se esta fosse a minha intenção desde o princípio, mas foi apenas um engano.

— Eu não entrei aqui para ver ninguém nu, principalmente se esse alguém for você.

Hyunjin deixa o ar sair pela boca, soando um tanto debochado. Imediatamente ele se vira e vem na minha direção. Ele dá dois passos para frente e eu dois para trás, até chegar na parede.

Hyunjin me dá uma olhada de cima abaixo enquanto eu me encolho cada vez mais na parede atrás de mim. Sinto-me sem fôlego, mas é apenas porquê acabei de fazer o teste.

— "Principalmente você" — ele me imita. — Até parece que nós dois não nos conhecemos — e por fim, ele se afasta de mim, para ir vestir sua camisa.

Antes que ele se trajasse completamente, eu noto que há algumas marcas roxas no seu abdômen. Não é que eu queira olhar, elas só estavam bem óbvias.

— Poxa, o basquete está acabando com você — eu falo, apontando as marcas.

— Não são nada — ele as cobre. — É melhor você ir, antes que os outros cheguem, a aula deve estar acabando.

— Espera — eu peço. — Acho que nós precisamos conversar sobre o que aconteceu.

— Depois, okay? — ele insiste que eu vá. — Agora você precisa sair daqui antes que alguém te veja e voltem a comentar sobre nós dois.

— Mas...

— Tchau, Jiyoon — ele fala sério.

Eu resolvo sair logo antes que alguém apareça mesmo. Entro no vestiário correto e finalmente troco o uniforme, será menos constrangedor sair na rua assim. Saio para fora do colégio e encontro Felix me esperando como o bom irmão e melhor amigo que ele é. Sendo assim, nós vamos juntos, como o de costume.

Quando chego em casa conto a Sumin que fiz uma audição para o time de animadoras de torcida e ela fica super feliz por mim. Eu fico animada também, mas dura pouco. Em minha mente, pelo resto da tarde eu só consegui pensar nas marcas roxas espalhadas pelo corpo de Hwang Hyunjin.

Glossário

Omo saesangae¹ (어머 세상에)!: Ai meu Deus!

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